DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Flashcards

(44 cards)

1
Q

Descreva os tipos de exantema

A
  1. Maculopapular -> pequenas e ásperas manchas na pele.
  2. Papulovesicular -> lesões elevadas com bolhas contendo líquido claro.
  3. Petequial ou purpúrico -> lesões pequenas (petéquias) ou grandes (púrpura) de tom escuro e que não desaparecem a digitopressão.
  4. Urticariforme -> placas eritematosas, pruriginosas e de bordas bem delimitadas.
  5. Nodular ou ulcerativo -> lesões profundas e elevadas que podem cursar com descamação.
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2
Q

Relacione os exantemas com os principais agentes causadores:
1. Maculopapular
2. Papulovesicular
3. Petequial ou purpúrico
4. Urticariforme
5. Nodular ou ulcerativo

A
  1. Sífilis, toxoplasmose, febre maculosa, micoplasma.
  2. Varicela, hérpes-zoster, tuberculose, candidíase sistêmica.
  3. Meningococcemia, febre maculosa, enteroviroses.
  4. Enteroviroses, mononucleose, meningococcemia, malária.
  5. Hanseníase, tuberculose, clamídia, candidíase sistêmica.
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3
Q

Qual o agente etiológico da escarlatina?

A

Streptococcus pyogenes.

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4
Q

Qual o grupo de risco da escarlatina?

A

Crianças de 5 a 15 anos.

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5
Q

Qual a fisiopatologia da da escarlatina?

A

Reação de hiperssensibilidade às toxinas produzidas pela bactéria.

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6
Q

Qual o quadro clínico da escarlatina? (2)

A
  1. Pródromos -> febre alta de início súbito, mal estar, odinofagia, vômitos, dor de barriga, prostração.
  2. Exantema -> eritematoso micropapular que começa em tronco e progride para face e membros, poupando palmas e plantas.
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7
Q

Cite achados típicos da escarlatina: (4)

A
  1. Sinal de Filatov -> exantema que poupa a região perioral.
  2. Sinal da Pastia -> exantema de caráter linear em região de dobras.
  3. Descamação lamelar -> acompanha o desaparecimento do exantema.
  4. Língua em framboesa -> antecedida por língua branca e saburrosa adquire hipertrofia e hiperemia das papilas.
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8
Q

Como fazer o diagóstico da escarlatina?

A

Clínico!
Pode-se fazer um swab para detectar o S pyogenes.

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9
Q

Cite as principais complicações supurativas e não supurativas da escarlatina

A
  1. Supurativas -> abcesso periamigdaliano, otite média, sinusite, adenite, fasceíte necrotizante, meningite.
  2. Não supurativa -> febre reumática, síndrome do choque tóxico estreptocócico, GNPE e eritema nodoso.
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10
Q

Cite um diagnóstico diferencial importante da escarlatina

A

Farmacodermia

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11
Q

Qual o tratamento da escarlatina? (2)

A
  1. Penicilina G Benzatina dose única.
  2. Azitromicina 5 dias.
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12
Q

Qual o agente etiológico do exantema súbito?

A

Herpesvirus humano tipo 6 ou 7.

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13
Q

Qual a epidemiologia do exantema súbito?

A

Até os 2 anos se extendendo até os 6.

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14
Q

Qual o quadro clínico do exantema súbito? (2)

A
  1. Pródromos -> febre muito alta que cessa subitamente, perda de apetite e irritabilidade.
  2. Exantema -> macular, róseo, discreto, rodeado por halo claro em tronco com disseminação para face e extremidades e não pruriginoso.
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15
Q

Cite um achado típico do exantema súbito.

A
  1. Manchas de Nagayama -> pápulas eritematosas no palato mole e úvula.
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16
Q

Como fazer o diagnóstico do exantema súbito?

A

Clínico!
Laboratorial pode cursar com linfocitose atípica e neutropenia.

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17
Q

Quais as principais complicações do exantema súbito? (3)

A

Convulsões febris, encefalite viral e meningite viral.

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18
Q

Como fazer o tratamento do exantema súbito?

A

Antitérmicos! Podendo-se utilizar ganciclovir se identificado o HVH-6.

19
Q

Qual o agente etiológico do eritema infeccioso?

A

Parvovírus B19

20
Q

Qual a epidemiologia do eritema infeccioso?

A

Crianças em idade escolar.

21
Q

Qual o quadro clínico do eritema infeccioso? (2)

A
  1. Pródromos -> febre, cefaleia, coriza, náuseas e diarreia. Podem estar presentes artrite e poliartralgia.
  2. Exantema -> macular confluente em face progredindo para rendilhado em tronco e extremidades. Não pruriginoso e poupa mãos e plantas.
22
Q

Cite um achado clássico do eritema infeccioso

A
  1. Face esbofetada -> exantema em região malar (em asa de borboleta).
23
Q

Como fazer o diagnóstico do eritema infeccioso?

A

Clínico!
Pode-se fazer sorologias e PCR pelo DNA viral.

24
Q

Como é feito o tratamento do eritema infeccioso?

A

Imunoglobulina EV se sintomático grave.

25
Cite a principal complicação do eritema infeccioso
Risco de hidropsia fetal, se houver contato monitorar com USG seriado + testar IgG + dosar alfa-fetoproteína.
26
Qual o agente etiológico do sarampo?
Morbillivirus
27
Qual a epidemiologia do sarampo?
Crianças não vacinadas
28
Qual o quadro clínico do sarampo? (3)
1. Pródromos -> febre, astenia e anorexia. 2. IVAS -> coriza, tosse produtiva e conjuntivite. 3. Exantema -> maculopapular avermelhado e centrífugo (progressão crânio caudal e de dentro para fora), evoluindo com descamação.
29
Quais as principais complicações do sarampo?
Doenças bacterianas oportunistas (pneumonia, infecções de pele, encefalite).
30
Como fazer o diagnóstico do sarampo?
Clínico! Laboratorial pode cursar com leucopenia com linfocitose.
31
Qual o tratamento do sarampo?
Antitérmicos, analgésicos e suplemento de vitamina A. Considerar O2 se laringite ou traqueíte. Se imunodeprimido, gestante, menor de 6 meses ou transplantado realizar imunoglobulina EV.
32
Qual a profilaxia do sarampo?
Vacina tríplice viral (pode ser feita até 72 horas do contato com paciente infectado se contactante não imunizado).
33
Qual o agente etiológico da catapora?
Vírus varicela-zoster
34
Qual a epidemiologia da catapora?
Crianças
35
Qual o quadro clínico da catapora?
1. Pródromos -> febre, mal estar, anorexia, cefaleia e odinofagia. 2. Exantema -> lesões cutâneas pruriginosas em diferentes fases de desenvolvimento (vesícula, pústula e crosta) que inicia em couro cabeludo e dissemina-se para tronco e extremidades.
36
Qual o quadro clínico da reativação da doença?
Herpes-zoster -> erupção maculopapular dolorosa que respeita dermátomos seguindo o caminho do nervo acometido.
37
Como é feito o diagnóstico da catapora?
Clínico! Laboratorial revela leucopenia seguida de linfocitose.
38
Quais as principais complicações da catapora?
1. Infecção bacteriana secundária (encefalite, pneumonia, otite, infecções de pele). 2. Síndrome de Reye -> encefalopatia aguda e infiltração gordura hepática.
39
Qual o tratamento da catapora?
Se risco de agravamento tratar com aciclovir + sintomáticos.
40
Qual a profilaxia da catapora?
Vacinação (serve também como PEP). Pode-se realizar imunoglobulina EV para pacientes de alto risco.
41
Quais os agentes etiológicos das enteroviroses?
Poliovírus 1,2 e 3 e o coxsackievirus A e B.
42
Qual o quadro clínico principal das enteroviroses?
1. Doença mão pé boca (coxsackievirus A16 ou enterovirus 71) -> febre baixa, vesículas em lábios, língua, mucosa jugal gengivas, faringe e amigdalas que podem ulcerar + exantema maculopapular em mãos, pés e nádegas.
43
Qual o tratamento das enteroviroses?
Sintomáticos apenas.
44
Detalhe as principais farmacodermias. (3)
1. Síndrome DRESS -> febre, exantema morbiliforme, edema de face e extremidades, linfonodomegalia, comprometimento hepático ou renal e alteração de HMG, em geral, em até 2-6 semanas do uso da droga. 2. Stevens-Johnson -> febre, queda do estado geral, lesões purpúricas confluentes, bolhas e erosões em até 10% do corpo comprometendo 2 ou mais mucosas. 3. Necrólise Epidérmica Tóxica -> febre, anorexia, faringite, cefaleia e exantema morbiliforme. Pode evoluir com bolhas, erosões e destacamento da pele, lesões mucosas e cutâneas dolorosas. Possível acometimento de múltiplos órgãos.