Doenças Reumáticas na Infância Flashcards

(30 cards)

1
Q

Qual a neoplasia maligna que devemos descartar quando a criança tem queixas músculo-esqueléticas?

A

LLA

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2
Q

Quais os possíveis tipos de início da artrite idiopática juvenil?

A
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3
Q

Sintomas da artrite idiopática juvenil

A
  • Dor, edema e calor em articulações (geralmente joelhos, tornozelos ou punhos).
  • Rigidez matinal (dificuldade de movimentar ao acordar).
  • Limitação de movimento.
  • Febre e exantema (na forma sistêmica).
  • Uveíte (inflamação ocular, mais comum no subtipo oligoarticular).
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4
Q

Diagnóstico clínico/laboratorial/imagem da artrite idiopática juvenil

A
  • Clínico: artrite antes dos 16 anos, com duração ≥ 6 semanas.
  • Exames laboratoriais: PCR, VHS, FAN, fator reumatoide (dependendo do subtipo).
  • Exames de imagem: ultrassom ou ressonância para avaliar inflamação e dano articular.
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5
Q

Qual o principal acometimento visceral da artrite idiopática juvenil?

A

Uveíte Anterior Crônica

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6
Q

Como rastrear a uveíte?

A

Revisões a cada 3 meses nos primeiros
2 anos, após a cada 4 a 6 meses por um
período de 7 anos

No diagnóstico, encaminhar urgentemente ao Oftalmo

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7
Q

Diferença entre oligoartrite e poliartrite

A

Oligoartrite: ** 4 ou menos** articulações nos
primeiros 6 meses de doença
- PERSISTENTE: Nunca mais de 4
articulações acometidas
- EXTENDIDA: Mais de 4 articulações
envolvidas após os primeiros 6 meses

Poliartrite: 5 ou mais articulações nos primeiros 6 meses de doença

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8
Q

Qual o manejo da Artrite Idiopática Juvenil?

A

Encaminhamento urgente ao oftalmologista para rastreio de uveíte.
AINEs (ex: naproxeno ou ibuprofeno)
Prednisolona VO / Pulsoterapia
Metotrexato VO/SC, se refratária ou progressiva,
Anti-TNFs
Abatacept
Anti-IL-1

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9
Q

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de uveíte na AIJ?

A

Criancas < 7 anos
FAN +

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10
Q

Características da Artrite Idiopatica Juvenil Sistemica

A

Artrite associada a febre de pelo menos 2 semanas, diária pelo menos 3 dias
Rash evanescente
Linfadenomegalia generalizada
Hepato/esplenomegalia
Serosites

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11
Q

Qual o diagnóstico?

Criança de 3 anos e 2 meses, há 15 dias iniciou quadro de febre diária, cerca de 2 a 3 picos diários (38 -39° C), sem horário preferencial associado a artrite (dor, rubor e edema) em joelho, cotovelo e tornozelo direito, de caráter migratório (quadro recorrente). A febre sempre acompanha o quadro de artrite e a criança fica chorosa e irritada à manipulação. Episódio de amigdalite há aproximadamente um mês tratada por 10 dias com Amoxicilina.

A

Febre Reumática

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12
Q

Quais os critérios de Jones,** maiores e menores,** para febre reumática?

A
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13
Q

Qual o envolvimento visceral da febre reumática?

A

**Cardite reumática ** – evidenciada por sopro sistólico alto grau e pulsos amplos (possível insuficiência mitral e/ou aórtica). Pode evoluir com valvopatia crônica.

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14
Q

O que é a coreia de Sydeham?

A

Movimentos rápidos involuntários incoordenados, que desaparecem
durante o sono e são acentuados em situações de estresse e esforço.
Dura, em média, 2-3 meses.

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15
Q

Qual o manejo da febre reumática?

A

Penicilina benzatina IM dose única 600.000 UI (<20kg)
Ibuprofeno para inflamacao articular
Prednisona para cardite moderada a grave
Profilaxia com Penicilina benzatina IM

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16
Q

Critérios clínicos e laboratoriais do LES juvenil

A
  • Artrite (poliartrite assimétrica)
    • Rash malar fotossensível
    • Úlceras orais
    • Febre
    • Adenomegalia
    • Citopenias (anemia, leucopenia, plaquetopenia)
    • Proteinúria
    • TVP (evento trombótico associado a SAF secundária)
17
Q

Previamente hígida / rinite alérgica. Sem menarca. Início súbito de dor articular sem sinais flogísticos em mãos, ombros, joelho e tornozelos de padrão assimétrico, fadiga, adenopatias cervicais, perda de apetite e emagrecimento de 3 kg. Quadro evoluiu por 8 semanas. Vol tou a piorar do quadro após 10 dias, com artrite franca em e joelhos, surgimento de rash malar fotossensível, queda do estado geral e picos febris não diários em torno de 38°C.Vem a emergência do HSL referindo aumento da dor em panturrilha D associada a edema / empastamento e calor;

18
Q

HDA: Pai refere aparecimento de lesões violáceas em MMII e
nádegas há 3 dias associado à queixa de dor abdominal leve e
dor em joelho esquerdo. Nega febre no período. Informa ter
recebido Vacina (Tríplice viral e DPT) há 7 dias.
EF: purpura palpavel, hipertensao, edema articular sem sinais flogisticos

A

Vasculite IgA

Púrpura de Henoch-Scholein

19
Q

Quais os principais gatilhos da vasculite IgA?

A

Infecção
Vacinação
Picadas de inseto

20
Q

Qual o envolvimento mais provável da Vasculite IgA?

21
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial da Vasculite IgA e como diferenciar?

A

Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI)
Nela, há plaquetopenia

22
Q

Manejo da Vasculite IgA

23
Q

Vasculite sistêmica aguda de pequenos e médios vasos, com predileção pelas artérias coronárias. Acomete principalmente crianças menores de 5 anos.

A

Doença de Kawasaki

24
Q

Como é feito o diagnóstico clínico da Doença de Kawasaki?

A

Febre ≥ 5 dias + 4 dos 5 critérios principais:
1. Conjuntivite bilateral não purulenta
2. Alterações orais: lábios fissurados, língua em framboesa, hiperemia orofaríngea
3. Exantema polimorfo
4. Alterações em extremidades: edema, eritema palmo-plantar, descamação periungueal
5. Adenopatia cervical ≥ 1,5 cm (geralmente unilateral)

25
Quais as alteracoes laboratoriais da Doença de Kawasaki?
* **Leucocitose com neutrofilia** * **Trombocitose** após 7º dia * **Anemia **normocítica/normocrômica * **Elevação de PCR e VHS** * Estudo ecocardiográfico para avaliar coronárias
26
Qual a complicação mais grave da Kawasaki?
Aneurisma de artéria coronária ## Footnote Ecocardiografia em TODOS OS PACIENTES!!
27
Qual o manejo da Doença de Kawasaki?
* **Imunoglobulina IV (IGIV)**: 2 g/kg em dose única, repetir se febre persistir * **AAS**: * Para sempre OU até VSG e plaquetas normalizarem, sem alteração coronariana
28
# Qual o manejo do caso? 7 anos, feminina, queixa de 2 anos de evolução de crises de dores em ambos os MsIs, paciente mostra coxas, nas pernas e na fossa poplítea. Nega dores em MsSs. Em geral, não envolve as articulações. Episódios de dor são intermitentes e sempre surgem ao fim do dia ou à noite e às vezes acordam a criança, mas na manhã seguinte, quando ela se levanta, não apresenta qualquer dor e é capaz de realizar as suas atividades normais. Geralmente dura menos de 30 minutos e tem uma intensidade variável, desde muito ligeira a muito intensa. Nos intervalos entre as crises, a criança é assintomática e tem uma vida normal. Pais negam a presença de sinais flogísticos nos episódios de dor. Mãe refere que as dores iniciaram após nascimento do irmão.
* Orientação: Explicar aos pais e à criança a natureza benigna e transitória da condição. * Medidas de suporte: * Repouso relativo, evitando atividades intensas nos períodos de dor. * Massagem e aplicação de calor local para alívio dos sintomas. * Analgesia com paracetamol ou ibuprofeno, quando necessário, para alívio da dor. * Acompanhamento Clínico: Monitorar a evolução clínica e manter o diálogo com os pais para avaliar a necessidade de novas abordagens se houver mudança no padrão dos sintomas.
29
Menina de 12 anos vem a consulta referindo **alteração progressiva da hemiface esquerda evoluindo há cerca de 8 meses**. A alteração é esteticamente deformante e a paciente vem apresentando** alterações de comportamento** secundárias ao quadro. **A pele do lado alterado da face é de consistência fibrótica, aderida e com aspecto mais brilhante.**
Síndrome de Parry Romberg
30
Fem, 12 anos. Vem a consulta referindo histórico de dor crônica e intermitente de tornozelos, sem qualquer sinal flogísticos, em geral após atividade física. Histórico de vários **entorses de tornozelo.**
Síndrome da hipermobilidade articular (JHS) ## Footnote Orientar a realizar **reforço muscular**