Infecções respiratórias recorrentes Flashcards

(25 cards)

1
Q

Quando devemos pensar em infecção viral?

A

Tempo de duração dos sintomas de 7-10 dias
Febre alta não persistente (2-3 dias)

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Q

Quando devemos suspeitar de infecção bacteriana?

A

Sintomas persistentes por mais de 10 dias

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3
Q

Grupos que estão sob maior risco de IRR

A

Prematuros
Lactentes pequenos
Tabagismo em casa
Ida precoce a creche

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4
Q

Opções de tratamento para IRR

A

Anticorpo monoclonal VSR (prematuros)
Prevencao ambiental
Corticoides inalatórios
Montelucaste
OM-85/ imunoestimulantes
Novo: vacina VSR gestante

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5
Q

Como funciona o OM-85?

A

Lisados bacterianos → estimula o sistema imune, mais especificamente a imunidade inata

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6
Q

Como diferenciar os pacientes com IRR?

A

Criança saudável + desencadeantes (60%)
Atopia: RA e asma (30%)
Doença crônica/ Imunodeficiências (10%)

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7
Q

Quais os tipos de imunodeficiências primárias?

A
  • Humorais (deficiencia de IgA, hipogamaglobulinemia, hiper IgM, hiper IgE, variável)
  • Celulares (doença granulomatosa cronica)
  • Combinadas (SCID - imunodeficiência severa combinada)
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8
Q

Crianças com infecções bacterianas invasivas recorrentes e com deficiência de crescimento…

A

Suspeitar de imunodeficiência

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9
Q

Lactente 10 meses (hígido até 6) vem a consulta com história de episódios recorrentes de IVAS (3x), 1x com OMA. Quadro iniciou aos 6 meses quando entrou na escolinha, sem história de internação hospitalar ou sibilância. Exame físico sem alterações. Qual a conduta?

A

Conduta: orientações acerca de prevenção ambiental.

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10
Q

Lactente de 18 meses (prematuro de 32s), vem a consulta com episódios recorrentes de IVAS (8x), 4x com OMA. Iniciou aos 2 meses com IR, tem história de internação hospitalar por sibilância 2x, sem HF para asma/ utopia. Exame físico com discretos sibilos.

A

Conduta: prescrita lisado bacteriano OM-85

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11
Q

Lactente de 2 anos, vem a consulta com episódios recorrentes de IVAS (8x), 2x com OMA. Iniciou aos 2 meses com IR, tem história de internação hospitalar por sibilância 4x, com HF para asma/ utopia da mãe. Exame físico com discretos sibilos.

A

Conduta: prescrição de profilaxia para asma.

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12
Q

Pré-escolar de 3 anos, vem a consulta com episódios recorrentes de IRA (8x), 6x com OMA, desde os 2 meses, tem história de internação hospitalar por PMN com DP 2x, sem HF para asma ou atopia. Exame físico: crepitantes em base D, sem outras alterações.

A

Conduta: investigação para imunodeficiência.

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13
Q

Cite 4 doenças pulmonares crônicas

A

Displasia broncopulmonar (DBP)
Bronquiectasia não fibrose cística
Bronquiectasia obliterante
Fibrose cística

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14
Q

Quando suspeitar de displasia broncopulmonar?

A

Histórico de prematuridade (especialmente extremos prematuros) e necessidade de O2 precoce

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15
Q

Características da bronquiectasia não fibrose cística

A

Bronquiectasias e tosse produtiva cronica
Principal causa: infecções respiratórias prévias → deixa uma sequela na via aérea

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16
Q

Tratamento bronquiectasia não fibrose cística

A

Bronquiectasias localizadas: resseccao cirúrgica - lobectomia
Bronquiectasias difusas: macrolídeos (anti-inflamatório e hipomodulado)

17
Q

Características da bronquiectasia obliterante

A

Pode ser pós-infecção
Obstrução persistente da VAI
Bronquiectasias
Fibrose
Alçapoamento aéreo

18
Q

Prognóstico função pulmonar em doenças crônicas

19
Q

Qual o gene mutado na fibrose cística?

A

CFTR → codifica proteína reguladora de condutância transmembrana de cloro;

20
Q

Fisiopatologia FC

A

Mecanismos determinantes da doença: variações no gene CFTR → proteína CFTR ausente ou defeituosa ou deficiente → anormalidades no líquido de superfícies das via aéreas → obstrução de VA → inflamação → infecção → bronquiectasias ;

21
Q

Diagnóstico da fibrose cística

A

A dosagem de cloreto por métodos quantitativos no suor ≥ 60 mmol/l, em duas amostras, confirma o diagnóstico

22
Q

Triagem neonatal: quando fazer o teste do suor?

A

O algoritmo baseia-se na quantificação dos níveis de tripsinogênio imunorreativo (IRT) em duas dosagens, sendo a segunda feita em até 30 dias de vida. Frente a duas dosagens positivas, faz-se o teste do suor para a confirmação ou a exclusão da fibrose cística

23
Q

Classes da fibrose cística

A

Classe I → síntese proteica → mais grave;
Classe II → tráfico defeituoso (bloqueio no processamento da CFTR, causando degradação da proteína e não ancoragem no epitélio) → grave;
Classe IlI → regulação defeituosa da proteína presente na superfície celular → a partir da 3, fenótipo bem mais brando;
Classe IV → condutância defeituosa;
Classe V → síntese proteica reduzida;

24
Q

Quando suspeitar de FC?

A

Presença de bronquiectasias na imagem
Insuficiencia pancreatica
Esteatorreia
Baixo peso
Suor salgado
Hiponatremia

25
Tratamento da fibrose cística
Tratamento "agressivo" com ATB, para evitar que evolua para bronquiectasias; Medicamentos: **Ivacaftor/ Trikafta**: potencializador do CFTR; **Lumacaftor**: corretores de CFTR → usados junto com os potencializador de CFTR, para corrigir os canais de cloro;