CAR 1 Flashcards

(95 cards)

1
Q

Qual a estrutura cardíaca responsável ditar o ritmo da atividade elétrica do coração?

A

Nó sinoatrial

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2
Q

Qual estrutura responsável pelo atraso fisiológico da passagem entre átrio e ventrículo?

A

Nó atrio-ventricular, funciona como o filtro da passagem elétrica

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3
Q

Características da onda P

A

Atividade elétrica atrial; Positiva em DI e DII

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4
Q

Características complexo QRS

A

Despolarização ventricular; até 120 ms / até 3 quadradinhos

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5
Q

Características intervalo PR

A

Atraso fisiológico do nó AV; 120 A 200ms

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6
Q

Características intervalo QT

A

Período refratário ventricular; até 440ms; se longo, maior risco de morte súbita.

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7
Q

Características onda T

A

Repolarização ventricular

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8
Q

Quais são os quesitos a serem avaliados no ECG, em sequência?

A
1º Frequência Cardíaca
2º Ritmo
3º Onda F (de flutter)
4º QRS estreito ou alargado?
5º RR irregular ou regular?
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9
Q

Qual o mecanismo mais importante das taquiarritmias?

A

Circuito de reentrada

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10
Q

ECG: Taquicardia, ritmo não sinusal (sem P), QRS estreito e RR irregular. Qual arritmia?

A

Fibrilação Atrial

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11
Q

Quais principais etiologias da FA?

A

Hipertensão, Valvulopatia Reumática, Hipertireoidismo

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12
Q

Paciente Hipertenso com FA, qual sinal semiológico NÃO se faz presente?

A

B4

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13
Q

Quais os tipos de FA?

A

FA paroxística < 7 dias
FA persistente >7 dias
FA permanente > 1 ano ou refratária a medidas

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14
Q

Qual primeiro exame para investigação da FA, após achado no ECG?

A

ECOcardiograma

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15
Q

Paciente com FA + ECO normal. Qual exame solicitar?

A

TSH e T4 LIVRE -> hipertireoidismo

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16
Q

Principal consequência da FA?

A

Troboembolismo

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17
Q

Qual o principal escore para avaliação do risco cardioembólico?

A

CHA2DS2VASC

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18
Q

CHA2DS2VASC, maior igual a 1, qual conduta?

A

Anticoagulação

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19
Q

Qual conduta diante de uma FA instável?

A

Cardioversão elétrica (100 a 200J)

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20
Q

Qual o conceito de instabilidade nas arritmias?

A

Presença de hipotensão, congestão pulmonar, rebaixamento de consciência (síncope), e angina

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21
Q

Qual conduta diante de uma FA estável?

A

2 opções: controle de ritmo ou controle de FC

Controle de FC: mais usado / Controle de ritmo: refratários

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22
Q

Como é feita o controle de FC?

A

1) Redução da FC (drogas inibidoras do nó AV)
Meta < 110 bpm em repouso
2) Anticoagulação (chadsvasc >1 ou valvulopatia com ou sem prótese)

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23
Q

Quais são as drogas inibidoras do nó AV?

A

Betabloqueadores: metoprolol, esmolol (melhores) / Antagonistas de canal de cálcio: diltiazem, verapamil/
Digitálicos: digoxina (desuso)

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24
Q

Como fazer a anticoagulação?

A

Se chadsvasc >1 ou valvulopatia com ou sem prótese:

NOACS (melhores) ou Warfarin

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25
Qual indicação absoluta do Warfarin sobre o NOAC?
Pcte com FA valvar: doença valvar ou DRC
26
Como é feito o controle de RITMO?
``` 1º >48 hrs: Realizar ECO transesofágico: se ECO com trombo ou não realizou ECO = Warfarin por 3 - 4 sem 2º < 48 hrs ou ECO sem trombo= Cardioverter + Anticoagular ```
27
Indicações de controle de RITMO?
Indicado se: suspeita de episódio único de FA ou refratários ao controle de FC
28
Se paciente refratário ao controle de ritmo e de FC, qual conduta?
Ablação
29
ECG: Taquicardia, ondas F em DII, DIII e AVF, QRS estreito, regular. Qual arritmia?
Flutter atrial
30
Qual o tipo mais comum de condução do Flutter?
2:1
31
Qual conduta p/ tto do flutter?
Instável ou estável = cardioversão elétrica + | Rastreio de trombo semelhante à FA
32
ECG: Taquicardia, onda P "normal" e positiva em DII, QRS estreito, ritmo regular. Qual arritmia?
Taquicardia sinusal
33
ECG: Taquicardia, onda P negativa em DII, QRS estreito, ritmo regular. Qual arritmia?
Taquicardia atrial
34
Em qual situação pode ocorrer taquicardia sinusal?
Estímulo adrenérgico: Diante de exercícios físicos ou respostas compensatórias, a febre, sepse, hipovolemia
35
ECG: Taquicardia, sem onda P, QRS estreito, RR regular. Pcte jovem, sem comorbidades, palpitação paroxística. Qual arritmia?
TSVP (taqui supra ventricular paroxística)
36
Quais os mecanismo da TSVP?
Reentrada por via acessória ou por via nodal (mais comum)
37
ECG com + onda delta + intervalo PR curto. Qual significado clínico?
Wolff Parkinson White -> Predispõe a TSVP
38
O que é a síndrome de WPW?
Sd de pré-excitação ventricular, que ocorre por Reentrada por via acessória.
39
Qual a conduta para tratamento da TSVP?
``` Instável = cardioversão elétrica Estável = 1º MANOBRA VAGAL 2º ADENOSINA ```
40
Qual a manobra vagal aconselhada para TSVP?
Valsalva modificada, primeiramente; mas, massagem do seio carotídeo também, alternar lado E e D.
41
Em que consiste a manobra da valsalva modificada?
Realizar valsalva + deitar pcte + levantar MMII
42
Para paciente com TSVP recorrente, qual conduta?
ablação por radiofrequência
43
O que são as extrassístoles?
Atividade "antes do tempo";
44
Extrassístole atrial...
C/ ou s/ taquicardia, onda P "diferente", QRS estreito. Geralmente ocorre na privação de sono, libação alcoólica ou consumo de cocaína.
45
Extrassístole ventricular...
C/ ou s/ taquicardia, sem P, QRS alargado. | Pode ser c/ bigeminismo, trigeminismo ou pareadas.
46
ECG: Taquicardia, Onda P pode ou não ser vista, QRS alargado, RR regular
Taquicardia Ventricular
47
Classificações da TV?
Pode ser não sustentada e sustentada; | Sustentada pode ser monomórfica ou polimórfica.
48
TV sustentada x TV não sustentada:
Duração com mais de 30s ou instável X com menos de 30s e estável;
49
Característica da TVMS?
QRS iguais na mesma derivação; assume padrão BRD ou padrão de BRE na derivação V1. Menor chance de degeneração para FV.
50
Quais são as principais causas de TVMS?
IAM agudo, Pós - IAM (pior prognóstico), cocaína, cardiomiopatias
51
Qual conduta para tratamento da TVMS?
``` Instável = cardioversão ele´trica Estável = Amiodarona ou procainamida Prevenção = Beta bloq ```
52
Qual principal diagnóstico diferencial da Taqui monosustendada?
TSVP com aberrância | Para dx = critérios de Brugada
53
Características da TVPS?
QRS diferentes, típica de paciente em parada, surge no momento do IAM (reentrada deflagrada pelo acúmulo de lactato)
54
O que é Torsades Des Points?
TV polimórfica que ocorre em pessoas com a predisposição do QT LONGO.
55
Quais são os fatores de risco para o QT longo?
Antiarrítmicos (principalmente AMIODARONA), baixa de eletrólitos, CLOROQUINA E AZITROMICINA!
56
Qual conduta para tratamento da TVPS?
Desfibrilação elétrica (inicio em 200J) + amiodarona
57
Qual a diferença entre cardioversão e desfibrilação?
Na desfibrilação não ocorre choque com sincronização do QRS / Na cardioversão há necessidade sincronização, por isso ligar o "SYNC"
58
O que é uma bradicardia sinusal?
Onda P positiva em D2, seguida por QRS, intervalo PR normal, com FC baixa (<60 ou < 50 bpm)
59
Qual possível causa de uma bradi sinusal?
Estímulos vagotônicos ou drogas cronotrópicas negativas (Bblock, digitálicos, ACC, antiarritmicos)
60
O que é uma síncope vasovagal?
Ocorre diante de uma situação de estresse e pessoa em posição ortostática. Pode ser confirmada pelo Tilt test.
61
Qual a conduta diante de uma bradi sinusal?
Se assintomático -> observação | Se sintomático: ATROPINA (0,5mg a cada 3-5min, máx de 3mg) -> ADRENALINA OU DOPA OU MARCA PASSO
62
O que são os bloqueios AV?
Bloqueio do estímulo atrial que terá dificuldade de chegar ao ventrículo. Pode ser suprahissiano, intra ou infrahissiano.
63
Bloqueio suprahissiano: maligno ou benigno?
Benigno
64
Bloqueio intra/infrahissiano: maligno ou benigno?
Maligno
65
Qual a classificação segundo prognóstico do BAV?
BAV 1º e BAV 2º mobitz I = BENIGNOS | BAV 2º mobitz II e BAV 3º = MALIGNOS
66
O que é o BAV 1º?
Intervalo PR aumentado (>200ms) por alentecimento, mas NÃO ocorre bloqueio!
67
O que é o BAV 2º mobitz I?
Intervalo PR com aumento progressivo, e que por vezes, bloqueia --> fenômeno de WENCKEBACH
68
O que é o BAV 2º mobitz II?
Intervalo PR normal e, com bloqueio súbito --> fenômeno de HAY
69
O que é o BAV 3º?
Bloqueio total, ou seja, sempre bloqueia, não ocorrendo sincronia entre ONDA P e QRS, pois ventrículo com função de marca-passo.
70
Qual a conduta diante dos bloqueios benignos?
assintomático -> observação | sintomático -> atropina -> adrenalina ou dopa ou marca passo
71
Qual a conduta diante dos bloqueios malignos?
Marca-passo, na maioria.
72
Qual o melhor exame para avaliar o local dos bloqueios AV "encontrados" no ECG?
Estudo eletrofisiológico
73
Qual o quadro clínico dos bloqueios malignos?
Geralmente, sintomáticos: marcado por síncope (sd de stoke adams) e sinais de insuficiência cardíaca
74
Qual indicação do MP transcutâneo?
Situações de emergência, causa pode ser temporária.
75
Qual indicação do MP transvenoso?
Pctes internados em UTI, por exemplo, em avaliação da condição de base: se temporária ou definitiva.
76
Qual indicação do MP definitivo?
Paciente já estabilizado, com condição de base definitiva. Procedimento cirúrgico.
77
Qual o conceito de morte súbira cardíaca?
É aquela em que ocorre uma PCR de forma inesperada e pode ser revertida por manobras de RCP.
78
Qual o ritmo de PCR mais frequentemente encontrado na situação extra-hospitalar?
Fibrilação ventricular
79
Quais são os ritmos cardíacos na PCR?
FV, TV sem pulso, assistolia e AESP
80
Qual o ritmo de PCR mais frequentemente encontrado na situação Intra-hospitalar?
Taquicardia ventricular
81
Qual a principal etiologia da PCR?
ATEROSCLEROSE CORONARIANA
82
Quais são as únicas medidas que comprovadamente podem reduzir a mortalidade nas vítimas de PCR, se realizadas adequadamente?
Massagem cardíaca "bem feita" e desfibrilação elétrica (p/ FV/TV)
83
O que é uma massagem considerada "bem feita"
Compressão que afundam o esterno de 5-6cm, frequência de 100 a 120 bpm, retorno completo do esterno, com mínimo de interrupções.
84
Atendimento inicial à PCR: 1º passo?
Reconhecer PCR: inconsciência, respiração agônica e sem pulso (em 10s e exclusivo profissionais da saúde)
85
Atendimento inicial à PCR: 2º passo?
Acionar ajuda: ou pedir desfibrilador ou acionar serviço de emergência
86
Atendimento inicial à PCR: 3º passo?
Sequência do BLS: C - A - B C = massagem 30:2 / trocar a cada 2min A = Retirar corpo estranho, vias pérvias B = ventilar
87
Quais são as técnicas p/ manter vias pérvias?
Extensão cervical = head tilt Elevação do queixo = chin lift Tração da mandibula = jaw thrust (suspeita de lesão cervical)
88
Atendimento inicial à PCR: 4º passo?
Chegada do DEA ou desfibrilador manual -> posicionar -> chocar -> manobra reiniciada por 1 ciclo -> chegar o ritmo -> se persistir: chocar; se AESP e assistolia: RCP; se retorno: cuidados paliativos
89
Em caso de persistência da FV/TV...
Seguir para protocolo ACLS* | *Não há uma uniformidade do "melhor" momento para o ACLS.
90
Objetivos do ACLS:
VA avançada / Acesso / Tratamento da arritmia/ Identificar e corrigir causas/ Cuidados pós PCR
91
Características da VA avançada:
Não precisa de "sequência rápida" / medir capnografia (<10mmHg em 20 min = prognóstico ruim) / Não precisa ser 30:2
92
Características do acesso e do tratamento da arritmia:
Acesso venoso preferencial: veia antecubital -> intraósseo/ Administrar drogas para reversão: FV/TV: ADRENALINA E AMIODARONA (checar fluxograma) AESP/ ASSISTOLIA: ADRENALINA (checar fluxograma)
93
Principais causas de PCR:
5Hs e 5TS Hidrogenio (acidose), hipotermia, hipo/hiperK, hipoxia, hipovolemia e trombose de coronária (IAM), TEP, toxinas, tamponamento, tensão (pnmtx)
94
Cuidados pós PCR:
Sat. O2 > 94% / PAM >65 / Considerar "hipotermia" se pcte comatoso
95
Qual o padrão eletrocardiográfico mais comum da miocardiopatia chagássica?
BRD + hemibloqueio esquerdo