Cardio - Doenças Valvulares Flashcards

(152 cards)

1
Q

A tensão na parede é igual a…

A

(pressão na cavidade x raio da cavidade) / 2xEspessura da parede

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Q

A que momento corresponde um S3?

A

À fase de enchimento ventricular passivo - PROTODIASTÓLICO

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3
Q

A que momento corresponde um S4?

A

Sístole auricular- TELEDIASTÓLICO

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4
Q

O que significa um S3?

A

Sobrecarga de volume

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5
Q

O que significa um S4?

A

Sobrecarga de pressão

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6
Q

Um S4 pode estar ausente numa situação de sobrecarga de pressão se…

A

FA

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7
Q

Quando é que não posso tratar uma FA com NOACs?

A

Quando há estenose mitral

Quando há válvula mecânica

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8
Q

Principais etiologias da estenose aórtica

A

1 - Degeneração senil
2 - Anomalia congénita (bicuspidia)
3 - Febre reumática

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9
Q

Patologias muito acompanhantes da bicuspidia

A

Aneurisma da aorta ascendente

Coartação da aorta

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10
Q

A estenose aórtica por febre reumática costuma acompanhar…

A

Estenose mitral

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11
Q

A estenose aórtica condiciona uma sobrecarga de…

A

Pressão

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12
Q

Mecanismo adaptativo de uma estenose aórtica

A

Hipertrofia ventricular concêntrica

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13
Q

Área normal de uma válvula aórtica

A

> 2.0 cm2

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14
Q

Área de uma estenose aórtica ligeira

A

1.5-2.0 cm2

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15
Q

Área de uma estenose aórtica moderada

A

1.0-1.5 cm2

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16
Q

Área de uma estenose aórtica severa

A

< 1.0 cm2

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17
Q

Gradiente médio numa estenose aórtica ligeira

A

< 25 mmHg

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18
Q

Gradiente médio numa estenose aórtica moderada

A

25-40 mmHg

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19
Q

Gradiente médio numa estenose aórtica severa

A

> 40 mmHg

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20
Q

Velocidade pico numa válvula aórtica normal

A

< 2.0 m/s

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21
Q

Velocidade pico numa estenose aórtica ligeira

A

2-3 m/s

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22
Q

Velocidade pico numa estenose aórtica moderada

A

3-4 m/s

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23
Q

Velocidade pico numa estenose aórtica severa

A

> 4 m/s

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24
Q

Quais são os 3 sintomas cardinais de estenose aórtica?

A

Dispneia de esforço
Síncope de esforço
Angina de peito

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25
Qual dos 3 sintomas cardinais de estenose aórtica surge mais tardiamente?
Angina de peito
26
Pulso periférico de uma estenose aórtica
Parvus et tardus
27
Sopro de uma estenose aórtica
Sopro sistólico 2º EIC direito Crescendo-decrescendo Irradiação a carótidas
28
Fenómeno de Gallivardin
Irradiação do sopro da estenose aórtica ao ápex cardíaco, mimetizando uma insuficiência mitral. (mas não irradia à axila)
29
Raio X com calcificação da válvula aórtica sugere...
ESTENOSE GRAVE
30
Alterações eletrocardiográficas num indivíduo com estenose aórtica
Critérios de hipertrofia BCRE Sobrecarga esquerda (infraST e inversão T nas derivações esquerdas)
31
Gold-standard de diagnóstico de estenose aórtica
Ecocardiograma transtorácico
32
Quando o ecocardiograma transtorácico é insuficiente para diagnóstico de estenose aórtica...
Eco de sobrecarga | Eco transesofágico
33
Um doente com indicação para cirurgia da válvula aórtica ou mitral e com estenose coronária tem indicação para...
CABG
34
Principal indicação terapêutica para indivíduos com estenose aórtica severa.
EVITAR EXERCÍCIO INTENSO
35
Quando intervencionar doentes com estenose aórtica?
Estenose SEVERA + Sintomas OU Estenose SEVERA assintomática + FE < 50%
36
O que faço a um doente com estenose aórtica que se diz assintomático?
Peço prova de esforço para corroborar os resultados
37
Como intervencionar os doentes com estenose aórtica?
Substituição cirúrgica (se risco aceitável) ou TAVI (se risco elevado
38
Próteses da substituição valvular aórtica cirúrgica
Prótese biológica | Prótese mecânica
39
Vantagem da prótese biológica
Sem necessidade de anticoagulação
40
Vantagem da prótese mecânica
Dura a vida toda
41
Desvantagem da prótese biológica
Dura 10-20 anos
42
Desvantagem da prótese mecânica
Requer varfarina
43
Complicações possíveis de uma valvuloplastia
Regurgitação periprostésica AVC Lesão vascular
44
Com que frequência devo avaliar uma estenose aórtica ligeira a moderada por eco?
A cada 12 meses
45
Com que frequência devo avaliar uma estenose aórtica severa com eco?
A cada 6 meses
46
Início dos sintomas da estenose aórtica
6ª-8ª décadas de vida
47
Uma pessoa com estenose aórtica e ICC vai morrer em...
1.5 a 2 anos
48
Uma pessoa com estenose aórtica e dispneia vai morrer em:
2 anos
49
Uma pessoa com estenose aórtica e angina vai morrer em...
3 anos
50
Uma pessoa com estenose aórtica e síncope vai morrer em...
3 anos
51
O que está na base de uma insuficiência aórtica?
Anomalia dos folhetos | Doença da raíz da aorta
52
Quais são as duas grandes etiologias da Insuficiência Aórtica AGUDA?
Endocardite infecciosa | Disseção da Aorta de tipo A
53
Pressão telediastólica superior à pressão na aorta é típico de...
Insuficiência aórtica aguda
54
Duas grandes apresentações da insuficiência aórtica aguda
Choque cardiogénico | Edema agudo do pulmão
55
Sopro da insuficiência aórtica aguda
Se existir, PROTODIASTÓLICO SUAVE CURTO
56
RxTórax com edema pulmonar e índice cardiotorácico normal é sugestivo de...
Insuficiência aórtica aguda
57
Terapêutica na estabilização de uma insuficiência aórtica aguda
Vasodilatadores (nitroprussiato) e diuréticos endovenosos (se edema do pulmão)
58
Fármacos indicados na disseção da aorta mas contraindicados se houver insuficiência aórtica
Beta-bloqueantes
59
Terapêutica para IA aguda
Cirurgia urgente
60
Causas de morte na insuficiência aórtica aguda
Edema agudo do pulmão Arritmias ventriculares Colapso hemodinâmico
61
Principais causas de insuficiência aórtica crónica
BICUSPIDIA (++++) Febre reumática Ectasia da raíz da aorta
62
Mecanismo adaptativo da insuficiência aórtica
Hipertrofia ventricular excêntrica
63
Manifestações de insuficiência aórtica crónica
Edema agudo do pulmão | Isquémia do miocárdio
64
Sintomas de insuficiência aórtica crónica
``` Palpitações Latejar da cabeça Dispneia Fadiga Angina (inicialmente são em esforço) ```
65
Patologias predisponentes a insuficiência aórtica
Bicuspidia Marfan Espondilite anquilosante
66
Pulso de uma insuficiência aórtica
Pulso de Corrigan (ascensão rápida e colapso abrupto)
67
Sopro de uma insuficiência aórtica
Diastólico | Decrescendo
68
Sopro diastólico típico de regurgitação aórtica mais audível à esquerda
VALVULAR
69
Sopro diastólico típico de regurgitação aórtica mais audível à direita
RAIZ DA AORTA
70
Ponto de impulso máximo da regurgitação aórtica
Deslocado inferolateralmente
71
Pressão arterial na insuficiência aórtica crónica
Sistólica - AUMENTADA | Diastólica - BAIXA
72
Por que motivo algumas insuficiências aórticas podem ter um sopro sistólico?
É um sopro de alto débito
73
Sopro de Austin-Flint
Regurgitação aórtica - deve-se ao deslocamento diastólico do folheto anterior da mitral
74
Os 3 sopros da insuficiência aórtica são intensificados pelo...
Aumento da resistência vascular sistémica (fechar as mãos com força)
75
Pulso de Quincke
Alternância entre rubor sistólico e palidez diastólica do leito ungueal sob pressão - INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
76
Alternância entre rubor sistólico e palidez diastólica do leito ungueal sob pressão
Pulso de Quincke
77
Sinal de Musset
Movimento involuntário da cabeça a cada sístole
78
Movimento involuntário da cabeça a cada sístole
Sinal de Musset
79
Sinal de Traube
Tiro de pistola à auscultação das artérias femorais - insuficiência aórtica
80
Tiro de pistola à auscultação das artérias femorais
Sinal de Traube
81
Sinal de Duroziez
Sopro tipo vai-e-vem quando a femoral é comprimida pelo estetoscópio - insuficiência aórtica
82
Sopro tipo vai-e-vem quando a femoral é comprimida pelo estetoscópio
Sinal de Duroziez
83
RaioX tórax numa insuficiência aórtica
Aumento do índice cardiotorácico | Pode haver dilatação da aorta
84
ECG de uma insuficiência aórtica
HVE Ondas Q Sobrecarga esquerda
85
Goldstandard de diagnóstico de Insuficiência aórtica
Eco transtorácico
86
Como vejo se uma insuficiência aórtica existe por doença valvular ou por ectasia da aorta?
Eco transtorácico
87
Critérios de insuficiência aórtica grave no eco
Jato central > 65% do trato de saída do VE Volume regurgitante > 60 mL Fração regurgitante > 50% Reversão do fluxo diastólico na aorta torácica descendente
88
O que fazer numa insuficiência aórtica com má janela acústica
EcoTE | RMN cardíaca
89
Como atrasar a doença numa pessoa com insuficiência aórtica por dilatação da aorta com Síndrome de Marfan?
Beta-bloqueantes ou Losartan
90
Quando é que deve ser feito tratamento cirúrgico da insuficiência aórtica?
Após início da disfunção do VE e antes dos sintomas graves! | Fazer eco a cada 6-12 meses
91
Indicações para substituição de válvula aórtica regurgitante
``` IAo grave sintomática ou IAo com FE<50% ou IAo com tamanho telessistólico > 55 mm ou IAo com tamanho telediastólico > 75 mm ```
92
A substituição valvular na insuficiência aórtica deve ser...
Cirúrgica - a TAVI não está aprovada
93
Monitorização ecocardiográfica na regurgitação aórtica ligeira a moderada
A cada 2 anos
94
Monitorização ecocardiográfica na regurgitação aórtica severa
Pelo menos a cada 12 meses até ter indicação cirúrgica
95
Principal causa de estenose mitral
Febre reumática
96
Causas menos frequentes de estenose mitral
``` Cor triatriatum Degenerativa Autoimune (LES, AR) Mixoma Endo Infecciosa ```
97
Quanto tempo demora entre a faringite por Streptococcus pyogenes e a febre reumática?
10 dias a 3 semanas
98
Critérios Major de Febre Reumática (Jones)
``` Fardite Poliartrite Coreia Eritema marginatum Nódulos subcutâneos ```
99
Critérios de gravidade da estenose mitral
Gradiente de pressão AE-VE | Área valvular
100
Área valvular mitral normal
4-6 cm2
101
Gradiente AE-VE normal
< 2 mmHg
102
Estenose mitral significativa
< 2 cm2
103
Estenose mitral grave
< 1.5 cm2
104
Estenose mitral muito grave
< 1 cm2
105
Uma pessoa com sintomas de estenose mitral, provavelmente tem uma área valvular...
< 1.5 cm2
106
Situações que podem despoletar sintomas numa estenose mitral não grave
Gravidez | Taquidisritmia
107
Primeiros sintomas de estenose mitral
Dispneia e fadiga de esforço
108
Evolução sistémica da estenose mitral
Hipertensão pulmonar e eventualmente cor pulmonale FA Tromboembolismo
109
Valvulopatia que pode dar hemoptises
Estenose mitral (HTP)
110
Valvulopatia com grande risco de tromboembolismo
Estenose mitral
111
Sopro de regurgitação aórtica grave
Diastólico LONGO
112
Inspeção de um doente com estenose mitral
Rubor malar
113
Sopro de EM
5ª EIC medioclavicular esq | Mesotelediastólico
114
O sopro de EM é precedido por...
Estalido de abertura
115
O sopro de EM é mais audível...
Expiração Decúbito lateral esquerdo Ápex
116
Como varia o sopro de EM com a gravidade?
Quanto mais precoce o estalido e mais longo o sopro, mais grave|
117
Qual é a valvulopatia mais frequente que cursa com PVJ com onda "a" proeminente?
EM
118
Por que motivo a estenose mitral pode ter um PVJ com onda "a"?
Grande sístole auricular direita
119
Achados sugestivos de EM no ECG
Alterações da onda P (alt. da AE e da AD) - bosselada ou aumentada Desvio direito BRD FA
120
RaioX tórax na EM
Alargamento AE Dilatação da artéria pulmonar Congestão pulmonar (Linhas B Kerley) Alargamento VD
121
Achados típicos de etiologia reumática na ecografia de uma EM
Cúspides formam cúpula | Válvula mitral com forma de funil
122
Um doente com estenose mitral tem indicação para anticoagular se...
FA | Episódio prévio de tromboembolismo
123
Quando é que existe indicação cirúrgica numa EM?
``` EM sintomática ou Alto risco tromboembólico ou Alto risco de descompensação hemodinâmica ```
124
Opções terapêuticas para estenose mitral
Reparação percutânea Reparação cirúrgica Substituição cirúrgica
125
Via da abordagem percutânea da estenose mitral
FEMORAL
126
O que é uma valvotomia mitral bem sucedida?
Redução de 50% do gradiente AE-VE | Duplicação da área valvular mitral
127
Sobrevida a 5 anos de EM sintomáticas sem tratamento interventivo
44%
128
Um doente com EM moderada deve fazer eco...
A cada 2-3 anos
129
Um doente com EM significativa ou com clínica deve fazer eco...
A cada 12 meses
130
Quais são as estruturas cujo dano podem significar uma insuficiência mitral?
``` Folhetos Anel valvular Cordas tendinosas Músculos papilares Miocárdio subjacente ```
131
O que é uma insuficiência mitral primária?
Lesão dos folhetos ou das cordas tendinosas
132
O que é uma insuficiência mitral secundária?
Lesão do anel valvular, dos músculos papilares ou do miocárdio
133
Causas principais de insuficiência mitral aguda
EAM com rotura papilar Trauma torácico fechado Endocardite infecciosa
134
Rotura papilar mais frequente
Músculo papilar posteromedial
135
Manifestações clínicas de uma insuficiência mitral aguda
Choque cardiogénico | HTP (e edema agudo do pulmão)
136
Sopro de uma insuficiência mitral aguda
Protossistólico decrescendo
137
RaioX tórax de uma insuficiência mitral aguda
Edema agudo do pulmão (pode ser assimétrico, se jacto regurgitante direcionado)
138
Um doente com Rx tórax sugestivo de insuficiência mitral aguda deve fazer um ECG porque...
EAM é uma das causas de insuficiência mitral aguda
139
Estabilização de insuficiência mitral aguda
Vasodilatadores (nitratos) Diuréticos (se EAP) Balão de contrapulsação intra-aórtico
140
Quando é que a insuficiência mitral aguda implica uma cirurgia emergente?
Quando há rotura de músculo papilar
141
Principais causas de insuficiência mitral crónica
``` 1 Doença Reumática 2 Calcificação extensa (doença renal) 3 Defeitos valvulares congénitos 4 Cardiomiopatia dilatada 5 Cardiomiopatia isquémica 6 Prolapso da válvila mitral 7 Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva ```
142
Sopro da IM grave
Holossistólico em plateau ou decrescendo | Irradiação à axila
143
As insuficiências mitrais evoluem para...
ICC crónica | Disritmias
144
Sopro da IM com exercício isométrico
Sopro aumenta
145
Sopro da IM com Valsalva
Sopro diminui
146
Extrassons da IM
S3 | Desdobramento de S2
147
RaioX de uma IM
AE e VE muito dilatados | Congestão pulmonar (linhas B Kerley)
148
ECG de uma IM
P mitrale HVE FA
149
Tratamento preferível na IM crónica
Reparação valvular (menos riscos do que na substituição valvular)
150
Quando é que está indicado fazer cirurgia para reparação de válvula mitral em IM?
``` Sintomáticos com FE > 30% OU Disfunção do ventrículo esquerdo (cx deve ser considerada em FA secundária e HTP) ```
151
Monitorização de IM moderada por eco
A cada 1-2 anos
152
Monitorização de IM severa por eco
A cada 6 meses