URO - Carcinoma de Células Renais Flashcards

(106 cards)

1
Q

Neoplasia mais mortífera do trato urinário.

A

Carcinoma de Células Renais

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Q

Taxa de mortalidade do carcinoma de células renais

A

30-40%

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3
Q

Rácio homem:mulher no carcinoma de células renais

A

3:2

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4
Q

Percentagem de formas hereditárias do carcinoma de células renais

A

3%

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5
Q

Principais factores de risco do Carcinoma de Células Renais

A
Tabaco
Obesidade
HTA
Químicos
Vírus
Thorotraste
Radiação
Hemodiálise
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6
Q

Químicos mais associados a carcinoma de células renais

A

Tricloroetileno
Hidrocarbonetos
Pb

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7
Q

Factor de crescimento muito associado ao CCR

A

Insulin-like growth factor (IGF)

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8
Q

População submetida a rastreios periódicos de CCR

A

Doentes que fazem hemodiálise

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9
Q

Idade de maior incidência do CCR esporádico

A

6ª e 7ª décadas de vida

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10
Q

Idade de maior incidência no CCR familiar

A

3ª a 5ª décadas de vida

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11
Q

Particularidades da forma familiar de CCR

A

Incidência precoce (3ª a 5ª décadas de vida)
Gravidade superior
Multifocal e bilateral

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12
Q

Formas hereditárias mais frequentes de CCR

A

Von Hippel-Lindau
CCR papilar hereditário
Leiomiomatose hereditária
Síndrome de Birt-Hogg-Dubé

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13
Q

Tumores típicos do VHL

A
SNC
Oftalmológicos
Feocromocitoma
CCR
Hemangiomas
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14
Q

O VHL está no cromossoma…

A

3

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15
Q

Padrão de transmissão da doença de Von Hippel-Lindau

A

Autossómica dominante

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16
Q

Na doença de Von Hippel-Lindau, antes de termos um CCR, temos…

A

Múltiplos quistos renais de células claras

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17
Q

Mutação do CCR papilar hereditário

A

Mutação do c-MET (proto-oncogene), no cromossoma 7

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18
Q

Síndrome de Reed

A

Leiomiomatose hereditária

predispõe a CCR

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19
Q

Alterações típicas do Síndrome de Birt-Hogg-Dubé

A

Fibrofoliculomas na pele da face
CCR
Bolhas enfisematosas (+ blebs)

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20
Q

Fibrofoliculomas na pele da face
CCR
Bolhas enfisematosas (+ blebs)

Suspeita de…

A

Síndrome de Birt-Hogg-Dubé

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21
Q

Onde é que o CCR familiar é particularmente comum?

A

Região dos Balcãs e antiga Jugoslávia

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22
Q

Factor de crescimento muito importante do ponto de vista terapêutico do CCR.

A

VEGF - o cancro do rim é um tumor muito vascularizado.

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23
Q

Percentagem de doentes com CCR com doença metastática ao diagnóstico

A

25-30%

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24
Q

Principal local de metástase de cancro renal

A

Pulmão (invasão da veia renal)

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25
Locais de metastização do cancro do rim
``` Pulmão Fígado Osso Glândula suprarrenal Cérebro Rim contralateral ```
26
Origem celular do CCR
Epitélio dos túbulos contornados proximais (córtex!)
27
Tipos histológicos de CCR (5)
``` Tumor de células claras Carcinoma papilar ou cromofílico Carcinoma cromófobo Carcinoma dos ductos coletores Tumor neuroendócrino ```
28
Tumor de Bellini
Carcinoma dos ductos colectores
29
Características celulares do tumor de células claras convencional
Células redondas ou poligonais Citoplasma abundante Muito colesterol, triglicéridos, glicogénio... (dão cor amarela)
30
70-80% dos tumores do rim são do tipo histológico...
Tumor de células claras convencional
31
A mutação do gene VHL no cromossoma 3 está associada a que tipo histológico de cancro do rim?
Tumor de células claras convencional
32
Características celulares do carcinoma papilar ou cromofílico
Pouco glicogénio e poucos lípidos Citoplasma granular Muitas mitocôndrias
33
O carcinoma papilar / cromofílico corresponde a ____ % dos CCR
10-15%
34
Anomalia genética típica dos carcinomas papilares/cromofílicos
Trissomia do 7
35
Características celulares do carcinoma cromófobo
Grandes células poligonais com margens celulares distintas e citoplasma reticular
36
O carcinoma cromófobo representa ___% dos carcinomas de células renais
5%
37
Tipo de CCR que raramente metastiza
Carcinoma cromofobo - tem bom prognóstico!
38
Características celulares do tumor de Bellini
Margens irregulares Basofilia Anaplasia
39
O tumor de Bellini corresponde a __% dos CCR
1%
40
Tipo de CCR que metastiza frequentemente e que causa enfartes do órgão alvo
Tumor de Bellini / Carcinoma dos ductos colectores
41
Como são diagnosticados a maioria dos CCR?
Incidentalomas
42
Sintomas/sinais típicos dos CCR
Hematúria Massa Síndromes paraneoplásicos Obstrução da VCI
43
Tríade de Guyon
Hematúria Dor no flanco Massa palpável
44
Tríade típica de CCR
Tríade de Guyon (hematúria, dor no flanco e massa palpável)
45
Outro nome da tríade de Guyon
Too late triad
46
Hematúria no cancro renal é indicativo de lesão...
Do tubulo colector
47
Sintomas indicativos de invasão da VCI num cancro renal
Edema dos membros inferiores Circulação colateral Embolia pulmonar
48
O varicocelo no contexto de CCR acontece à...
Esquerda.
49
Principais síndromes paraneoplásicos do CCR
``` Policitémia Hipercalcémia HTA Disfunção hepática Síndrome de Cushing ```
50
Por que motivo pode haver policitémia no CCR?
Aumento de EPO | Isquémia renal por compressão
51
Por que motivo pode haver hipercalcémia no CCR?
Metastização óssea Secreção de PTHrP Factores de crescimento (TNF...)
52
Por que motivo pode haver hipertensão no CCR?
Secreção de renina | Compressão da artéria renal
53
Única terapêutica possível para a HTA no contexto de CCR
Nefrectomia
54
Síndrome de Stauffer
Disfunção hepática não metastática no CCR por secreção de IL6
55
Por que motivo pode haver hipoglicémia no CCR?
Secreção de insulina
56
Por que motivo pode haver Cushing no CCR?
Secreção de ACTH
57
Por que motivo pode haver galactorreia no CCR?
Secreção de prolactina
58
Por que motivo pode haver enteropatia proteica no CCR?
Por secreção de enteroglucagon
59
A secreção de gonadotropinas no CCR pode dar que sintomas?
``` Ginecomastia Diminuição da líbido Hirsutismo Amenorreia Calvíce ```
60
Doença infiltrativa que pode surgir como síndrome paraneoplásico de CCR
Amiloidose
61
Qual é o síndrome paraneoplásico de CCR que responde à terapêutica médica?
Hipercalcémia. | Tudo o resto precisa de nefrectomia.
62
Características laboratoriais da anemia da doença crónica
Ferro sérico diminuído | Capacidade de ligação ao ferro diminuída
63
Melhor técnica imagiológica no CCR
TAC - intensidade da lesão aumenta com administração de contraste.
64
Aplicabilidade da Eco no CCR
Distinção de lesão quística e sólida | Avaliação da presença de trombos na cava
65
Exames úteis na pesquisa da doença metastática de CCR
Cintigrafia óssea | PET-scan
66
Papel da biópsia no CCR
Quase nulo. É raro fazer biópsia de CCR uma vez que a TAC já costuma dar dados suficientemente fidedignos para definir terapêutica.
67
Riscos da biópsia no CCR
Hemorragia (++++) Disseminação tumoral Pneumotórax
68
Principal indicação para biópsia no CCR
Tumor pequeno (< 2-3 cm). Estes tumores têm 20% de probabilidade de serem benignos.
69
Exames imagiológicos mais usados no estadiamento do CCR
Rx Tórax TC abdomino-pélvica Cintigrafia óssea
70
T1 em CCR
<7 cm confinado ao rim
71
T1a em CCR
<4 cm confinado ao rim
72
T1b em CCR
Entre 4 e 7 cm, confinado ao rim
73
T2 em CCR
> 7 cm, confinado ao rim
74
T2a em CCR
Entre 7 e 10 cm, confinado ao rim
75
T2b em CCR
> 10 cm, confinado ao rim
76
T3 em CCR
``` Estende-se às veias principais ou Invade a suprarrenal ou Invade tecidos periféricos MAS não ultrapassa a fáscia de Gerota ```
77
T3a em CCR
``` Estende-se à veia renal ou Invade a suprarrenal ou Invade tecidos periféricos MAS não ultrapassa a fáscia de Gerota ```
78
T3b em CCR
Tumor estende-se à veia cava, inferiormente ao diafragma
79
T3c em CCR
Tumor estende-se à VC superiormente ao diafragma ou invade as paredes da VC
80
T4 em CCR
Tumor ultrapassa a fáscia de Gerota
81
Tumor estende-se à VC superiormente ao diafragma ou invade as paredes da VC
T3c
82
CCR que... ``` Estende-se à veia renal ou Invade a suprarrenal ou Invade tecidos periféricos MAS não ultrapassa a fáscia de Gerota ```
T3a
83
CCR > 10 cm, confinado ao rim
T2b
84
CCR entre 7 e 10 cm, confinado ao rim
T2a
85
CCR<4 cm confinado ao rim
T1a
86
CCR entre 4 e 7 cm, confinado ao rim
T1b
87
CCR que ultrapassa a fáscia de Gerota
T4
88
Que CCRs é que podem ser tratados com nefrectomia parcial?
T1a (< 4 cm), não hilar ou Até 10 cm (T2a) no pólo inferior
89
Quando é que se faz isquémia quente na nefrectomia parcial por CCR?
Quando garantimos que conseguimos manter o tempo de isquémia abaixo dos 30 minutos. Se não conseguirmos, temos de optar por isquémia fria
90
O que é isquémia fria?
Consiste em por gelo em torno do órgão para diminuir o metabolismo e permitir aumentar o tempo de clampagem (até 2h no rim)
91
Quais são os CCRs que pedem nefrectomia radical?
CCRs > 4 cm (T1b para cima) que afetem metade superior do rim + Quaisquer tumores hilares
92
Em que consiste a nefrectomia radical?
Remoção do rim Remoção da cápsula de Gerota Remoção da suprarrenal (Não se faz linfadenectomia!)
93
Alternativa terapêutica para o doente com CCR mas que tem muitas comorbilidades ou que não deve ser operado.
Terapêutica ablativa térmica: 1 - Ultrassons focados de alta intencidade 2 - Criocirurgia 3 - Radiofrequência
94
Terapêutica médica de 1ª linha no CCR (paliativa) inclui que classes farmacológicas?
- Inibidores TK - Inibidores mTOR - Ig Anti-VEGF
95
Inibidores TK usados no CCR
Sunitinib | Sorafenib
96
Inibidores mTOR usados no CCR
Temsirolimus
97
Ig antiVEGF usada no CCR
Bevacizumab
98
Por que motivo é que a quimioterapia no CCR tem muito pouco valor?
Porque são tumores com origem no TCP, com muitos transportadores como a glicoproteína P, que os tornam quimiorresistentes por inibição da absorção da maioria dos fármacos citotóxicos
99
Estadio I de CCR
Tumor até aos 7 cm, confinado ao rim
100
Prognóstico do CCR de estadio I
Sobrevivência 95% aos 5 anos
101
Estadio II de CCR
Tumor com mais de 7 cm, mas confinado ao rim
102
Prognóstico do CCR de estadio II
Sobrevivência 88% aos 5 anos
103
Estadio III de CCR
Atinge grandes veias, suprarrenal, mas contido na fáscia de Gerota OU Afeção de um nodo linfático
104
Prognóstico do CCR de estadio III
Sobrevivência 59% aos 5 anos
105
Estadio IV de CCR
Ultrapassa a fáscia de Gerota OU Afeta mais que um gânglio regional
106
Prognóstico de CCR de estadio IV
Sobrevivência de 20% aos 5 anos.