Cardio - ECG Flashcards

(137 cards)

1
Q

Quatro grandes componentes do ECG

A

Polaridade
Voltagem
Duração
Morfologia

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Q

QRS normal em V1

A

rS

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Q

QRS normal em V6

A

qR(s)

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4
Q

Ponto isoelétrico mais frequente

A

V3 (ou V4)

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5
Q

Progressão V5-V6 do QRS

A

R mais ampla em V5 que V6

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6
Q

A onda P é tipicamente negativa em…

A

aVR

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7
Q

A onda P pode adotar qualquer morfologia normal em…

A

V1

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8
Q

Sinal típico de hipertrofia auricular direita

A

P com mais de 2.5 mm de amplitude

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9
Q

P bifásica

A

Hipertrofia aurícula esquerda

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10
Q

P invertida (>1mm)

A

Hipertrofia aurícula esquerda

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11
Q

Eixo cardíaco normal

A

-30º a 90º

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12
Q

Desvio direito do eixo

A

90º a 180º

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13
Q

Desvio esquerdo do eixo

A

-30º a -90º

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14
Q

Eixo exagerado

A

-90º a -180º

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15
Q

Se DI + e aVF-, como vejo o eixo?

A

DII

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16
Q

Em que situação não se relata o ritmo de um ECG?

A

Enfarte

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17
Q

Principais critérios de HVE

A

Sokolov-Lyon
SV1 + RV5 > 35 mm
ou
SV2 + RV6 > 35 mm

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18
Q

Achados que corroboram os critérios de HVE

A

aVL > 11 mm
ou
Desvio esquerdo do eixo

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19
Q

Principais critérios de HVD

A

R dominante em V1 + S dominante em V5/V6

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20
Q

Critério que corrobora HVD

A

QRS positivo em aVR

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21
Q

Quando é que não se avalia os critérios de hipertrofia?

A

Enfarte transmural

QRS alargados

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22
Q

Como é que eu averiguo um desnivelamento ST?

A

2 mm (80 ms) após ponto J

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23
Q

4 grandes causas de Supra-ST

A

EAM transmural
Pericardite
Hipercaliémia (cetoacidose)
Hipotermia

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24
Q

Quando é que um infra-ST pode ser um enfarte transmural?

A

Em V1, V2, num enfarte posterior

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25
Onda Q patológica
Duração de 1 mm
26
Onda Q patológica é marcadora de...
Enfartes com supra-ST
27
Critério a garantir se quero valorizar uma alteração da onda T
QRS tem de ser positivo.
28
Ts muito pontiagudas, no geral significam....
Fase inicial de enfarte | Hipercaliémia (hipercalcémia)
29
Anti-arrítmico que dá hipercaliémia
Digitálicos (intoxicação)
30
PR normal
0.12 - 0.20 segundos
31
QRS normal
Até 0.11 segundos
32
QTc normal
Até 0,44 segundos
33
RR normal
0,6 a 1,0 segundos
34
Onda P normal
Duração inferior a 0,12 segundos (3 quadradinhos) | No máximo 2.5 mm de altura
35
Em que derivações se vê onda P pulmonale?
DII DIII aVF
36
PQ > 200 ms
BAV 1º Grau
37
PQ < 120 ms
LGL ou WPW
38
QRS de 0.11 s
Sugestivo de bloqueio incompleto
39
QRS >/= 0,12 s
Ritmo ventricular | Bloqueio completo
40
Causas de desvio esquerdo do eixo
``` Bloqueio do fascículo anterior esquerdo Bloqueio de ramo esquerdo HVE Enfarte inferior Ectopia ventricular Pacemaker WPW ```
41
Causas de desvio direito do eixo
``` Bloqueio do fascículo posterior esquerdo Enfarte lateral HVD TEP DPOC Ectopia ventricular Hipercaliémia Coração horizontal ```
42
Fármacos que tipicamente dão QT alterado
Macrólidos Amiodarona Sotalol Digoxina
43
Fases da leitura do ECG
``` Pré-leitura Ritmo Frequência Eixo Critérios de Hipertrofia Repolarização Medições Morfologia ```
44
Primeira derivação a avaliar na pré-leitura
V1
45
Factores a avaliar em V1, na pré-leitura
Ritmo Frequência Relação AV QRS estreito
46
Derivações que avaliam a coronária direita
DII DIII aVF
47
Derivações que avaliam a circunflexa
DI | aVL
48
Onde é que os QRS devem ser SEMPRE negativos?
V1 V2 aVR
49
Onde é que os QRS devem ser SEMPRE positivos?
``` DI DII V4 (vá, pode ser iso) V5 V6 ```
50
Onde é que os QRS podem ser variáveis?
DIII aVL aVF V3
51
Quando é que digo que o ritmo é sinusal?
P positivas em DI, DII e aVF
52
Alterações de repolarização a ter em atenção
QRS+ com T- | Infra ou supra ST
53
Derivações afetadas em enfartes antero-septais
V1-V4
54
Derivações afetadas em enfartes antero-laterais
V3-V6
55
Derivações afetadas em enfartes anteriores estritos
V2-V4
56
Derivações afetadas no enfarte anterior extenso
V1-V6
57
Tipos de enfartes anteriores
Antero-septal Antero-lateral Anterior estrito Anterior extenso
58
Tipos de enfartes laterais
Lateral | Lateral alto
59
Derivações afetadas no enfarte lateral propriamente dito
DI aVL V5 (+++) V6 (+++)
60
Derivações afetadas no enfarte lateral alto
DI | aVL
61
Derivações mais afetadas nos enfartes inferiores
DII DIII aVF
62
Derivações afetadas num enfarte infero-lateral
``` DII DIII aVF V5 V6 ```
63
Derivações tipicamente afetadas no enfarte posterior
V1 V2 (imagem espelho)
64
Derivações afetadas no enfarte postero-inferior
V1 e V2 | DII, DIII e aVF
65
Derivações afetadas no enfarte postero-lateral
V1 e V2 | DI, aVL, V5 (+) e V6 (+)
66
Derivações afetadas no enfarte postero-infero-lateral
V1 e V2 DII, DIII e aVF V5 e V6
67
Derivações afetadas no enfarte posterior isolado
V1 e V2
68
Arritmia mais frequente
Extra-sístole
69
Quando é que se valorizam as extra-sístoles?
Sintomáticas | A partir das 8000 num holter
70
Fármacos mais úteis nas extra-sístoles
beta-bloqueantes
71
Taquiarritmias de QRS estreito
FA Flutter Taquicardia auricular Taquicardia de Reentrada do Nodo AV (TRNAV) Taquicardia de Reentrada AV por via Acessória (TRAV)
72
Taquiarritmias de QRS alargado
Taquicardia ventricular | Taquicardia supraventricular de condução aberrante
73
Origem mais comum da fibrilhação auricular
Entre as veias pulmonares
74
Caraterísticas típicas que definem a FA
Sem ondas P (ondulação de base) | R-R muito irregular
75
O Istmos é particularmente importante em que arritmia?
Flutter
76
Frquência P-P superior a 250 por minuto, com R-R regular é tipicamente...
Flutter Auricular
77
Como é que distingo um flutter de uma taquicardia auricular?
A taquicardia auricular tem P-P inferior a 250 por minuto!
78
Um ritmo rápido, com um bloqueio de 3:1 ou 4:1 pode ser...
Taquicardia auricular ou Flutter (depende da frequência P)
79
Rácio AV > 1 | E agora?
PP > 250 ms = Flutter | PP < 250 ms = Taqui Auricular
80
Uma taquicardia de complexos QRS estreitos e relação AV 1:1, com RP < 100 ms...
Taquicardia por reentrada nodal atrioventricular | TRNAV
81
O que define uma Taquicardia por Reentrada Nodal Atrioventricular? (TRNAV)
Taquicardia Complexos QRS estreitos Relação AV 1:1 RP < 100 ms (dois quadrados e meio!)
82
Um RP curto, no contexto de taquicardia supraventricular, sugere...
TRNAV na forma comum (em 99% dos casos)
83
Taquicardia de complexos QRS estreitos e relação AV 1:1, com RP > 100 ms. RP < PR
Taquicardia por reentrada atrioventricular com via acessória (TRAV)
84
O que define uma taquicardia por reentrada atrioventricular com via acessória? (TRAV)
``` Taquicardia QRS estretos AV 1:1 RP > 100 ms RP < PR ```
85
Uma taquicardia de complexos QRS estreitos e relação AV 1:1, com RP > 200 ms...
Tipicamente, é uma forma rara de Taquicardia de Reentrada Nodal Atrioventricular (TRNAV)
86
O que caracteriza a forma rara de Taquicardia por Reentrada Nodal Atrioventricular (TRNAV)?
Taquicardia QRS estreitos Relação AV 1:1 RP > 200 ms
87
O que caracteriza a taquicardia de Coumel?
RP> 200ms | P+ nas derivações inferiores
88
``` Taquicardia QRS estreito Com ondas P A/V não é 1:1 Freq. P > 250 bpm ```
Flutter auricular
89
``` Taquicardia QRS estreito Com ondas P A/V não é 1:1 Freq. P < 250 bpm ```
Taquicardia auricular
90
``` Taquicardia QRS estreito Com ondas P A/V é 1:1 RP < 100 ms ```
Forma comum de TRNAV
91
``` Taquicardia QRS estreito Com ondas P A/V é 1:1 RP > 100 ms ```
TRAV
92
``` Taquicardia QRS estreito Com ondas P A/V é 1:1 RP > 200 ms ```
Ver a polaridade P em DII, DIII e aVF
93
``` Taquicardia QRS estreito Com ondas P A/V é 1:1 RP > 200 ms P positivas em DII, DIII e aVF ```
Taquicardia auricular
94
``` Taquicardia QRS estreito Com ondas P A/V é 1:1 RP > 200 ms P negativas em DII, DIII e aVF ```
``` Taquicardia auricular OU Taquicardia de Coumel OU TRNAV rara ```
95
Taquicardia QRS estreito Sem ondas P Irregular
Fibrilhação auricular
96
``` Taquicarda QRS estreito Regular P parcialmente escondida P próxima do QRS ```
TRNAV
97
``` Taquicarda QRS estreito Regular P parcialmente escondida P próxima da T ```
TRAV
98
``` Taquicarda QRS estreito Regular P totalmente escondida QRS em alternância de amplitude ```
TRAV
99
``` Taquicarda QRS estreito Regular P totalmente escondida QRS sem alternância de amplitude ```
TRNAV ou TRAV
100
Vejo QRS longos. O que tenho de excluir primeiro?
Taquicardia ventricular
101
Principais critérios de Taquicardia Ventricular
Ausência de padrão RS nas derivações pré-cordiais RS > 100 ms Mais QRS que Ps
102
Como distingo TV de WPW com evolução antiprodrómica?
Se tiver mais QRS que Ps é certamente uma TV
103
Uma comunicação interventricular tem grande afeção das...
Cavidades esquerdas
104
Uma comunicação interatrial tem grande afeção das...
Cavidades direitas
105
6 grandes causas de bradiarritmias
``` Iatrogénica Funcional (condução) Degenerativo (fibrose) Isquémia Infeção Infiltrativas ```
106
Causas de bradiarritmia isquémica
Enfarte da descendente anterior (pode afetar as fibras de condução de His
107
Causas infecciosas de bradiarritmias
Miocardite ass a Rickettsia | Doença de Chagas
108
Causas infiltrativas de bradiarritmias
Amiloidose
109
Taqui-Bradi
Situação de oscilações de FA ou flutter e bradicardia sinusal
110
Doença do nó sinusal
Associada a bradicardia sinusal, que fica sem Ps mas mantém ritmo funcional
111
O que se faz no doente com doença do nó sinusal?
Pacemaker
112
Bradicardia sinusal, que fica sem Ps, eventualmente. Mantém ritmo taqui-bradi. Pode ter Taqui-Bradi
Doença do nó sinusal
113
No ECG, o que traduz a perturbação da condução AV?
Aumento do PQ
114
Bloqueio atrioventricular de primeiro grau
PQ > 0.20 s
115
Bloqueio atrioventricular de segundo grau: Mobitz I (Wenckenback)
Aumento progressivo do PQ até ausência P
116
Aumento progressivo do PQ até ausência P
Bloqueio atrioventricular de segundo grau: Mobitz I (Wenckenback)
117
Bloqueio atrioventricular de segundo grau: Mobitz II
Ausência P sem aumento progressivo do PQ
118
Ausência P sem aumento progressivo do PQ
Bloqueio atrioventricular de segundo grau: Mobitz II
119
Bloqueio atrioventricular de alto grau
3 Ps para 1 QRS
120
O bloqueio atrioventricular de 3º grau pode ter origem...
No nódulo AV | No feixe de His
121
Tradução eletrocardiográfica de um bloqueio atrioventricular de 3º grau com origem no nodo AV
Ritmo de escape juncional, com QRS estreito e frequência cardíaca entre os 35 e 45
122
Tradução eletrocardiográfica de um bloqueio atrioventricular de 3º grau com origem no feixe de His
Ritmo idioventricular, de origem nas fibras de purkinje, com QRS alargado e frequência entre 20 e 30
123
Quais são as duas características importantes nas perturbações da condução intraventricular?
Sem alteração da FC | Altera QRS no RBBB e LBBB
124
Alterações sugestivas de bloqueio completo de ramo direito
R-R' em V1 (++++) qRs em V6 Sem desvio do eixo
125
R-R' em V1 qRs em V6 Sem desvio do eixo
Bloqueio completo de ramo direito
126
Alterações sugestivas de bloqueio completo de ramo esquerdo
Padrão QS em V1 | Bossa de camelo (forma M) em V5, V6, DI e aVL
127
Padrão QS em V1 | Bossa de camelo (forma M) em V5, V6, DI e aVL
Alterações sugestivas de bloqueio completo de ramo esquerdo
128
Alterações da repolarização no bloqueio de ramo direito
V1 e V2
129
Alterações da repolarização no bloqueio de ramo esquerdo
Em todo o lado
130
Alterações sugestivas de hemibloqueio anterior esquerdo
QRS normal, com desvio esquerdo do eixo
131
QRS normal com desvio do eixo esquerdo é tipicamente...
Hemibloqueio anterior esquerdo
132
Alterações sugestivas de hemibloqueio posterior esquerdo
QRS normal, com desvio direito do eixo
133
Bloqueio + Hemibloqueio
Bloqueio bifascicular
134
FC < 40 Dissociação P/QRS QRS estreito
Bloqueio AV completo | Ritmo de escape juncional
135
FC < 40 Dissociação P/QRS QRS largo
Bloqueio AV completo | Ritmo de escape idioventricular
136
FC < 40 Sem dissociação P/QRS Relação 3:1
BAV de alto grau
137
FC < 40 Sem dissociação P/QRS Relação 2:1
BAV 2º grau ou BAV 1º grau