Cardiologia Flashcards

(253 cards)

1
Q

Quais são as 3 opções de cirurgia para tratamento de Estenose Mitral EM?

A

Comissurotomia aberta
comissurotomia fechada
Troca por prótese valvar

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2
Q

valvopatias: Bulhas

  1. B1 e B2 HIPERfoneticas com sopro em ruflar diastólico
  2. B1 e B2 hipofoneticas com sopro em diamante sistólico/ rude de ejeção
  3. B1 hipofonetica com sopro holossitolico (elevado em platô constante)
  4. Bulha B2 hipofonetica com sopro proto/meso diastólico leve (Pulso de Corrigan “em martelo d’água“)
A
  1. Estenose Mitral. (diastólico)
  2. Estenose Aórtica (sistólico)
  3. Insuficiência Mitral (sistólico)
  4. Insuficiência Aórtica (diastólico)
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3
Q

Qual valvopatia poupa VE?

A

Estenose Mitral.

Aumenta átrio esquerdo e gera Dispneia por causar congestão pulmonar e edema pulmonar.

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4
Q

Qual valvopatia tem sintoma de edema periferico e palpitação?

A

Insuficiência Mitral.

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5
Q

Paciente com angina, síncope aos esforços e dispneia. Possível diagnóstico?

A

Estenose aórtica.

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6
Q

ECG apresenta:
padrão de strain com DI, aVL V5 e v6 com onda T invertida, negativa, pra baixo.
V1 e v2 com onda S pra baixo bem apiculada e negativa.
Onda R em V5 e V6 bem alta e positiva apiculada.

O que indica no coração?
Qual patologia?

A

Sobrecarga de VE. Essa apresentação específica no ECG significa Estenose aortica.

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7
Q

Cite betabloqueadores.

A

Carvediol
Nebivolol
Bisoprolol
Atenolol
Succinato de metoprolol
Propranolol

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8
Q

Qual o tratamento de emergência para paciente com IAM com supra de ST?

A

MONA-BCH: MONiAs BeCloHe
Morfina
Oxigênio
Nitrato
AAS

Betabloqueadores
Clopidogrel (ou Ticagrelor:Brilinta)
Heparina Nao Fracionada

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9
Q

Qual a classe do enalapril?

A

IECA. enalapril foi o primeiro iECA não-sulfidrílico oralmente ativo. Outro exemplo de IECA é o captopril.

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10
Q

Para que serve Espironolactona?

A

Espironolactona é um diurético e anti-hipertensivo utilizado no tratamento do aumento da pressão arterial sem causa determinada e distúrbios relacionados a inchaço e acúmulo de líquidos. Poupador de potássio.

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11
Q

Quais são os sítios típicos de ateromas?

A

Artérias. Eles não costumam existir nas valvas cardíacas.

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12
Q

Qual a diferença de trombos murais e vegetações?

A
  • Trombos murais surgem na superfície do coração ou artérias grandes. São grandes.
  • Vegetações são massa trombótica em valva cardíaca (lesão trombótica em valva cardíaca), que se for do lado direito pode embolizar o pulmão e se for do lado esquerdo pode embolizar rins baço ou cérebro.
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13
Q

Defina êmbolo paradoxal.

A

Um trombo do lado direito atravessa o forame oval do coração e vai pra circulação arterial.

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14
Q

Defina flebotrombose

A

Estase em grandes veias forma trombose. É mais comum em MMII

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15
Q

Cite uma complicação típica de internações prolongadas (paciente em estase)

A

Infarto pulmonar por TEP Tromboembolismo pulmonar decorrente de TVP trombose venosa profunda.

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16
Q

Paciente infartado por trombo. Como tratar o trombo “a grosso modo”?

A

Se a pessoa está infartando pelo trombo, ministrar ativador de plasminogênio tecidual! Ele desfaz a rede de fibrina e vai dissolvendo os coágulos! Ex: alteplase, tenecteplase.

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17
Q

Paciente de quase 60 anos com oclusão de artéria coronariana (infarto). Qual o mecanismo principal ? Redução de antitrombina 3, fator 5 de leiden OU dano ao endotélio?

Dica: Qual a principal fisiopatologia de IAM?

A

dano aterosclerótico ao endotélio vascular é a causa mais comum de trombose arterial; este dano ocorre ao longo de muitos anos, de forma quase imperceptível.

Ou seja, aterosclerose lesa endotélio arterial e é a principal causa de infarto por oclusão coronariana devido a rotura de placa de ateroma > trombose intravascular > embolização distal > IAM.

As outras duas hipóteses são relativas a tromboembolismos difusos em outros órgãos.

Lembrando que HTA pode levar a Hemorragias nos núcleos basais cerebrais.

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18
Q

ECG polimórfico (uma zona). Prescrever qual medicamento em regra geral?

A

Amiodarona

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19
Q

Dipiridamol. Explique seu uso e porque é contraindicado na Cintilografia de perfusão miocárdica (cintilo) em situações como angina instável, bloqueios atrioventriculares de segundo e terceiro grau, insuficiência cardíaca descompensada, AVC recente e em pacientes com asma ou DPOC.

Dica: Dipiridamol dilata a microcirculação.

A

Usado como análogo de teste de esforço em pacientes que não consigam se exercitar. (teste de esforço medicamentoso)

Agentes que dilatam a microcirculação como o dipiridamol promovem isquemia miocárdica em pacientes coronariopatas devido ao aumento de gasto cardíaco.

Dipiridamol também pode provocar broncoespasmo então é contraindicado em portadores de asma e DPOC.

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20
Q

Cite alguns BRAs

A

losartana, candesartana, irbesartana

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21
Q

BRA e IECAs combinam?

A

Não! Manter separados. Suspende um pra dar o outro. Sartana com pril não combinam! “Pril + sartana, vai comer grama”.

esta associação de medicamentos não é adequada pois provoca aumento dos níveis séricos de potássio podendo provocar arritmias malignas.

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22
Q

Cite exemplos de IECAs.

A

captopril, enalapril, lisinopril, ramipril

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23
Q

Qual a tríade do infarto de Ventrículo Direito?

A

Não há congestão pulmonar, mas há congestão venosa sistêmica.

  1. Ausculta pulmonar limpa+
  2. hipotensão arterial+
  3. turgência jugular
    = infarto de VD
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24
Q

Sob suspeita ao ECG de IAMSST, qual exame confirmaria um infarto agudo sem supra?

A

Troponina ultra-sensível (Tni).
Se positiva= infarto sem supra
Se negativa= angina instável

Troponina SEMPRE deve ser solicitada ante a suspeita de IAMSST

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25
O que são manchas de Roth?
Achados oftalmológicos da endocardite infecciosa.
26
Manifestações **periféricas da endocardite infecciosa**
1. Nódulos de **Osler** 1. manchas de **Janeway**, 1. **petéquias** em extremidades 1. **hemorragias subungueal** (manchas de **Splinter**). 2. Manchas de **Roth** (hemorragias retinianas rodeadas de fibrina)
27
Qual agente etiológico da endocardite infecciosa associados a lesão de Cólon?
Streptococus Bovis e Streptococus Gallolytius.
28
Qual a causa mais comum de febre em pacientes com endocardite infecciosa em uso de antibióticos?
Embolização Séptica sistêmica
29
Critérios de internação da dor torácica aguda / angina de peito
HEART score * História - Altamente suspeita 2 pontos - Moderadamente suspeita * 1 ponto * Pouco suspeita * 0 ponto *ECG - Depressão significativa do segmento ST * 2 pontos - Distúrbios de repolarização inespecíficos - 1 ponto * Normal * 0 ponto *Anos (idade) - ≥ 65 anos * 2 pontos - ≥ 45 anos e ‹ 65 anos * 1 ponto * < 45 anos * 0 ponto *Risco (fatores*) - ≥ 3 ou história de doença aterosclerótica - 2 pontos * 1 ou 2 * 1 ponto - Nenhum - 0 ponto *Troponina - ≥ 3x o limite da normalidade * 2 pontos - 1 a 3x o limite da normalidade - 1 ponto - Abaixo do limite da normalidade - 0 ponto * Fatores de risco: diabetes, hipercolesterolemia, hipertensão, obesidade, tabagismo, história familiar de DAC precoce Escore 0-3: Chance de eventos = 2,5% —* Alta hospitalar Escore 4-6: Chance de eventos = 20,3%— Internar para observação clínica Escore 7-10: Chance de eventos = 72,7%— Cateterismo precoce
30
Indicação de cateterismo de urgência (<2hrs)
Indicações de cateterismo de urgência (<2h) * Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogênico • Dor torácica refratária ao tratamento medicamentoso Arritmias malignas ou parada cardiorrespiratória • Complicações mecânicas do infarto * Insuficiência cardíaca aguda • Alterações recorrentes do segmento ST com elevação intermitente • Supra ST em aVR e/ou V1 + infra ST > 1mm em 6 ou + derivações
31
Indicação de cateterismo de urgência (<2hrs)
Indicações de cateterismo de urgência (<2h) * Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogênico • Dor torácica refratária ao tratamento medicamentoso Arritmias malignas ou parada cardiorrespiratória • Complicações mecânicas do infarto * Insuficiência cardíaca aguda • Alterações recorrentes do segmento ST com elevação intermitente • Supra ST em aVR e/ou V1 + infra ST > 1mm em 6 ou + derivações
32
Sinais no ECG de TEP.
S1Q3T3 (D1-D3) aprofundados/deprimidos para baixo. ## Footnote SEMPRE FAZER ECG EM PACIENTE COM SINAIS/SINTOMAS DE TEP COM INSTABILIDADE HEMODINÂMICA
33
Qual exame fazer para investigar TVP causadora de TEP?
USG de membros inferiores.
34
Qual principal sintoma de insuficiência cardíaca? Explique esse sintoma.
**Dispneia**. Significa a sensação de falta de ar.
35
Explique a classificação NYHA
Relaciona a atividade física com sintomas como fadiga palpitações dispneia * Classe I. Atividade física normal **não provoca sintomas** (fatiga, palpitações, dispnea, angor (angina de peito ou angústia)). * Classe II. Atividade física normal **AFN provoca sintomas**. * Classe III. Atividade **física bem inferior** à normal provoca sintomas. * Classe IV. Sintomas em **reposo**.
36
Quais as duas principais causas de dispneia? Como diferenciar?
Cardíaco e pulmonar. Cardíaca melhora com repouso. Pulmonar melhora com oxigênio.
37
Tratamento para edema agudo de pulmão
Furosemida.60-80mg em 100ml de SF a cada 8hs
38
Defina oligúria, anúria poliuria, e volume normal de urina.
* **Anúria**: menos de 80 ml em 24h00 (50-100ml) * **Oligúria** : menos de 600ml 24hs (<500ml) * Volume **normal**: 1L - 1500L 24hs (1L-2L) * **Poliuria** : mais de 2L em 24hs (>3L)
39
Explique classificação NOHRIA
Quente seco ou úmido e frio seco ou úmido. Avalia perfusão ou congestão.
40
Quais são os sintomas característicos da insuficiência cardíaca esquerda?
Dispneia paroxística noturna Ortopneia Tosse
41
Palpacao do Apex na linha média clavicular anterior sob o mamilo
Sinal de bola de bilhar. De Cardiomegalia. ## Footnote Em algumas pessoas é fisiológico.
42
Quais são as camadas do coração?
Epicárdio mesocárdio e endocárdio
43
Quais são as camadas da artéria?
Íntima, média e adventícia
44
Quais são os fatores de risco maiores controláveis de doença isquemica cardíaca?
Tabagismo Diabetes Hipertensão Obesidade Hiperlipidemia
45
Cite fatores de risco de IAM não modificáveis
* Idade e Pós Menopausa * Carga Genética
46
# V ou F Na angina instável não há elevação do segmento ST ao ECG
V
47
Síndrome metabólica é marcada por resistência à insulina. V ou F?
V
48
Quais são os critérios de síndrome metabólica para se efetuar o diagnóstico?
**SÍNDROME METABÓLICA** DEFINIÇÃO: 3/5 CRITÉRIOS * CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL > 88 cm / > 102 cm * PRESSÃO ARTERIAL PAS ≥ 130 mmHg / PAD ≥ 85 mmHg * TRIGLICÉRIDES ≥ 150 mg/di * HDL-COLESTEROL < 50 mg/d1 / < 40 mg/di * GLICEMIA EM JEJUM > 100 (glicemia alterada)
49
Defina **LOA** no contexto de doença hipertensiva
LOA: **Lesão de órgão alvo**. dano ou comprometimento funcional de órgãos devido à exposição prolongada a um agente nocivo, como **HTA** pressão arterial alta (hipertensão), por exemplo. Esses órgãos incluem o **coração**, os **rins**, o **cérebro** e os **vasos** sanguíneos
50
Descenso noturno significa a queda de pressão arterial natural quando o indivíduo está dormindo. A perda do descenso noturno está associada a qual risco?
Risco cardiovascular
51
Qual tem pior prognóstico? HTA do jaleco branco ou HTA mascarada?
HTA mascarada pois no consultório está ok mas no MAPA em casa costuma estar aumentada (maior parte do tempo)
52
Defina hipertensão isolada e qual seu risco? Qual grupo tem maior prevalência?
Pressão sistólica alta com pressão diastólica normal. Comum em pacientes idosos. Se comentado de acidente vascular encefálico AVE.
53
Paciente com hipertensão arterial resistente (não cede apesar dos anti-hipertensivos) suspeitar/investigar o que?
Causas de Hipertensão secundária
54
A onda T tem uma relação direta com o K+. V ou F?
V. Se K sobe, T sobe até distorcer tanto a onda, causar o desaparecimento da P e gerar fibrilação ventricular (k>9) alargamento de QRS. K normal entre 3,5 e 5. K baixo: onda T vai diminuindo sendo seguida por uma onda U patológica e alargamento de QRS.
55
Qual clínica pode estar associada à hipocalemia (k).
Cãibras e constipação.
56
Em um paciente hipertenso com suspeita de hipocalemia (onda U em ECG), cãibras e constipação), qual medicamento pode ser relacionado como causa da hipocalemia?
Diurético tiazidico.
57
Qual a tríade do feocromocitoma?
* Cefaleia * Sudorese * Palpitação
58
* Quando suspeitar de coarctação de aorta? * Como se faz o diagnóstico?
* Paciente jovem com **pressão em MMII menor do que em MMSS**. * **DX** por **angioTC** ou **USG Doppler**
59
Como se efetua o diagnóstico de feocromocitoma?
Metanefrinas
60
Apneia do sono pode causar HTA resistente? Qual a clínica do pct?
Sim. Além da **HTA**, ele **ronca** ao dormir e tem **sonolência diurna**.
61
Falência /dano renal pode cursar com HTA. Como avaliar o rim?
USG e TFG.
62
Quais são os achados laboratoriais do hiperaldosteronismo?
Hipocalemia e alcalose metabólica.
63
Em que situação deve se suspeitar de paciente em crise hipertensiva? Quando ela se configura uma emergência hipertensiva?
Pressão sistólica > 180 Pressão diastólica > 120 Quando está ocorrendo uma lesão aguda de órgão alvo como IAM, edema agudo, encefalopatia
64
Qual a conduta sobre a pressão ante paciente com HTA maligna (acima de 220) COM AVE Isquêmico?
A regra para todos os outros casos em hipertensão maligna, reduzindo imediatamente. Excepcionalmente Se há AVE isquêmico, Controla a pressão mantendo em 220x120.
65
Qual a medicação de escolha para baixar a pressão arterial em crise hipertensivo?
Regra: nitroprussiato de sódio. Se IAM: nitroglicerina Se dissecção aórtica: beta bloqueador
66
Como se fecha DX de HTA?
Média de 2 consultas ≥ 140 x 90 mmHg Medida isolada ≥ 180 x 110 mmHg e/ou L.O.A MAPA e MRPA ≥ 130 x 80 mmHg (24 horas)
67
Qual a classificação em estágios da HTA
Entre sistólica e diastólica, vale a classificação da pior. *Ótima < 120 < 80 *Normal < 130 < 85 * Pré-hipertensão < 140 < 90 *HAS Estágio 1(só uma classe medicamento anti hipertensivo) ≥ 140 ≥ 90 *HAS Estágio 2 (daqui em diante são 2a3 classes de medicamentos antihipertensivos de 1linha). ≥ 160 ≥ 100 *HAS Estagio 3 ≥ 180 ≥110
68
Quais exames são importantes de serem solicitados a um paciente com HTA?
* Análise de urina * Creatinina plasmática * Colesterol total; HDL-colesterol e triglicerídeos * ECG * Glicemia de jejum e HbA1c * K+
69
Quais os alvos no tratamento de HTA?
* Geral < 140 x 90 mmHg * se Alto risco (DM, LOA, ≥ 3 fatores de risco) < 130 x 80 mmHg * Idoso frágil < 160 x 90 mmHg
70
Cite classes antihipertensivos de primeira linha.
Ieca bra tiazidicos e bloqueador de canais de cálcio (dipino)
71
Quais classes de anti hipertensivos são contra indicadas na gestação?
Ieca e Bra
72
Ieca pode causar tosse. Qual seu substituto?
Bra
73
Paciente com gota sofre de hipertensão. Qual anti hipertensivo prescrever?
Losartan
74
Paciente diabético dislipodemico , qual anti-hipertensivo evitar?
Tiazidicos, pois podem causar aumento de glicose e lipidemia.
75
Cite medidas não farmacológicas contra HTA.
Dieta DASH Atividade física moderada 30m/dia Redução de peso (5% min) Redução de consumo de sódio (menos de 2 g ao dia)
76
Explique a equação de Friedewald
Utilizada para o cálculo do colesterol LDL mas só funciona se TG(triglicérides)<400. LDL = CT - HDL - 'TG/5 LDL=Colesterol total - HDL - 0,2*TG
77
Qual o tratamento para dislipidemia
Triglicerídeos Alvo: < 150 mg/dL Tratamento: Dieta + atividade física; se ≥ 500 mg/dL : fibrato • HDL-colesterol Alvo: > 40 mg/dL Tratamento: ácido nicotínico NÃO tem recomendação oficial. • LDL-colesterol Alvo: depende do risco Tratamento: estatina (alta x moderada intensidade) Alta intensidade: alerta reduzir em até 50% LDL atual (dica: tem 40) Atorvastatina: 40-80mg Rosu: 20-40mg Sin+ezetimibe (40-10) Em pacientes com LDL>190; Diabetes mais um fator de risco Doente renal crônico Aterosclerose sub clínica Moderada intensidade Atorvastatina: 10-20mg Rosu: 5-10mg Sin ISOLADA (20-40) Em pacientes com diabetes isolada
78
Paciente totalmente assintomático, comparece reclamando apenas de discreto sobrepeso para check-up de rotina. Apresenta exames de laboratório que indicam colesterol LDL>190. Qual a conduta?
79
Paciente com suspeita de Cor Pulmonale ou TEP. Será necessário obter gasometria arterial radial. Descrava o pré requisito para evitar complicações durante a obtenção do sangue para gasometria arterial radial.
Teste de Allen verifica a circulação colateral na mão, é feito antes para garantir a segurança e evitar complicações. A gasometria arterial radial utiliza a artéria radial, localizada no punho, para coletar a amostra de sangue O teste envolve a compressão das artérias radial e ulnar, seguida pela observação do retorno da cor da mão após a liberação da compressão, confirmando a existência de circulação colateral.
80
Melhor técnica para analisar infarto antigo?
RNM. Permite estimar volume ventricular, tamanho do infarto antigo e inclusive fração de ejeção cardíaca.
81
Pericardite. Quando suspeitar?
Melhora com inclinação do tronco. Pior em decúbito dorsal. No ECG supraST difuso e infra PR
82
Critérios avaliados no Heart Score e qual objetivo?
Objetivo: avaliar a probabilidade de risco de eventos cardiovasculares prejudiciais. H: história E: ECG A: age anos (cortes 45-65 anos) R: risco fatores de risco cardiovasculares T: troponina (cortes 1-3x limite normal)
83
Defina angina instável
Dor anginosa de início recente (<2 meses) intermitente, progressiva, sem presença de marcadores miocárdicos (troponinas negativas)
84
Defina IAMSST
Troponinas positivas com ECG SEM elevação de ST ou alguma alteração na onda T.
85
Qual a principal causa de morte cardiovascular no mundo?
IAMSupra ST. A elevação do segmento ST significa oclusão absoluta coronariana
86
Tratamento definitivo iam supraST
Reperfusao. Abrir a artéria.
87
Paciente comparece no atendimento com queixa de dor pré cordial. Primeiro exame a ser feito?
ECG nos primeiros 10minutos da entrada.
88
Diferencie a clínica de IAM de parede inferior ou anterior.
Iam anterior: agitação taquicardia hipertensão. IAM inferior: suor frio, bradicardia, hipotensão. (Associado a pré carga/volume)
89
Troponina TnI e TnT. Diferença.
TnI é específica do músculo miocárdio. Normal 0,03-0,08ng/mL TnTse eleva em AVC e em pacientes em diálise
90
Mioglobina. Situações em que se leva?
IAM, exercício físico intenso, rabdomiolise. Normal até 90ng/mL
91
LDH. Correlacione com infarto agudo do miocárdio.
LD1>LD2
92
V ou F A Revascularização precoce do miocárdio implica em aumento precoce e maior das enzimas cardíacas e marcadores cardíacos.
V
93
Defina IAMSupraST
ECG com elevação de 1mm de ST em pelo menos duas 2 derivações contínuas. Se V2V3: elevação maior que 2mm se H ou 1,5mm se M. O DX é clínico!! Clínica compatível +ECG SUPRAST = faz reperfusao/tromboliza imediato!!!!
94
Fases de evolução de IAMsupraST
Hiperaguda(minutos) Aguda(horas) Subaguda(mais de 24hs) Crônica(semanas)
95
Classes de medicamentos usados em IAM?
Antiisquemicos Antitromboticos (MONABICH) Estabilizadores de placa (estatinas) atorvastatina ou rosuvastatina A eles adicionar a reperfusao por angioplastia primária OU trombolizar com fibrinoliticos. Clopidogrel : 300(se fibrinolitico)-600mg(se angioplastia) sendo manutenção 75mg /dia.
96
Paciente com IAM. Qual medicação NÃO PRESCREVER?
AINES. Estão associados a eventos cardíacos danosos maiores.
97
Qual a medicação é alternativa morfina em caso de hipersensibilidade ou de IAM em parede inferior?
Meperidina.
98
V ou F BetaBLOQUEADORES * Está indicado el tratamiento oral con BB para pacientes con insuficiencia cardiaca o FEVI ≤ 40%, siempre que no haya contraindicaciones * Debe considerarse la administración i.v. de BB en el momento de la presentación de pacientes que van a someterse a ICP, siempre que no tengan contraindicaciones ni signos de insuficiencia cardiaca aguda y la PAS sea > 120 mmHg * Debe considerarse tratar sistemáticamente con BB orales durante el ingreso y después del alta a todo paciente que no tenga contraindicaciones * Debe evitarse la administración i.v. de BB a pacientes con hipotensión, insuficiencia cardiaca aguda, BAV o bradicardia grave * prasugrel e ticagrelor são contraindicados em fibrinolise. Preferir o clopidogrel.
V V V V V
99
No contexto de IAM, se HTA>150mmHg E vasoespasmo, qual medicação prescrever?
BCC se não houver insuficiência cardíaca
100
Qual é o tratamento padrão ouro para infarto de miocárdio?
Angioplastia primaria em até 12h00 após o início do sintomas.
101
Qual fibrinolitico é a primeira escolha no IAMSupraST?
Tenecteplase. Outras opções: reteplasa, alteplasa. Última opção: estreptoquinasa
102
Quais os tempos gatilho para reperfusao com fibrinoliticos a depender da existência de hemodinâmica
>90min se hospital tem hemodinâmica >120 min se hospital NÃO TEM hemodinâmica. O fibrinolitico deve ser ministrado nessa situações em até 30 minutos. Após 12hs do início dos sintomas NÃO USAR fibrinoliticos. Só a ICP nos casos sintomáticos persistentes Arritmia de reperfusão é um dos critérios que identificam que a repercussão foi um sucesso.
103
Tempos limite em condutas de IAMsupraST
Tempo porta ECG 10 min Tempo porta agulha 30min Tempo porta balão 90min {120(se transferir)}
104
Insuficiência cardíaca. Definição
Situação em que o coração é incapaz de manter o gasto cardíaco adequado para bombear o sangue pelo corpo.
105
Principal clínica de insuficiência cardíaca?
Dispneia Tosse fadiga Retenção de líquidos / edema de MMII
106
4 Fatores determinantes relacionados ao rendimento do coração (determinantes do gasto cardíaco)
Precarga Poscarga (relacionada a resistência do fluxo de saída do coração) Contratilidade Frequência cardíaca
107
Mecanismos compensadores de insuficiência ventricular
Taquicardia Hipertrofia (relacionado ao aumento de pós carga, mas no longo prazo coração passa a ter capacidade reduzida de receber sangue) Dilatação (relacionado ao aumento de pré carga, mas isso afina a parede do coração (redução da capacidade inotropica)
108
Quais as consequências do mecanismo de retenção de sódio e água ?
Aumenta volume intravascular, MAS gera congestão pulmonar e sistêmica
109
Quais os efeitos da vasoconstrição periférica
Melhora o retorno venoso MAS causa congestão pulmonar.
110
IC direita. Definição valor de pressão IC esquerda definição valor de pressão Insuficiência cardíaca congestiva ou mista ??
ICD: Pressão maior a 6mmHg na Aurícula direita. Retrograda, aguda, de alto gasto, congestiva e diastólica. ICE: Pressão maior que 12 mmHg na aurícula esquerda. Anterógrada, crônica, baixo gasto e sistólica. Insuficiência cardíaca mista: tem as características de ICD E ICE
111
Clasificación NYHA: funcional New York Heart Association
Clase I. La actividad física acostumbrada no provoca síntomas (fatiga, palpitaciones, disnea, angor). Clase II. La actividad física acostumbrada provoca síntomas. Clase III. La actividad física menor que la acostumbrada provoca síntomas. Clase IV. Síntomas en reposo.
112
Classificação NOHRIA?
Avalia presença ou ausência de dois parâmetros: congestão pulmonar e hipoperfusao. OBS: a hipoperfusao na maioria das vezes se acompanha da hipotensão. * Sem os dois: (pulmão e perfusão normais: **quente seco**. * com os dois: pulmão encharcado e hipoperfusao: frio e úmido. * só congestão pulmonar: quente úmido. * só hipoperfusao: frio seco.
113
Sinais de congestão pulmonar? E sinais de hipoperfusao?
Congestão pulmonar: TUrgência jugular Crepitantes pulmonares Ortopneia paroxística noturna Edema periferico bilateral Hepatomegalia congestiva Congestão intestinal Sinais de hipoperfusão: Extremidades frias e suadas Oligúria Confusão mental Tontura vertigem Pressão arterial diminuída
114
IC - fatores de risco
Hipertrofia ventricular esquerda Idade avançada Doença coronária Hipertensão arterial Diabetes Mellitus Obesidade Tabagismo
115
Principais causas de IC?
Doença coronariana Hipertensão Miocardiopatia (miocardiopatia dilatada 30% correlação genética) Valvopatias
116
Insuficiência Cardiaca Primária e Secundária?
* IC Primária: O aumento de pressão é nas aurículas. AE: estenose mitral AD: estenose tricúspide * IC Secundária: O aumento de pressão é nos ventrículos (estenose aórtica, insuficiência aórtica, IAM cicatricial) ou mesmo a pericardite constritiva.
117
IC direita clinica/sintomas/sinais: retrograda e anterograda?
Retrograda: hepatomegalia, ascite, edema periferico MMII. Dor hipocôndrio direito. (Sinais de aumento na cava inferior ) e turgência jugular , derrame pericárdico e derrame pleural (sinais de aumento de pressão na cava superior) Anterograda: confusão mental, letargia, oligúria. OBS: em geral essa é a clínica da IC direita. Majoritariamente retrograda.
118
IC esquerda clinica/sintomas/sinais: retrograda e anterograda?
Retrograda: tosse dispneia EAP.(principais) Anterograda: oligúria letargia confusão mental.
119
Critérios **maiores** de **Framingham**?
* **Pulmonares**: **estertores**, **DPN** (dispneia paroxística noturna), **EAP** (edema agudo de pulmão) * **Congestão**: **turgência jugular** **TJ**, refluxo **hepatojugular**, pressão venosa central **PVC>16cmH2O**. * **Coração**: **cardiomegalia** RX, **3B** terceira bulha galope. * **Perda de peso > 4,5kg em 5 dias** como resposta ao tratamento
120
Critérios **menores** de Framingham?
* **Pulmonares**: **Dispneia aos esforços** e **tosse noturna** * **Congestão**: **DP** Derrame pleural **EMale** Edema maleolar **Edema MMII** **Hmeg** Hepatomegalia * **Coração**: Taquicardia **FC > 120bpm** * **Capacidade funcional <1/3 da função máxima** registrada anteriormente.
121
DX de IC pelo Escore de Framingham?
**2 critérios maiores** OU 1 maior e 2 menores
122
IC de alto gasto ou baixo gasto. Sinais/sintomas e diferenças
* IC **baixo débito**: pulso fraco: **falta força do coração pra levar o sangue com nutrientes/oxigênio aos tecidos**. Fadiga, nauseas, perda de peso, alteração do sono, desnutrição, redução de exercicio fisico, perda de massa muscular, oliguria ao dia com nictúria à noite. * IC **alto débito**: coração forte, mas sangue sem O2. Circulação hipercinética com pulso "saltón" celer ( "pulso de Corrigan" ou "pulso em golpe de aríete", "martelo dágua"), pulso capilar, veias de antebraço distendidas, mãos quentes.
123
Sinal de Kussmaul
Ausência de colapso jugular inspiratório. Aumento da pressão jugular durante inspiração. Indica sobrecarga de VD
124
Correlacione: 1. Batimento apexiano (e se for dilatado para baixo e para fora?) 1. Bat. Sustentado 4bulha 1. Bat paraesternal baixo 1. Ruido de fechamento pulmonar palpável 1. Bat com 3Bulha
1. aumento cardíaco (dilatação ventricular severa) 1. Hipertrofia de VE 1. Hipertrofia de VD 1. HTP (hipertensão pulmonar) 1. Disfunção sistólica VE
125
# DX? RX torax exibindo **infiltrado alveolar difuso bilateral em asas de mariposa**
EAP - Edema Agudo de Pulmão
126
PNA - peptideo natriuretico auricular?
Hormonio regulardor de PA e volume circulante, liberado pelas aurículas dilatadas sob sobrecarga por excesso de volume.
127
BNP - polipeptideo natriurético cerebral (brain)?
Liberado pelos ventrículos excessivamente dilatados e com grande massa. Associados a disfunção ventricular.
128
# IC Conduta/TTO detalhado em opções:
* Gerais: Semisentado Vía venosa Sonda vesical O2 50% (se não retem CO2 ou é um DPOC) caso contrario: 24%. * Diuréticos: **Furosemida**: Ampollas de 20 mg. **Espironolactona**: Diurético ahorrador de potasio, indicada en IC grave. * Vasodilatadores **Nitroglicerina**:Diluir 50mg de Nitroglicerina en 500 de SDextrosa a pasar entre 10-20 ml/h variando la dosis en función de la respuesta y la TA (mantener siempre la TAs>90). **Cloruro Morfico**:diluir 1 ampolla de 10mg en 9cc de SF y poner 3cc de esta dilución en infusión lenta endovenosa (equivale a 3mg). Se puede repetir esta acción cada 10-15 min hasta un máximo de 15mg. **Nitroprusiato**:(em EAP secundário a emergência HTA) diluir 1 amp (50 mg) en 500 de SG al 5% comenzando a 10ml/h (para un peso de unos 70Kg). Proteger la dilución de la luz * Inotrópicos **Digoxina**:(ampollas de 0,25 mg) controle de frequência em FA (fibrilação atrial. 2 ampolas ev se nunca usou ou 1 se uso prévio. **Dopamina**: diluir 250 mg en 250ml de SG 5% (peso de 70 Kg = perfusão de 10ml/h até 40ml/h). Dose baixa melhora diuresis por vasodilatación renal. Não usar em taquiarritmias. **Dobutamina**: (ampollas de 250 mg) diluir 250 mg en 250 de SG al 5% pasando la perfusión de 10ml/h a 40 ml/h. * IECAS En caso de disminución de la fracción de eyección por debajo del 40 %. * ARA II Eficaces en disfunción sistólica y diastólica. * Betabloqueantes: En situación clínica estable, sin excesiva retención de líquidos ni exacerbaciones recientes. * Antiagregantes y Anticoagulantes Se existe ACxFA o tromboembolismo previo, disfunción ventricular sistólica severa sintomática
129
Conduta/TTO sintético:
1. Gerais 1. Diuréticos(poupador de potássio como amilorida, espironolactona, de alça como furosemida, tiazidicos como hidroclorotiazida) 1. Vasodilatadores(nitroglicerina , hidralazina) 1. Inotrópicos(digoxina) 1. IECA(captopril enalapril) 1. ARAII BRA (losartana valsartana) 1. BetaBlock (carvedilol metoprolol) 1. Antiplaquetarios/Anticoagulantes
130
MMP9?
associado à ruptura das placas, é um indicador para futuras complicações cardiovasculares como IAM e AVC isquêmico
131
Medicamentos a evitar em IC
Aines (exceto AAS) Anti arrítmicos BCC (antagonistas de cálcio) Antidepressivos triciclicos Corticoides Lítio
132
**Fatores de risco reversiveis maiores** em cardiopatia isquêmico
Tabagismo Hiperlipidemia DM HTA Obesidade
133
Qual o achado clínico mais importante durante avaliação de ANGINA DE PEITO?
Correlacionar a **angina a esforço físico**. Essa correlação vincula a característica cardíaca e oxigenação de miocardio. **Dor torácica opressiva** A dor pode radiar para o tórax anterior, braço esquerdo, pescoço até desmo dentes e maxilar . Pode ter sensação de náusea, queimação que lembra RGE até o estômago (epigastralgia), até dor em hipocôndrio direito.
134
Fatores precipitantes de angina de peito?
Exercícios físicos Comidas pesadas Temperatura fria Fortes emoções Discussões
135
Isquemia silenciosa. Definição?
Ausência de dor (sem angina de peito) com sintomas sinais de IAM: * Desnível de ST no ECG * Troponinas Tni elevadas * Acidose metabólica e liberação de **lactato**
136
Angina estável. Definição?
Angina que **surge com esforço e cede com repouso**. Devido ao aumento de demanda de oxigênio pelo coração no exercício /forte emoção / atividade sexual, impedida pela placa de ateroma. Pode ser associada a depressao de ST no ECG durante o teste de esforço. Sinal de levine pode estar presente. Dura 2-5min.
137
Correlação de dor no peito e músculos do trapézio?
A dor no peito que irradia para trapézio pode estar associada a **pericardite**. Dor no trapézio NÃO costuma se associar a IAM
138
anel de **kayser fleischer**
Anéis esverdeados ou dourados que aparecem na íris do olhos próximo a extremidade. Correlacionados a **doença de Wilson e intoxicação por cobre**.
139
Arco senil.
arco senil é um anel opaco, geralmente branco ou azulado, que se forma na borda da córnea, a parte transparente na frente do olho, causado pelo acúmulo de gordura, principalmente colesterol, na córnea. Geralmente não tem maiores complicações em idosos, mas em pessoas jovens pode ser sinal de alerta de altos índices de colesterol.
140
Sinais de aterosclerose em outras partes do corpo?
Aneurisma de aorta abdominal (massa pulsante abdominal) Sopros na artéria carótida Redução do pulso arterial na extremidade pélvica. Xantelasma Xantoma
141
* Angina instável se apresenta mesmo em repouso e dura mais de 10 minutos. * A tendência é a piora dos sintomas (in crescendo) * Em regra é de início recente (há menos de 6 semanas) * Infra ST está relacionado a lesão subendocardica e supraST se relaciona a lesão subepicardica. V ou f?
V V V V
142
Quais as principais enzimas solicitadas durante análise de eventual IAM?
Mioglobina CK MB e total LDH Troponina I
143
Febre reumatica Definição?
É uma reação autoimune do corpo a uma infecção prévia por estreptococo beta hemolítico do grupo A.
144
Clínica febre reumatica
Febre Rash cutâneo (eritema marginal) Sist nervoso (Coreia de Sydenham) Dor articular Crônico-longo prazo: cardiopatia reumatica
145
Qual a teoria sobre ataque autoimune na febre reumatica e doenças do estreptococo do grupo A ?
A teoria do **mimetismo molecular** na febre reumática sugere que o sistema imunitário, ao tentar combater o estreptococo do grupo A, confunde certas moléculas da bactéria com proteínas do próprio corpo, como as do coração. Isso leva a uma resposta autoimune que causa inflamação e dano aos tecidos, especialmente no coração, causando a doença cardíaca reumática e demais reações teciduais. Reação cruzada entre as proteínas do coração com as proteínas do antígeno
146
Sinal patognomônico da febre reumatica ?
**nódulos de Aschoff**, também conhecidos como nódulos de Aschoff-Geipel, são nódulos característicos da febre reumática e da cardiopatia reumática, encontradas no coração. Eles são compostos por agregados de células, como macrófagos e monócitos, e são considerados patognomônicos da doença
147
Célula associada a doença cardíaca reumatica?
Célula de Anitschkow
148
Sequelas cardíacas derivadas da febre reumatica?
TRASTORNOS DEL RITMO, VALVULOPATÍA REUMÁTICA, DILATACIÓN E INSUFICIENCIA CARDIACA.
149
Critérios e Jones Explique.
Critérios de Jones. Maiores: poliartrite,(migratório, assimétrico, autolimitada) cardite, coreia de Sydenham, nódulos subcutâneos eritema marginado. Menores: Febre Artralgia Elevação de PCR ou VHS Prolongamento de PR 2 maiores OU 1maior e 2 menores
150
Signo clínico que aparece en pacientes con afectación de la válvula mitral durante un episodio agudo de fiebre reumática
Sopro de carey coombs
151
Lesão dupla de válvula mitral ocorre em mais de 50% dos casos cardíacos e é a mais comum das demais (estenose mitral e insuficiência mitral ) V ou f?
V
152
Cite uma situação que aumenta a possibilidade de intoxicação com digitalicos.
Miocardite
153
Febre reumática Tratamento?
**REPOUSO ABSOLUTO na fase aguda** Tratamento de erradicação: **PENICILINA BENZATINA** 600 000 <25kgs OU 1 200 000 UI > 25kgs IM: 1 DOSIS (ERITROMICINA, si alergia à Penicilina) AMOXICILINA: 25- 50 mg/Kg/día en 3 dosis por 3 días. (Profilaxia 1.2 milhões IM C/3-4 semanas durante 5 anos) * Tratamento antinflamatorio **ASPIRINA** 4-6 g/día en 4 tomas + IBP “Opção analgésica:Codeína(opioide). “TALVEZ” Corticoesteroides: prednisona * Anti – Inflamatório Poliartrite e cardite leve **AAS** 100mg-Kg-dia (4x por 5 dias) 75 mg-Kg-dia (durante 4 semanas) * Cardite Grave **Prednisona** 1-2 mg-kg-dia 2 a 3 semanas Redução de 5 mg a cada 3 dias + **AAS** 75 mg-kg-dia (no momento da redução) por 6 semanas * Tratamento de Coreia de Sydenham: HALOPERIDOL, FENOBARBITAL, DIAZEPAM, CARBAMAZEPINA **Fenobarbital** 3mg-kg-dia (:4x) **Haloperidol** 0,01 a 0,03-kg-dia (:2X)
154
signo constante de Actividad reumática
Cardite. Além do miocárdio e epicardio afeta tb as válvulas mitral e aortica. Insuf. Cardíaca / dilatação ou hipertrofia cardíaca.
155
Importante no DX de febre reumatica?
GAMMAGRAMA CARDIACO utiliza materiales radioactivos para visualizar el flujo sanguíneo al músculo cardíaco, tanto en reposo como durante la actividad. Se utiliza para evaluar el flujo sanguíneo coronario, detectar áreas de isquemia o infarto, y evaluar la función ventricular.
156
Usos do gamagrama cardíaco?
Diagnóstico de enfermedad coronaria: Identificar obstrucciones en las arterias que irrigan el corazón. Evaluación de la función ventricular: Determinar la capacidad del corazón para bombear sangre. Prevención de infartos: Identificar pacientes con alto riesgo de sufrir un infarto de miocardio. Evaluación de la respuesta a la terapia médica: Monitorear la efectividad de los tratamientos para la enfermedad coronaria.
157
Níveis pressóricos . Classificação
Pressão NÃO elevada: < 120/70 Pressão elevada = acima de não elevada e abaixo de grau1 PÁ => 140/90 grau1 pa >= 160/100 grau2 Pa >= 180/110 grau 3
158
Sistema renina angiotensina aldosterona?
Renina liberada pelo aparelho justaglomerular. Renina converte angiotensinogeno em angiotensina 1. Angiotensina 1 vai pro pulmão onde é convertida em angiotensina 2 pela ECA enzima conversora de angiotensina. Angiotensina 2 é vasoconstritora. Além disso ela vai na suprarrenal e estimula liberação de aldosterona. Aldosterona estimula rins a reabsorção de sódio e água.
159
Diferença entre urgência e emergência hipertensiva (em regra ambas são acima de 180/130)
**presença ou ausência de lesão em órgãos-alvo**, bem como na gravidade dos sintomas e risco de morte. A urgência hipertensiva caracteriza-se por uma elevação da pressão arterial que não apresenta lesões agudas nos órgãos-alvo, como o cérebro, coração ou rins, e não coloca a vida do paciente em risco imediato. Já a emergência hipertensiva é uma condição grave, onde há sinais de lesão aguda e progressiva nos órgãos-alvo, com risco de morte iminente
160
Diferença clínica urgência e emergência hipertensiva
* Urgência hipertensiva: cefaleia. * Emergência hipertensiva: dor nos olhos, neurologico, dispneia , dor torácica,
161
Índice de sokolow lion?
Avalia sVE sobrecarga ventricular esquerda. amplitudes SV1+maior (RV5 ou RV6) >35mm Índice de Sokolow-Lyon é um dos critérios mais utilizados para identificar SVE no eletrocardiograma (ECG) e é um importante indicador de risco cardiovascular. A SVE, se não tratada, pode levar a complicações como insuficiência cardíaca e arritmias Índice de Sokolow-Lyon é um critério eletrocardiográfico utilizado para diagnosticar sobrecarga ventricular esquerda (SVE). É calculado somando a amplitude da onda S na derivação V1 com a amplitude da onda R na derivação V5 ou V6 (o que for maior). Se o resultado for igual ou superior a 35 mm, é considerado um indicativo de SVE. Em jovens, este limite pode ser de 40 mm.
162
Metamizol?
= Dipirona! Analgésico antitérmico.
163
TTO pico de ansiedade ambulatório
Lorazepam 1mg vo
164
Conduta em urgência hipertensiva
Objetivo: reduzir 20% pa em até 48hs (reduzir muito rápido pode causar isquemia/hipoferfusao) Conduta: PCT em repouso Se ansiedade lorazepam 1mg vo /diazepam 5/10mg VO Se dor dipirona metamizol Reavaliar em 30min. Se não há melhora clínica e pa > 180/120 Captopril 25mg vo (repetir em 30min se preciso) Labetalol 100mg (repetir em 2hs se preciso) Segunda linha: Anlodipino 5mg Clonidina 0,15mg
165
Qual a contraindicação de ieca?(captopril enalapril)
Gestante Tosse / pulmonar asma Hiperkalemia (k+ implica ECG onda T alta apiculada OBS: anlodipino tb é contraindicado em gestantes
166
Qual a conduta em urgência hipertensivo em que já está na etapa de entrar com medicação anti hipertensivo, mas o paciente ainda não apresenta melhora clínica?
Se já tinha diagnóstico prévio de hipertensão: Aumenta a dose da medicação já usada ou adiciona outro anti-hipertensivo com conjunto a base. Se não era hipertenso: Hidroclorotiazida 25mg + atenolol 50mg
167
Qual medicação não deve ser utilizada em HTA ou urgência hipertensivo?
Nifedipino SL. Imprevisibilidade da queda de PA. Preferir clevidipino (não usar clevidipino se IC com baixa FE)
168
Conduta em emergência hipertensiva
Indício de lesão a órgão alvo Internação imediata observacao em sala vermelha/UTI Abaixar a pressão em até 2hs Iniciar a medicação IV de ação rápida (p. ex., labetalol, clevidipina, esmolol) no pronto atendimento Internação em unidade de terapia intensiva (UTI) Objetivo: 20 a 25% de redução da PAM em 1 a 2 horas Condutas gerais iniciais: Monitorização PA cardíaca, glasgow, diurese Acesso venoso e SVD - sonda vesical de demora. Soro glicosado 5% 7gotas/ min(21ml/h)
169
Tratamento EAP na emergência hipertensivo
Tx de elección: * **Nitroglicerina + fursosemida IV** * Nitroprusiato de sodio 0.3-0.8 ug/kg/min (seu uso é predominantemente limitado a pacientes hipertensos com insuficiência cardíaca descompensada) NO!: Diazóxido Hidralazina Minoxidil Labetalol
170
Tratamento síndrome coronária em emergência hipertensivo
Tx de elección: * Nitroglicerina IV * Esmolol * Amlodipino NO!: Diazóxido Hidralazina Minoxidil furosemida
171
Nitroprussiato de sódio é fotossensível e deve ser protegido da luz com dispositivos opacos de infusão V ou f?
V
172
HTA maligna e encefalopatia hipertensiva. TTO?
Nitroprussiato sódico Urapidil (contraindicado em gestante) Labetalol Não usar: Alfametildopa Nifedipino Clonidina
173
Feocromocitoma gerando crise hipertensiva. Conduta?
Tx de elección: Fentolamina 2-5mg c/5min IV sin sobrepasar los 15mg Propanolol 1-2mg IV
174
AVC hemorrágico em emergencia HTA
Tx de elección: Labetalol 100mg VO c/12 h Irbesartán 150mg VO c/8h PA>220/110 el tx es IV con Urapidil (contraindicado em gestação) o labetalol
175
Dissecção aortica em emergência HTA
Tx de elección: Labetalol Esmolol Nitroprusiato sódico NO!: Diazóxido Hidralazina minoxidil
176
Eclampsia e pré eclampsia
Tx de elección: Avaliar interrupção de gestação. Labetalol Hidralazina Sulfato de magnésio (neuroprotetor) NO!: IECA ARA II (Antagonistas de los Receptores de Angiotensina“). Nitroglicerina Nitroprusiato sódico
177
Hidralazina para HTA : doses na gestação
Ampolletas de 20mg * Para las urgencias hipertensivas en el embarazo, se administra 20mg via intramuscular IM y repite a los 60 min si es necesario. * Para eclampsia, se diluye una ampolleta de 20mg en 100ml de sol. Glucosada al 5% y se infunde a un ritmo de 50-100 gotas/min (se administra VI a razón de 1mg/min) y repetir a los 30 min. (opcional)
178
Nitroglicerina. Doses e contraindicações ?
Ampolleta de 5 ml con 5mg ó 10ml con 50mg Se administra IV en dosis de 20 ug/min Se diluyen 15 mg en 250 ml de sol. Glucosada al 5% y se infunde a 7 gotas/min Esta infusión va incrementando de 3 en 3 gotas/min hasta la mejoría clinica o hasta que la PAS sea <90 mmHg * Contraindicado en: anemia grave, trauma craneoencefalico, hemorragia cerebral AVE hemorrágico e eclampsia!
179
Febre reumatica. Palavras chave?
**Critérios de Jones** * Poliartrite (costuma respeitar grandes articulações): migratório aditivo e intermitente. * Cardite/miocardite * Coreia de Syndeham * Eritema marginado * Nódulos subcutâneos Células de **Anitschkow** Corpos de **Aschoff** **Prolongamento PR: bloqueio AV grau 1** Exame: **ASLO** -infecção prévia estreptococo betahemolitico grupo A
180
Qual a diferença de artrite e artralgia?
A artrite tem sinais flogisticos ao exame físico além da dor. A artralgia só tem a dor.
181
Principal causa de **estenose mitral**? ## Footnote Clínica
Febre reumatica ## Footnote A clínica é característica de Insuf. Cardiaca com dispneia devido a congestão pulmonar retrógrada derivada do aumento de átrio esquerdo. Se cardite, tratar com ATB.
182
# O que suspeitar? Paciente com **Febre**+ **Eritema Marginado**: **Transitórias e migratórias, tamanho variável, tronco e proximal de extremidades.**
Avaliar histórico de infecção algumas semanas antes por estreptococo (ASLO). Suspeita de febre reumática
183
**Profilaxia secundária febre reumática** (com base em presença ou ausência de **cardite e valvopatia**).
* FRA **sem cardite**, **5** anos (após último surto) ou até **21** anos de idade * FRA **com cardite, sem valvulopatia** residual, **10** anos ou até **25** anos de idade. * FRA **com cardite E valvulopatia residual**, **10** anos após o último episódio ou até os **40** anos de edad. * Pós cirurgia valvar – Resto da Vida ## Footnote Dica: **21-25-40 de idade** OU duração **5/10/10/vida**
184
# Provável DX Clinica: * Dispneia de esforço * Síncope e angina de peito * Sopro sistólico, rude, áspero e baixa frequencia, em foco aórtico que irradia supraesternal e carótidas
Estenose Aórtica
185
Principais **etiologias** de **endocardite**
* Infecciosa * Trombótica não bacteriana * do LES ## Footnote * Procedimentos odontológicos * Procedimentos em VAS * Procedimentos TU trato urinario
186
Endocardite bacteriana. etiologia ## Footnote Fatores de risco?
Bactérias (**Staphylococcus** **aureus**) ou outros formam "**vegetações**" nas valvas cardíacas. Outras bactérias:estreptococo viridians (valva natural e protese valvar fase tardia), estafilococo coagulasa (protese valvar fase precoce) ## Footnote * Febre reumática * maiores de 50 anos. * hospitalizados * doenças degenerativas * uso de drogas * DM * Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva
187
Principais causadores de **endocardite subaguda**
**Estreptococo viridans (α-hemolítico)**. **HACEK** * Haemophilus * Actinobacillus * Cardiobacterium * Eikenella * Kingella
188
Cálculo da PAS com base no débito cardíaco e resistência vascular periférica?
PAS = Débito Cardiaco x Resistencia Vascular Periférica ## Footnote PAS = pressão arteria sistêmica
189
Lesões de **Janeway**
Lesões **indolores hemorrágicas**, eritematosas, nodulares, em mãos e pés com tendência à ulceração. Devidas a embolias sépticas na pele. Correlacionadas a endocardite infecciosa aguda e subaguda
190
Nódulos de **Osler**
lesões **nodulares**, pequenas, **dolorosas (hipersensíveis em queimação)** e vermelhas, encontradas nas pontas dos **dedos** das **mãos** e dos **pés**, associadas a **endocardite** **infecciosa**
191
Clínica Endocardite? ## Footnote DX?
Febre + cardiopatia ## Footnote Hemocultivo
192
Tratamento Endocardite Infecciosa
Internação Monitorização ATB IV empírico e depois do resultado da hemocultura, específico.
193
Critérios maiores de Duke para endocardite infecciosa
Cultivos Positivos Germes Típicos: ST VIRIDANS, ST BOVIS, HACEK, STAFILOCOCO, ENTEROCOCO Persistencia de cultivos positivos Compromedimento endocardico por Ecocardio
194
TEP definição
Obstrução da circulação arterial pulmonar por um êmbolo advindo via de regra do sistema venoso profundo das extremidades inferiores ou pélvicas.
195
Principal complicação e mais grave do TEP a longo prazo?
Hipertensão pulmonar
196
TEP. Fatores de risco
* Cardiopatias * Fratura de ossos longos * Contraceptivos/uso de estrogenio * Gestação * Idade>40 anos * Neoplasias (1) * Imobilização prolongada (> 3 dias) (1,5) * AVC * Antecedentes de TVP/TEP (1,5) * Cirurgias de grande porte * Obesidade * História familiar de TVP/TEP
197
Efeitos da embolia pulmonar?
* aumento da resistencia vascular pulmonar * aumento da resistencia de vias respiratórias * alteração de troca gasosa * distensibilidade pulmonar reduzida
198
TEP - efeitos extrapulmonares
* sobrecarga de VD * redução de enchimento de VE * hipoxia
199
TEP - clinica
* dispneia * dor torácica pleurítica (doi ao respirar) * tosse * dor em panturrilhas (3) * sudorese * ansiedade * hemoptise (1) * infartos pulmonares (dor pleuritica+febre+hemoptise+atrito pleural)
200
TEP - Sinais
Taquipneia (> 20 rpm) (85%) Taquicardia (> 100 bpm) (58%) (1,5) Estertores pulmonares (55%) Febre > 37.5ºc(50%) Sinais de TVP MMII (41%) Atrito pleural (18%) Cianose (18%) Hepatomegalia (10%) Refluxo hepatojugular
201
**Triade de VIRCHOW** de formação de TROMBOS
1. **estase/anormalidade de fluxo** **sanguíneo** 1. **lesão** **endotelial** 1. estados de **hipercoagulabilidade**
202
# V ou F Dimero-D baixo (<500 ng/dL) elimina suspeita de TEP.
V
203
**TEP** - Escore de **Wells**
Escore de Wells: modelo de predição clínica que estima probabilidade pré-teste para TVP. 1. **Sintomas** de **TVP** (trombose venosa profunda) (3 pontos) 1. **Nenhum DX alternativo** explica melhor a doença (3 pontos) 1. **Taquicardia** com pulso > 100 (1.5 pontos) 1. **Imobilização** (>= 3 dias) ou **cirurgia** nas últimas quatro semanas (1.5 pontos) 1. **Histórico** anterior de DVT=TVP ou de embolia pulmonar (1.5 pontos) 2. Presença de **hemoptise** (1 ponto) 3. Presença de **malignidade** (1 ponto) ## Footnote 1-pontuação > 6: alta probabilidade 2-pontuação >= 2 e <= 6: probabilidade moderada 3-pontuação < 2: baixa probabilidade Wells Modificado o corte é acima de 4 em provavel ou menor igual a 4 para improvavel
204
TEP - classificação?
TEP não massivo: sem instabilidade hemodinamica, sem hipotensão. TEP submassivo: risco moderado: instabilidade hemodinâmica sem hipotensão. TEP massivo: PA<90x60mmHg. Hipotensão, síncope e até PCR com morte.
205
DX TEP estável e instável?
TEP estável: escore de wells-gammagrafia/TAC helicoidal-ecodoppler TEP instável : escore de wells - SMP ecodoppler Wells permite avaliar a possibilidade alta médio ou baixa de TEP. DimeroD positivo, fazer gammagrafia(se instável) ou direto ecodoppler (se estável)
206
Padrão ECG de TEP?
Serão negativos S1Q3T3
207
Laboratório em TEP
Hemograma completo (leucocitose com desvia a esquerda) DimeroD aumentado LDH aumentado Gasometria arterial : hipoxemia , hipocapnia e alcalose respiratória.
208
TEP- RX - sinais
Embolismo **sem** infarto pulmonar: * **Sinal de westermark**: oligoemia (área rádio transparente /mais escura ) regional. É bem raro acontecer. * **Sinal de Fleischner**: **dilatação** da **artéria** **pulmonar**. Mas comum de acontecer. (atelectasias parenquimatosas) Embolismo **com** infarto pulmonar: * **Corcova (joroba) de Hampton**: consolidação em forma de **cunha**, geralmente na **periferia** do **pulmão**, com a base voltada para a pleura e o **ápice** para o **hilo** **pulmonar**.
209
TVP- Sinais clinicos sugestivos
Sinal da Bandeira: dor a mobilização da panturrilha comparada com a outra. Sinal de Bancroft: dor à palpação da panturrilha contra estrutura óssea Sinal de Homans– paciente refere dor ou desconforto na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé. Ddiferença de diâmetro entre as panturrilhas (maior que 3cm)
210
Vantagens da gammagrafia de perfusão
Método não invasivo, fácil e rápido. Resultado negativo exclui TEP clinicamente relevante
211
TAC Helicoidal de tórax Vantagens? Desvantagens ?
Vantagens: não tem risco. Detecta trombo em artéria central. Desvantagens: Não está disponível em todo hospital Ruim para detectar TEP periférico
212
**TEP padrão ouro**? Método mais utilizado?
* Padrão ouro: angiotomografia pulmonar(angioTC)
213
TEP instável. Exame de imagem inicial?
Ecocardio (Sensibilidade baixa em TEP pequena)
214
TEP TTO ## Footnote Cite anticoagulantes orais não dependentes da vitamina K
Medidas generales Control de signos vitales Venoclisis Estudios laboratoriales Oxigeno (alto fluxo se SatO2<90%) Analgesia Tratamiento shock obstructivo Medidas especificas Heparina sódica Heparina de bajo peso molecular Anticoagulantes orales Fibrinólisis/trombolíticos Filtros en vena cava inferior Embolectomía ECMO:circulação extracorpórea para suprir até o controle e tto de VD. ## Footnote Dabigatram, apizaban, endoxaban,rivaroxaban
215
INR alvo no tto TEP com anticoagulantes?
2-3
216
Camadas do coração de dentro para fora?
* Endocárdio * Miocárdio * **Epicardio = Pericárdio Seroso Visceral** * Pericárdio Seroso Parietal * Pericárdio Fibroso
217
Volume normal de liq Pericárdico?
15-50ml entre as camadas serosa e fibrosa
218
Pericárdio. Função?
Deslizamento suave do coração nas contrações e proteção cardíaca.
219
# V ou F * Pericárdio pode ser removido (pericardiectomia em pericardite constritiva), não sendo vital. * A percepção de dor pericárdica advém do nervo frênico. * Principal etiologia pericardite é idiopática (90%)
V V V
220
Triade de Beck. O que é e o que indica?
1. Hipotensão 1. Turgência Jugular 1. Hipofonese de bulhas Indica Tamponamento Cardíaco
221
Fisiopatologia do tamponamento cardiaco e da pericardite constritiva
TC: aumento de liq pericárdico restringe o enchimento ventricular por pressão externa. Pericardite constritiva: engrossamento/calcificacao pericardica restrigem sua elasticidade e adaptação ao movimento cardíaco.
222
Pericardite infecciosa pode ser, p.e., viral, bacteriana e tuberculosa. Qual o mais comum?
Pericardite viral.
223
Sindrome de Dressler. Definição
Pericardite pos infarto (semanas) com caráter imunológico de evolução benigna e autolimitada.
224
Pericardite bacteriana
Cirugía torácica contaminada, complicaciones de Endocarditis infecciosa (hematógena, ruptura de aneurismas) Mortalidad >70% Establecimiento fulminante (de pocos días) Clínica: Dolor pericárdico AUSENTE Taponamiento pericárdico (↓ FEVI) Sepsis Leucocitosis + neutrofilia Cardiomegalia RX Ensanchamiento del mediastino ECG signos Pericarditis aguda
225
Pericardite tuberculosa
Dx → TBC Tinción de BAAR ADA (Adenosina Transaminasa) PCR
226
Pericardite urêmica
Complicação em até 40% dos pcts uremicos. Até 10% associados com tamponamento cardíaco TTO: hemodiálise TTO tamponamento: pericárdiocentese TTO pericardite recorrente: pericardiotomia anterior
227
Dor pericárdica. Característica e localização.
Dor em Queimadura.retroesternal precordial. Piora a dor: inspiração profunda, movimento lateral do tronco e decúbito dorsal. Melhora a dor: sentar Fowler/ plegaria maometana.
228
Sinal patognomônico de pericardite?
Frote pericárdico a auscultação. (sistodiastolico, parece passos abafados na neve)
229
Pericardite ECg?
PR negativo. Elevação côncava de ST , diferente do IAM.
230
RX. Pericardite com derrame pericárdico
Cardiomegalia Coração em garrafa
231
Correlacione derrame pericárdico e tamponamento cardíaco.
Um derrame pericárdico aumenta a pressão em volta do coração. Isso prejudica o enchimento diastólico e aumenta a pressão venosa regressa
232
Reação adrenergica decorrente de tamponamento cardíaco?
Taquicardia Diaforese Piloterecao Palidez Oligúria
233
Pulso paradoxal de kussmaul. Definição?
Diminuição da amplitude do pulso e pressão arterial durante a inspiração devido por exemplo ao tamponamento cardíaco.
234
DX de tamponamento cardíaco?
É CLÍNICO !!! Tríade de Beck Hipertensão venosa (com a hipotensão arterial) Pulso de kussmaull Reação adrenergica
235
Pericardiocentese procedimento?
Inserir a agulha de bisel curto 45° 2cm subxifoide. Pode guiar por USG.
236
Pericardite viral e síndrome pospericardiotomia tem tratamentos semelhantes. Qual é o Tratamento.
AINE (ibuprofeno) 400 a 800 mg cada 8 horas, durante 10 a 15 dias ou Indometacina (75 a 100 mg/dia)
237
Pericardite aguda recidivante. TTO?
* AINE (ibuprofeno) 400 a 800 mg cada 8 horas, durante 10 a 15 dias ou Indometacina (75 a 100 mg/dia) * Coldicina 0.6 mg c/12 h
238
Alterações atriais em pericardite crônica constritiva?
* Crescimento atrial * Fibrilação atrial
239
# Clínica do PCT. Qual DX possível? Astenia, adinamia, hiporexia e mal-estar geral e fatigabilidade Similar a ICC (Dispnea). Mais chamativos IC direita. Ascite Esplenomegalia Edemas Enteropatia (Perda de Proteínas) Sx. Nefrótica Decorrentes de hipertensão venosa sistemica e hipertensão venocapilar: * Ingurgitação jugular e das veias da face. * Hepatomegalia congestiva. * Derrame pleural unilateral o bilateral (60 %). * Ascite. * Edema de membros inferiores. * Rede venosa colateral.
Pericardite crônica constritiva
240
Uma das principais causas de pericardite cronica calcificada (constritiva)?
Tuberculose pericárdica
241
Pericardite crônica calcificada (constritiva) com Anasarca. Tratamento? ## Footnote Tratamento definitivo?
* repouso * dieta hiposódica * diuréticos * Após controle da anasarca: CX * Se derrame pleural/ascite recidivante/permanente: paracentese ## Footnote Pericardiectomia
242
Cor pulmonale?
“Coração pulmonar”: hipertrofia de VD decorrente de doenças pulmonares que resultam em hipertensão pulmonar.
243
Retinopatia hipertensiva : keith wargener barker
Espasmo arteriolar localizado Espasmo arteriolar difuso/generalizado Hemorragia / exudado Edema de papila
244
Efeito da HTA sobre vasos arteriais
Lesão endotelial Remodelamento vascular
245
V ou F Cor pulmonale agudo existe a hipertensão pulmonar sem a hipertrofia em VD. Cor pulmonale crônica pode ser causada por DPOC, traumas , cirurgias, escoliose, sarcoidose, pneumocistite terminal. Sempre avaliar possível falha de VE em pct com falha de VD Em cor pulmonale cianose é um evento tardio.
V V V V
246
Zonas pulmonares de West. Explique.
Zona 1- parte superior do pulmão. Alta ventilação, baixa perfusão sanguínea Zona 2- meio do pulmão. Ventilação = perfusao. Zona 3- parte inferior do pulmão. Baixa ventilação, alta perfusão sanguínea. Pct em decúbito igual a gravidade nas 3 zonas e espalha o sangue por igual. Por isso a dispneia paroxística noturna.
247
Lei de frank starling
O coração tem uma capacidade de adaptação limitada de aumento do volume sistólico ejetado com relação ao volume de précarga
248
Classifique a circulação humana
Dupla, fechada e completa
249
ECG de cor pulmonale?
* Onda P pulmonar, * desvio de eixo direito * hipertrofia de VD
250
No contexto de COR PULMONALE, quais os DX identificados em TAC de torax?
* TEP * Enfisema * Doença Pulmonar Intersticial
251
Qual exame confirma DX de HTAP (hipertensao arterial pulmonar) (**padrão** **ouro**)?
Cateter Swan-Ganz = cateter de artéria pulmonar (CAP) **cateterismo** cardíaco direito, permite medir a pressão arterial pulmonar diretamente. Este exame invasivo é fundamental para definir a pressão média na artéria pulmonar (PAPm), que, em repouso, é > 25 mmHg em hipertensão pulmonar
252
HTAP. TTO? ## Footnote hipertensao arterial pulmonar
Tratar a causa base. Ademais: * dieta * abster tabaco, álcool, drogas.
253