Cirurgia - Geral Flashcards

(95 cards)

1
Q

Em laparotomía se encontra pingos de vela (manchas de esteatonecrose) na cavidade abdominal. Qual o provável diagnóstico?

A

Pancreatite aguda.

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2
Q

Classificação de Nyhus. Qual é…?

Hérnia Inguinal Indireta (anel inguinal interno dilatado).

A

Hérnia tipo 2

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3
Q

Classificação de Nyhus. Qual é…?

Hérnia Inguinal Indireta (anel inguinal interno normal).

A

Hérnia tipo 1

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4
Q

Classificação de Nyhus. Qual é..?

Defeito da parede posterior - hérnia direta

A

Hérnia tipo 3 A

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5
Q

Classificação de Nyhus. Qual é..?

Hérnia Inguinal mista (direta + indireta)

A

Hérnia tipo 3 B

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6
Q

Hérnia Fomoral se enquadra em qual classificação de Nyhus?

A

Hérnia Tipo 3 C

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7
Q

Hérnia Recidivada: A-direta; B- indireta; C-femoral D-combinada. Segundo classificação de Nyhus é…?

A

Hérnia tipo 4

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8
Q

Qual a complicação mais comum de CPRE?

A

Pancreatite

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9
Q

Qual a complicação mais comum da papilotomia endoscópica??

A

Hemorragia (2%)

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10
Q

Vaca- quais os fatores de risco de malignidade em vesícula biliar?

A
  • Vesícula em porcelana
  • Anemia hemolítica
  • Cálculos grandes maiores que 2,5cm.
  • Associação com pólipos.
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11
Q

Pólipos em vesícula SEMPRE devem ser operados. Quando fazer laparotomia (em vez de laparoscopia)?

A

Pólipo > 1cm
Idade > 60 anos
Associação com colelitiase
Aumento documentado em USG seriada.

Deve fazer aberta (laparotomia) pq a laparoscopia (por vídeo) tem maior chance de hemorragia e extravasamento do líquido (e pode espalhar se for câncer)

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12
Q

Paciente após trauma abdominal OU cirurgia para patologia em vias biliares evolui no pós operatório com sangramento gastrointestinal, icterícia e dor no quadrante superior direito. Provável diagnóstico?

A

Hemobilia ( sangramento nas vias biliares) decorrente de provável perfuração/ comunicação com um vaso sanguíneo.

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13
Q

Qual o significado de CPRE?

A

Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.

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14
Q

trombose venosa é mais tipicamente uma complicação de estase. Cite grupos de risco desse evento.

A

Sedentários e internados sem mobilidade.

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15
Q

Explique a doença de descompressão (as curvas) e enumere seus sintomas.

A

Em pressões elevadas, como as que ocorrem nos mergulhos a grandes profundidades, o nitrogênio é dissolvido no sangue e nos tecidos em grandes volumes. Uma ascensão muito rápida até a superfície impede a lenta liberação do gás, enquanto a formação de pequenas bolhas desse gás provoca os sintomas de oclusão das pequenas artérias e arteríolas.

dificuldade para respirar, apresentando dispneia e dor na região subesternal do tórax, seguida de uma forte dor de cabeça e tontura. Cerca de 1 hora depois, desenvolve mialgias e artralgias severas e dolorosas. A intensidade desses sintomas diminui em 24 horas.

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16
Q

Manejo de paciente com obstrução intestinal?

A

“Triple via” (SNG, Sonda vesical e acesso IV)
* Hidratação parenteral
* Repouso gástrico
* Avaliar procedimento cirúrgico

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17
Q

Tipos de cicatrização?

A
  • PRIMERA INTENCIÓN: Se produce cuando efectuamos un cierre precoz de la herida, aproximando sus bordes de una manera estable y definitiva: Mediante Punto de Sutura. Aséptica, no complicada, rápida, sólida, estética. Tipo de evolución que se observa en heridas sin complicación. Bordes claros y limpios. Sanan en 15 días.
  • SEGUNDA INTENCIÓN: También conocido como cierre por granulación. Se da cuando la herida permanece abierta o con los bordes separados hasta que se alcanza el final del proceso reparador. La cicatrización por segunda intención es causada por infección, trauma excesivo, pérdida o aproximación imprecisa del tejido. El proceso de cicatrización es lento. Cicatriz extensa. Su evolución toma mas de 15 días.
  • TERCERA INTENCIÓN: : También conocido como cierre primario retardado, incluye desbridamiento inicial de la herida y curaciones por un período de tiempo donde la herida se deja abierta y luego se realiza el cierre formal generalmente con suturas, u otro mecanismo.
  • QUARTA INTENCIÓN: Es cuando se acelera el proceso de cicatrización de una herida por medio de injertos cutáneos.
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18
Q

Quanto à contaminação, classifique as feridas.

A
  • Feridas limpas não acessam tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário e não há infecção. SEM PROFILAXIA ATB. Ex: tireoide, mama, hérnia.
  • Feridas limpas-contaminadas: controladas hospitalares, com invasão de** tratos respiratório, gastrointestinal ou urinário** são atingidos, mas não há saída do material. COM PROFILAXIA ATB
  • feridas contaminadas: acidentais, recentes ou abertas ; cirurgias em que a técnica asséptica não foi respeitada devidamente. Há saída do material de tratos GU,GI, respiratório, tais como Bile/urina infectada (contaminação localmente limitada). COM PROFILAXIA ATB. Ex: cx p/ diverticulite aguda; obstrução intestinal com dilatação de alças.
  • Feridas infectadas / sujas: microorganismos presentes antes da lesão. Pus/fezes. Ex: Perfuração intestinal. TTO ATB
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19
Q

Cite fios de sutura absorvíveis e inabsorviveis

A

Absorvível:
* Natural: Catgut (contraindicado em pele!) simples âmbar (vasos pequenos, circuncisão: tensão 5-10 dias) ou crômico cor pardo escuro (vasos grandes, aponeuroses, vias biliares)
* Sintético: Dexon (verde/bege multifilamento plano profundo) e Vicryl (violeta / transparente, oftalmo/plastica tensil até 25 dias)

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20
Q

Indicação e Desvantagens do fio de sutura catgut

A

Indicado para tecidos internos, com suave deslizamento entre eles

  • Causa intensa reação tecidual.
  • Não usável em pele
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21
Q

Cite fios de sutura não absorvíveis

A

Naturais
Seda (lig. Vasos. / intensa reação e pouca elasticidade)
Linho
Algodão

Sintéticos
Nylon (sem reação tecidual / absorve em 2 anos
Polipropileno(cardio/plastica/ortopedica: subdérmico/ passa por próteses)
Poliéster

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22
Q

Suturas descontinuas

A

Distribui melhor a tensão
Favorecem a drenagem
Facilidade para retirar os pontos
Mais usadas

Tipos:
* Simples: mais comum c fio Não absorvível. Pele ferida limpa.
* Cruz/X (pouco tecido para fechar/acabamento estético ruim)
* Colchonero/Sarnoff: fio não absorvível. Zona de muita tensão como couro cabeludo. Muito estético.

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23
Q

Suturas contínuas

A

Difícil drenagem
Bom acabamento estético
Mais difícil de retirar os pontos

Tipos:
Continuo Simples (ruim para equilibrar tensão)
Continuo anclado/festonada/Riverdin/Ford (bom para tensão/ eversao de bordas/mat. Inabsorvivel)
Intradérmico (sem tensão/estética impecável/reforçar com cola/monofilamento inabsorvivel)

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24
Q

Quais as áreas do “quirófano”

A
  • Negra (suja: troca de roupas, banheiros/admissão)
  • Cinza (limpa: lavado cirúrgico/instrumento/maos/recuperação de anestesia)
  • Branca (estéril : cirurgia)
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25
Queimadura. Definição.
Lesão em tecidos decorrente de calor, químicos, eletricidade ou radiação de qualquer natureza.
26
classificação de queimaduras quanto a PROFUNDIDADE ?
Profundidade: * 1º (epidérmica-dor moderada: não deixa cicatriz: opioides fracos (codeína/tramadol) /não opioides (paracetamol)) * 2° (dérmica-menor dor-discromia desaparece com o tempo:bolha flictena: avermelhada: a 2°superficial mais dolorosa de todas: **opioides fortes (morfina/metadona/fentanil)**.) * 3° (subdérmica-**sem dor**: esbranquiçada a negro sem bolhas:cicatriz ) * 4° (músculo e osso)
27
classificação de queimaduras quanto a SEVERIDADE (extensão queimada)?
Queimadura menor: ambulatorial/observação hospitalar até 48 horas: 15% até 2grau adultos. 10% até 2 grau crianças 2% até 3grau exceto extremidades. Queimadura **Maior (grande queimado**): tratamento **encaminhado ao Centro especializado** * >25% até 2 grau adultos * >20% até 2 grau crianças * >10% 3grau ou extremidades/perineais/face * Paciente psiquiátrico * Queimadura elétrica * Queimadura inalatoria * Comorbidade como diabetes, gestação , DPOC, câncer…
28
classificação de queimaduras quanto a LOCALIZAÇÃO?
Zona neutra: não tem muita flexão extensão. Zona especial: tem flexão extensão como cotovelo, mão, mama, joelhos, pés , períneo e face.
29
classificação de queimaduras quanto a ETIOLOGIA?
Química(ácidos ou bases fortes) Elétricas (fenômeno iceberg) Radioativas(solar,outras) Congelamento (afeta mais extremidades com isquemia) Térmicas (por calor)
30
Passo a passo básico em queimaduras
1. Segurança local 1. Sinais vitais: pct estável? 1. Profundidade da lesão? * Até 2 grau superf: agua até 30min * 2grau profundo: Ativar Serv.Emerg.
31
Regra dos 9 de Wallace ## Footnote Queimaduras
Frente e trás: * Cabeça:9% * Tronco:36% * Pernas (as 2): 36% * Braços (os 2):18% * Genitália: 1%
32
Fase 1: Regra de **Parkland** (hidratação queimados)
**4ml x kg x SCQ** (superfície corporal queimada) * 50% 8 horas a partir da hora do acidente * 50% 16 horas seguintes ## Footnote * Parkland NÃO é ATLS * Providenciar **SONDA VESICAL** DE DEMORA
33
Fase 2: Ajuste de manutenção de taxa de hidratação em queimados ## Footnote Outras medidas eventuais
Conforme produção de urina: * 0,5ml/kg adultos * 1ml/kg crianças ## Footnote * Albumina * Vitamina C * Plasmaferese
34
Qual a principal causa de morte em pct queimados sobreviventes após a fase 1?
Infecção. ## Footnote Constante debridamento, ATB e atenção constante (monitoramento por PCR e procalcitonina PCT)
35
Cite condutas a NÃO fazer com pct queimado
Não se deve: * Aplicar cremes/pomadas * Esfriar o paciente (triade da morte:hipotermia) * Romper bolhas * Despregar a roupa da pele * Deixar a vítima sozinha * Postergar o transporte ao centro de saúde
36
Tipo de dor em pcts queimados? ## Footnote * Conduta básica geral. * Conduta sobre escaras?
– Reposo: dor contínua, de moderada intensidade no repouso. – Dor por procedimentos: durante tratamento, em mudança de posição, muda de roupa de cama, terapia física. – Dor postoperatória: mais intensa, cede com opioides potentes endovenosos. – Dor crônica: após a cicatrização das queimaduras. ## Footnote * Anamnese (ALICIA) e Exame físico detalhado em busca de edema, infecções, necrose, síndrome compartimental.] * Debridamento + Heteroenxertos/sintéticos
37
Analgésico gold standart em queimados? ## Footnote Quando optar por fentanil?
Morfina ## Footnote Em procedimentos (inicia efeito 1min e dura até 60min). Associado ao midazolam em procedimentos.
38
Cite exames laboratoriais pré cirúrgicos
HEMOGRAMA CRASIS SANGUINEA TIPIFICACION SANGUINEA GASOMETRIA ARTERIAL ELECTROLITO GLICEMIA PERFIL RENAL PERFIL HEPATICO PERFIL LIPIDICO ORINA SIMPLE
39
Cite exames imagenologicos/complementares pré cirúrgicos que podem ser solicitados dependendo do paciente.
RX RADIOGRAFIA DE TORAX USG ECOGRAFIA ABDOMINAL ECG ELECTROCARDIOGRAMA EcOcardio ECOCARDIOGRAMA Espiro ESPIROMETRIA
40
Investigação clínica pré cirúrgica. O que investigar?
DATOS PERSONALES ANTECEDENTES PATOLOGICOS PERSONALES: PATOLOGIAS PREEXISTENTES ALERGIAS MEDICAMENTOSAS CIRUGIAS PREVIAS DATOS LABORATORIALES DATOS IMAGENOLOGICOS EXAMEN FISICO POR APARATOS Y SISTEMAS
41
Tipos/classificação obstrução intestinal
Paralítico o adinámico: Funcional, altera peristaltismo, sem causa obstrutiva ao conteúdo endoluminal. Causa principal: cx abdominal. Comum no pós cirúrgico até três a cinco dias. Obstrutivo / mecánico: Causa orgânica. Mas comum no Delgado (aderências por cirurgia antiga. TTO: regra conservador.) (tem ar no cólon). No Int grosso pensar em tumor(TTO regra cx). Espástico: Hiperatividade descoordenada de intestino : intoxicação por metais pesados, porfiria e uremia. Tto: tratar a enfermidade sistemica. Íleo oclusivo vascular: Mobilidade descoordenada de intestino isquêmico.
42
Clínica de obstrução intestinal? DX?
Dor abdominal Vómitos (fecaloideos, se colonica/distal) Distensão abdominal (maior quanto mais distal a obstrução) Hiperperistaltismo com ruídos metálicos ou silêncio intestinal Exploração. Abdomen distendido, timpânico, com ausência de ruídos hidroaéreos o aumentados. investigar presença de cicatrizes abdominais e massas. Descartar hérnia encarcerada. Diagnóstico: RX. TC contrastada se suspeitar de isquemia
43
Tratamento para obstrução intestinal?
Conservador: Triple via(triplo): SNG, Sonda vesical e acesso IV Hidratação parenteral Repouso gástrico Avaliar procedimento cirúrgico Cirurgia: suspeita de sofrimento intestinal / contraste não passa do cólon
44
Qual o lugar mais frequente de perfuração do intestino grosso em uma obstrução intestinal?
Cego
45
Qual a localização mais frequente do Volvo? Qual o TTO?
1. Sigmoide (RX: sinal do grão de café) 2. Ciego/ceco (cx urgente a entrada) TTO: há isquemia: cirurgia. Sem isquemia: descompressão colonica por colonoscopia
46
Síndrome de oglivie? (Pseudoobstrucao aguda do cólon)
El síndrome de Ogilvie es la pseudoobstrucción aguda de colon, segmentaria o total, en ausencia de obstrucción mecánica. Ocurre en pacientes ancianos, encamados, con enfermedades crónicas (cardiológicas) o tras traumatismos (fractura vertebral) o cirugía. DX: RX TTO: sem isquemia: conservador 1. Hidratação parenteral 24hs. dieta zero. 2. Neostigmina 3. Descompressão colonoscopia 4. Cirurgia
47
Qual a causa mais comum de ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA? E a principal causa de isquemia mesentérica não oclusiva? Principal causa de ISQUEMIA MESENTÉRICA CRÔNICA?
* EMBOLIA da AMS Artéria Mesentérica Superior. (geralmente após IAM esquerdo) * IMNO: baixo fluxo sanguíneo, mais comumente causado por vasoconstrição por baixo débito cardíaco (às vezes pacientes em shock) ou pelo uso de vasopressores. * IMCrônica: Aterosclerose ## Footnote ALERTA: CORRELACIONAR EM 95% EMBOLIA AMS COM CARDIOPATIA
48
4 mecanismos de obstrução sanguínea causadores de isquemia mesentérica?
1. **Êmbolo** arterial. (embolectomia) 2. **Trombose** arterial. (tromboendarterectomia. Relação a aterosclerose, HTA,coronariopatia: sinônimo:**angina intestinal**) 3. **Vasoespasmo** ( isquemia mesenterica não oclusiva [IMNO]). 4. **Trombose venosa** (trombectomia se aguda) - se crônica, dx AngioTC, a circulação colateral se forma e drena, de modo que o tratamento é expectante.
49
Diagnóstico de Isquemia Mesentérica?
Clínica: Paciente idoso, cardiopata/aterosclerótico, com exame físico abdominal inocente no início, desproporcional à clínica que será intensa com dor intensa abdominal. Hipermotilidade/hiperperistaltismo seguida de íleoparalítico. Ligar ALERTA! Estágios avançados de necrose intestinal: Dor intensa e contínua, sinais de irritação peritoneal (só se muito avançado), alterações bioquímicas e radiológicas específicas (pneumatose, pneumoperitonio).
50
TVM - trombose da mesentérica superior. Correlacionar com quais doenças?
* Coagulopatias * Hipertensão portal / Budd-Chiari * Infecções abdominais * Congestão cardíaca
51
Diferença de trombo arterial e venoso?
Arterial: branco. Com plaquetas e outros. Venoso: vermelho. Fibrina
52
Achados laboratoriais que indicam isquemia mesentérica?
* Leucocitose * Hemoconcentração * Acidose metabólica com aumento de lactato * Dimero D
53
Exames de Imagem em Isquemia Mesentérica?
RX (dilatação de alças em fases iniciais e estreitamento com gás na fase isquêmica) AngioTC: DX e tratamento. Angiografia: Apos TAC: DX e identifica local e origem da isquemia, além de permitir tto. ## Footnote Enema de bário: contraindicado!
54
Tratamento isquemia mesentérica
HÁ sinais de irritação peritoneal: CX urgência Caso contrário: * se íleo paralítico: repouso intestinal, hidratação parenteral, atb se sepse, SNG (sonda nasogástrica) * anticoagulação se trombo. * cateterismo se estável * cirurgia SE: falha/indisponibilidade do cateterismo/ressecção de intestino inviável
55
TTO de Seguimento em paciente após isquemia mesentérica
* Evitar tabagismo * Estatina * Antiplaquetário * Anticoagulantes
56
# Provável DX? Paciente com "medo de comida" (pode haver perda de peso) Dor após as refeições Histórico/fatores de risco aterosclerose, HTA. Idoso. Pode haver sopro abdominal sistólico em metade dos casos.
Angina mesentérica crônica/Isquemia Mesentérica Crônica
57
Exames para diagnóstico de isquemia mesentérica crônica? ## Footnote TTO:
* Eco-Doppler * AngioTC * Arteriografia ## Footnote endarterectomia (abre a arteria e limpa),
58
Febre pósoperatória pode se dar em 3 fases. Quais são e quais as principais etiologias?
* **Intraoperatória**: infecção **préoperatória**/reação transfusional/cavidades purulentas. * PosOp **Precoce** (**48hs**): atelectasia/inflamação da cirurgia * PosOp **Intermediário(3-7dias**): infecções (pneumonia/ITU/TEP/flebites sépticas) * PosOp **Tardio(5-10 dias)**: **Infecção** de **sítio**/cateter/ferida cirúrgico(a)/**Fístula** anastomótica cirúrgica
59
Qual a complicação pós cirurgica precoce mais comum/frequente?
* Atelectasia. * TTo: ATB * (se Atelectasia massiva: fibrobroncoscopia)
60
Cite complicações pós operatórias sistêmicas
* Atelectasia * Pneumonia * TVP/TEP(usar **HBPM**-heparina baixo peso molecular) * ITU * Infecção de cateter
61
Cite as 5 fases da cicatrização de feridas
* Fase **inflamatoria**. * **Epitelización**. * Fase **celular** o de **neoformación vascular**. * Fase **proliferativa** y de **síntesis de colágeno**. * Fase de **remodelamento**.
62
Úlcera de Marjolin
Úlcera de bordas elevadas, endurecidas, odor fétido, aspecto vegetante, ocasional descarga purulenta **associadas a úlceras de pressão ou venosas e cicatrizes por queimadura**
63
Quais as causas de infecção em sala cirúrgica?
* Flebites * Infecção de sitio cirurgico * Pneumonia
64
Clinica e tratamento de infecção de sítio cirurgico?
* **CLINICA**: **Fiebre** y signos **inflamatorios** clásicos (**dolor, edema, eritema, aumento de temperatura local**). En estadios más avanzados, se producen colecciones purulentas. * **TRATAMIENTO**: **Drenagem** de colecciones e **desbridamiento**. ATB se infecção importante.
65
Fasciite necrosante. Agente etiológico e evolução clínica? ## Footnote TTO?
Streptococus piogenes (grupo A) **Clínica** típica precoce (primeiras 24 h), dor desproporcional ao grau de lesão, acompanhado de mal estar general. Evolui com aspecto hemorrágico e flictenas com líquido escuro, e depois azuladas escamosas. Proxima fase: febre e choque séptico. ## Footnote ATB: penicilina-clindamicina o clindamicina-metronidazol Debridamento da ferida Oxigenioterapia (camara hiperbárica) Suporte nutricional e reanimação volêmica
66
Deiscência
"abertura" dos pontos. Saída do ferimento de uma "água de lavar carne" entre 5-10 dias pósOp. TTO: cx
67
Profilaxia contra infecção de de sítio cirúrgico ## Footnote Quais ATBs usar e quando a maioria delas é feita?
* Temperatura e glicemia intraoperatória * ATB precirúrgico ou profilático se indicado * Clorexidina em campo cirurgico * Preferir clipper se for necessário * Higiene ## Footnote A profilaxia com ATB "muito curta" é feita **durante a indução anestésica para a cirurgia** em regra monodose. Deve ser um modelo flexível adaptado a cada cirurgia. Cefazolina: hernioplastia COM malha,. figado e vias biliares NÃO dilatadas. Ciprofloxacino: figado e vias biliares DILATADAS. Metronidazol/gentamicina: intestinos Se perfuração: TTO (não só profilaxia): metronidazol+gentamicina 5-7 dias.
68
Quando NÃO fazer profilaxia contra infecção de sitio cirurgico (exemplos):
* Hernioplastia **sem** malhas * **colecistectomia** laparoscópica de **baixo** **risco**.
69
Quais as vias de administração de profilaxia ATB?
Sistêmica: mais comum. Em urgências. IV/IM. Oral: Cx menores e preparo de cólon. Tópica: quase não utilizada.
70
Descreva sucintamente a segmentação hepática
Lóbulo esquerdo: I(posterior medial superior), II, III, IV A e IVB (1-4). Lóbulo direito: V, VI, VII, VIII (5-8)
71
Defina cirrose
Enfermedad hepática terminal definida anatomopatológicamente como la presencia de nódulos de regeneración rodeados por fibrosis grado 4 (F4) (zonas fibrosas), que alteran la circulación intrahepática aumentando la resistencia al flujo sanguíneo a través de los sinusoides.
72
# V ou F DX de cirrose pode ser feito por elastografia hepática por USG, sem necessidade de biópsia.
Verdadeiro.
73
Qual a causa mais frequente de cirrose?
Alcoolismo (prognóstico bom se abandonar o consumo). As demais causas não tem um prognóstico muito bom. ## Footnote Outras causas: virus (HBV, HBC), cirrose biliar primaria, esteatose hepática não alcoolica, fármacos (amiodarona, metrotexate,alfametildopa), budd-chiari, sarcoidose,hepatite autoimune e outras.
74
Causa mais comum de hepatopatia crônica e indicação mais frequente de transplante hepático?
VHC (hepatite C)
75
Paciente apresenta dor abdominal em QSD, ascite e hepatomegalia e alguns outros sintomas crônicos vinculados com a hipertensão portal crônica. Investigar qual etiologia?
Síndrome de Budd-Chiari
76
Clínica em cirrose?
Compensado: assintomático. Descompensado: Redução da função hepática com impactos clínicos, p.e., ATROFIA TESTICULAR, GINECOMASTIA, **DESNUTRICIÓN**, HIPOTENSÃO ARTERIAL, EQUIMOSES, ARAÑAS VASCULARES, VARIZES ESOFÁGICAS, ERITEMA PALMAR, ODOR HEPÁTICO. Outros sintomas: * ASCITE * EDEMA MALEOLAR EN MIEMBROS INFERIORES * HEMORRAGIA DIGESTIVA * PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA * OTRAS INFECCIONES, ENCEFALOPATÍA HEPÁTICA * SÍNDROME HEPATORRENAL * SÍNDROME HEPATOPULMONAR ## Footnote * O cirrótico é por definição **DESNUTRIDO**. (alteração do metabolismo por perda da função hepática) * **Perda de massa muscular** * Encefalopatia * Icterícia
77
Lab em cirrose?
* Hipoalbuminemia * Hipergamaglobulinemia policlonal * Pancitopenia * Anemia * Alargamento de tempo de protrombina PTT. * Elevação de bilirrubina direta * Hipokalemia k * Hiponatremia na * Hipoglicemia
78
DX de HBV crônica.
HbSAg positivo por mais de 6 meses. HbEAg positivo = replicação ativa do HBV.
79
Classificação Child-Pugh (2clínicos-3 Labs)
1. **BT** Bilirrubina total lab (2-3 mg/dL) 1. **Alb** Albumina lab (3,5-2,8 g/dL) [albumina normal: 3,5 a 5,5 gramas] 1. Atividade de Protrombina lab (70 - 40%) **OBS** 1. **Encefalopatia** Cl 1. **Ascite** Cl ## Footnote * Cada item 1,2,3 pontos. * Child A <7 * Child B: 7,8,9 * Child C >9 **OBS**: Se Child-**TURCOTTE**-Pugh: PTT trocado por **Indice Internacional Normalizado (1,7-2,2)**um
80
Materiais de paracentese
guantes estériles, paño y gasas estériles, solución antiséptica, agujas de 20-22 G, angio- catéter de 14 G (a veces catéter de PL), jeringas de 5-10 ml, jeringas de 50 ml para aspiración, frascos de hemocultivos, tubos de laboratorio, dispositivo de vacío y opcionalmente sistemas de aspirado.
81
Técnica paracentese
1. PCT **decúbito lateral esq** (**cabeça** um pouco **elevada**) 1. **Ponto** de **punção**: **QIE** (**espelho** do ponto de **MacBurn**) 1. Preparar **campo estéril com desinfecção** 1. Introduzir **agulha** em angulo de **90°** da pele, **avançar cateter** e **succionar com a seringa** até obter o líquido. Paracentese DX:: agulha 12-14 e coleta de 25-50ml de líquido. Paracentese Evacuadora: Angiocatéter 14-16G com evacuação de até 4-5L (mais que isso pode descompensar o pct) ## Footnote **Indicada para ascite/suspeita de hemoperitôneo** SE NÃO presentes as contraindicações.
82
Paracentese. Complicações.
* **Perfuração** de **bexiga, alças intestinais ou útero** * **Hemorragia** abdominal ou intraperitoneal * **Fugas de líquido ascítico** (investigar peritonite) * **Infecção**/abcesso local.
83
Paracentese. Contraindicações?
**Absolutas** * Transtornos de coagulação, CIVD * Obstrução intestinal * Infecção de parede abdominal **Relativas** * Sem **cooperação** do **paciente** * **Cicatriz** cirúrgica na **zona** de punção. * **HTP** (hipertensão portal) com **circulação** abdominal **colateral** * PBE (peritonite bacteriana espontânea), fazer antes a paracentese diagnóstica. * Hepato/espleno megalia * Gestação * Coleções pequenas
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A partir de qual pressão patogênica há hipertensão portal? ## Footnote Quando pct desenvolve sintomas clínicos?
6mmHg dentro da veia porta. ## Footnote Pressão portal superior a 10mmHg. (**varizes e ascite**) Pressão portal superior a 12mmHg: **hemorragias** **GPVH**: gradiente de pressão venosa hepática
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Clinica Hipertensão portal?
* Esplenomegalia com trombopenia * Varizes (cabeça de medusa periumbilical, varizes esofágicas) * HDA secundaria à rotura * Ascite * Encefalopatia por shunt portossistêmico ## Footnote OBS: A hipertensão portal pode até causar hemorroidas, mas isso é incomum. **A maioria dos casos de hemorroidas não está relacionada a hipertensão portal.**
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DX hipertensão portal
EDA visualiza varizes esofágicas ou gástricas ou a gastropatia hepática hipertensa. (Usado para prevenção de sangramento de varizes) Cateterismo de veias suprahepáticas (estudo hemodinâmico)
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Conduta sobre varizes em cirrótico após EDA
* Se ausência de varizes/varizes pequenas/assintomático: **endoscopia 1-3 anos**. * Se varizes grandes/pct childC/risco de hemorragia: **betabloq/LEB**(ligadura endoscópica com bandas)
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**Contraindicações ao uso de betabloq** para tratamento **conservador** em pct com **varizes esofágicas grandes/childC**?
* asma * broncoespasmo * bloqueio atrioventricular * intolerancia a betabloq
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Causas mais comuns de ascite?
* Cirrose hepática (90%) * Neoplasia * Tuberculose Peritoneal
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Clínica ascite
Matidez migratória à percussão Sinal de Ola (Piparote): golpe em um flanco produz ondas do outro lado (a mão lateralizada no meio divide o abdome em duas partes) ## Footnote Sinais clínicos são observados com mais de 1,5L de líquido ascítico.
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Ascite tensional?
Ascite com comprometimento respiratório e hemodinâmico
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Exame mais sensível para DX de ascite?
USG (15ml)
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Causas de ascite com relação ao aspecto do liquido?
* **Normal**: transparente, ligeramente amarelo, como urina clara. * Opaco/**turvo**/**purulento**: causado por la presencia de **neutrófilos (infecção)**. * **Hemático**: **paracentese traumática** (líquido coagula antes da análise) e **hepatocarcinoma** (não coagula). É fator de mal prognóstico. * **Quiloso** (de aspecto de leite): causado por aumento de **triglicéridos**. Principal causa: lesão torácica linfática. Outras causas: cirrose antiga(raro) e neoplasias (**linfomas**). * **Verde**-**marrom**: **hiperbilirubinemia**, **marrom: perfuração biliar**. * **Gelatinoso (viscoso-amarelo)**: **pseudomixoma** **peritoneal** (un **tumor** raro) e carcinomatose em **neoplasias de ovário**
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Tratamento em ascite?
1. Restrição de sal 1. Ingestão de água: liberada! 1. Ajustar diurese com diuréticos (antagonista de aldosterona / espironolactona/amiloride), podendo adicionar furosemida. 2. Paracentese 2. Transplante hepático 3. Avaliar sempre função renal (creatinina, e eletrolitos: Na, K) ## Footnote OBS: NÃO se usa furosemida (durético de alça) em monoterapia!!!
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Medicação contraindicada em cirróticos e ascíticos?
AINEs (reduzem excreção de sódio na urina induzindo ascite refratária)