Esôfago - cirurgia Flashcards

(58 cards)

1
Q

Qual tipo de divertículo é o mais comum?

A

Pulsão

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2
Q

Defina divertículo por pulsão

A

FALSOS - sem camada muscular.
Aumento da pressão endoluminal com alteração motora
Ex: zencker e epifrênico

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3
Q

Tratamento divertículo de zencker

A

Diverticulectomia + miotomia ampla da base do divertículo até esfíncter esofagiano inferior
<2cm e assintomático: acompanhamento
>5cm miotomia + diverticulectomia
Tratamento endoscópico (septotomia) - divertículos menores

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4
Q

Defina divertículo por tração

A

Afecções mediastinais (linfadenomegalia, tb) que tracionam o esofago.
São mais raras
Mais em esôfago médio o
São VERDADEIROS

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5
Q

Fisiopatologia divert´ciulo de zencker

A

Hipertrofia do cricofaríngeo

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6
Q

Partes do triangulo de Killian

A

Superiormente pelos músculos tireo-faringeos (constritores da faringe) e inferiomente pelo cricofaringeo

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7
Q

Investigação de divertículo de zencker - quais exames solicitar? qual é padrão ouro?

A

Ouro: EED
Pode-se solicitar EDA

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8
Q

Aspecto endoscópico da esofagite eosinofílica

A

Micropústulas esofágicas + traqueização do esôfago

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9
Q

Tratamento esofagite eosinofílica

A

Budesonida VO ou antileucotrieno

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10
Q

Defina disfunção lusória e tratamento

A

Aberrancia da subclavia direita, que passa posteriormente ao esôfago (origem à esquerda do arco aórtico) ao invés de anteriormente (tronco braquiocefálico)

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11
Q

Diagnóstico de disfagia lusória

A

EDA
Não biopsiar!!!!

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12
Q

Tratamento disfagia lusória

A

Clínico - adaptação da dieta
Se cirúrgico: raro - derivar ou re-inserir subclávia no local correto

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13
Q

Principal distúrbio motor secundário

A

Associado a esclerose sistêmica

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14
Q

Diagnóstico de disfagia associada a síndrome CREST (esclerose sistêmica limitada)

A

manometria: aperistalse de 2/3 inferiores do esôfago e esfíncter inferior hipotonico

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15
Q

Opções tratamento para disfagia por síndrome CREST

A

Clínico
OU
Esofagectomia com reconstrução com tubo gástrico OU bypass
NÃO FAZER HIATOPLASTIA COM FUNDOPLICATURA

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16
Q

Tratamento de espasmo esofageano

A

BBC e nitratos!!!

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17
Q

O qu eé esôfago de jackhammer

A

esôfago hipercontrátil

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18
Q

Explique motilidade ineficaz do esôfago

A

Relacionada ao refluxo - ondas peristálticas com menor intensidade

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19
Q

Explique pseudoacalasia

A

neoplasia faz constrição extrínseca ou cirurgia esofágica prévia

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20
Q

Principais sintomas de síndrome de Plummer vison

A

Mias em mulheres
Membrana esofágica + anemia ferropriva + queilite angular + onicodistrofia

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21
Q

Tratamento de plummer vison e anel de schatzki

A

dilatação pneumática + IBP - pode a´te usar corticoide injetavel caso a dilatação falhe
Cirurgia apenas se estenoses muito grandes - esofagectomia e reconstrução com tubo gástrico

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22
Q

Características manométricas para espasmo de esôfago

A

Contrações simultâneas associadas >10%, mas <100%; amplitude da contração simultânea > 30mmHg

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23
Q

Acalasia - definição

A

Degeneração do plexo mioentérico (auerbach) e submucosa (Meissner) com RELAXAMENTO INCOMPLETO do EEI e aperistalse do CORPO esofágico

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24
Q

A maioria dos casos de acalasia está relacionada com hipertonia do esfíncter esofágico inferior

A

F - minoria dos casos

25
Etiologias de acalasia
Chagas Gás mostarda Genética
26
Manifestações clínicas acalasia
Disfagia de longa duração - mais de anos, início com SÓLIDOS Regurgitação - sem náusea Uso de coluna d'água para deglutir Globus - bolo na garganta Emagrecimento - lento
27
Exames complementares a serem pedidos na acalasia - principal função de cada um
EDA - descartar malignidades (lugol) EED - avaliação do tratamento a ser realizado Manometria - padrão ouro. Classificação da doença
28
Achados no EED para acalasia (5)
1- Dilatação do esôfago (normalmente < 3cm) *Macete - maior que o corpo vertebral 2- Estase de contraste 3- Ondas terciárias - contrações não peristálticas 4- Estreitamento do esôfago no EEI (bico de pássaro/causa de rato) 5- Ausência de bolha gástrica
29
Achados da manometria esofágica para acalasia
Relaxamento incompleto do EEI Aperistalse do corpo Pode haver hipertonia do EEI
30
Classificação de resende-mascarenhas
Grupo 1: Esôfago até 4cm + ondas terciárias Grupo 2: 4-7cm + retenção de contraste Grupo 3: 7-10cm + hipotonia do esôfago inferior Grupo 4: >10cm dobrando-se sobre a cúpula diafragmática
31
Classificação de Pinotti
Grau I: incipiente <4cm dilatação + ondas terciárias Grau II e III: não avançada Dilatação < 10cm + períodos de aperistalse Grau IV: >10cm + atonia total do esôfago à manometria
32
Classificação da acalasia conforme a manometria de alta resolução
Tipo I: 100% de falha nas contrações e sem pressurização esofágica Tipo II: pressurização pan-esofágica em 20% das deglutições pelo menos Tipo III: fragmentos preservados de peristalse ou contrações prematuras em 20% das deglutições
33
Qual tipo de acalasia (classificação pela manometria de alta resolução), pode se beneficiar de POEM?
Tipo III
34
Tratamento clínico acalasia
Pouco empregado - pouco sintomáticos ou alto risco cirúrgico Nitrato sublingual e BCC
35
Opções de tratamento acalasia(4)
Clínico Dilatação pneumática Injeção de botox Cirurgia
36
Quando a dilatação pneumática é indicada na acalasia?
Pacientes com alto risco cirúrgico - muitas recidivas, vários procedimentos, resultado pior em jovens
37
Tratamento cirúrgico padrão ouro para acalasia
Cardiomiotomia + fundoplicatura a Heller-Pinotti Miotomia ampla de 7 a 9 cm (6cm acima da transição esofago gástrica e 3cm abaixo) Fundoplicatura póstero-látero-anterior parcial a 270°
38
Principal indicação de cardiomiotomia e fundoplicatura a Heller-Pinotti
Graus II e III - não avançados de acalasia
39
Diferença entre fundoplicatura a Heller-Pinotti e a Dor
A Dor - totalmente anterior a 180° Heller-Pinotti: postero-latero-anterior 270°
40
Como é realizada a POEM para tratamento de acalasia
POEM - miotomia endoscópica peroral Incisão na mucosa, túnel submucoso e miotomia ampla + fechamento com clip Complicação principal: muito refluxo
41
Quando realizar esofagectomia com reconstrução com tubo gástrico na acalasia?
Casos avançados
42
Indicação de cirurgia de Thal-Hatafuku (esofagogastroplastia) na acalasia
Pacientes sem status performance para esofagectomia
43
Abertura longitudinal de todas as camadas da parede + sutura transversal da parte anterior do fundo gástrico Nome da cirurgia
Thal-Hatafuko
44
Explique a cirurgia de Thal-Hatafuko
Abertura longitudinal de todas as camadas da parede + sutura transversal da parte anterior do fundo gástrico
45
Explique a cirurgia de Serra-Dória + vagotomia
Anastomose latero-lateral entre esôfago e fundo gástrico + gastrectomia parcial em y de roux
46
Quando a mucosectomia com reconstrução com tubo gástrico é utilizada no tratamento de acalasia?
Formas avançadas
47
Cite os principais tratamentos para acalasia incipiente, não avançada e avançada
Incipiente: clínico, dilatação penumática, botox, POEM e Heller-Pinotti (se bom status, mesmo que incipiente!!) Não avançada: Heller-Pinotti (ou dilatação endoscópica, POEM, botox) Avançada: esofagectomia e outras opções de cirurgia maiores
48
Causa de recidiva de disfagia precoce e tardia pós cirurgia para acalasia
Precoce: Miotomia curta ou incompleta Migração aguda - associada a tosse, vomitos Conduta: EDA, EED, manometria --> cirurgia Tardia: Fibrose, reaproximação de bordas, refluxo... Continuar acompanhamento com EDA por maior risco de CEC
49
Quando solicitar pHmetria no diagnóstico de DRGE?
Sintomas atípicos ou EDA normal Dúvida diagnóstica refratariedade ao tratamento clínico Confirmação diagnóstica antes da cirurgia
50
Indicações cirúrgica no DRGE
Piora dos sintomas após suspensão de IBP Ausência de melhora com IBP Dependência de IBP Hérnia de hiato + DRGE sem melhora
51
O que é ulcera de cameron
Complicação do DRGE, com formação de úlcera vascular na hérnia de hiato, sangrando onde tem menor vascularização
52
Contraindicações ao tratamento cirúrgico de DRGE
IMC> 28 (se > 35, bypass) Pós-abdominoplastia Distúrbio motor esofágico
53
Parametros de bons e maus resultados no tratamento cirúrgico
Bom: refluxo acido patológico boa resposta ao IBP sintomas típicos hipertonia de esfincter Mau: obesidade, mulheres, sintomas atípicos
54
Tipos de fundoplicaturas usadas no tratamento de DRGE
Nissen: 360° - controla por mais tempo Lindt-Tupet: parcial posterior (180°) - quando o fundo gástrico é pequeno para fazer a Nissen Dor: parcial anterior (180°)
55
O que pode causar disfagia precoce pós cirurgia para DRGE?
Migração da válvula - tosse ou vomitos Fundoplicatura apertada Hiatoplastia justa Erro na indicação
56
Conduta para migração precoce e tardia da válvula na fundoplicatura de DRGE
Reoperar - precoce Clínico - tardio. Se não melhorar, cirúrgico
57
Tratamento para fundoplicatura apertada
Tratamento endoscópico ou reoperação
58
Conduta de desgarramento da valvula
Tentar conter sintomas clinicamente - se não, operar