HIV Flashcards

(190 cards)

1
Q

O QUE É O VÍRUS HIV?

A

LENTIVÍRUS DA FAMÍLIA RETROVIRADAE

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2
Q

O VÍRUS HIV É RNA OU DNA?

A

RNA DE FITA SIMPLES

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3
Q

O HIV É MAIS COMUM EM HETEROS OU EM HOMOSSEXUAIS?

A

HETEROSSEXUAIS (HETEROSSEXUALIZAÇÃO)

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4
Q

O HIV É MAIS COMUM EM HOMENS OU MULHERES?

A

HOMENS 2,6:1

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5
Q

COMO SE DÁ O CONTÁGIO DO HIV?

A

PERFURO-CORTANTE
VERTICAL (PARTO E AMAMENTAÇÃO)
SEXUAL

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6
Q

QUAL A CHANCE DE SE INFECTAR PELO HIV COM EXPOSIÇÃO A AGULHA OU SANGUE SEM UM INFECTADO?

A

0,3

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7
Q

QUAL O RISCO DE SE INFECTAR PELO HIV COM CONTATO EM MUCOSA?

A

0,1%

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8
Q

QUAL A PRINCIPAL FORMA DE CONTÁGIO DO HIV ANTES DOS 13 ANOS?

A

VERTICAL

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9
Q

QUAL A PRINCIPAL FORMA DE CONTÁGIO DO HIV APÓS 13 ANOS?

A

SEXUAL

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10
Q

QUAL O PRINCIPAL MOMENTO DE INFECÇÃO VERTICAL PELO HIV?

A

INTRAPARTO

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11
Q

QUAIS SÃO OS FLUIDOS CORPORAIS QUE PODEM TRANSMITIR O VÍRUS DO HIV?

A

SANGUE
FLUIDOS VAGINAIS OU ESPERMÁTICOS
LEITE MATERNO
LÍQUIDOS PUNCIONÁVEIS (SEROSITES/LCR)

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12
Q

QUAIS SÃO OS FLUIDOS QUE NÃO TRANSMITEM O VÍRUS DO HIV?

A

SALIVA
SUOR
FEZES
URINA

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13
Q

APÓS A CONTAMINAÇÃO, QUAL O PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO HIV?

A

7-15 DIAS

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14
Q

APÓS A CONTAMINAÇÃO, QUANTO TEMPO PODE DEMORAR PARA QUE HAJA SOROCONVERSÃO?

A

GERALMENTE EM 30 DIAS, MAS PODE DURAR DE 1-3 MESES.

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15
Q

HIV AUMENTA A CHANCE DE CÂNCER?

A

SIM, POIS GERA INFLAMAÇÃO GERAL CONTÍNUA

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16
Q

QUAL O QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE INFECTADO POR HIV?

A
  1. SD. RETROVIRAL AGUDA
  2. FASE DE LATÊNCIA CLÍNICA
  3. HIV/AIDS
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17
Q

O QUE É A SD. RETROVIRAL AGUDA?

A

LINFONODOMEGALIA GENERALIZADA
ÚLCERAS ORAIS/VÔMITOS
EXANTEMA
PLAQUETOPENIA
PERDA DE PESO NÃO INTENCIONAL EM JOVENS
CEFALEIA E DOR OCULAR
DOR DE GARGANTA

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18
Q

SRA É AUTOLIMITADA?

A

SIM. DESAPARECENDO EM 3-4 SEMANAS. MAS SE DURAR > 14D, INDICA PROGNÓSTICO PIOR.

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19
Q

O QUE É A FASE DE LATÊNCIA CLÍNICA?

A

QUEDA DE MAIS OU MENOS 50CD4/ANO
FASE ASSINTOMÁTICA, EXCETO POR ADENOPATIA GENERALIZADA PERSISTENTE QUE PODE PERSISTIR POR MESES APÓS SRA.
ANEMIA LEVE/PLQ LEVE/LEUCOPENIA LEVE.

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20
Q

O QUE SIGNIFICA UMA LINFONODOMEGALIA GENERALIZADA PERSISTENTE?

A

LINFONODOMEGALIA EM 02 OU MAIS CADEIAS LINFONODAIS EXTRAINGUINAIS POR UM PERÍODO ≥ 3 MESES

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21
Q

QUAL A CONTAGEM DE LINF. CD4+ QUE DEFINE AIDS/SIDA?

A

LINF. CD4+ < 200

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22
Q

QUAIS SÃO AS DOENÇAS DEFINIDORAS DE AIDS?

A

VÍRUS: VÍRUS JC E CMV
FUNGOS: NEUROCRIPTOCOCOSE; PNEUMOCISTOSE; HISTOPLASMOSE; CANDIDÍASE ESOFÁGICA OU DE VIA AÉREA
PARASITAS: CHAGAS AGUDO; NEUROTOXOPLASMOSE
NEOPLASIAS: LINFOMA NÃO HODGKIN; SARCOMA DE KAPOSI; CÂNCER DE COLO UTERINO INVASIVO
TB EXTRAPULMONAR

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23
Q

GERALMENTE, QUANTO TEMPO DEMORA PARA UM PACIENTE COM HIV EVOLUIR COM AIDS?

A

EM MÉDIA 10 ANOS

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24
Q

PACIENTE COM HIV VAI PERDER QUANTOS CD4+ POR ANOS?

A

EM MÉDIA 50CD4+/ANO

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25
PARA A INFECÇÃO POR CMV SER CONSIDERADA DEFINIDORA DE AIDS, O QUE NÃO PODE SER?
NÃO PODE SER: FÍGADO, BAÇO OU EM LINFONODOS.
26
QUAIS SÃO OS TESTES PARA HIV?
RNA= 1-2° SEMANA ELISA DE 4 G=2-3° SEMANA ELISA DE 3° GERAÇÃO (SÓ PROCURA IgM)= ENTRE 3-4 SEMANA WESTERN E IMUNOBLOT APÓS 30 DIAS TESTE RÁPIDO= ATÉ 3 MESES
27
COMO REALIZAR O Dx DE HIV?
02 TESTES RÁPIDOS DE FABRICANTES DIFERENTES: **FLUXOGRAMA 01:** 2 TESTES RÁPIDOS SANGUÍNEOS NA POLPA DIGITAL NO MESMO DIA (SE PRIMEIRO TESTE NEGATIVO, REPETIR SANGUE EM 30 DIAS) - SE POSITIVO → ENCAMINHAR PARA CARGA VIRAL; SE > 5.000 = DIAGNÓSTICO CONFIRMADO. SE DISCORDÂNCIA, REPETIR TESTES, SE MESMO ASSIM PERSISTIR DISCORDÂNCIA = COLHER SANGUE VENOSO. **FLUXOGRAMA 02:** 01 TR ORAL + 1 TR SANGUÍNEO (MESMAS INSTRUÇÕES DO FLUXOGRAMA 01) **FLUXOGRAMA 03:** ELISA DE 3° GERAÇÃO OU 4° GERAÇÃO + PCR (TESTE MOLECULAR) > 5000 CÓPIAS (SE DISCORDÂNCIA=WESTERN OU IMUNOBLOT) ATENÇÃO SE CV < 5K = DÚVIDA E É NECESSÁRIO SOLICITAR UM CONFIRMATÓRIO (WESTERN/IMUNOBLOT)
28
TESTES DE WESTERNBLOT/IMUNOBLOT, PODEM FALHAR?
SIM. E, CONTINUAM SENDO MUITO EFICAZES
29
O QUE É O ECLIPSE VIRAL?
NENHUM TESTE É POSITIVO, MAS VOCÊ JÁ TRANSMITE
30
COMO REALIZAR O TRATAMENTO DO HIV?
DOLUTEGRAVIR + LAMIVUDINA + TENOFOVIR
31
QUANDO REALIZAR A GENOTIPAGEM PRÉ-TRATAMENTO PARA HIV?
PESSOA INFECTADA POR UM PARCEIRO QUE USA OU JÁ USOU TARV, VISTO QUE PODE HAVER MUTAÇÃO PESSOA QUE TENHA SE INFECTADO EM USO DE PrEP GESTANTES INFECTADAS PELO HIV CO-INFECTADOS TB-HIV CRIANÇAS INFECTADAS PELO HIV CV POSITIVA SEQUENCIAL COM INTERVALO DE 04 SEMANAS TARV DURANTE 6 MESES COM CV ACIMA DE 500
32
O que é a genotipagem do HIV?
Avaliar resistência aos fármacos
33
Como realizar seguimento após iniciar o tratamento para HIV?
Carga viral + laboratório geral
34
Quando se deve dosar a linfocitose CD4?
Semestralmente até 2 medidas > 350 em intervalo de 6 meses
35
Quais vacinas devem ser administradas para pacientes de 9 a 45 anos?
Vacinação para HPV
36
Quais vacinas pneumocócicas devem ser administradas?
Pneumo 13 e 23
37
Quantas doses de Hepatite B devem ser dadas?
4 doses dobradas
38
Quais vacinas vivas podem ser administradas em pacientes com CD4 > 350?
Varicela, dengue, sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela
39
O que são vacinas inativadas?
Vacinas que usam o agente morto ou apenas um antígeno do agente
40
Quais são exemplos de vacinas inativadas?
* HPV * Hep. B * Pneumococo e meningococo * Influenza * DTP * COVID
41
O que são vacinas atenuadas?
Consistem no enfraquecimento do patógeno que ainda consegue se replicar
42
Quais são as vacinas atenuadas?
* BCG * Rotavírus * Febre amarela * Tríplice viral (SCR)
43
Quais vacinas devemos administrar em pacientes com HIV?
Todas se indicadas
44
Quando uma vacina atenuada será proibida em pacientes com HIV?
CD4+ < 200: proibir
45
Como tratar HIV com TB?
Dolutegravir 2x a dose, pois a rifampicina consome o dolutegravir
46
Quando realizar terapia dupla para HIV?
Intolerância ao tenofovir
47
Quais condições devem ser seguidas para iniciar a terapia dupla em pacientes com intolerância ao tenofovir?
* Sem TB/Hep B * TFG > 30 * Gestação * CV indetectável nos últimos 12 meses * TARV sempre regular e ausência de falha virológica anterior
48
Só existe a terapia dupla para pacientes que não suportam o tenofovir?
Não
49
Quais são as opções de troca de medicação se o paciente não suportar o tenofovir?
* Trocar para abacavir (apenas se HLA-B 5701 negativo) * Trocar para zidovudina * Terapia dupla
50
A TARV pode interagir com antivirais de ação direta?
Sim
51
Quais são as características do dolutegravir?
* Inibidores da integrase * Derruba a CV rapidamente * Baixo perfil de efeito colateral * Alta barreira genética contra resistência viral * Bem tolerado
52
Quais são os efeitos adversos do tenofovir?
* Ataca rim e osso * Fx patológica=osteopenia/osteoporose/fosfatúria/fosfopenia/aumento de creat.
53
Por que o tenofovir causa LRA?
Ele é mais absorvido do que excretado, gerando acúmulo renal
54
O que é a síndrome de Fanconi?
Def. na reabsorção do túbulo proximal
55
Quais são os efeitos adversos da zidovudina?
* Anemia megaloblástica * Lipodistrofia * Mielodisplasia
56
Qual o efeito adverso do abacavir?
Reação de sensibilidade grave se mutação no HLA-B5701
57
Quais são as características do efavirenz?
* Inib. da transcriptase reversa * Baixa barreira genética à resistência viral * Sintomas neuropsiquiátricos em 50% dos pacientes
58
Quais são os efeitos adversos do efavirenz?
* Distúrbios do sono * Sonolência * Pesadelo * Irritabilidade/euforia * Depressão
59
Quando o efavirenz estará contraindicado?
Gene HLA-B 5701 positivo
60
Quais são as características do atazanavir?
* Inibidores de protease * Efeitos adversos: alargamento de QT; nefrolitíase; rash; aumento de amilase e colesterol
61
Qual medicamento da TARV causa icterícia?
Atazanavir
62
Quais são as características da lamivudina?
* Inib. da transcriptase reversa * Baixa barreira genética * Droga segura/tolerada
63
Tenofovir e lamivudina tratam 2 doenças ao mesmo tempo, quais são?
* Hep. B * HIV
64
Tenofovir e lamivudina reduzem risco de cirrose e carcinoma hepatocelular?
Sim
65
Tenofovir e lamivudina fazem sinergismo?
Sim
66
Qual o aspecto mais difícil no processo de cuidado ao paciente com HIV?
Adesão ao acompanhamento e à terapia antirretroviral
67
O que é uma falha terapêutica da TARV?
CV detectável após 6 meses de início ou troca de TARV
68
O que propor a um paciente que não foi diagnosticado com HIV, mas tem alto risco?
* PEP * PrEP
69
O que é a PEP?
Profilaxia pós-exposição
70
O que é a PrEP?
Profilaxia pré-exposição
71
Quais são os tipos de PrEP?
* PrEP sob demanda * PrEP diária
72
O que é a PrEP sob demanda?
Usa a medicação apenas quando terá uma relação de potencial exposição
73
Quando indicar a PrEP?
Grupos prioritários + tiveram exposições de risco
74
Quais são as populações prioritárias para PrEP?
* Gays ou HSH * Trans * Profissional do sexo * Sorodiscordante para HIV
75
Quais são as exposições de risco para os grupos prioritários do HIV?
* Repetição de sexo anal ou vaginal sem uso de preservativo * Frequência de sexo com parcerias eventuais * Histórico de IST * Sexo em troca de algo/trabalho sexual * Chemsex
76
Para quem indicar a PrEP sob demanda?
* Idade ≥ 15 anos com peso ≥ 35kg * Vida sexualmente ativa e potencial risco de infecção para HIV * Não pode fazer uso de hormônio à base de estradiol * Apenas para cisgênero, bissexual, gay, HSH, não binárias designadas como masculino ao nascer, travestis e mulheres transexuais * Relações sexuais com frequência < do que 2x/semana
77
Para quem a PrEP sob demanda não é recomendada?
Mulheres cisgênero, pessoas trans ou não binárias que nasceram com o sexo feminino, qualquer pessoa com hormônio à base de estradiol, infecção por Hep. B ## Footnote A PrEP sob demanda é uma estratégia que não se aplica a certos grupos devido a fatores hormonais e de saúde.
78
Qual o esquema da PrEP diária?
Tenofovir 300mg + Emtricitabina 200mg: 2 comprimidos no 1° dia e 1 comprimido nos demais dias ## Footnote Este é o protocolo padrão para a profilaxia diária.
79
Qual o esquema da PrEP sob demanda?
Tenofovir 300mg + Emtricitabina 200mg: 2 comprimidos de 2-24h antes da relação sexual + 1 comprimido 24h após a dose inicial + 1 comprimido 24h após a 2° dose ## Footnote A PrEP sob demanda é usada em relação a atividades sexuais específicas.
80
Pode realizar PrEP em paciente com HIV?
Não, pois já indica tratamento. Sempre realize teste diagnóstico antes nesses pacientes para excluir o HIV ## Footnote Pacientes já infectados pelo HIV não devem usar a PrEP.
81
Qual o nível de creatinina que proíbe o uso da PrEP?
TFG < 60 ## Footnote A função renal deve ser avaliada antes de iniciar a PrEP.
82
A PrEP passa a fazer efeito após quanto tempo?
Após 7 dias para relação anal, após 20 dias para relação vaginal ## Footnote O tempo de espera é crucial para a eficácia da PrEP.
83
Quando indicar a PEP?
Contato com material biológico de risco, exposição de risco, acontecimento há menos de 72h, exposto não deve ser reagente ao HIV ## Footnote A PEP é uma intervenção pós-exposição que deve ser realizada rapidamente.
84
Status sorológico da pessoa fonte é obrigatório na PEP?
Não, porém se for negativo, não precisa fazer PEP ## Footnote O status do doador de sangue ou fluidos não é um critério absoluto.
85
Quando o material biológico é de risco para HIV?
Sangue, sêmen, fluidos vaginais, líquido amniótico e líquor ## Footnote Estes fluidos são considerados de alto risco para transmissão do HIV.
86
O que são exposições de risco para HIV?
Mordedura com presença de sangue, exposição percutânea ou cutânea se pele não íntegra ou mucosa, atividade sexual desprotegida ## Footnote Diversas situações podem levar à exposição ao HIV.
87
Qual o tratamento para PEP?
TARV durante 28 dias com teste rápido antes e iniciar em até 72h ## Footnote A PEP deve ser iniciada o mais rápido possível após a exposição.
88
Paciente com exposição de risco ao HIV, quais orientações dar?
Indicação para PrEP ou PEP, testagem de HIV, sífilis, Hep. B e C, vacinação para HPV, Hep. A e B, sorologias para IST, uso de preservativo ## Footnote A orientação adequada é essencial para a prevenção.
89
QUANDO SOLICITAR CADA EXAME PARA PACIENTE EM USO DE PREP?
* ANTI-HIV APÓS 01 MÊS DE PREP E TRIMESTRAL APÓS ISSO * SÍFILIS TRIMESTRALMENTE * CLAMÍDIA E GONOCOCO SEMESTRALMENTE * HEP. B ANUALMENTE
90
Qual a principal causa de óbito em pacientes com HIV?
Coinfecção por TB ## Footnote A tuberculose é uma complicação grave em pacientes com HIV.
91
O que é a tuberculose?
Doença causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou outros de sua linhagem (bovis…) ## Footnote A tuberculose é uma infecção bacteriana que afeta principalmente os pulmões.
92
Qual a fisiopatologia da tuberculose?
Paciente será contaminado e o seu organismo terá maneiras de responder: 1. Responde bem: germes vencidos ou latentes; 2. Responde mal: infecção primária, mais rara e mais grave ## Footnote A resposta imunológica é determinante na evolução da doença.
93
Quando avaliar ILTB no HIV?
Sempre ## Footnote A avaliação para tuberculose latente deve ser rotina em pacientes com HIV.
94
Toda consulta do paciente com HIV requer interrogação para TB?
Você pergunta por sintomas em todas as consultas. Se tiver sintomas, realize a investigação com testes ## Footnote A triagem para tuberculose é essencial em cada consulta.
95
Quando pedir rastreio para ILTB?
CD4 > 350 (se menor = iniciar terapia empírica, pois é baixo demais para positivação) ## Footnote A contagem de CD4 é crucial na decisão de rastreio.
96
Qual método usar para rastrear ILTB?
IGRA (mais usado), LF-FAM (novo e mais caro), PPD (mais barato) ## Footnote Diferentes métodos têm diferentes aplicações e custos.
97
Quando pedir o LF-FAM na ILTB HIV?
CD4 < 200 / < 100 se internado / paciente grave ## Footnote Pacientes com CD4 muito baixos requerem métodos de teste mais sensíveis.
98
Quando realizar a profilaxia para TB latente?
PT ≥ 5mm; ou história de contato com paciente bacilífero; ou RX de tórax com cicatriz de TB sem tratamento ## Footnote A profilaxia é indicada em situações de risco específico.
99
Como realizar a profilaxia para ILTB?
Isoniazida 5mg/kg/dia (máximo 300mg/dia) = compiridaxina 50mg/dia; rifampicina 10mg/kg (máximo 600mg/dia) ## Footnote A profilaxia deve ser realizada com medicamentos específicos.
100
Como realizar o tratamento de ILTB no HIV?
Rifapentina + isoniazida semanal durante 3 semanas ou isoniazida diária durante 9 meses ## Footnote O tratamento deve ser ajustado conforme a gravidade da infecção.
101
Qual será o quadro clínico da infecção pela TB?
Sudorese noturna, perda ponderal, tosse com ou sem hemoptise, fadiga, RX/TC com cavitações ## Footnote Os sintomas podem variar e a imagem pode ajudar no diagnóstico.
102
Paciente com imunossupressão muito grave e perda de peso, o que pensar?
TB, neoplasias ## Footnote A perda de peso e imunossupressão são sinais de alerta para condições graves.
103
Paciente com HIV e imunossupressão grave com TB, o que precisa saber?
Testes de ILTB (PPD/IGRA) não vão encontrar, pois a reação imunológica é muito baixa; queixas pulmonares podem reduzir ou não estar presentes LOGO, SE CD4 < 350, REALIZE PROFILAXIA PARA TB ## Footnote A baixa imunidade pode mascarar a infecção.
104
Quais são os tipos de TB extrapulmonar mais comum no HIV?
Pleural, linfonodo, fígado ## Footnote A tuberculose pode afetar outros órgãos em pacientes com HIV.
105
Se o paciente tiver diagnóstico de TB e diagnosticar HIV ou diagnosticar concomitantemente, posso iniciar a TARV?
Qualquer tuberculose: iniciar até 01 semana (7 dias) independente do CD4+; neurotuberculose: iniciar após 4-6 semanas de tratamento para TB ## Footnote O tratamento deve ser rápido, mas com precauções em casos de neurotuberculose.
106
Paciente com coinfecção TB-HIV, qual o tratamento?
TDF (Tenofovir 300mg) + 3TC (Lamivudina 300mg) + 2x DTG (Dolutegravir 50mg); antigamente recomendava-se trocar dolutegravir pelo efavirenz, mas agora só se paciente virgem de tratamento ## Footnote A combinação de medicamentos é essencial para o manejo da coinfecção.
107
Se o paciente tem HIV, está em uso de TARV e diagnosticar TB?
Iniciar tratamento para TB de forma célere + dobrar dolutegravir; o tratamento para HIV permanece ## Footnote A continuidade da TARV é fundamental.
108
O que é a pneumocistose?
Infecção pelo Pneumocystis jirovecii ## Footnote Pneumocistose é uma infecção oportunista comum em pacientes com HIV.
109
Qual a infecção pulmonar mais comum em pacientes com HIV com CD4+ < 200?
Pneumocistose ## Footnote A contagem de CD4 é um indicador chave na avaliação de risco.
110
Pneumocistose é mais comum abaixo de quantos CD4+?
CD4 < 200 ## Footnote O risco de pneumocistose aumenta significativamente com a redução dos CD4.
111
Qual o quadro clínico da pneumocistose?
Febre subaguda Tosse seca e perda de peso Dessaturação/hipopoxemia, Candidíase oral RX de tórax normal ou infiltrado intersticial peri-hilar e simétrico ## Footnote Os sintomas são variados e podem ser confundidos com outras condições.
112
Pneumocistose pode evoluir com quais achados no rx de tórax?
* RX normal * RX com infiltrados peri-hilares e em bases * Pneumatoceles * Pneumotórax
113
Qual achado não é comum na pneumocistose?
Derrame pleural
114
Candidíase oral no HIV indica?
Imunossupressão grave ## Footnote A presença de candidíase oral é um sinal de alerta em pacientes com HIV.
115
Pneumocistose possui DHL baixo, normal ou elevado?
Elevado ## Footnote A elevação da DHL é um indicativo de pneumocistose.
116
Como realizar o diagnóstico de pneumocistose?
Paciente com clínica + TC de tórax alterada com alteração simétrica, central e em asa de borboleta; confirmatório = lavado broncoalveolar + coloração de prata ou Giemsa metamina ou Grocot ## Footnote O diagnóstico pode exigir múltiplos métodos de imagem e laboratoriais.
117
Como realizar o tratamento para pneumocistose?
PaO2 > 70: Bactrim via oral durante 21 dias; PaO2 < 70 ou gradiente alveolo-capilar > 35: Bactrim EV durante 21 dias + corticoide ## Footnote O tratamento deve ser ajustado conforme a gravidade da hipoxemia.
118
Paciente com pneumocistose e alergia à sulfonamidas, qual o tratamento?
Clindamicina + Primaquina
119
Entre que dia que ocorre piora fisiológica do quadro de pneumocistose após o tratamento?
3-5 dia ## Footnote A monitorização é essencial nas primeiras semanas de tratamento.
120
Quando realizar profilaxia para Pneumocystis jirovecii?
CD4 < 200 / 14% ou presença de candidíase oral ou febre indeterminada > 2 semanas ou doença definidora de AIDS ## Footnote A profilaxia é crucial em pacientes com alta vulnerabilidade.
121
Qual a terapia para profilaxia de Pneumocystis jirovecii?
1° = Bactrim 800/160 3x/semana; 2° = Dapsone 100mg ## Footnote A escolha do medicamento pode variar conforme o paciente.
122
Quando suspender a profilaxia primária para Pneumocystis jirovecii?
TARV com CD4 ≥ 200 células por mais de 3 meses ## Footnote A resposta imune deve ser monitorada para decidir sobre a suspensão.
123
Quando suspender a profilaxia secundária para Pneumocystis jirovecii?
TARV com CD4 ≥ 200 células por mais de 3 meses ## Footnote A continuidade da profilaxia é importante até que a imunidade esteja restaurada.
124
O que é a histoplasmose?
Infecção por Histoplasma ## Footnote A histoplasmose é uma infecção fúngica que pode ser grave em imunocomprometidos.
125
Qual o quadro clínico da histoplasmose?
Rash cutâneo com placas, hepatosplenomegalia, aumento de ferritina e DHL, TC com micronódulos (padrão miliar) ## Footnote Os sintomas podem simular outras condições infecciosas.
126
Como realizar o diagnóstico da histoplasmose?
Aspirado de MO com leveduras, mielograma, lavado broncoalveolar com fungos ## Footnote O diagnóstico pode exigir múltiplos métodos laboratoriais.
127
Como realizar o tratamento para histoplasmose?
Anfo B ou Itraconazol ## Footnote O tratamento deve ser escolhido com base na gravidade da infecção.
128
Quando realizar profilaxia primária para histoplasmose?
Linfonodo CD4+ < 150 em áreas hiperendêmicas ## Footnote A profilaxia é indicada em áreas com alta incidência da doença.
129
Como realizar a profilaxia primária para histoplasmose?
Itraconazol ## Footnote A profilaxia é essencial para prevenir infecções em populações vulneráveis.
130
Quais as causas de neuroAIDS?
Neurotoxoplasmose, neurocriptococose, leucoencefalopatia múltipla progressiva (LEMP), linfoma primário de SNC, encefalopatia por HIV ## Footnote A neuroAIDS abrange várias condições que afetam o sistema nervoso central.
131
Qual a principal causa de neuroAIDS?
Neurotoxoplasma ## Footnote A infecção por Toxoplasma gondii é uma preocupação significativa em pacientes com HIV.
132
A neurotoxoplasmose é causada por?
Protozoário Toxoplasma gondii ## Footnote O Toxoplasma é um parasita que pode causar infecções graves em indivíduos imunocomprometidos.
133
Toxoplasma gondii é um?
Protozoário ## Footnote O Toxoplasma é um organismo unicelular que pode infectar humanos.
134
FISO que causa infecção encefálica por Toxoplasma gondii em pacientes HIV positivos?
Reativação (IgG Positivo) por cisto latente, geralmente em CD4 < 200 ## Footnote A infecção ocorre devido à reativação de cistos latentes em pacientes imunocomprometidos
135
Qual o quadro clínico da neurotoxoplasmose?
* Sinal neurológico focal (hemiparesia/disfasia) * Crise convulsiva * Alterações na motricidade (núcleos da base) * Hipertensão intracraniana * Lesões em núcleos da base com realce anelar (se contraste) + edema perilesional * Febre ## Footnote Esses sinais são típicos da infecção por Toxoplasma gondii no sistema nervoso central
136
Como são as lesões na neurotoxoplasmose à TC com contraste?
Lesões hipodensas únicas ou múltiplas (geralmente múltiplas) com realce anelar e edema perilesional ## Footnote A tomografia computadorizada é fundamental para o diagnóstico visual das lesões
137
Como realizar o diagnóstico de neurotoxoplasmose?
* PCR no LCR não ajuda muito, mas se for fazer, solicite TC antes * Realizar sorologia anti-IgG de Toxoplasma, que costuma ser positiva * Prova terapêutica por 14 dias é o certo * Se refratário, realizar biópsia, procurando por linfoma primário de SNC ## Footnote O diagnóstico pode ser desafiador e requer uma combinação de exames clínicos e laboratoriais
138
Quando realizar a biópsia em pacientes com neurotoxoplasmose?
* Presença de lesão expansiva à neuroimagem com ausência de resposta após 10-14 dias de tratamento * Presença de lesão expansiva em paciente com IgG para Toxoplasma negativo ## Footnote A biópsia é necessária para descartar outras condições, como linfoma
139
Como realizar o tratamento para neurotoxoplasmose?
* Sulfadiazina VO + pirimetamina + ácido folínico durante 6 semanas * Clindamicina + pirimetamina + ácido folínico para alérgicos à sulfa * Bactrim durante 6 semanas ## Footnote O tratamento é eficaz, mas a taxa de desistência com Bactrim é 4x menor
140
Quando indicar o corticoide na neurotoxoplasmose?
Edema cerebral difuso ou sinais de hipertensão intracraniana ## Footnote Os corticoides podem ajudar a controlar a inflamação cerebral
141
Qual a terapia para profilaxia de Toxoplasma gondii?
* 1° escolha: Bactrim 800/160 1x/dia * 2° escolha: Dapsone 50mg/dia + pirimetamina 50mg/semana + ácido folínico 10mg 3x/semana * 3° escolha: Clindamicina + pirimetamina + ácido folínico ## Footnote A profilaxia é crucial em pacientes imunocomprometidos
142
Quando suspender a profilaxia para Toxoplasma gondii?
CD4+ > 200 células durante 3 meses ## Footnote Isso indica que o paciente está em uma condição imunológica mais estável
143
Quais os principais diagnósticos diferenciais da neurotoxoplasmose?
* Linfoma primário de SNC * Tuberculoma ## Footnote Esses diagnósticos são importantes devido à similaridade dos sintomas
144
O que é a LEMP?
Leucoencefalopatia multifocal progressiva ## Footnote É uma infecção oportunista que afeta o sistema nervoso central
145
Qual a causa da LEMP?
Infecção oportunista causada pelo vírus JC ## Footnote O vírus JC é um patógeno que causa desmielinização
146
Qual o quadro clínico da LEMP?
* Déficits neurológicos progressivos e acumulativos * Lesão hipersinal em T2 e FLAIR em substância branca ## Footnote Os sinais clínicos são relacionados à perda de mielina
147
Quando suspeitar de LEMP?
* Imunossupressão grave < 50 CD4+ * Déficit focal progressivo * RM com hiperdensidade em T2 ## Footnote A identificação precoce é importante para o manejo adequado
148
Como realizar o diagnóstico de LEMP?
PCR JC no LCR ou, se negativo, biópsia cerebral ## Footnote O diagnóstico pode ser confirmado por métodos moleculares ou histológicos
149
Qual o quadro clínico do linfoma primário de SNC?
* Sintomas B (febre, perda de peso e sudorese noturna) * Déficit neurológico focal por efeito de massa * Massa hipodensa única ou múltiplas em TC de crânio ## Footnote O linfoma primário é frequentemente associado à imunossupressão
150
Qual o exame de escolha para linfoma primário de SNC?
RM ## Footnote A ressonância magnética é mais sensível na detecção de lesões cerebrais
151
Como realizar o tratamento para linfoma primário de SNC?
Pode tentar metotrexato em altas doses, mas geralmente é RT paliativa ## Footnote O tratamento é complexo e depende da resposta do paciente
152
Qual o quadro clínico da neurocriptococose?
* Cefaleia * HIC (diplopia, papiledema, coma) * Alterações de consciência * Turvação visual/vômitos/rigidez de nuca * Febre ## Footnote A neurocriptococose é uma infecção fúngica grave em pacientes HIV positivos
153
Qual o teste a solicitar ao suspeitar de neurocriptococose?
* LF-CRAG (muito melhor e menos disponível) * Aglutinação com látex ## Footnote Esses testes ajudam a confirmar a presença do Cryptococcus no LCR
154
LF POSITIVO OU AGLUTINAÇÃO COM LÁTEX POSITIVO, QUAL O PRÓXIMO PASSO?
INDICAR PUNÇÃO SE TC PERMITIR E REALIZAR CULTURA OU TINTA DA CHINA/NANQUIM NO LCR
155
O que esperar no LCR da neurocriptococose?
* Pleocitose (aumento de células no LCR) * Aumento de proteínas e consumo de glicose no LCR * Leveduras encapsuladas ## Footnote As alterações no LCR são indicativas de infecção fúngica
156
O QUE ESPERAR NA TINTA DA CHINA DA NEUROCRIPTOCOCOSE?
157
Qual o tratamento para neurocriptococose com LCR positivo?
* Indução com Anfo B lipossomal 3mg/kg/dia EV + flucitosina 100mg/kg/dia VO durante 2 semanas * Consolidação com fluconazol de 400-800mg/dia VO durante 8 semanas * Manutenção com fluconazol de 200mg/dia VO durante 6-12 meses ou mais até CD4 > 200 e CV indetectável ## Footnote O tratamento é dividido em fases para garantir a erradicação da infecção
158
Quando iniciar a TARV em paciente com neurocriptococose?
Aguardar 4-6 semanas para iniciar a TARV ## Footnote A terapia antirretroviral deve ser iniciada com cautela em pacientes com infecções oportunistas
159
O que é o CMV?
Vírus de DNA de fita dupla da família do herpes vírus ## Footnote O CMV é uma infecção comum em pacientes imunocomprometidos
160
Quais os principais sítios de acometimento do CMV na AIDS?
* Retina * TGI ## Footnote O acometimento do sistema nervoso e gastrointestinal é frequente em pacientes com AIDS
161
Qual o quadro clínico da retinite por CMV?
* Redução da acuidade visual * Escotomas * Perda visual súbita ## Footnote A retinite por CMV pode levar à cegueira se não tratada
162
Como realizar o diagnóstico de retinite por CMV?
Clínico + fundoscopia ## Footnote A observação direta das lesões é crucial para o diagnóstico
163
Qual o achado da fundoscopia por retinite por CMV?
Lesões em queijo e ketchup ## Footnote Essas lesões são características da retinite por CMV
164
Qual o tratamento para CMV na AIDS?
* Ganciclovir EV durante 14-21 dias para retinite * Ganciclovir EV durante 3-6 semanas se TGI * Realizar profilaxia secundária ## Footnote O tratamento é essencial para prevenir complicações graves
165
Como realizar profilaxia secundária para CMV no AIDS?
Ganciclovir ou valganciclovir até CD4+ > 100 e CV indetectável por pelo menos 3 meses ## Footnote A profilaxia é importante para evitar reativações da infecção
166
Qual o tratamento para CMV na AIDS?
Ganciclovir EV durante 14-21 dias para retinite e ganciclovir EV durante 3-6 semanas se TGI. ## Footnote TGI refere-se ao trato gastrointestinal.
167
Como realizar profilaxia secundária para CMV no AIDS?
Ganciclovir ou valganciclovir até CD4+ > 100 e CV indetectável por pelo menos 3 meses.
168
Quando iniciar a TARV em pacientes com CMV?
14 dias após.
169
Quando iniciar a TARV de acordo com a infecção oportunista?
TB pulmonar= 7 dias independente do CD4; neuroTB= 14 dias (CD4<50)/ ideal= 4-6 semanas/sem acesso à saúde= 8 semanas; pneumocistose= até 14 dias.
170
Por que devemos esperar para instituir a TARV se o paciente estiver infectado com alguma doença oportunista pelo HIV?
Síndrome inflamatória da reconstituição imune (SIRI).
171
Qual o quadro clínico da SIRI?
Piora inflamatória de 4-8 semanas após início da TARV, principalmente se CD4 < 100, com piora de adenomegalia, da tosse, da imagem, da febre e serosites.
172
Qual o tratamento para SIRI?
Corticoide com dose e duração dependentes da gravidade (individualizar) + suspender TARV se neurocripto/neurotox.
173
Paciente já em tratamento com TARV e adquiriu uma infecção oportunista, como cuidar da SIRI?
Não tem isso, institua o tratamento da infecção oportunista e não suspender a TARV!
174
Qual o principal fator de risco para câncer anal nos pacientes com HIV?
Infecção pelo HPV (16-18= alto risco oncogênico).
175
Pacientes com HIV e risco de câncer anal, como proceder?
Citoanálise anal (Papanicolau anal), anoscopia de alta resolução, outras: toque retal periódico + vacinação contra HPV.
176
Quais pacientes com HIV possuem risco de câncer anal?
HSH, mulheres com história de câncer cervical, pessoas com condilomas anais.
177
Qual a principal causa de disfagia na AIDS?
Candidíase esofágica.
178
Qual o quadro clínico da candidíase esofágica?
Disfagia, língua esbranquiçada com lesões que saem ao serem raspadas, CD4+ reduzido < 100.
179
Como realizar o diagnóstico de monilíase esofágica?
Endoscopia.
180
Como realizar o tratamento para monilíase esofágica?
Antifúngico.
181
Qual a principal causa de úlceras na AIDS?
CMV, porém pode ser herpes simples.
182
Qual a diferença entre as úlceras do CMV e do herpes?
Herpes: muitas úlceras e pequeno tamanho; CMV: úlceras solitárias e grandes.
183
O que é a leucoplasia?
Manchas brancas na mucosa oral com potencial de malignidade.
184
Quais são os tipos de leucoplasia?
* Leucoplasia homogênea * Leucoplasia não homogênea * Leucoplasia verrucosa proliferativa
185
Como diferenciar os subtipos de leucoplasia?
Leucoplasia homogênea: lesão esbranquiçada fina e com margem bem definida; leucoplasia não homogênea: lesões eritroleucoplásicas salpicadas.
186
Como diferenciar leucoplasia pilosa de candidíase oral?
As lesões da candidíase são removíveis.
187
A leucoplasia ocorre por qual germe?
Epstein-Barr.
188
Qual as medicações da TARV que sofrem interferência no tratamento para ATB?
IP (atazanavir/rilpivirina) e dolutegravir. Sofrem ação da rifampicina.
189
Qual a dermatite mais comum no paciente com HIV?
Dermatite seborreica.
190
Quais são as dermatites que podem ocorrer no HIV?
* Dermatite seborreica * Psoríase extensa