Neonatologia I Flashcards
Classificação do RN, reanimação neonatal e infcecções neonatais (44 cards)
Passos iniciais da reanimação neonatal
Aquecer, secar, posicionar, aspirar
Avaliar frequência cardíaca e respiração
- FC < 100 ou apneia ou respiração irregular: VPP FiO2 21% por 30 segundos
- Reavaliar: checar técnica, considerar IOT
- FC < 60: massagem cardíaca por 60 segundos + VPP
- Reavaliar: checar técnica, adrenalina
Triagem neonatal - teste do pezinho etapa 1 (7)
a) fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias;
b) hipotireoidismo congênito;
c) doença falciforme e outras hemoglobinopatias;
d) fibrose cística;
e) hiperplasia adrenal congênita;
f) deficiência de biotinidase;
g) toxoplasmose congênita;
Triagem neonatal - teste do pezinho etapa 2
a) galactosemias;
b) aminoacidopatias;
c) distúrbios do ciclo da ureia;
d) distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos;
Triagem neonatal - teste do pezinho etapas 3, 4 e 5
Etapa 3: doenças lisossômicas;
Etapa 4: imunodeficiências primárias;
Etapa 5: atrofia muscular espinhal
Incompatibilidade ABO
Mão O / RN A ou B
Coombs direto positivo ou negativo
Esferócitos em sangue periférico
Teste do eluato positivo
Toxoplasmose congênita - tríade de Sabin
- Coriorretinite
- Hidrocefalia
- Calcificações cerebrais difusas
Toxoplasmose congênita - outras manifestações clínicas possíveis (12)
- Prematuridade
- CIUR
- Anemia
- Trombocitopenia
- Hidrocefalia
- Surdez neurossensorial
- Icterícia
- Exantema
- Dermatite esfoliativa
- Linfadenopatia
- Hepatoesplenomegalia
- Miocardite
Toxoplasmose congênita - avaliação do RN sintomático
AP de placenta, ELISA IgM por captura, IgG do binômio, fundoscopia ocular, estudo do liquor, audiometria, função hepática e renal, TC de crânio
Rubéola congênita - clínica
- Manifestações transitórias: hepatoesplenomegalia, hepatite, icterícia, anemia, plaquetopenia
- Manifestações persistentes: surdez, catarata, persistência do canal arterial, estenose da artéria pulmonar
- Manifestações tardias: endocrinopatias
APGAR - variáveis
- Frequência cardíaca (ausente, < 100, > 100)
- Padrão respiratório (ausente, lento, forte)
- Tônus muscular (ausente, flexão, movimentação ativa)
- Irritabilidade reflexa (sem resposta, alguma resposta, espirros/choros)
- Cor (cianótico, cianose de extremidades, rosado)
Sífilis congênita - alteração do líquor
- Celularidade > 25
- PTN > 150
- VDRL +
Sífilis congênita - conduta para mãe não tratada ou inadequadamente tratada
- Análise do líquor
- Líquor alterado (VDRL + ou Ptn > 150 ou céls > 25): penicilina cristalina IV por 10 dias
- Líquor normal + exame físico alterado ou VDRL +: penicilina cristalina IV por 10 dias ou penicilina procaína IM por 10 dias
- Líquor, exame físico normal, VDRL -: penicilina benzatina IM dose única
Sífilis congênita - conduta para mãe adequadamente tratada
VDRL RN > materno em 2 diluições: sífilis congênita -> análise do líquor, exame físico
VDRL RN < materno
- Exame físico normal: acompanhamento
- Exame físico alterado -> repetir VDRL
Mortalidade neonatal: classificação
Neonatal precoce: primeiros 7 dias
Neonatal tardia: 7-28 dias de vida
RN banhado em mecônio - conduta
- Se boa vitalidade, clampeamento tardio do cordão e contato pele a pele
- Se má vitalidade, iniciar VPP, avaliar aspiração com cânula traqueal se não houver melhora após 30 segundos
Sífilis materna adequadamente tratada - critérios
- Tratamento com penicilina benzatina
- Início até 30 dias antes do parto e finalizado antes do parto
- Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico
Sífilis congênita - seguimento
- VDRL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses. Interromper se dois testes não treponêmicos consecutivos não reagentes
- Acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico semestralmente por 2 anos
- LCR a cada 6 meses até a normalização, se alterado
- Reavaliar e considerar retratamento ou nova investigação se aumento dos títulos do teste não treponêmico
Citomegalovírus - transmissão
- Intrauterina: via hematogênica transplacentária
- Perinatal/pós natal: contato com secreções cervicovaginais, aleitamento materno
Varicela congênita - diagnóstico
- Feto: detecção de DNA/sorologia em sangue de cordão ou biópsia de vilo coriônico
- RN: história materna de infecção e manifestações clínicas típicas no RN
Herpes simplex - clinica da infecção perinatal
- Forma localizada: ceratoconjuntivite, coriorretinite, úlcera de córnea, catarata, atrofia óptica, lesões de pele vesiculares
- Forma neurológica: letargia, irritabilidade, convulsões, crise de apneia, febre alta, com ou sem acometimento de pele
- Forma disseminada: vômitos, anorexia, irritabilidade, desconforto respiratório, convulsões, icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, meningoencefalite grave
Herpes simplex - clínica da infecção congênita
- Vesículas cutâneas ou escaras de cicatrização
- Microcefalia/hidrocefalia
- Alterações oculares
Alvos da SatO2
- Até 5min: entre 70% e 80%
- 5-10min: 80-90%
- > 10min: 85-95%
Métodos de avaliação da FC na sala de parto
- Monitor cardíaco
- Palpação de cordão (subestima)
- Ausculta do precórdio (subestima)
- Oximetria de pulso (demora detectar e subestima)
Classificação da idade gestacional do RN
- Pré-termo: < 37 semanas
- A termo: 37-42 semanas
- Pós-termo: ≥ 42 semanas