Oncologia cirúrgica Flashcards

(67 cards)

1
Q

Fatores de risco para malignidade em nódulo de tireoide

A
  1. Sexo masculino
  2. Idade < 20 ou > 65 anos
  3. História de irradiação
  4. Crescimento rápido
  5. História familiar positiva
  6. Nódulo fixo ou aderido
  7. Linfadenopatia cervical
  8. Sintomas obstrutivos
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Q

Conduta inicial frente a nódulo de tireoide

A
  1. Dosar TSH
  2. TSH baixo: cintilografia (nódulo quente = benigno)
  3. TSH normal ou alto: investigar malignidade com USG
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Q

Características suspeitas na USG de tireoide

A
  1. Hipoecoico
  2. Mais alto que largo
  3. Margens irregulares
  4. Microcalcificações
  5. Extensão extratireoidiana
  6. Linfadenopatia
  7. Vascularização central
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4
Q

Conduta conforme tamanho e características do nódulo de tireoide

A
  1. < 1 cm: observar
  2. ≥ 1 cm + suspeitas: PAAF
  3. Nódulo iso/hiperecoico: PAAF se ≥ 1,5-2 cm
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5
Q

Classificação de Bethesda para citologia de tireoide

A
  1. I: Insatisfatório – repetir PAAF
  2. II: Benigno – acompanhar
  3. III: Lesão folicular indeterminada – repetir ou cirurgia
  4. IV: Neoplasia folicular – repetir ou cirurgia
  5. V: Suspeito de malignidade – cirurgia
  6. VI: Maligno – cirurgia
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6
Q

Tipos de câncer de tireoide

A
  1. Bem diferenciados: papilífero, folicular
  2. Pouco diferenciados: medular, anaplásico
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7
Q

Características do carcinoma papilífero

A
  1. Mulher 20–40 anos
  2. Crescimento lento, linfático
  3. Mutações: BRAF > RAS > RET/PTC
  4. Corpos psamomatosos
  5. PAAF fecha diagnóstico
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8
Q

Tratamento do carcinoma papilífero

A
  1. < 1 cm: tireoidectomia parcial
  2. ≥ 1 cm, < 15 anos, metástase ou irradiação: total
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9
Q

Características do carcinoma folicular

A
  1. Mulher 40–60 anos
  2. Bom prognóstico
  3. Disseminação hematogênica
  4. Diagnóstico: invasão de cápsula ou vasos
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10
Q

Tratamento do carcinoma folicular

A
  1. ≤ 2 cm: parcial
  2. > 2 cm: total
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11
Q

Seguimento após tireoidectomia

A
  1. Supressão de TSH
  2. Radioiodo se alto risco
  3. Tireoglobulina sérica e USG seriada
  4. PCI se alto risco
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12
Q

Características do carcinoma medular

A
  1. Células C – produz calcitonina
  2. Esporádico (80%) ou hereditário (20% – NEM2)
  3. Mutação RET
  4. Diagnóstico: PAAF + calcitonina
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13
Q

Tratamento do carcinoma medular

A
  1. Tireoidectomia total + linfadenectomia
  2. Seguimento com calcitonina
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14
Q

Características do carcinoma anaplásico

A
  1. Idoso, agressivo
  2. Mutação p53
  3. PAAF + imunohistoquímica
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15
Q

Tratamento do carcinoma anaplásico

A
  1. Traqueostomia
  2. Quimio + radioterapia
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16
Q

Fatores de risco para câncer de próstata

A
  1. Idade avançada
  2. História familiar
  3. Negros
  4. Dieta rica em gordura e carne vermelha
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17
Q

Diagnóstico do câncer de próstata

A
  1. USG transretal com biópsia
  2. Toque retal + PSA
  3. Adenocarcinoma em 95%
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18
Q

Critérios para indicação de biópsia de próstata

A
  1. Toque positivo
  2. PSA > 4 ng/mL
  3. PSA entre 2,5–4: velocidade > 0,75 ng/mL/ano, densidade > 15, fração livre < 25%
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19
Q

Tratamento do câncer de próstata localizado

A
  1. Prostatectomia radical
  2. Radioterapia
  3. Vigilância se PSA < 10 e Gleason ≤ 6
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20
Q

Tratamento do câncer de próstata metastático

A
  1. Privação androgênica cirúrgica (orquiectomia)
  2. Privação química (análogos de GnRH)
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21
Q

Fatores de risco para câncer de bexiga

A
  1. Tabagismo
  2. Idade avançada
  3. Exposição a derivados aromáticos, ciclofosfamida, corantes
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22
Q

Subtipo histológico mais comum no câncer de bexiga

A
  1. Carcinoma de células transicionais
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23
Q

Quadro clínico do câncer de bexiga

A
  1. Hematúria
  2. Sintomas urinários irritativos
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24
Q

Diagnóstico do câncer de bexiga

A
  1. Citologia urinária
  2. Cistoscopia
  3. Uro-TC
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25
Tratamento do câncer de bexiga
1. Superficial: RTU + acompanhamento 2. Invasivo: QT + cistectomia radical + linfadenectomia
26
Fatores de risco para câncer de esôfago escamoso
1. Tabagismo 2. Etilismo 3. HPV 4. Acalásia 5. Tilose
27
Fatores de risco para câncer de esôfago adenocarcinoma
1. DRGE 2. Esôfago de Barrett
28
Classificação de Siewert para adenocarcinoma da JEG
1. Tipo I: 1–5 cm acima da JEG 2. Tipo II: até 1 cm acima ou 2 cm abaixo 3. Tipo III: 2–5 cm abaixo da JEG
29
Fatores de risco para câncer gástrico
1. Dieta com nitrogenados 2. Tabagismo 3. Etilismo 4. H. pylori 5. Gastrectomia prévia
30
Classificação de Borrmann para câncer gástrico
1. I: Polipoide 2. II: Ulcerado com bordas elevadas 3. III: Ulcerado infiltrativo 4. IV: Linitis plástica 5. V: Inclassificável
31
Classificação de Lauren para câncer gástrico
1. Intestinal: homem, idoso, distal, bom prognóstico 2. Difuso: mulher, jovem, células em anel de sinete, pior prognóstico
32
Câncer gástrico precoce – critérios
1. Restrito à mucosa/submucosa 2. T1a 3. Intestinal 4. Sem linfonodomegalia 5. < 2 cm
33
Tratamento do câncer gástrico precoce
1. Mucosectomia endoscópica se T1a, não ulcerado, intestinal, < 2 cm e sem invasão vascular/linfática
34
Tratamento do câncer gástrico avançado
1. Gastrectomia total ou subtotal + Y de Roux + linfadenectomia D2
35
Tratamento paliativo do câncer gástrico
1. Gastrectomia parcial paliativa 2. Gastroenteroanastomose 3. Jejunostomia 4. RT ou endoscopia para sangramento 5. Trastuzumabe se HER2+
36
Características do GIST
1. Tumor mesenquimal das células de Cajal 2. Estômago > delgado > cólon 3. Marcadores: CD117, CD34, PDGF
37
Tratamento do GIST
1. > 2 cm: ressecção com margem 2. < 2 cm assintomático: observar 3. Irregular ou sintomático: ressecar 4. Imatinibe para metástase ou alto risco
38
Clínica do câncer de cabeça de pâncreas
1. Icterícia 2. Sinal de Courvoisier
39
Tratamento do câncer de pâncreas
1. Cabeça: duodenopancreatectomia (Whipple) 2. Corpo: pancreatectomia distal + esplenectomia 3. Neoadjuvância se borderline 4. Paliação se invasão arterial extensa
40
Fatores de risco para câncer colorretal
1. Idade 2. DII 3. Síndromes hereditárias
41
Clínica do câncer de cólon direito
1. Anemia 2. Melena 3. Massa palpável
42
Clínica do câncer de cólon esquerdo
1. Alteração do hábito intestinal
43
Síndrome de Lynch – critérios de Amsterdam modificados
1. ≥ 3 familiares com CCR ou HNPCC 2. Um é parente de 1º grau dos outros dois 3. ≥ 1 caso < 50 anos 4. Envolve ≥ 2 gerações 5. Ausência de polipose
44
Fatores de risco para carcinoma hepatocelular
1. Cirrose 2. Hepatite B 3. Hepatite C
45
Diagnóstico de carcinoma hepatocelular
1. TC ou RM com contraste 2. Wash-out arterial + cirrose fecha diagnóstico 3. AFP
46
Tratamento do carcinoma hepatocelular
1. Hepatectomia se CHILD A + sem hipertensão porta 2. Transplante 3. Ablação 4. Quimioembolização 5. Sorafenibe
47
Tumor desmoide – características
1. Tumor fibroso benigno, localmente invasivo 2. Não metastático 3. Associado à PAF e síndrome de Gardner
48
Tratamento do tumor desmoide
1. Observação se assintomático 2. Cirurgia se sintomático 3. RT se inoperável 4. Tamoxifeno, AINEs, QT ou inibidores de tirosina quinase
49
Definição de nódulo pulmonar solitário
1. Lesão única ≤ 3 cm 2. > 3 cm = massa
50
Exame preferido para nódulo pulmonar solitário
1. Tomografia computadorizada (TC) de tórax
51
Características sugestivas de nódulo benigno
1. Calcificação central ou em pipoca 2. Contorno regular 3. Ausência de crescimento em 2 anos 4. Localização fissural
52
Características sugestivas de nódulo maligno
1. Vidro fosco ou calcificação excêntrica 2. Contorno irregular, espiculado 3. Crescimento ≥ 2 mm em 2 anos 4. Localização não fissural
53
Conduta frente a nódulo pulmonar solitário
1. ≤ 8 mm: TC seriada 6-12 meses 2. > 8 mm sem FR: TC em 3 meses ou PET-CT 3. > 8 mm com FR: biópsia ou ressecção
54
Subtipos de câncer de pulmão não pequenas células
1. Adenocarcinoma 2. Epidermoide 3. Grandes células
55
Características do adenocarcinoma de pulmão
1. Periférico 2. Mulher jovem, não tabagista 3. Pode causar derrame pleural
56
Características do carcinoma epidermoide de pulmão
1. Central 2. Idoso tabagista 3. Crescimento lento 4. Cavitação
57
Características do carcinoma de pequenas células
1. Central 2. Oat cell 3. Origem neuroendócrina 4. Pior prognóstico
58
Síndrome de Pancoast - características
1. Dor torácica 2. Atrofia de mão 3. Dor com irradiação ulnar 4. Associada a epidermoide
59
Síndrome de Horner - sinais
1. Ptose palpebral 2. Enoftalmia 3. Anidrose 4. Miose
60
Síndrome da veia cava superior
1. Edema facial 2. Pletora 3. Turgência jugular 4. Varizes torácicas
61
Diagnóstico de câncer de pulmão central
1. Broncoscopia 2. Lavado brônquico/broncoalveolar 3. Agulha fina ou core biopsy
62
Diagnóstico de câncer de pulmão periférico
1. Biópsia percutânea guiada por TC
63
Critérios para rastreamento de câncer de pulmão
1. Idade 50-80 anos 2. Tabagista ≥ 20 maços-ano ou cessou há < 15 anos 3. TC de baixa dose anual
64
Estadiamento T do câncer de pulmão não pequenas células
1. T1: ≤ 3 cm 2. T2: 3-5 cm ou brônquio fonte 3. T3: > 5-7 cm ou invade estruturas adjacentes 4. T4: > 7 cm ou invasão extensa
65
Estadiamento N e M no câncer de pulmão
1. N1: linfonodos hilares ipsilaterais 2. N2: mediastinais ipsilaterais 3. N3: contralaterais ou supraclaviculares 4. M1a: derrame pleural/pericárdico 5. M1b: metástase única 6. M1c: metástases múltiplas
66
Tratamento do câncer de pulmão pequenas células
1. Limitado: QT + RT (cura 15-25%) 2. Extenso: QT paliativa
67
Tratamento do câncer de pulmão não pequenas células
1. Estágio I: ressecção 2. II: ressecção + QT 3. III: ressecção ou QT + RT + imunoterapia 4. IV: QT paliativa, imunoterapia ou terapia-alvo