Neurologia/Geriatria Flashcards

(120 cards)

1
Q

QC lesão 2 neurônio motor

A

Paresia/plegia flácida Atrofia muscular Miofasciculações Hipo/arreflexia

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Q

QC lesão 1 neurônio motor, atingindo cápsula interna e causando sd piramidal

A

Paresia/plegia estática Hiperreflexia Sinal de Babinski Lesão encefálica = sintomas contralaterais Lesão medular = sintomas ipsilaterais

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3
Q

Trato espinotalâmico lateral possui quais funções?

A

Percepção da dor e temperatura

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4
Q

Trato espinotalâmico anterior possui quais funções?

A

Tato protopático

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5
Q

Corno posterior, por onde passa o trato corticoespinhal, possui quais funções?

A

Propriocepção

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6
Q

Função área de Broca

A

Porção motora da linguagem

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7
Q

Qual porção do corpo as regiões mediais do córtex motor frontal e do córtex sensitivo parietal manejam?

A

Membros inferiores

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8
Q

Função da área de Wernicke

A

Porção compreensiva da linguagem

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9
Q

3 queixas típicas de lesões em tronco cerebral

A

Diplopia Disfagia Vertigem

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10
Q

Estrutura anatômica que os ramos perfurantes da A cerebral média, as AA lentículo estriadas, irrigam

A

Cápsula interna

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11
Q

QC Sd isquêmica da A cerebral média

A

Sd piramidal contralateral Alteração sensitiva contralateral Se hemisfério E: afasia de Broca e Wernicke

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12
Q

QC Sd isquêmica da A cerebral anterior

A

Sintomas motor + sensitivo em membro inferior controlateral

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13
Q

QC Sd isquêmica da A cerebral posterior

A

Deficit visual

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14
Q

QC Sd isquêmica da A lentículo estriada

A

Hemiplegia contralateral pura

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15
Q

QC Sd isquêmica do tronco encefálico (Sd cruzada)

A

Alteração sensitiva ou motora contralateral Alteração em nervo craniano ipsilateral

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16
Q

Porção anatômica e nervo craniano acometido na Sd cruzada de Weber

A

Mesencéfalo e NC III

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17
Q

Porção anatômica e nervo craniano acometido na Sd cruzada de Wallemberg

A

Bulbo e NC V, VII, IX e X

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18
Q

Meta de controle pressórico em AVEi sem proposta de trombólise

A

PA <220x120mmHg

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19
Q

Meta de controle pressórico em AVEi com proposta de trombólise

A

PA <185x110mmHg

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20
Q

Dose, tempo limite e duas contraindicações, para prova, de trombólise em AVEi

A

Alteplase 0,9mg/kg (dmáx 90mg) até 4,5h do déficit neurológico Contraindicações: 1-Ausência de AVEi ou TCE nos últimos 3 meses 2-Ausência de AVEh prévio

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21
Q

Conduta quando não se consegue precisar o tempo do déficit neurológico no AVEi

A

RM de crânio Trombolizar se mismatch 1-DWI + 2-FLAIR - (indica lesão c/ pouco tempo de evolução)

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22
Q

No AVEi, é necessário realizar a prevenção precoce com AAS e heparina para prevenir o crescimento do trombo. Entretanto, qual a conduta caso se opte por estratégia trombolítica?

A

Aguardar 24h para iniciar AAS e heparina

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23
Q

A trombéctomia mecânica pode ser tentada como terapêutica no AVEi, até 24h de oclusão de grande artéria. Quais são suas indicações ideais?

A

Até 6 horas quando: 1-Acomete carótida interna 2-Acomete segmento M1 da A cerebral média

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24
Q

Exames necessários para rastrear origem do tromboembólica do AVEi

A

ECG Ecocardiograma US doppler de AA carótidas e vertebrais

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25
Propedêutica na suspeita de HSA c/ TC de crânio sem contraste sem alterações
Realizar punção lombar
26
Na HSA, existe risco de vasoespasmo entre o 3º-14º dia. Logo, isso justifica seu acompanhamento c/ doppler trancraniano. Como tratar?
Induzir hipertensão Conceito antigo: hemodiluir, hipertensão e hipervolemia
27
Conduta na HSA complicado com hidrocefalia
DVE ou DVP
28
Como diferenciar SIADH de Sd perdedora de sal na HSA
Hipovolemia = Sd perdedora de sal Normovolemia = SIADH
29
Conduta na intervenção precoce na HSA, entre o 3º-14º dia
Clipagem cirúrgica endovascular (coil) Manter PAS\<160mmHg Nimodipina 60mg 4/4 horas por 14-21 dias
30
2 causas de hemorragia intraparenquimatosa no adulto e no idoso
Adulto: HAS, levando a aneurisma de Charcot-Bouchard Idoso: angiopatia amiloide
31
Tratamento da hemorragia intraparenquimatosa
Manter PAS em torno de 140mmHg Manter PPC em torno de 50-70mmHg Cirurgia se hematoma cerebelar \>3cm
32
Sinais de alarme na cefaleia
Início após 50-55 anos Súbito ou intenso Progressiva em frequência, intensidade e/ou refratariedade Alteração neurológica Sinais de infecção, CA ou HIV Recorrente em \<6 anos
33
Tratamento de cefaleia tensional aguda
Analgésico ou AINEs
34
Tratamento profilático de cefaleia tensional (\>15x/mês em 3 meses)
Amitriptilina 10mg VO ao dormir
35
Tratamento de crise aguda de migrânea
Analgésico Triptano Metoclopramida
36
Tratamento profilático de migrânea (\>3x/mês)
Propranolol Amitriptilina Topiramato ou valproato Flunarizina
37
Tratamento de crise aguda de cefaleia em salvas
O2 100% 12l/minuto + suma/zoltriptano
38
Tratamento profilático de cefaleia em salvas
1ª escolha: altas doses de verapamil Opção: valproato, lítio e prednisona
39
Como diferenciar cefaleia em salvas de hemicrania paroxística crônica se ambas possuem o mesmo QC?
Hemicrania paroxística crônica tem duração de 2-30 min e acontece \>5x/dia. Frequentemente, o paciente chega à consulta assintomático Isso não ocorre na cefaleia em salvas
40
Tratamento da crise aguda de hemicrania paroxística crônica
Sem evidências até o momento de construção dessa card
41
Tratamento profilático de hemicrania paroxística crônica
Indometacina 75-225mg/dia
42
Epidemiologia da HIC benigna ou pseudotumor
Mulher, 20-40 anos, tabagista e obesa
43
QC + diagnóstico da HIC benigna ou pseudotumor
Diminuição da acuidade visual Papiledema Neuroimagem sem alterações Raquimanometria \>20-25mmHg Líquor sem alterções
44
Tratamento de HIC benigna ou pseudotumor
Cessar tabagismo e perda de peso = regride em 6 meses
45
Tratamento de HIC benigna ou pseudotumor refratária as mudanças do estilo de vida
Acetazolamida Punção lombar de alívio DVP
46
Agente etiológico relacionado c/ Sd Guillain-Barré ou polirradiculopatia aguda
HPP c/ infecção por Campylobacter jejuni
47
QC Sd Guillain-Barré ou polirradiculopatia aguda
Fraqueza, flacidez e arreflexia simétrica e ascendente Disautonomia/dor lombar Sensibilidad e controle de esfíncteres preservados IrespA Paralísia de nervos cranianos (NC VII c/ diplegia facial) Ausência de atrofia muscular significativa
48
Diagnóstico de Sd Guillain-Barré ou polirradiculopatia aguda
Dissociação proteinocitológica no líquor após 2ª semana da doença Alta proteína em relação a baixa celularidade
49
Tratamento de Sd Guillain-Barré ou polirradiculopatia aguda
Plasmaférese ou imunoglobulina
50
Fisiopatologia esclerose múltipla
Desmielinização autoimune contra substância branca do SNC mediada por células T
51
QC esclerose múltipla
Neurite óptica Sd 1º neurônio motor Sintomas sensitivos Sinais medulares, cerebelares e tronco Incontinência urinária Neuralgia do trigêmio
52
Sinal de Urthoff na esclerose múltipla
Piora dos sintomas c/ calor
53
Sinal de Lhermitte na esclerose múltipla
Sensação de choque a flexão cervical
54
Achado na punção lombar para diagnóstico de esclerose múltipla
Líquor c/ bandas oligoclonais de IgG Aumento de IgG
55
Achado na RM de crânio para diagnóstico de esclerose múltipla
Múltiplas placas desmielinizantes "Dedos de Dawnson"
56
Forma surto-remissão de esclerose múltipla (forma mais comum)
Surto = sintomas por 24 horas Remissão = assintomático por \> 1 mês
57
QC esclerose lateral amiotrófica
Fraqueza + Sd 1º neurônio motor + Sd 2º neurônio motor
58
Diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica
Clínica e após exclusão de outras patologias
59
Tratamento de esclerose lateral amiotrófica
Suporte Riluzol Edavarone
60
QC doença de Parkinson (Sd hipocinética e hipertônica)
remor em repouso assimétrico c/ melhora ao realizar o movimento Bradicinesia Instabilidade postural Rigidez em roda dentada Hipersalivação Alterações cognitivas
61
Marcha Parkinsoniana
Pequenos passos Corpo inclinado p/ frente Tremor assimétrico em extremidades
62
Efeito adverso principal da levodopa
Coreia
63
Efeito terapêutico e adverso da amantadina no tratamento na doença de Parkinson
Melhora discinesias causadas pela levodopa Induz piora cognitiva e confusão mental
64
Efeito terapêutico dos anticolinérgicos na doença de Parkinson (ex: triexfenidil, benztropina, biperideno)
Melhora tremores
65
Achados na RM de crânio típicos de doença de Alzheimer
Atrofia cortical temporoparietocciptal + Hidrocefalia compensatória
66
Tratamento de doença de Alzheimer leve
Anticolinérgicos centrais ex: donepezila, rivastigmina, galantimina
67
Tratamento de doença de Alzheimer avançada
Antagonista do receptor de glutamato ex: memantina
68
QC hidrocefalia normobárica
Demência Ataxia cerebelar Incontinência urinária
69
Tratamento de hidrocefalia normobárica
DVP
70
QC demência por corpos de Lewy
Demência Parkinsonismo Alucinação visual
71
Tratamento de demência por corpos de Lewy
Rivastigmina
72
QC demência frontotemporal
Alteração comportamental e/ou linguagem c/ ou s/ Parkinsonismo
73
Faixa etária, EEG intercrise e risco de recorrer crise febril na infância
6 meses a 5 anos EEG normal entre crises Recorrência se 1-\<1ano 2-\<24h febre 3-Febre 38-39ºC
74
Conduta na crise febril da infância
1-Diazepam 2-Avaliar a febre
75
Critérios para puncionar criança c/ crise febril
Idade \<6 meses Suspeita de infecção SNC associada, o que muda o diagnóstico e conduta
76
Critérios para classificar a crise febril na infância como complexa
Crise tipo focal Duração prolongada (\>15 minutos) Recorrente em até 24 horas Pós-ictal c/ paralisia de Todd ou c/ sonolência prolongada
77
Diagnóstico de epilepsia
\>=2 crises não provocadas em intervalo \>24 horas; ou 1 crise não provocada c/ alta chance de recorrência; ou Sd epiléptica
78
Propedêutica da epilepsia
Anamnese + EEG + neuroimagem
79
Diagnóstico de crise epiléptica generalizada não motora do tipo ausência típica
EEG c/ ponta onda 3Hz
80
Tratamento de crise epiléptica generalizada não motora do tipo ausência típica
Etossuximida Valproato Lamotrigina
81
Fármacos contraindicados na crise epiléptica generalizada não motora do tipo ausência típica
Carbamazepina Gabapentina e vigabatrina
82
Fármacos possíveis no tratamento de crise epiléptica focal
Carbamazepina Lamotrigina Valproato
83
Fármacos possíveis no tratamento de crise epiléptica generalizada
Valproato Lamotrigina
84
Fármacos possíveis no tratamento de crise epiléptica em gestantes
Lamotrigina Carbamazepina
85
Fármaco contraindicado, típico de prova, no tratamento de crise epiléptica em gestantes e seu efeito adverso
Valproato Causa espinha bífida
86
QC Sd de West
4-7 meses de vida Espasmo infantil + déficit desenvolvimento mental
87
Achado típico no EEG da Sd de West
Hipsiarritmia (ondas lentas, alta voltagem, multifocais c/ padrão bilateral e caótico)
88
Tratamento da Sd de West
ACTH ou vigabatrina
89
Qual outra Sd epiléptica a Sd de West pode evoluir?
Sd de Lennox-Gastout
90
QC Sd de Lennox-Gastout
Pré-escolares Qualquer crise + déficit desenvolvimento mental
91
Achado típico no EEG da Sd de Lennox-Gastout
Espícula onda 1-2,5Hz
92
QC epilepsia c/ descargas centrotemporais
Crises focais no sono ou ao despertar Tende a desaparecer com a maturação
93
EEG típico na QC epilepsia c/ descargas centrotemporais
Ondas agudas centrotemporais
94
Quando iniciar tratamento da QC epilepsia c/ descargas centrotemporais e quais fármarcos evitar?
Apenas depois da 2ª crise Carbamazepina e lamotrigina
95
QC epilepsia mioclônica juvenil/Sd de Janz
13-20 anos Crises mioclônicas principalmente ao despertar Associada a privação de sono
96
EEG típico de epilepsia mioclônica juvenil/Sd de Janz
Ponta onda de 4-6Hz
97
Tratamento epilepsia mioclônica juvenil/Sd de Janz
Valproato Lamotrigina
98
Sd epiléptica mais comum do adulto
Epilepsia do lobo temporal por esclerose hipocampal ou mesial temporal
99
QC Epilepsia do lobo temporal
Crises focais disperceptivas
100
Diagnóstico Epilepsia do lobo temporal
RM e EEG
101
Tratamento Epilepsia do lobo temporal
Carbamazepina Se necessário: intervenção cirúrgica
102
Definição de estado de mal epiléptico
\>=5 minutos de crise \>=2 crises s/ recuperação da consciência entre elas
103
Conduta inicial no estado de mal epiléptico
1-ABC 2-Diazepam IV/VR ou midazolam IM/IV, podendo repetir até 2x
104
Conduta no estado de mal epiléptico refratário a diazepam ou midazolam
Iniciar fenitoína 20mg/kg a 50mg/min, podendo repetir até 2x c/ metade da dose na segunda tentativa Previne novas crises
105
Conduta no estado de mal epiléptico refratário a fenitoína
Iniciar fenobarbital 20mg/kg, podendo repetir até 2x c/ metade da dose na segunda tentativa
106
Conduta no estado de mal epiléptico refratário a fenobarbital
Tiopental, midazolam ou propofol
107
Sintomas não motores, os quais podem ser os iniciais, da Sd de Parkinson
Hiposmia Seborreia Disautonomia Depressão
108
Conduta no tratamento empírico de Parkinson em que não se obtém melhora clínica com uso de levodopa
Descartar Sd de Parkinson e considerar diagnósticos diferenciais Trauma? AVE? Fármacos?
109
Diagnóstico sd da bexiga dolorosa
Exclusão úlcera de Hunner
110
Tumor benigno mais comum do SNC
Meduloblastoma
111
QC que faz suspeitar de neurinoma do acústico
Surdez unilateral progressiva
112
Como diferenciar astrocitoma pilocítico juvenil do meduloblastoma se ambos acometem crianças e são tumores do cerebelo?
astrocitoma pilocítico juvenil = não capta contraste meduloblastoma = capta contraste
113
Foco de metástase mais comum do CA de pulmão
Cérebro
114
Foco de metástase mais comum do CA de mama
Menínges
115
Os cinco Is da geriatria
Insuficiência cerebral Imobilidade Iatrogenia Incontinência Instabilidade(queda)
116
Critérios da sindrome da fragilidade
Fadiga autorreferida Perda \>=5% do peso no último ano Força reduzida na preensão palmar Limitações se atividades Diminuição velocidade de marcha
117
Quais são os três Ds do esquecimento
Droga Delirium Depressão
118
O que as AVDs de Katz avaliam?
Habilidade de autocuidado
119
O que as AIVDs de Lawton avaliam?
Habilidades de interação
120
Porção anatômica e nervo acometido na síndrome cruzada de Foville
Ponte NC VII Hemiplegia contralatetal e fraqueza facial ipsilateral