Deformidades dos dedos menores do pé Flashcards

(69 cards)

1
Q

Deformidades dos Pequenos Dedos

A
Instabilidade da Metatarso Falangeana
Deformidade articulação MTF no plano axial
Dedo em Martelo
Dedo em Garra
Dedo em Malho
Calosidades?!?!?!?....1 slide
Bunionete
Braquimetatarsia
Doença de Freiberg – osteocondrose cabeça MTT -> aula ped
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2
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: INTRO

A

Íntima relação com as deformidades dos pequenos dedos, ppl 2º pd
Varia em gravidade -> de sinovite até luxação e deformidade crônica (martelo, garra,…)
Mulheres > 50 anos que usam sapatos de salto alto de bico fino e atletas com sobrecarga crônica e hiperextensão dos dedos (Turf Toe)

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3
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: ASSOCIAÇÕES

A

Associação com 2º mtt longo (4mm mais longo)/Halux valgo/Sexo

Feminino >50a /Alteracoes degenerativas de 1MTF.
Instabilidade no 2º mtt por sobrecarga no ligamento colateral lateral, cápsula e placa plantar -> mais pela sinovite crônica do que pela própria deformidade do hálux

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4
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: Outras causas de instabilidade

A

sinovite crônica de artrite sistêmica, dças neuromusculares causando desequilibrio muscular e rupturas traumaticas agudas da placa plantar e ligamentos colaterais

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5
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: Biomecânica

A

MTF em extensao crônica

ELD(extensao IF) nao funciona!–> IF ficam Fletidas

Inteosseos (Flexao MTF) desviam eixo de acao para dorsal> forcas p/ sublux dorsal da FP

Lumbricais(Aducao/flexaoplantar) –> sem funcao

Alongamento da capsula e subluxacao da placa plantar –> Lesao
INSTABILIDADE! DEFORMIDADES

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6
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: Principal extensor

A

extensor longo dos dedos
Só estende IF quando MTF neutra ou fletida
MTF cronicamente estendida (ex. sapato alto) gera força para subluxação

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7
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: Flexão

A

função da musculatura intrínseca (interósseos) (só o 2o dedo tem 2 interósseos dorsais e nenhum plantar)
Se extensão crônica da MF, eixo de acao migra para dorsal, favorecendo subluxação
Lumbricais -> adutores e flexores
Perdem força de flexão com extensão crônica

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8
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: Estabilizadores estáticos

A

ligg colaterais e placa plantar –> degenera - Alonga - Rompe!

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9
Q

Placa Plantar: IMPORTANCIA

A

Principal estabilizador estático da MTF
Papel na restrição da translação dorsal( 19-34% placa plantar / 37-46% colaterais; Colateral acessório → instabilidade mais severa)

gaveta positiva na 3ªMTF indica lesão de alto grau da placa plantar da 2ªMTF

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10
Q

Placa Plantar: ANATOMIA

A

Origem: prolongamento do periósteo MTT, como uma sinovial fina
Inserção: base da FP (adjacente à cartilagem articular), como uma fibrocartilagem espessa
2cm comprimento, 1cm largura, 5mm espessura

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11
Q

Placa Plantar: Estruturas anexas

A

ligamentos colaterais (próprio e acessório), fáscia plantar, bainha fibrosa dos tendões flexores, tendões interósseos e ligamento transverso MTT profundo

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12
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: Quadro clínico

A

Metatarsalgia insidiosa e progressiva, especialmente com uso do salto alto
Sintomas neurológicos irradiados pra 2º e 3º pd
Calosidad plantar
Hx de trauma agudo em Hiperextensao (Lesao aguda da placa plantar)
Dx é clínico, mas RNM pode ajudar

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13
Q

Instabilidade metatarsofalangeana: EXAME FÍSICO

A
Dedo em martelo pode estar presente
Derrame articular, dor dorsolateral ou na placa plantar
Teste de Lachman + --> Gaveta MF
Perda de Flexão
CalosidadE plantar
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14
Q

Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF

A

ESTAGIOS DE 0-4

LEVA EM CONSIDERAÇÃO ALTERAÇÕES EXAME FISICO E ALINHAMENTO

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15
Q

Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 0

A

ALINHAMENTO: normal fase prodromica com dor

EXAME FISICO: dor articular, edema, gaveta negativa

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16
Q

Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 1

A

ALINHAMENTO: pequeno desalinhamento, desvio medial

EXAME FISICO: dor articular, edema, gaveta <50% subluxação

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17
Q

Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 2

A

ALINHAMENTO: moderado desalinhamento: lateral, medial ou dorsal; hiperextensão

EXAME FISICO: dor articular, menor edema, gaveta >50% subluxação

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18
Q

Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 3

A

ALINHAMENTO: severo desalinhamento

EXAME FISICO: dor articular, peq edema, gaveta dedo luxado

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19
Q

Sistema de Estadiamento Clínico – Instabilidade MTF ESTAGIO 4

A

ALINHAMENTO: severo desalinhamento

EXAME FISICO: dedo luxado

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20
Q

Tratamento conservador

A

Conservador se sem instabilidade grave ou deformidade
Fases iniciais: Infiltrações CTC, AINES, esparadrapagem do dedo em posição neutra, calçado com sola rígida, barra transversa retrocapital (palmilhas)

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21
Q

Tratamento cirurgico

A

Nos casos não responsivos, com sinovite crônica sem instabilidade
Alongamento do ELD, capsulotomia dorsal e sinovectomia
Ressecção do neuroma 2º espaço interdig quando dor neurítica (raro)
Se instabilidade com subluxação > 50%, adicionar procedimento de estabilização à sinovectomia
Cirurgia de Girdlestone- Taylor (Parrish)
Condilectomia plantar e reinserção da placa plantar
Osteotomia segmentar (Garg/Weil)

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22
Q

Cirurgia de Girdlestone- Taylor

A

Transferência do tendão flexor para extensor na falange proximal.
Com tnz neutro ou em FD: MTF 0o ou 10o Flexao//IFP 0o ou <10o flexao

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23
Q

Osteotomia segmentar (Garg/Weil)

A

Osteotomia paralela com Encurtamento da cabeca Mtt.

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24
Q

Deformidade articulação MTF no plano axial: desvio

A
Desvio medial (+ freq) ou lateral dos dedos
Medial -> cruzamento, com ou sem HV
Valgo do 2o dedo (lateral) também associadao a HV
Falha no TTo --> Recorrencia do HV
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25
Deformidade articulação MTF no plano axial: cirurgias
Casos leves varo e valgo: liberação do ligamento colateral contraído + plicadura do Lig.distendido (“McBride”) Deformidade em varo: transferência do ECD para baixo do lig metatarsal transverso Osteotomia encurtadora do MTT / cunha de fechamento da FP Transferência do Extensor Curto dos Dedos (Haddad) Osteotomia em cunha de fechamento da FP
26
Transferência do Extensor Curto dos Dedos
transfere de medial para lateral | Se o Dedo for em Garra, da pra artrodesar essa articulação na mesma cirurgia, é só preparar a IFP
27
Osteotomia em cunha de fechamento da FP
(Kilmartin e Kane) Cunha Laterall 3-4mm Imobilização com Esparadrapagem
28
DEDO EM GARRA
Inferfalangeana distal flexao Inferfalangeana proximal flexao metatarsofalangeana hiperextensao
29
DEDO EM MARTELO
Inferfalangeana distal extensao Inferfalangeana proximal flexao metatarsofalangeana normal (peq extensao)
30
DEDO EM TACO de golfe
Inferfalangeana distal flexao Inferfalangeana proximal normal metatarsofalangeana normal
31
Dedo em Garra: caracteristicas
Frequentemente causados por doenças neuromusculares Muitas vezes presente em todos os dedos Sempre tem deformidade em extensão na MTT-F Muitas vezes tem deformidade em flexão na IFD
32
DEDO EM MARTELO: caracteristicas
``` Definição: postura em flexão da IFP Afeta 1 ou 2 dedos Rígida ou flexível Contratura grave e de longa duração Deformidade na MF (em extensão) e na IFD (flexão ou extensão) Deformidade piora com ortostatismo ```
33
DEDO EM MARTELO: Epidemiologia
Deformidade mais comum dos dedos menores | Mais comum em mulheres mais velhas e no 2o PD
34
DEDO EM MARTELO: Etiologia
Desconhecida: não relacionado a função intrínsecos Piora da deformidade no ortostatismo em repouso (intrínsecos não atual nesta fase) Uso de calçados incorretos Dedos amontoados em sapatos de bico fino Fatores anatômicos: dedo em “02 ossos”, 2º raio longo, HV Outros: trauma, alterações do tecido conjuntivo
35
Dedo em Garra: caracteristicas
Definição: Extensão da MTF, flexão da IFP e IFD Atinge vários dedos, muitas vezes bilateral Associação com doenças neuromusculares
36
Dedo em Garra: Etiologia
condições associadas Doença neuromuscular: afeta equilíbrio muscular intrínseco e extrínseco Perda da função dos intrínsecos(Pp INterosseo - Flexao MTF), predomínio do ELD (extende MTF)e FLD ( flete IF) Sinovite  Trauma Síndrome compartimental do compartimento posterior profundo da perna ou pé Cavus deformidade Artropatias inflamatórias
37
Dedos em Martelo e Garra: Clínica
Dor e calosidade em 3 áreas possíveis: Dorso da IFP, com calosidade pela pressão do calçado Plantar numa FD fletida, formando um calo terminal/final plantar até a unha Na região plantar abaixo da cabeça do MTT, se subluxação dorsal da falange proximal Se sensibilidade diminuida (DM, mielo), ulceração e infecção podem ocorrer nestes pontos
38
Dedos em Martelo e Garra: Tratamento conservador
Conservador: Resultado decepcionante Palmilhas, órteses Manipulações diárias e enfaixamentos
39
Dedos em Martelo e Garra: Tratamento Cirúrgico
Apenas as deformidades sintomáticas devem ser operadas (*cuidado com as queixas estéticas) depende da classificação
40
Dedos em Martelo e Garra: Classificação
I – Leve: sem contratura fixa da IFP ou da MF. A deformidade aumenta no apoio II – Moderada – contratura fixa da IFP e sem contratura em extensão da MF III – Grave – contratura fixa da IFP e da MF, associada ou não a subluxação ou luxação da MF
41
Dedos em Martelo e Garra: Tratamento Cirúrgico leve
(sem contratura fixa) Transferência de flexor para extensor --> FLD Girdlestone-Taylor, Parrish Paciente ideal: <30 anos, deformidade flexível idiopática sintomática Ruim em pé cavo
42
Dedos em Martelo e Garra: Tratamento Cirúrgico moderado
(IFP fixa, MTF móvel) Ressecção da cabeça e colo da falange proximal e dermodese + Tenotomia do ELD +- manutenção da redução com fio de Kirschner Artrodese da IFP 52% de resultados pouco satisfatórios ou não satisfatórios Reservar para cirurgias de revisão
43
Dedos em Martelo e Garra: Tratamento Cirúrgico Grave
(IFP e MTF fixas) Sem subluxação da MF: Ressecção da cabeça e colo da falange proximal e dermodese Alongamento do ELD, tenotomia ECD, capsulotomia dorsal da MF, seccionar ligamentos colaterais Redução da MF e da IFP e manter com fio de Kirschner Com subluxação da MF Adicionar artroplastia da MF ou osteotomia distal do MT (procedimento de Weil) Paciente idoso de baixa demanda -> amputação
44
Dedo em Malho: Definição
(Mallet toe) | contratura em flexão da IFD
45
Dedo em Malho: deformidade
Flexível ou fixa  Isolada ou em conjunto com dedo garra Comum em DM com neuropatia periférica
46
Dedo em Malho: patogenia
contratura (ou espasmo) da FLD por perda da função do extensor > 70% dos pacientes têm dígito longo
47
Dedo em Malho: caracteristica
Mais comum no 2º dedo, que é freqüentemente o mais longo Postura em flexão ( ex. pelo calçado), com o tempo, leva a enfraquecimento do ELD e predominância do FLD sem antagonismo -> deformidade Comum em pacientes diabéticos com neuropatia periférica – causa desconhecida
48
Dedo em Malho: Calosidade terminal
dolorosa Pressão crônica do ápice da falange contra a sola do calçado Em pacientes diabéticos – ulcerações e infecções profundas
49
Dedo em Malho: Tratamento Conservador
Difícil e de pouco resultado | Palmilhas e talas
50
Dedo em Malho: Tratamento Cirúrgico
3 técnicas principais: Tenotomia do flexor na prega da articulação IFD (amb) Ressecção total ou subtotal da falange média com dermodese associada ou não à tenotomia do flexor Ressecção da metade distal da falange distal, incluindo matriz e unha (Técnica de Syme Terminal)
51
Calosidades
Lesoes hiperceratoticas em proeminencias osseas // 60% em > 70a//Mulheres//HV e outras deformidades. Duras ou moles Hiperpressao local Aspecto DORSO LATERAL da IFP no 5 PD. Podem ocorrer na base do interdigito(4o EID) Calosidade PLantar - condilo fibular da cabeca metatarsal 1 MMt - Sesamodide medial
52
Bunionete: definição
Joanete de Alfaiate | Proeminência óssea na borda lateral da cabeça do 5o MTT 
53
Bunionete: associações
Em pés espraiados associando-se com HV, aumento da cabeça do 5o MTT (congênita ou traumática) ou angulação lateral da diáfise do MTT
54
Bunionete: Sintomas
Dor com o desgaste da sapato (apertados) Aumento de volume e inflamação local Calo doloroso lateral ou na região plantar da cabeça do 5o MTT
55
Bunionete: Radiografias
AP/P/OB -> com carga Aumento do 4-5 IMA (normal 6.5 – 8o) >9,6 sintomaticos Aumento do ângulo de desvio lateral (normais 0-7 graus) Aumento da largura da cabeça MT (normal <13 mm)
56
Classificação de Coughlin
0 a 4 e avalia a lesão da placa plantar alinhamento e exame físico
57
Bunionete: angulos
4-5 IMA normal < 8° Angulo de desvio lateral < 2,5°; na bunionette > 8° Ang Metatarsoflangico 5° dedo > 14° → sintomático
58
Bunionete: Conservador
adaptação do calçado, palmilha com orifício de descarga, coxim entre proeminência e calçado
59
Bunionete: cirurgico
Ressecção do condilo lateral da cabeça do 5o MTT (tipo I) Osteotomia do MTT (Chevron distal ou diafisária oblíqua longa) Ressecção da cabeça do 5o MTT (pés insensíveis com úlcera)
60
Braquimetatarsia: definição
Condição onde um dos MTT é anormalmente curto | Mais comum no 4°, depois 1° e 5°
61
Braquimetatarsia: etiologia
Congenito ou por fechamento prematuro da fise Trauma, cirurgia, infecção Down, Albert, anemia falciforme, polio
62
Braquimetatarsia: sintomas
Raramente causa dor ou disfunção -> queixa é estética
63
Braquimetatarsia: Tratamento conservador
paliativo (coxins)
64
Braquimetatarsia: Tratamento cirurgico
Cirurgia se MTT 10mm menor que o adjacente Alongamento c/ enxerto ou distração pra >15mm, ou encurtamento dos outros MTT Complicacao mais comum – Rigidez Sem melhora da função do pé
65
Classificação de Coughlin 0
Alinhamento: sem exame fisico: dor e edema
66
Classificação de Coughlin 1
Alinhamento: leve alteração, alarga o espaço exame fisico: gaveTA <50%
67
Classificação de Coughlin 2
Alinhamento: moderado exame fisico: gaveta >50%
68
Classificação de Coughlin 3
Alinhamento: grave, crossover possivel martelo exame fisico: luxavel
69
Classificação de Coughlin 4
Alinhamento: luxado, martelo rígido exame fisico: luxado