FRATURAS DO PILÃO TIBIAL Flashcards
(45 cards)
Definição
Fratura articular da tíbia distal
Tálus funciona como um “pilão” na tíbia
PILÃO TIBIAL: onde
Dentro do Quadrado de Heim: região distal da tíbia, não inclui a fíbula
5 cm proximal a superfície articular distal
Epidemiologia
Homens
35-40 anos
Queda de altura
Acidentes automobilísticos e de trabalho
5-10% das FX da perna
1-2% das fraturas do membro inferior
Mecanismo do Trauma
Trauma rotacional
Menor energia
Menos lesões partes moles
Trauma axial mais:
Pé flexão dorsal = anterior (2 mais comum)
Pé neutro = central (mais comum)
Pé flexão plantar = posterior
70% tem valgo associado (fx fibula cominuta)
se varo: sem fx ou fibula com traço transverso
Lesão de partes moles
Lesão de partes moles é dependente da energia do trauma: 30-50%
Estado de partes moles é fundamental para definir a conduta inicial
Lesões Associadas
27-51%
Outras fraturas ou lesões de outros sistemas
Bilateralidade: até 8%
Expostas: 10-30% exposição
Lesão vascular completa e síndrome compartimental(raras)
Lesões condrais do tálus são comuns, porém subdiagnosticadas
História e Exame Físico
Energia do trauma
Comorbidades, tabagismo
Acidente de trabalho
Nível social, grau de assistência da família
Exame das partes moles: cor, pulso, avaliação neurológica
Sinais de síndrome compartimental
Partes Moles: exame fisico
Bolhas (flictenas) = clivagem da junção dermoepidérmica
Serosas ou hemorragicas
Bolhas: Serosas ou hemorragicas
Serosas
Mais superficial, mantém algumas células epidérmicas
Hemorrágicas
Profundas, sem células epidérmicas, envolve a vascularização papilar, demora para re-epitelização
Bolhas: conduta
Evitar incisões sobre as bolhas (principalmente hemorrágicas)
Conduta debatível, sem consenso
Esperar re-epitelização
Curativos especiais
Drenagem estéril
Exames de imagem
Rx
AP / P / Mortalha
Verifiicar se houve lesao sindesmose
TAC
Avaliacao cominuicao articular
Preferencia após FE
TAC
Geralmente 3 fragmentos distais com ligamentos íntegros:
Medial – ligamento deltoide
Anterolateral (Tillaux-Chaput) – ligamento tibiofibular anterior
Posterolateral (Volkmann) – ligamento tibiofibular posterior
Auxiliam na redução
Cominuição entre os fragmentos
Frag fibula anterior; wagstaffe
Avaliar impacção da superfície articular (die-punch)
Classificação
Ruedi & Allgower
AO
Tscherne e Goetzen-partes moles
Ruedi & Allgower
Tipo I
Articular simples sem desvio
Tipo II
Articular simples com desvio
Tipo III
Articular cominuida com desvio
AO
43
A- extra-articular– não é pilão ( espiral, obliqua, transversa)
B- articular parcial
C- articular completa
AO43B
B1- split
B2- Split+depressão
B3-depressão
AO43C
C1- simples articular e simples metafisaria
C2- articular simples e metafisaira cominuida
C3- Articular e metafisaria cominuidas
Tratamento: levar em consideração
ATLS
PARTES MOLES-contenção de danos (FE em delta)
Idade
Condições funcionais
Gravidade da lesão
Cominuição
Osteoporose
Fixar fibula? Controverso
Tratamento: Conservador
Fraturas sem desvio (Ruedi I)
Gesso 6-12 semanas
Iniciar ADM e carga progressiva após sinais consolidação
Contraindicação clinica
Fíbula integra – tendência desvio em varo
Tratamento: Cirúrgico
Momento da cirurgia
Vias de acesso
Princípios de Rüedi e Allgöwer
Princípios de Waddell
Redução
Momento da cirurgia
Boas condições de partes moles
Cirúrgico imediato antes de 6h na vigência de boas condições
Na dúvida, postergar 6-7 dias (7-14 dias)
Aguardar melhora do edema (enrugamento pele)
Epitelização das bolhas
Vias de acesso
Anteromedial
Anterolateral
Posterolateral
Posteromedial
Lateral
Vias de acesso: particularidades
Superfície articular tíbia distal é côncava
Maior anterior que posterior
Posterior é mais distal
Osso mais fraco 3cm proximal ao subcondral
De medial para lateral
Tibial anterior
ELH
ELD
Fibular terceiro
Distancia mínima de 7cm entre dois acessos
Via Anteromedial
Mais comum
Todos os padrões de fratura articular
1cm lateral a crista tibial e segue o curso do tendão tibial anterior
Termina na ponta do maléolo medial
Afasta lateral compartimento anterior da perna