FRATURAS MEDIOPÉ/ FRATURAS DOS METATARSOS Flashcards

(84 cards)

1
Q

Anatomia: mediopé

A

Entre Chopart e Lisfranc
5 ossos:
3 cuneiformes + navicular → coluna medial
Cubóide → coluna lateral
Arco Romano
Pouca mobilidade entre si
Ligamentos plantares + fortes
Tibial posterior → único tendão que se insere por inteiro no mediopé → conecta todos os ossos do mediopé → estabilizador dinâmico na fase de balanço e desprendimento
Não há ligamento entre 1º e 2º MTTs
4º e 5º MTT tem maior mobilidade → absorção choque

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2
Q

Epidemiologia Fraturas Tarso

A

Raras
0,45% das fraturas
5% das fraturas do pé
Afeta homens e mulheres jovens
Traumas de alta e baixa energia
Até 30% passam desapercebidas na avaliação inicial
Pelo menos 33% das lesões de vítimas de acidentes automobilísticos são no pé e tornozelo. E aumentando devido ao aumento da sobrevida global em acidentes.

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3
Q

Princípios básicos do tto de lesões no pé

A

1) Retaurar a Anatomia Normal
2) Evitar imobilização prolongada
3) encorajar ADM precoce
4) Descarga de peso asap

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4
Q

Articulações essênciais

A

Tornozelo, subtalar, talonavicular e MTTF menores

Movimento interdependente para função fisiológica

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5
Q

Articulações não essenciais

A

IIFF, 1, 2 e 3° tarsometatarsicas e intercuneiformes

Minimo comprometimento se alinhamento anatômico do pé

Alterações na calcaneo-cubóidea-4º/5º são bem toleradas. Artrodese não

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6
Q

Navicular: importância

A

É o osso de suporte coluna medial – “The Keystone of the medial arch”
Suporta maior carga que atravessa o pé
80% do movimento do médiopé é na TaloNavicular
Único tendão inserido no navicular → tibial posterior
Relativamente avascular terço central → distúrbios de consolidação

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7
Q

Fx Navicular: epidemiologia

A

Rara
Comum associação com fraturas ipsilaterais do pé
Traumas mais graves devido à maior sobrevida em acidentes graves

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8
Q

Fx Navicular: sintomas e exames

A

Sintomas → dor, edema
Rx → Ap + P + O + TC de alta resolução (cortes 1mm)

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9
Q

Fx Navicular: Mecanismos de trauma

A

Fraturas Agudas
Trauma Direto: cominutas do corpo

Trauma indireto →Carga axial + flexão plantar + adução/abdução antepé: Fraturas por avulsão

Alta energia (acidentes automobilísticos, quedas altura, esmagamento)

Fraturas estresse → trauma repetitivo (corredores longas distâncias)
Região media do dorso, progride plantar, podem ser parciais ou completas (14% de todas as fraturas por stress)

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10
Q

Fx Navicular: Classificação

A

Sangeorzan
AO

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11
Q

Classificação Sangeorzan

A

I. Fx transversa com ruptura ligamentos dorsais (talonavicular ou naviculo-cuneiforme)

II. Injúria em abdução, fx vertical (avulsão TP)

III. Mais cominuta, trauma axial + abdução e flexão plantar → lig naviculocuneiformes e articulação CC envolvidos → perda altura arco plantar medial

III pode ser dividido tbm com corpo tipo I, II e III

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12
Q

Fratura Navicular: Classificação AO

A

83A → Não cominutas
83B → Cominutas
80C → Luxações médiopé
C1 = talo-navicular
C3 = talo-cuneiforme
C9 = múltiplas luxações
89B → Múltiplas fraturas pé

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13
Q

Fx navicular: tto geral

A

Tipo 1 – Evolução boa em conservador, fácil redução se cx
Tipo 2/3 – Ruim / Fixa com Fios k ou placa.
Resultados bons em 67%

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14
Q

Fx navicular: Objetivos tto cirúrgico

A

Restaurar comprimento da coluna medial
Reconstruir a articulação ( pelo menos 60% da superficie prox)

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15
Q

Fx navicular: acessos

A

Acesso dorsal → proteger a. pediosa e ramos nervo fibular ELH/ELD
Acesso medial → exposição colo tálus ao osso 2 Mtt TA/TP

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16
Q

Fx navicular: técnicas cirurgicas

A

Técnicas variam dependendo do padrão fratura
Encurtamento medial → fixador ou placa (cominuta)
12 semanas sem carga / Tirar fixador/placa com 12 semanas
Artrodese 1ª talonavicular se > 40% perda óssea

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17
Q

Fx navicular: Complicações

A

Mais comum → Osteoartrose pós-traumática
Dor resultante artrose
Impacto funcional a longo prazo
Fraturas corpo principalmente
Durante recuperação na fase aguda complicação mais frequente é lesão partes moles
Pseudoartrose (risco → má vascularização central)
Em fraturas mais graves
Osteonecrose
Necrose e Artrose -> Artrodese NC / TNC / TRIPLICE

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18
Q

Fratura Navicular Acessório

A

RNM
Os tibiale externum → Navicular acessório
Em até 25% população
Bilateral em 90%
Tibial posterior insere-se na tuberosidade do navicular

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19
Q

Fratura Cubóide: epidemio

A

Rara → passa desapercebida na avaliação inicial
Geralmente associada a outras lesões ou fraturas
Lesões ligamento calcaneocubóide e outras estruturas capsuloligamentares
Fratura navicular
Fraturas tarsometatarsais
Luxação Chopart
Fratura-luxação subtalar
Fraturas cuboide em crianças são raras

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20
Q

Fratura Cubóide: tipo mais comum

A

Tipo mais comum → avulsão associada a entorses tnz (ligamento bifurcado)

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21
Q

Fratura Cubóide: mecanismo de trauma

A

Trauma direto → por esmagamento região dorsolateral
Trauma indireto → Abdução pé → Impacção entre calcâneo e a base 4º e 5º MTT
FLEXAO PLANTAR + ABDUÇÃO VIGOROSA → Compressão Coluna Lateral
FRATURA DO QUEBRA-NOZES

“Pequena fratura por avulsão medial ou dorsal do navicular é considerada como sinal de possível lesão do cubóide”

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22
Q

Fratura Cubóide: Exames de imagem

A

Rx → Ap + P + O
Relação borda medial 4 mtt com borda medial cuboide na inicidência oblíqua
TAC é exame de escolha

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23
Q

SÍNDROME DO CUBÓIDE

A

Subluxação dolorosa em atletas profissionais
18% bailarinas
Dor lateral pé
Irradia para anterior tornozelo (4 raio) ou plantar do médio pé
Debilidade para IMPULSÃO → fraqueza
Diminuição mobilidade articulação Chopart

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24
Q

SÍNDROME DO CUBÓIDE: mecanismo de lesão

A

Pronação forçada mediopé em relação ao antepé durante carga axial
Flexão/inversão de repetição → estress tnz → subluxação plantar ou dorsal cubóide
Se subluxado -> Cuboid squeeze para reduzir

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25
SÍNDROME DO CUBÓIDE: tto
Com tratamento conservador geralmente retorna a nível de atividade prévio
26
Fx cuboide: Classificação AO
84A Não cominuta 84B Cominuta
27
SÍNDROME DO CUBÓIDE: tto
Com tratamento conservador geralmente retorna a nível de atividade prévio
28
Fx cuboide: Classificação
AO Sangeorzan e Swiontkowski Classificação de Weber e Lochner
29
Sangeorzan e Swiontkowski
1. Esmagamento 2. Proximal articular 3. Distal articular 4. Combinada
30
Classificação de Weber e Lochner
1. Extensão fx para articulação cuboide-mtt com envolvimento parede dorso-lateral ou plantar-lateral 2. Fraturas em explosão com encurtamento coluna
31
Fratura Cubóide: particularidades
“A presença de instabilidade isolada da cubóide-metatarsal desacompanhada da fratura do cubóide denota uma lesão do tipo Lisfranc” Se politraumatismos do mediopé → 1º Reduz Cubóide Proporciona sustentação plantar Determina o comprimento da coluna lateral Padrão de redução para o restante o mediopé
32
Fratura Cubóide: tto
Tratamento conservador Imobilização 6-8 semanas Tratamento cirúrgico Várias opções Fios de Kirchner Parafusos Placas ponte temporária → retirar após 3 meses Fixador externo Artrodese 1ª → Fxs cominutas (resultado ruim)
33
Fratura Cubóide: indicações cx
Exposta Desvio >2mm Incongruencia articular>1mm Coluna lateral instavel ou encurtada Sd compartimental Associada a outras fraturas
34
Fratura Cubóide: Complicações
Artrose pós-traumática Principal contribuinte para incapacidade functional Tto com interposição, artrodese é pouco tolerada Pé plano Encurtamento/instabilidade coluna lateral Realizar artrodese em casos sintomáticos Problemas com material síntese → RMS
35
Fratura Cuneiformes: epidemio
Rara isolada → Mais comum é a medial. Passa batido fááácil na 1ª avaliação Geralmente associada a lesões ou fraturas mediopé Lesões tarsometatarsais ou articulação Chopart Fx cubóide e base 2º MTT → abdução antepé Intermédio é o menor → formato de cunha invertida, ápice do arco
36
Fratura Cuneiformes: mecanismo trauma
Trauma direto Fx isolada cuneiforme medial Trauma indireto → mais comum Abdução violenta antepé Flexão plantar antepé Ambos
37
Fratura Cuneiformes: Diagnóstico
Dor, edema, incapacidade funcional são comuns Rx AP + P + Oblíqua (RI 30°) “Gap sign” → ruptura ligamento Lisfranc TAC é recomendada RNM para avaliar fraturas estresse Descritas fraturas por estresse em militares Mais comum em múltiplos ossos que isolada Atenção para diferenciar fratura de cuneiforme medial de cuneiforme bipartido
38
Fratura Cuneiformes: Classificação AO
85A → Não cominutas 85B → Cominutas 1 medial, 2 médio, 3 lateral
39
Fratura Cuneiformes: Tratamento
Baseado na instabilidade ou encurtamento, não no padrão da fratura Conservador se desvio articular < 2 mm Tendão tibial anterior pode estar interposto e impedir redução fechada Imobilização 6 semanas Cirúrgico se: Luxação, instabilidade coluna medial, incongruência articular Fios de Kirchner, parafusos, placas, artrodese seletiva
40
Fratura Cuneiformes: Complicações
Perda redução no tto conservador converter para RAFI Dor crônica Claudicação Diminuição mobilidade tarsal Colapso arco plantar longitudinal medial Pseudoartrose Deu ruim? Artrodese Navicular-cunha-meta
41
36. A técnica de KIDNER é considerada, pela maioria dos autores, como específica para o tratamento cirúrgico do pé plano valgo devido à: a) coalisão tarsal; b) poliomielite; c) artrose subtalar; d) síndrome do pré-halúx; e) síndrome de MÜLLER-WEISS
d
42
75. Com relação às fraturas proximais do 5o osso metatarsal, assinale a alternativa incorreta: a) denomina-se por “fratura de JONES” um tipo específico de fratura do quinto metatársico e não a totalidade das fraturas que ocorrem na região proximal do mesmo; b) as fraturas por avulsão caracterizam-se por possuir traço perpendicular à tuberosidade do quinto metatársico e, usualmente, apresentam boa evolução; c) as fraturas de JONES são apenas as diafisárias proximais, geralmente, de traço transverso e variados graus de desvio; d) têm como diagnóstico diferencial “os peroneum” (sesamóide no tendão do fibular curto), “os vesalianun” (sesamóide no tendão fibular longo) e epífise da base do quinto metatársico, ainda aberta; e) nas fraturas diafisárias proximais é alta a incidência de complicações, como retardo de consolidação, pseudartrose e refratura.
c
43
58. Com relação às fraturas do pé, é correto afirmar que: a) nas fraturas do calcâneo, por compressão vertical direta e afundamento da faceta articular posterior, o método de ESSEXLOPRESTI, para redução e fixação, está bem indicado; b) as fraturas do corpo do talo tem alta incidência de necrose avascular, pela lesão dos ramos oriundos das artérias tibial posterior e dorsal do pé; c) as fraturas por avulsão da tuberosidade do quinto metatarso são também conhecidas como fratura de JONES e apresentam bom prognóstico com tratamento conservador; d) na fratura concomitante dos colos dos metatarsos centrais (II, III e IV), é preferível a ressecção cirúrgica das cabeças metatarsais à osteossíntese; e) na fratura-luxação de LISFRANC, a presença de fratura na base do segundo metatarso ou fratura anterior do cubóide é sugestiva de luxação tarso-metatársica.
e
44
75. Com relação às lesões traumáticas do pé, é incorreto afirmar que: a) nas fraturas desviadas do colo do tálus, ocorre interrupção da irrigação sangüínea para o corpo, com alta possibilidade de necrose avascular; b) nas fraturas intra-articulares do calcâneo, por compressão axial, ocorre afundamento e rotação da faceta articular posterior; c) nas fraturas-luxações de LISFRANC, a maior dificuldade diagnóstica é o reconhecimento da subluxação do primeiro metatarso em relação à base do segundo; d) nas fraturas dos metatarsos, os desvios laterais são aceitos com maior tolerabilidade que os encurtamentos ou desvios plantares; e) as fraturas por avulsão da base do quinto metatarso confundem-se com linha epifisária aberta, até ao redor dos 12 anos de idade.
c
45
58. O tratamento cirúrgico do navicular acessório consiste em sua retirada e na reconstrução do arco longitudinal medial do pé. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
(X) Certo ( ) Errado ( ) Não sei → O procedimento de Kidner consiste na desinserção do tibial posterior, retirada do navicular acessório, avanço do tibial posterior reestabelecendo o arco plantar.
46
226. No tratamento de fraturas múltiplas de colo dos ossos metatarsais, o desvio dorsal não acarreta incapacidade, sendo o tratamento cirúrgico indicado apenas nos desvios plantares. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
errado
47
76. A fratura de estresse do navicular apresenta traço usualmente com orientação sagital. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
CERTO Classificação Anatômica: - Fraturas por avulsão cortical - Fraturas do corpo - Fraturas da tuberosidade - Fratura de estresse Fraturas de estresse: - Ocorre em atletas jovens - Frequentemente necessita de TC ou RNM para diagnóstico - O traço de fratura é usualmente sagital, no terço médio, e pode ser completa ou incompleta - Devido dificuldade de consolidação e dor, todas fraturas cominuídas ou completas devem ser tratadas com fixação com parafuso e enxerto ósseo autólogo.
48
75 Quais as articulações responsáveis pela maior mobilidade na coluna medial e lateral do pé:   A. Tarso-MTT primeiro e tarso-MTT 4 e5 B. Talonavicular e calcaneo cuboide C. Talonavicular e tarso-MTT 4 e 5 D. Tarso-MTT primeiro e calcâneo cubóide
C
49
55. A fratura do quinto osso metatarsal do tipo III-A de DELEE corresponde a a) lesão por estresse metadiafisário. b) cominuição metadiafisária aguda. c) avulsão do processo estiloide extra-articular d) avulsão do processo estiloide intra-articular.
c
50
Fratura Metatarsos: epidemio
Lesão comum → 35% das fraturas do pé. 10x mais que Lisfranc 20-50 anos. Também comum em idosAs Fratura MTT mais comum é do 5º MTT (avulsões), depois Isoladas ou em traumas complexos
51
Fratura Metatarsos: mecanismo trauma
Mecanismos de trauma Trauma direto → mais comuns Trauma indireto Stress → Colo 2º e 3º MTT e base 5MTT Maioria de baixa energia De alta energia são as fraturas mais comuns associadas a acidentes de moto Pode estar associada a lesões extensa partes moles e arteriais Excluir síndrome compartimental
52
Fratura Metatarsos: Divisão
Metafisárias proximais e base dos mtt Geralmente alinhadas devido à inserções partes moles Diafisárias Geralmente oblíquas Tendem a encurtamento, angulações e desvios Metafisárias distais Geralmente transversas e oblíquas
53
Fratura Metatarsos: desvios
Desvios ocorrem tipicamente para plantar e lateral Podem levar a significativas limitações se ignoradas
54
CLASSIFICAÇÃO AO
87(T/I/L/R/S) .A Extra Articular Simples .B Articular Parcial ou Cunha Diáfise .C Articular Completa ou Diáfise cominuta 1ºMTT → T 2ºMTT → I 3ºMTT → L 4ºMTT → R 5ºMTT → S
55
Fratura Metatarsos por Stress: epidemio
Comum corredores longas distâncias, militares e dançarinas de ballet Esportes de saltos e mudanças direcionais Amenorréia Mais comum em mulheres → fases precoces menopausa Mais comum – colo 2° e 3°, Diáfise proximal do 5o
56
Fratura Metatarsos por Stress: clinica
Dor gradual que piora com atividade física após 2-4 semanas Tto conservador com resolução sintomas Estudo com 50% de PSA → precisaram de cx
57
Fx estresse base 5° MTT
jogadores de basquete Consolidação lenta e alta taxa recorrência Se sintomas agudos (2-3sem) – retira carga 6-8sem Se recorrência ou crônico – parafuso compressão com ou sem enxerto Tratamento inicial: 8 semanas de gesso
58
1º MTT: particularidades
Mais forte que os outros MTT (mais largo) Inserções → TA (face plantar medial) e FL (plantar lateral) Pode estar associada a Fx Mtt centrais e lesão Lisfranc 15% das fraturas de MTT
59
Fx 1º MTT: Fx base 3 primeiros Mtt
suspeitar lesão medio tarsal
60
Fx 1º MTT: Mecanismos Trauma
Trauma direto → mais comuns Indústria → queda objeto pesado sobre pé Trauma indireto Esportes → antepé fixo e perna e pé torcem
61
Fx 1º MTT: Sintomas
dor, incapacidade marcha, edema, crepitação Síndrome compartimental é relativamente comum Avaliar neurovascular Arco arterial e aa. Dorsal e plantar mtts em risco
62
Fx 1º MTT: Tratamento
Melhor maneira de determiner se conservador ou cx → Rx stress Avalia posição cabeça 1º mtt Sem instabilidade, sem outras lesões mediopé e mtt → conservador Imobilização sem carga 3 semanas e + 3 semanas com carga conforme tolerância. Gesso Bota sem pressão na cabeça do 1o mtt Instabilidade ou posição anormal cabeça MTT → cirúrgico Fixação depende da configuração da lesão (FK, Parafuso ou Placa)
63
Fratura Metatarsos Centrais: epidemio
10% das fraturas dos Mtt Geralmente contíguas (3º + 2º ou 4º em 63%) 4º Mtt é o menos lesado → posição protegida, mobilidade dos raios laterais 2° e 3° “keystone of the foot” Associada com Fx 1º mtt e Lisfranc
64
Fratura Metatarsos Centrais: Mecanismo de Trauma
Trauma direto → mais comuns Indústria → queda objeto pesado sobre pé Trauma indireto Esportes → antepé fixo e perna e pé torcem Fraturas por estresse (2º e 3º Mtt)
65
Fratura Metatarsos Centrais: sintomas
Arco arterial e aa. Dorsal e plantar mtts em risco dor, incapacidade marcha, edema, crepitação
66
Fratura Metatarsos Centrais: imagem
Rx → Ap + P + Oblíquo (TAC pode auxiliar)
67
Fratura Metatarsos Centrais: tto
corrigir encurtamento e alinhar cabeça Mtt Problemas como metatarsalgia e calosidades Conservador → maioria das isoladas Fratura base 3º ou 4º Mtt estáveis podem ser reduzidas e nao fixadas Cirúrgico >10° desvio no plano sagittal 3-4mm translação Fixação depende mais condições envelope partes moles que padrão da fratura ou sua localização (FKs, parafusos, placas)
68
Fratura Metatarsos Centrais: Cuidados
evitar dorsiflexão ou flexão plantar do fragmento distal para não causar mau alinhamento da cabeça em relação aos outros mtt → metatarsalgia transferência Complicações → sd compartmental pode levar a contraturas em garra, dor crônica, psa
69
Fratura Metatarsos Centrais: Campbell
Para fraturas de alta energia 32% bons resultados independente tipo tto Fatores relacionados a pior desfecho: Deslocamento plano sagital Fratura exposta Lesão extensa partes moles Desvios pequenos plano lateral podem ser tolerados Desvios plano sagital, em extensão ou flexão plantar ou encurtamento excessivo → metatarsalgia e dor crônica antepé Logo, redução fechada e fixação percutânea via dorsal é recomendada
70
Fratura 5º MTT: epidemio
Correspondem a 68% das fraturas dos mtt Maioria relacionada a entorses pé ou queda de altura Também pode ocorrer em acidentes automobilísticos Homens jovens e mulheres de meia idade
71
Inserções base 5º Mtt
Fibular curto no tubérculo (dorsal) Fibular terceiro (junção metafisodiafisária) Abdutor 5º dedo Fáscia plantar
72
Fratura 5º MTT: cuidados
Não confundir fx com apófise em adolescents Não confundir fx com ossos sesamóides Os peroneum → lateral do cubóide, trajeto fibular longo Os vesalianum → medial inserção fibular curto, proximal base 5º mtt
73
Zonas de Dameron
Classificação fraturas base do 5º mtt I. Fratura por avulsão (93%) II. Fratura de Jones (4%) III. Fratura diafise (3%)
74
Dameron Zona 1
fratura por avulsão (MAIS COMUM!!) Carga Indireta – inversão súbita retropé com apoio na face lateral Tração pela BANDA LATERAL DA APONEUROSE PLANTAR !!!! Não é pelo Fibular Curto !!!! Associado a lesão ligamentar lateral do tornozelo → TRATAMENTO CONSERVADOR → CIRÚRGICO SE SINTOMÁTICO
75
Dameron Zona 2
FRATURA DE JONES VERDADEIRA Adução antepé → Fx na junção metafisodiafisária Fx por tensão → propaga de lateral para medial p cubóide ou outros mtts Elevada incidência de retardo de consolidação e pseudoartrose (66% de co nsolidação no tto conservador x 95% no cx ) Tratamento controverso Inicialmente conservador → se não consolida ou sintomático → cirúrgico Considerar cx para recuperação mais rápida em pacientes muito ativos Consolidação 95% cirúrgico e 66% conservador Dica: acontece na região do contato entre 4/5 mtt
76
Dameron Zona 3
Fx Stress Diáfise Proximal (1,5cm proximais da diáfise) → rara, mais em atletas (associada a pe cavo) Ciclos repetitivos de carga → forças de tensão → microfraturas cortex lateral → progride para medial se continuar Sinais prodrômicos e tendência a PSA (refraturas são comuns) Classificação TORG Sucesso requer tratamento mais agressivo Imobilização prolongada por 3 meses Cirurgia com enxerto + compressão interna
77
FRATURA DAS DANÇARINAS
Fx Espiral ou oblíqua da diáfise → distal lateral para proximal medial Força de rotação sobre pé enquanto carga axial em flexão plantar
78
Classificação de Torg
according to healing status 1. Fratura aguda 2. Retardo consolidação 3. Pseudoartrose
79
Classificação de DeLee
IA: região metadiafisária aguda não-cominuta IB: região metadiafisária aguda cominuta II: fratura stress metadiafisária IIIA: avulsão tuberosidade extra-articular IIIB: avulsão tuberosidade intra-articular
80
Fratura 5º MTT: Tratamento Cirúrgico
desvio > 2mm fraturas envolvendo articulação tarsometatársica Falha do tto conservador Parafuso compressivo com entrada 1 cm dorsal a margem inferior palpável do tubérculo inferior, medial a inserção do fibular curto Não permite carga precoce ! Imobilização Gessada por até 3 meses !
81
Regras de OTTAWA para pé
1 critério obrigatório + 1 outro Obrigatorio em proeminecia óssea do antepé Outros: Dor a palpação do navicular Dor a palpação do cuboide Dor a palpação da base 5 mtt
82
Vacularização base 5 mtt
83
Ligamentos importantes cuboide
Interosseo Cervical (anterior ao interosseo) Bifurcado (anterior ao cervical-calcaneonavicular e calcaneocuboide) Talocalcaneo lateral (posterior ao interosseo)
84
Turf toe
entorse da 1ª MTTF Mecanismo: Hiperextensao da MTTF+ carga axial Lesão da placa plantar Diferença de mais de 3mm comparando altura sesamoides indica lesão sand toe: flexão