Fraturas do Tálus Flashcards

(100 cards)

1
Q

Epidemiologia

A

2º osso mais fraturado do tarso (1ºcalcâneo)

5 a 7% das fraturas do pé

2% de todas as fraturas do membro inferior

Fx corpo e colo → alta energia

Fx processo lateral → geralmente esportes

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2
Q

ANATOMIA: ossea

A

Superfície articular superior
Mais larga anterior que posterior

Superfície articular inferior
Subtalar (3 facetas-posterior a mais importante)

Osso mais denso – aspecto lateral cabeça tálus e porção inferolateral corpo tálus

Corpo, colo, cabeça

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3
Q

ANATOMIA: corpo

A

processo lateral
processo posterior

TALOFIBULAR POSTERIOR → INSERÇÃO NO TUBÉRCULO LATERAL
Os trigonum: arredondado ; bordos bem delimitados.

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4
Q

ANATOMIA: processo lateral

A

Proeminência em forma de cunha (plano frontal)
Superfície infero-medial – articula com faceta post calcâneo
Superfície dorso-lateral – articula com a fíbula
Lig talocalcaneano lateral – origem no processo lateral

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5
Q

ANATOMIA: processo posterior

A

Tubérculo lateral (maior e mais posterior)
Tubérculo medial
Faceta posterior da subtalar formada pelo processo posterior
Sulco do flexor longo do hálux

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6
Q

ANATOMIA: Colo

A

Inserções capsulo-ligamentares

Múltiplos forâmes vasculares (colo dorsal)

Inclinação medial 15 a 20°

Área mais vulnerável a fraturas

Área de grande inserção do deltóide entre o corpo tálus e aspecto medial do colo tálus

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7
Q

ANATOMIA: Cabeça

A

Anterior – superfície cartilagínea articula com navicular

Inferior – ligamento de Spring ou mola

Postero-inferior – sustentáculo do tálus

Medial – deltóide

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8
Q

Vascularização

A

Artéria tibial anterior
Artéria dorsal do pé + Artéria do seio do tarso ; ramos para colo e cabeça tálus

Artéria tibial posterior
Artéria do canal do tarso (+ importante para o corpo do Tálus, AO)
Ramo deltóide

Artéria fibular
Menor contribuição
Vasculariza o processo posterior

Vasos capsulares e ligamentares
Importantes contribuintes para a vascularização
Ausência de inserções musculares predispõem a ON

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9
Q

Mecanismo de lesão

A

Acidentes de trânsito e quedas de altura

  1. Hiperflexão dorsal
    Ruptura dos ligamentos capsulares posteriores da subtalar
    Colisão do colo com a borda anterior da tibia distal: fx colo
  2. Carga axial plantar ( queda ): corpo

40% tem associação fx colo e corpo

  1. Trauma em eversao +dorsiflexão (adulto)/ flexão plantar (crianças): fratura dos processos
  2. Hiperflexão plantar: processo posterior
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10
Q

Lesões associadas

A

Lesões toracicas, TCE, abdominais ( ISS >16 )

Fratura de platô, pilão

Fratura de maléolos (Maléolo Medial)
19-28% (mais comum)

Fratura de calcâneo
10%

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11
Q

RADIOGRAFIAS

A

Incidências:
Tornozelo: AP,Mortalha,P e O

Pé: AP,P,O ( fx cabeça tálus )

Canale e Kelly

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12
Q

Incidencia de Canale e Kelly

A

Melhor incidência para ver o colo do talus

Grau de deslocamento inicial

Avaliação intra-op de cominuição medial e alinhamento em varo e valgo

aspecto medial colo

Pronação15 graus + equino máximo + inclinação cranial 75 graus(ampola)

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13
Q

Tomografia computadorizada

A

Avalia congruência subtalar
Visualiza detalhes da fx
Planejamento pré operatório
Redução pós operatória

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14
Q

RNM

A

> S e E no dx de ON tálus

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15
Q

Classificação

A

Anatômica
AO-81

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16
Q

Anatômica

A

Colo
Corpo
Cabeça
Processos

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17
Q

Tipos mais comuns de fx

A

Lesões em fragmento e avulsão: + comuns,
2º Lugar: colo !!!

Orthobullets: fx colo tálus + comuns

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18
Q

Fratura colo tálus: classificação

A

HAWKINS (I-IV): 50% das III/IV são expostas
MARTI/WEBER (I-IV)

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19
Q

HAWKINS I

A

não deslocada (ON rara)

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20
Q

HAWKINS II

A

subluxação ou luxação subtalar ( tipo mais comum, ON 40-50%)

Pós fixação: 0-20%

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21
Q

HAWKINS III

A

subluxação tibiotársica (ON =50-75%)

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22
Q

HAWKINS IV

A

subluxação talonavicular (ON =50-75%), mais rara

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23
Q

Fratura colo tálus: PROGNÓSTICO

A

A incidência de osteonecrose está diretamente relacionada ao grau de deslocamento da fratura.
A incidência de osteonecrose está independetemente relacionada também ao grau de comunição

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24
Q

MARTI/WEBER

A

1 FX CABEÇA E COLO DISTAL
2 – FX COLO E CORPO SEM DESVIO
3- FX COLO E CORPO COM DESVIO
4- FX COLO PROXIMAL COM LX TALUS P FORA ESPAÇO INTERMALEOLAR

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25
Fratura colo tálus: TTO Na Emergência
Redução: joelho fletido e pé em flexão plantar Trazer o pé junto ao fragmento da cabeça em encontro ao fragmento do corpo. Após redução RAFI ou fixação percutâea Se manter fixador, não dorsofletir para não perder redução; manter leve equino.
26
Fratura colo tálus: Tratamento conservador
Apenas nas fraturas não desviadas -Hawkins I Sem incongruência subtalar ou tíbiotársica Confirmar pela TC Restrição de carga por, pelo menos, 4 – 6 semanas Pode levar até 12 semanas para consolidação
27
Fratura colo tálus: Tratamento cirúrgico
Hawkins I – tto cx libera ADM precoce Geralmente percutâneo Hawkins II, III e IV – sempre cirúrgico Percutâneo ou aberto
28
Fratura colo tálus: Fixação percutânea
fraturas sem desvio ou com redução incruenta anatomica Inserção antero medial ou lateral ; póstero medial ou lateral Realizar pequena dissecção se inserção póstero medial ou lateral Permite mobilização precoce ; sem tala
29
Fratura colo tálus: Tratamento Aberto
Redução aberta e fixação interna Padrão de tratamento Redução anatômica Se deltoide integro Preferível osteotomia do maleolo medial do que abrir o deltoide Abordagem combinada Fratura cominuta Antero-medial e lateral Melhor controle da redução Acesso antero-medial, POSTERIOR OU antero-lateral
30
Fratura colo tálus: Acesso antero-medial
Medial ao tendão TA ( ponta MM – navicular ) Fraturas mais posteriores ; acesso levemente posterior, entre os 2 tendões tibiais, para confeccção de osteotomia do MM Se lx pósteromedial do tálus e preso somente ao lig deltóide, preferir osteotomia
31
Fratura colo tálus: Acesso POSTERIOR
Parafusos perpendiculares à fratura ( sentido P→A)
32
Fratura colo tálus: Acesso Antero-lateral
Lateral ao extensor dedos Processo lateral utilizado como marco para redução Em associação com o antero-medial Atenção para não lesar vascularização do seio tarso
33
Fratura colo tálus: Fixação Interna
Parafusos P->A são melhores Perpendicular ao traço de fratura Compressão interfragmentar sem cisalhamento Parafusos canulados Evitar compressão interfrag se cominuição Placa Excede força de cisalhamento do colo Sem vantagem mecânica em relação fixação com parafusos PA Díficil adaptação medial – risco de saliência ou impacto
34
Fratura colo tálus: ‘‘ Truques para redução’’
Pinos de schanz no calcâneo e tíbia para distração Pinos de schanz no fragmento do corpo tálus Osteotomia do maléolo medial
35
Fratura colo tálus: Pós Operatório
Imobilização gessada até cicatrização dos pontos Ganho de ADM Manter sem carga 3 meses
36
Fratura colo tálus: COMPLICAÇÕES
Infecção/necrose de pele Osteonecrose Consolidação viciosa Artrose pós traumática ( subtalar e tibiotársica )
37
Fratura colo tálus: Infecção/necrose de pele
Pobre envelope partes moles Infeccção profunda instalada →Corpo tálus avascular vira grande sequestro Tratamento – debridamento ; RMS ; talectomia
38
Fratura colo tálus: Osteonecrose
( 21 a 58% casos ) Rx: Segmento avascular com maior densidade, colapso do osso subcondral ; estreitamento do espaço articular Período para identificar ON é entre 6 a 8 semanas (pode surgir até 36 meses pos lesao) Posterolateral RM melhor exame para diagnóstico ( > 3 sem da lesão ) Artrodese → somente se colapso da cúpula ou OA
39
Sinal de Hawkins
(6 – 8ª semana) Osteopenia subcondral no AP Atrofia óssea subcondral exclui diagnóstico de ON Sinal de revascularização subcondral BOM PROGNÓSTICO Altamente sensível, moderadamente específico Ausência do sinal não é indicativo de ON
40
Artrodese de Blair
Excisão da parte avascular + enxerto corticoesponjoso anterior tíbia (escorrega para baixo a margem anterior) + fixação problemas: encurtamento e instabilidade
41
Fratura colo tálus: Consolidação viciosa
Redução anatômica é o fator preditivo isolado mais importante na obtenção de resultados satisfatórios Varo Falha na redução Tipo II mais comum Redução incruenta / tentativa de tratamento conservador Cominuição aumenta risco Devido a compressão na sintese
42
Fratura colo tálus: Consolidação viciosa em Varo-consequencias e tratamento
RI do retrope Adução do antepe Perda de movimentacao subtalar Deformidade em Supinação todo pé Sobrecarga lateral Consolidação viciosa com fragmento desviado dorsalmente Perda dorsiflexão Tratamento a la carte Osteotomia do calcaneo Osteotomia do medio pé Osteotomia do talus Artrodeses – Subtalar, triplice
43
Fratura colo tálus: Artrose pós traumática
( subtalar e tibiotársica ) Complicação extremamente comum na fx tálus Fatores relacionados: ON, gravidade lesão inicial, lesão condral e tempo de imobilização Subtalar é o tipo mais comum pós fx colo tálus ( 50% ) 46 a 69% pctes com fx colo tálus → OA pós traumática Tto conservador inicial: AINE, brace, fisioterapia Tto cx: Artrodese das articulações envolvidas se osso vascularizado Artrodese de Blair Artroplastia tornozelo
44
FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: MECANISMO
Acidente automobilisto e queda de altura Compressão axial entre tíbia e calcâneo Flexão plantar ou flexão dorsal irá definir padrão da lesão Fx corpo tálus isoladamente → queda de altura Fx corpo + colo → acidente automobilístico
45
FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: Lesões associadas freqüentes
Fratura do corpo e colo (40%) Fratura de maléolos, pilão, calcâneo 20% expostas
46
FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: TTO
Redução aberta e fixação interna ( fx posteriores → OTT maléolos ) Observar lesões associadas! Geralmente fx mais posteriores do corpo do tálus requerem osteotomia maléolos. Fx mais anteriores raramente necessitam.
47
FRATURA DO CORPO DO TÁLUS: EVOLUÇÃO
Artrose tibio talar (65%) Artrose subtalar (35%)
48
FRATURA DA CABEÇA DO TÁLUS
Rara Traço até a talonavicular Mecanismo Compressão axial com pé em flexão plantar, com transmissão energia pelo navicular Fx em compressão ; impacção navicular Tratamento Não deslocadas – Bota gessada 6 semanas seguida de palmilha Deslocadas – RAFI ou excisão ( acesso dorso M ou L ) Complicações Artrose talonavicular Subluxação talonavicular persistente
49
Fratura do processo lateral: sinonimo
Fratura do snowboarder
50
Fratura do processo lateral: mecanismo e diagnostico
Trauma axial + EVERSÃO + dorsiflexão + RE Diagnóstico diferencial com lesão do LTFA e entorse Lesão de difícil dx Clínica semelhante com entorse de tornozelo ; dor inframaleolar e com capacidade de deambular preservada. PENSAR EM FX PROCESSO LATERAL SE: dx prévio de entorse sem melhora, dor crônica tornozelo.
51
Fratura do processo lateral: classificação
Classificação Hawkins: I – GRANDE FRAGMENTO único (envolvendo talofibular e subtalar) II– COMINUTIVA (envolvendo talofibular e subtalar) III – AVULSÃO NÃO ARTICULAR
52
Fratura do processo lateral: tto
Não deslocadas – conservador Deslocadas sem cominuição – RAFI ( acesso lateral ) Deslocadas com cominuição – excisão do fragmento
53
Fratura do processo posterior
Fratura do tubérculo lateral – fratura de Shepherd Fratura do tubérculo medial- Fratura de Cedell
54
fratura de Shepherd
Mecanismo Inversão →Avulsao (pelo talofibular posterior) Compressão direta Clínica Dor postero lateral Dor a flexão do ativa do hálux Regiao da passagem do flexor longo do halux Dxd: Os trigonum – osso acessório, posterior ao tubérculo lateral ( 50% pés normais ) Tratamento – maioria conservador ou excisional Raramente RAFI Prognóstico - bom
55
Fratura de Cedell
Muito Rara Mecanismo Pronação + dorsiflexão (avulsão pelo lig deltóide) Tratamento cirúrgico RAFI se fragmento grande Excisão se fragmento pequeno Prognóstico - bom
56
LUXAÇÃO SUBTALAR: epidemio
Luxação peritalar = subtalar + talonavicular Lesão rara (15% todas lesões tálus ) Homens jovens 6:1
57
LUXAÇÃO SUBTALAR: lesões associadas
Fraturas osteocondrais (45%) Fraturas maleolares, base do 5º, cubóide e tubérculo do navicular Outras lesões músculoesqueléticas em 48% pacientes
58
LUXAÇÃO SUBTALAR: Mecanismo
Queda de altura/automobilístico/basquete Lx Medial – inversão, (85% casos). Calcâneo e restante do pé medializam. Cabeça tálus proeminente dorsolateralmente. Fulcro é o sustentáculo do tálus Lx Lateral – eversão, mais rara e com pior prognóstico. Calcâneo lateraliza e cabeça tálus fica proeminente dorsomedialmente. Fulcro é no processo anterior do calcâneo dica: navicular Plantar: inversao Dorsal: eversão
59
LUXAÇÃO SUBTALAR: Clínica
Deformidade “Medial - pé torto adquirido” “Lateral – pé plano adquirido” ate 40% expostas
60
LUXAÇÃO SUBTALAR: rx
AP – luxação talonavicular perfil Lx Medial – tálus superior ao navicular e cubóide Lateral - tálus inferior ao navicular e cubóide
61
LUXAÇÃO SUBTALAR: Tratamento
Redução fechada Tratamento conservador, se estável Redução aberta (10% mediais; 15 a 20% laterais)
62
LUXAÇÃO SUBTALAR: Redução fechada
Paciente sob anestesia geral ou sedação flexão de joelho + força de tração contra tração Inicialmente aumentar deformidade para ‘’ desbloquear ‘’ calcâneo TC pós redução – fragmentos osteocondrais Maioria estáveis pós redução – bom prognóstico
63
LUXAÇÃO SUBTALAR: Tratamento conservador
pos redução Tala por 2 semanas até melhora edema Fisioterapia motora precoce
64
LUXAÇÃO SUBTALAR: redução aberta
(10% mediais; 15 a 20% laterais) Acesso antero-medial ( para os 2 tipos ) Visualiar interposição Se instabilidade FK subtalar e talonavicular por 4 a 6 semanas
65
LUXAÇÃO SUBTALAR: interposições na redução
Mediais (inversão) – interposição Cápsula talonavicular Extensor curto dos dedos Fibulares Laterais - interposição Tibial posterior Flexor longo hálux Flexor longo dedos
66
LUXAÇÃO SUBTALAR: Prognóstico
De maneira geral é bom se Lx estável e não complicada OA subtalar e diminuição da ADM podem ocorrer ON é rara
67
Luxação total do Tálus: epidemio
Lesão rara e devastadora Continuação da peritalar ( supinação x pronação ) Maioria exposta (infeccão) ON e OA comuns
68
Luxação total do Tálus: tto
Tálus extruso → reimplante se limpeza e estabilidade adequada TTO inicial: limpeza + debridamento + fixação se instável ( FK ou FE ) TTO complicações: artrodese e talectomia
69
Lesões osteocondrais do tálus: outros termos
Outros termos: osteocondrite dissecante tálus, fraturas subcondrais "lesão meniscal"
70
Lesões osteocondrais do tálus: historia
Hx de Entorse de tornozelo Dor persistente, falseio, “travamento” Cisalhamento ou compressão
71
Lesões osteocondrais do tálus: epidemio
1% das fraturas do tálus Jovens, homens 3:1, 2a década de vida 85% pacientes referem hx de trauma (entorse)
72
Lesões osteocondrais do tálus: imagens
TC é fundamental para planejamento cirúrgico Difícil de identificar ao raio X (melhor RNM-T2) Mau prognóstico mesmo com tratamento adequado
73
Lesões osteocondrais do tálus: mecanismo trauma
Lesões laterais: inversão e dorsiflexão ( + por trauma ) Lesões mediais: inversão e flexãoplantar Raramente ocorrem lesões centrais
74
Lesões osteocondrais do tálus: Lesões laterais
hx de trauma associado, mais profundas e anteriores, mais sintomáticas
75
Lesões osteocondrais do tálus: Lesões mediais
mais comuns, sem hx de trauma, mais rasas e posteriores menos sintomaticas
76
Lesões osteocondrais do tálus: classificação
BERNDT E HARTY Tipo I: pequena área de compressão subcondral Tipo II: fragmento parcialmente solto Tipo III: fragmento completamente solto, entretanto, ainda contido Tipo IV: Fragmento é corpo livre intra articular
77
Lesões osteocondrais do tálus: TRATAMENTO
Assintomáticos – não requer tto Grau I e II – tto conservador ; gesso 6 semanas Grau III – lesões laterais mais sintomáticas III medial – conservador vai bem III lateral -cirurgia Grau IV – excisar fragmentos e melhorar o leito agudamente Fragmentos pequenos soltos – debridar,microfraturas Fragmentos grandes soltos – fixar (Herbert),Palitos ósseos,Mosaicoplastia, Artroscopia
78
Na fratura do colo do tálus, a ocorrência da necrose avascular tem relação direta com maus resultados clínicos Certo ( ) Errado ( )
errado
79
A fratura do tálus com consolidação viciosa do colo em varo resultará em um antepé rígido e supinado Certo ( ) Errado ( )
certo
80
No tratamento da fratura do tálus, a diminuição da densidade óssea subcondral é sinal de necrose avascular Certo ( ) Errado ( )
errado
81
Na luxação subtalar, o ligamento calcaneonavicular permanece intacto, enquanto os ligamentos talonavicular e talocalcâneo sofrem ruptura Certo ( ) Errado ( )
certo
82
A radiografia descrita por Canale e Kelly, para avaliar a fratura do colo do tálus, é feita com inclinação da âmpola de Raio X em relação ao solo de A – 75 graus cranial e 15 graus de pronação do pé B – 75 graus cranial e 15 graus de supinação do pé C – 75 graus caudal e 15 graus de pronação do pé D – 75 graus caudal e 15 graus de supinação do pé
a
83
A complicação mais comum associada a fraturas desviadas do colo do tálus é A – pseudoartrose B – infecção C – consolidação viciosa D – osteonecrose do corpo do tálus
d
84
Nas fraturas do tálus A – o sinal de Hawkins é a esclerose do tálus indicando necrose avascular B – o sinal de Hawkins é o aumento da radioluscência da cúpula do tálus e indica necrose avascular C – o sinal de Hawkins é a radioluscência aumentada, vista na cúpula do tálus, e indica presença de circulação D – o sinal de Hawkins indica que existe circulação no tálus e é visto na cabeça do osso no raio X em perfil
c
85
A fratura do tálus A – na região do colo geralmente é causada por mecanismo de hiper-dorsiflexão B – não pode ser causada por trauma de baixa energia C – associada a artropatia neuropática apresenta tipicamente protrusão lateral do corpo talar D – na região do corpo raramente se associa a fraturas de platô tibial ou maléolos
a
86
Sobre os diferentes tipos de fratura do tálus, assinale a correta A – as fraturas do processo lateral geralmente ocorrem por avulsão e mecanismo de dorsiflexão, inversão e rotação interna do tornozelo B – fraturas do processo posterior do tálus são, em sua maioria, de tratamento conservador por se tratarem de fraturas extra-aarticulares C – as fraturas da cabeça são as segundas mais comuns do tálus, atrás apenas das fraturas do colo do tálus D – fraturas osteocondrais do tálus estão associadas à história prévia de trauma em 98% dos casos e geralmente são subdiagnosticadas
d
87
A osteocondrite dissecante lateral do tálus é de etiologia traumática Certo ( ) Errado ( )
certo
88
Em relação ao tratamento da lesao osteocondral do talus: A) não se indica infiltração anestésica intra-articular do tornozelo para esse tipo de patologia, devido a sua baixa eicácia analgésica; B) TAC do tornozelo acometido raramente acrescenta dados pre-op quando RNM já foi realizada; C) o tto conservador raramente é suficiente, principalmente nas lesões maiores que 1 cm; D) uma vez optado pelo tto cirurgico, nas lesões maiores que 1 cm considerar reconstrução primária do defeito.
d
89
Sobre osteocondrite dissecante do talus, assinale a correta: A) mais comum na regiao medial B) lesões mediais possuem mecanismo de trauma em inversao e dorsiflexao; C)na classificação de Berndt_Harty, o fragmento osteocondral em corpo livre articular representa o estagio 3; D) Lesões laterais são geralmente mais profundas que as mediais.
a
90
13. A fratura osteocondral do tálus na criança é mais comum na região: A – medial B – lateral C- central D- anterior
a
91
Na ON após fratura-luxação do tálus, o diagnóstico radiográfico é feito a partir de: A- 3 a 4 semanas B- 6 a 8 semanas C- 10 a 12 semanas D – 14 a 16 semanas
b
92
Na lesão osteocondral do tálus classificada por BERNDT E HARTY, o tratamento conservador esta indicado no tipo: A – III lateral B – III medial C – IV lateral D – IV medial
b
93
SINAL DO V
quebra v radiografico que indica fx do PROCESSO LATERAL
94
Classsificação AO
81.1--corpo 81.2-- colo 81.3--cabeça
95
AO 81.1
A- fratura avulsão B- Fratura articular parcial C- Fratura articular total
96
AO 81.2
A-SEM DESVIO (HAWKINS 1) B-SUBTALAR SUBLUXADA (HAWKINS 2) C- CORPO TALUS DESVIADO (HAWKINS 3) D- CABEÇA E CORPO DESVIADOS (HAWKINS 4)
97
AO 81.3
A- fratura avulsão B- Fratura articular parcial C- Fratura articular total
98
Pq pouca lesao nv na fratura do talus
FLH (passa entre os tuberculos lateral e medial) protege e feixe
99
Zonas de Raikin
Dividiu em 9 zonas medial para lateral 123 456--sustentaculo 789 Lesoes mais comuns 3(anterolateral) e 7(posteromedial e mais cumum adulto ou criança)
100
Classificação de Anderson
RNM para lesao osteocondral do talus Igual berdt e hart, diferença é o grau II que é subdividido em A e B A: Cisto subcondral B: equivalente ao 2 de berdt e hart