Ruptura do Tendão de Aquiles Flashcards

(49 cards)

1
Q

Anatomia: t. calcaneo

A

Maior e mais forte do corpo

Gastrocnemios e sóleo

Inserção 1 cm distal tubérculo posterior do Calcâneo

Maior flexor plantar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Anatomia: Irrigação

A

Artérias tibial posterior e fibular

Zona hipovascular entre 2-6 cm desde a inserção

Maioria da irrigação vem pelo MESOTENDÃO
Parte anterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Epidemiologia

A

Mais comum em atletas recreacionais de meia-idade
30-40 anos homens
Frequência 10/100.000
Estimada como 3ª ruptura tendínea mais frequente
Ruptura de um lado aumenta em 200x risco de ruptura contralateral
Taxa de ruptura contralateral em 4 anos = 6%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Tenidopatia do T. de Aquiles

A

24% dos atletas competitivos
50% corredores competitivos
Ruptura nesses atletas: 8%

tto conservador
se sintomtatico: debridar
se debridar >50%: transferencia do FLH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Mecanismos de lesão

A

Mais comum: Impulsão da parte anterior do pé com sustentação do peso enquanto extende o joelho (flexao plantar tnz+ ext joelho)

Dorsiflexão súbita e inesperada

Dorsiflexão violenta do pé em flexão plantar (queda de local elevado)

Golpe direto em tendão
contraído

Laceração

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Fisiopatologia

A

Alterações do colágeno ligadas a idade
perda da viscoelasticidade

Microtraumas repetitivos
impossibilitam processo de reparação eficaz

Atrito degenerativo

Falha mecanismos inibitórios das unidades miotendíneas
Causa sobrecarga excêntrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Diagnóstico

A

Dor súbita terço inferior e posterior do tornozelo
Marcha desconfortável ou incapacidade
Defeito palpável no tendão (GAP)
Incapacidade de elevar-se na ponta dos dedos
Teste de Thompson
Teste Matles
Teste de O’Brien

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Teste de Thompson

A

é positivo quando TEM lesão completa!
pelo Campbell

Comprimir massa muscular de maior diametro na panturrilha. O que se espera é uma flexão plantar (sem lesao)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Teste de O’Brien

A

(agulha aplicada percutaneamente na linha média do tendão proximal – observação da movimentação da agulha com mobilização passiva do pé)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Teste Matles

A

(sinal de Brunet-Guedj) – paciente pronado deve fletir e extender joelhos – flexão do joelho deve causar flexão plantar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

US e RNM

A

não solicitar de rotina

Bom para casos duvidosos e crônicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Diagnóstico – AAOS recomendations

A

Exame físico deve incluir dois ou mais dos testes abaixo para estabecer o diagnóstico de ruptura aguda:

Thompson
Redução da força de flexão plantar
GAP palpável
Aumento da flexão dorsal passiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tratamento – linhas gerais

A

Inicial:
prevenção do edema
analgesia
imobilização provisória (não muda nada, se não quiser não precisa)

Definitivo:
controverso: cirúrgico x não cirúrgico
demanda e presença de outras patologias

cirurgia parece ter menos re-ruptura (3% x 20%) e retorno mais rapido as atividades

Cirurgico pode deiscencia e lesao do n. sural

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Tratamento Conservador: indicações

A

Considerara para:
Pacientes sem atividade física rigorosa - sedentários
Doenças sistêmicas (DM, CTC, neuropatia)
Tabagistas
Fatores locais (úlceras de estase, varicosidades)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Tratamento Conservador: mobilização

A

Precoce
menor atrofia muscular
melhor organização e orientação das fibras colágenas
tensão precoce promove deposição das fibras na linha de estresse do tendão e melhora aporte sanguineo favorecendo cicatrização
órtese – removível para exercícios

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

critérios de US para tratamento conservador

A

Gap menor que 5mm com flexão plantar máxima, e;
Gap menor que 10mm com pé neutro, e;
Mais de 75% aposição do tendão com 20 graus flexão plantar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tratamento Conservador: formas

A

gesso inguino-pédico
gesso bota em equino
Robofoot
Pelo Campbell: - Corrente para tratamento conservador preconiza: Brace funcional e reabilitação agressiva precoce

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Tratamento Conservador: Protocolo

A

Tala 2s
Robofoot com salto 2cm por 2s e já inicia flexão plantar ativa e dorsiflexão até neutro, sem carga
Com 4s inicia carga conforme tolerância
Com 6s retira salto, inicia alongamento em dorsiflexão e exercícios resistência
Com 8s retira robofoot
Com 12 semanas inicia treino mais intenso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Tratamento Cirúrgico- geral

A

Indivíduos atletas
Historicamente
Menor taxa de reruptura
Maior taxa de retorno ao esporte
Menor taxa de complicação com as novas técnicas

Reabilitação precoce

  • Sem diferença entre técnicas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Contra indicações ao Tratamento Cirúrgico

A

Insuficiência arterial
Pele ruim e más condições partes moles
Comorbidades com mau controle (diabetes)
Falta de capacidade de seguir o protocolo de reabilitação

Idade avançada somente NÃO É CONTRAINDICAÇÃO!!!!!

21
Q

Técnicas e materiais: Tratamento Cirúrgico

A

Bunnel, Kessler, Krackow e modificações-tipos de suturas
Cola de fibrina
Retalhos “turn-down”
Reparo ABERTO se mantem como ‘‘PADRÃO OURO’’ quando optado pelo tratamento cirúgico.

minimamente invasivas- melhores para pele, mas pior para o sural

22
Q

Lindholm

A

2 bandas de 1 cm de largura por 7 a 8 cm de comprimento.

3 cm proximal ao local da ruptura.

torcer cada aba 180°

Técnica de reforço

23
Q

Lynn

A

Reparo do Aquiles

Abrir o T. plantar delgado no sentido longitudinal, formando uma banda. Recobrir o T. de Aquiles

24
Q

Teuffer

A

Túnel pelo calcâneo
Fibular curto

25
Turco and Spinella
O fibular curto é passado através de uma fenda no coto distal do tendão de Aquiles
26
Ma and Griffith
Percutânea com fio inabsorvível
27
Rehabilitação pós-operatório
Tala 2s Robofoot com salto 2cm por 2s e já inicia flexão plantar ativa e dorsiflexão até neutro, sem carga Com 4s inicia carga conforme tolerância Com 6s retira salto, inicia alongamento em dorsiflexão e exercícios resistência Com 8s retira robofoot Com 12 semanas inicia treino mais intenso
28
RUPTURA CRÔNICA: definição
após 4 a 6 semanas da ruptura Se não tratar, tendão cicatriza alongado, perda de força Se sintomático = operar. Não opera todos Até 3 meses e e até 3cm GAP – possível reparo primário
29
Ruptura crônica - técnicas
Transferência FLH, FLD, TP, FIBULARES, PLANTAR ENXERTO HOMOLOGO OU ALOENXERTO V-Y SINTÉTICO
30
Ruptura crônica -Transferências
FLH 13x mais fraco FLD 27x mais fraco Fibular curto 18x mais fraco, perde inversão
31
Bosworth
Tira do tendão 1,5 cm de largura e 17,5-22,5 cm de comprimento Ruptura crônica
32
White e Kraynick modificada por Teuffer
Túnel no calcâneo para o fibular curto Reforco com plantar delgado Ruptura crônica
33
Abraham and Pankovich
Avanco em V - Y Ruptura crônica
34
COMPLICAÇOES: Ruptura crônica
Mais comum - RERUPTURA!! = 3%, com “taxas mais altas ligadas ao tto conservador” Lesão nervo sural Complicações ferida
35
RUPTURA DO GASTROCNÊMIO
Mais comum na cabeça medial Em homens com joelho em extensão durante contração excêntrica Tratamento sempre conservador!
36
Tendinopatia insercional
Definição: inflamação por degeneração tendinea na inserção Histologia: inflamção, degeneração mucoide, ruptura colageno Sinais e sintomas: dor e rigidez posterior. pior com atividade rx: calcificação intra-tendinea Tratamento: conservador- price cirurgico- retirar proeminencia (haglund), debridar
37
Bursite retrocalcanea
Definição: degeneração bursa retrocalcanea Histologia: sinais degenerativos Sinais e sintomas: sinal dois dedos, dor anterior ao tendão aquiles Tratamento conservador- price
38
Paratendinite
Definição: inflamação somente paratendão, pode aderir ao tendão Histologia: inflamação, profileração capilares Sinais e sintomas: edema, dor, calor, crepitação Tratamento conservador- price
39
Tendinose
Definição: degeneração intratendinea devido a atrofia Histologia: degeneração colageno, desorientação de fibras, hipocelularidade, ocasional necrose (não inflamatório) Sinais e sintomas: nodulo palpavel no tendao Tratamento conservador- price cronico, irreparavel, irreversivel
40
29. Na ruptura fechada do tendão calcâneo, o mecanismo de lesão mais comum envolve A) flexão do joelho com o pé plantígrado. B) flexão plantar súbita do tornozelo. C) trauma indireto do tornozelo em flexão plantar. D) flexão dorsal do pé com o joelho em extensão.
d
41
48. Na ruptura do tendão do calcâneo, é considerado fator de risco intrínseco o aumento da A) pronação subtalar. B) supinação subtalar. C) pronação do antepé. D) supinação do antepé.
a
42
75. Na ruptura do tendão calcâneo, a técnica cirúrgica em que o tendão plantar é utilizado para o reforço é a de a) LYNN. b) TURCO. c) WAPNER. d) GRIFFITH.
a
43
10 - Na ruptura completa do tendão do calcâneo, o teste de THOMPSON é A) positivo quando não há flexão plantar do tornozelo. B) negativo quando não há flexão plantar do tornozelo. C) positivo quando há flexão dorsal do tornozelo. D) negativo quando há flexão dorsal do tornozelo.
a
44
36. No reparo cirúrgico do tendão calcâneo, devem ser respeitados os múltiplos vasos do mesotendão situados na superfície tendinosa a) lateral. b) medial. c) anterior. d) posterior.
c
45
93 Qual a principal complicação da técnica transcutanea da rotura do tendão de aquiles A. Deiscencia B. Necrose C. Aprisionamento do n. Sural D. Deficit funcional significativo
c
46
Fatores de risco para ruptura do T. Aquiles
Dividido em extrínsecos e intrínsecos
47
Fatores de risco extrínsecos para ruptura do T. Aquiles
Corticoide Fluorquinolonas Atividades físicas erradas
48
Fatores de risco intrínsecos para ruptura do T. Aquiles
Hiperpronação da subtalar Anteversão femoral aumentada varo/valgo excessivo do antepe/retrope fraqueza muscular e idade discrepancia mmii obesidade
49
Hsu, berlet e Anderson
PARS (intrumental) minimamente invasiva