Hálux rígido Flashcards

1
Q

Definição

A

Artrite degenerativa da 1ª articulação metatarsofalangeana

Caracteriza-se por limitação progressiva na movimentação da 1ª articulação MTF

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2
Q

Epidemiologia

A

2ª patologia mais comum do Hálux

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3
Q

Etiologia

A

Origem desconhecida

Pode iniciar na Adolescência com um único evento traumático na MF que danifica região dorsal da cabeça 1MTT: trauma com lesão articular

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4
Q

Etiologia: “secundária”

A

Trauma de repetição: esportes – futebol de salão, atletismo, basquete

Osteocondrite dissecante
‘secundária a:
fratura osteocondral
Hiperextensão 1MTT
1º metatarso muito longo
Pronação acentuada do pé

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5
Q

Etiologia: jovens e idosos

A

Jovens (Adolescentes - Campbell 12ª ed.): mais comum decorrente de DANO A CARTILAGEM DA CABECA DO 1 MTT.

Idosos (Adultos - Campbell 12ª ed.): mais comum decorrente de DEGENERAÇÃO ARTICULAR (ARTROSE).

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6
Q

Etiologia: Associação comprovada

A

Halux valgo interfalangiano, envolvimento bilateral em pctes com hx familiar, envolvimenento unilateral em pctes com hx trauma, sexo feminino e lesão condral

Pode estar associada com:
Lesão de placa plantar (turf toe)

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7
Q

Etiologia: Sem Associação comprovada

A

Sem associação comprovada com metatarsus primus elevatus ( halux em região dorsal de 1º MTT em RX lateral ortostatico), hipermobilidade 1 raio, 1mtt longo, postura do pé, calçados, início da adolescência, ocupação, pé plano grave, encurtamento tríceps sural e halux valgo não interfalangico

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8
Q

Fisiopatologia

A

Lesão cartilaginosa -> sinovite -> osteofitose -> destruição subcondral.

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9
Q

Achado microscópico

A

mais comum:
Lesao em clivagem da superfície articular da cabeça do 1MTT sem nenhum osso subcondral destacado.

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10
Q

Primeiro achado radiográfico

A

Pequena depressão no domo da cabeça do metatarso (sutil e negligenciável).
Elevação do primeiro meta é secundária as alt. Da articulação

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11
Q

Clínica

A

DOR + aumento de volume da 1 MTF
Crepitação
Limitação ADM: dificuldade em extensão da 1 MTF
Dor face lateral cabeça 1 MTT – parestesia n. interdig
Atitude anti-algica em flexão do dedo – hallux flexus
Exostose dorsal -> Bloqueio mecânico.
Metatarsalgia de transferência: dor III, IV e V raios por pisar com borda lateral do pé
Sintomas progressivos
Hiperextensão compensatoria IF
Parestesia

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12
Q

Amplitude articular normal da 1ª MTTF

A

30º flexao plantar e 80º dorsiflexao

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13
Q

Radiografias

A

(diagnóstico 90%)
AP e Perfil (c/ cargas), Obliqua

Sinais Artrose: cistos, osteofitos, diminuição superficie articular na IFP, osteofitose dorsolateral

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14
Q

RNM

A

suspeita de lesão condral

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15
Q

Classificação

A

Coughlin e Shurnas

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16
Q

Coughlin e Shurnas

A

Gradua dor, achado radiografico e limitação ADM
Graus de 0 a 4

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17
Q

Coughlin e Shurnas 0

A

Dor: nenhuma
RX: Normal
Movimento: rigidez ou pequena perda

18
Q

Coughlin e Shurnas 1

A

Dor: intermitente
RX: Estreitamento pequeno
Movimento: restrição leve

19
Q

Coughlin e Shurnas 2

A

Dor: mais constante
RX: Estreitamento moderado e osteófito
Movimento: restrição moderada

20
Q

Coughlin e Shurnas 3

A

Dor: constante
RX: estreitamento acentuado e formação extensa osteófito
Movimento: <20 graus movimento total

21
Q

Coughlin e Shurnas 4

A

Dor: dor a movimentação passiva (midrange)
RX: igual 3
Movimento: igual 3

22
Q

Tratamento conservador

A

Início do tto.
Controle de analgesia, AINE
FST (laser)
Infiltração com CTC
Mobilização passiva.
Calçados e palmilhas

23
Q

Calçado e palmilha

A

Calçado tipo rocker-bottom (mata-borrão):
solado rígido
salto baixo
câmara anterior alta
Palmilha tipo Valenti: falso solo para o hálux (mais baixo)

24
Q

Tratamento cirúrgico

A

Nenhuma mostrou-se melhor!
Queilectomia - alívio do choque mecânico (Mann, Clanton, Thompson, Pfeffer)
Osteotomia
Extensora da FP (Thomas e Moberg)
Artroplastia
Ressecção (Keller), Interposição e Implante - resurfacing
Artrodese MTT-F

25
Queilectomia: Indicação
Halux Rigidus iniciais (GI e GII e mais velhos que 60 anos) quando ainda há preservação do espaço articular
26
Queilectomia: técnica
Ressecção da exostose dorsal Capsuloplastia e liberação de partes moles (incluindo MTT - sesamóide, afastador de Freer). Ganhar uma mobilidade de 70º extensão no intraop Resseca até 1/3 (30%) da cabeça do MTT Se tirou 30% e nao atingiu 70º: associar Moberg
27
Queilectomia: formas de ressecção
Mann, Clanton e Thompson Pfeffer
28
Osteotomia de Moberg
Extensora da FP do hálux Ressecção de uma cunha (5 a 6 mm) de base dorsal Graus I e II Normalmente associada à queilectomia Gesso por 3 semanas com apoio parcial no PO “moberg: quero mobilizar o dedo pra cima”
29
Osteotomia – Thomas e Smith
Extensora da FP do hálux - cunha de 2 a 3 mm
30
Artroplastia
(controverso) Graus 2 e 3. Melhora dos sintomas, e de mobilidade. Porém resultados não duram a longo prazo. Soltura de prótese. Contra indicada em degeneração e rigidez total.
31
Artroplastia de Ressecção
Procedimento de Keller Idosos e sedentários Graus avancados
32
Artroplastia de Interposição
Tendão do músculo plantar delgado Extensor curto do hálux e tecido capsular Grácil
33
Artrodese
Artrodese da 1 MTT – falangeana. Salvamento. Retirar dor e posicionar melhor o hálux. Flexão dorsal 25/30º em relacao 1ºmetatarso ou 15º relacao solo, Valgo 15ª graus Indicada em acometimentos maior que 50% da cartilagem. Individuos ativos
34
Resumo tratamentos cirurgicos
Grau 0 – conservador Graus 1 e 2; queilectomia e desbridamento Grau 2: Moberg se jovem ativo, esportista e precisa ganhar ADM. Graus 3 e 4 – salvamento Resseccao Keller idosos pouca demanda Artrodese nos demais
35
Complicações
Infecção. Recidiva. Artrose.
36
No hálux rigidus, a alteração primária da cartilagem articular situa-se na face A) dorsal da falange proximal. B) dorsal da cabeça do I metatarsal. C) plantar da falange proximal. D) plantar da cabeça do I metatarsal.
b
37
No tratamento cirúrgico do hálux rígido com queilectomia, é necessária uma dorsiflexão intraoperatória de no mínimo: a) 15° b) 30° c) 50° d) 70°
d
38
Em relação ao hálux rígido, assinale a alternativa incorreta: a) Representa a forma clínica tardia de uma osteoartrose da 1a MTF b) Também é chamado de hálux flexus devido a deformidade em flexão da articulação MTF c)Traumatismo agudo ou microtraumatismo de repetição da cartilagem da cabeça do 1o MTT são prováveis causas da patologia d)Apresenta 3 graus clínicos progressivos de evolução
d
39
Como acontece a paresetesia no hálux rígido?
Por osteofitos que comprimem o n. cuteneo dorsal medial sensibilidade dorso medial
40
Onde acontece a lesão condral?
Dorso da cabeça do metatarso
41
Melhor estabilidade para artrodese
Placa dorsal (neutralização) + parafuso de compressão