EXAME FÍSICO DO PÉ E TORNOZELO Flashcards

(78 cards)

1
Q

Anamnese

A

Queixas principais são deformidades, alterações no suporte de carga e dor
Deformidade congênitas ou adquiridas
Identificação paciente, sexo, idade, ocupação e atividades
Calçados utilizados
Caracterizar queixas de forma completa
Identificar problema

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Q

Inspeção

A

Pés desnudos
ectoscopia

Pele
Calosidades, verrugas, ulcerações, lesões

Perfusão

Anexos e fâneros: Unhas e pêlos

Sensibilidade -> L4-L5-S1-S2

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Q

Inspeção: Pele

A

Calosidades, espessamentos fasciais

verrugas, ulcerações, alterações pigmento, umidade, coloração

Pregas cutâneas

Calos simples x Verrugas plantares

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4
Q

Calos simples x Verrugas plantares

A

Calos: área de atrito ou pressão, linhas cutânea atravessam a zona central da lesão, sem lesões satélites e centro seco e regular. Dor por pressão local

Verrugas: as linhas da pele circundam o centro da lesão sem atravessá-lo, lesões satélites marginais, centro amolecido e irregular com hemorragia punctata em sua base. Dor é desencadeada por compressão latero-lateral da lesão e não pela compressão central

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5
Q

Perfusão

A

Varicosidades, telangectasias, alterações vasculares

Artéria pediosa: lateralmente a proeminência dorsal da base da 1 MTT-cuneiforme

Artéria tibial posterior: imediatamente atrás do maléolo medial ( túnel tarso)

Enchimento capilar e fâneros

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6
Q

Sensibilidade cutânea

A

L4 - n. safeno (terço medial anterior)
L5 – n. fibular superficial (terço médio anterior)
S1 – n. sural (terço lateral anterior)
S2 – fibular profundo (terço medial posterior)

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7
Q

Movimentos

A

Supinação e pronação

Flexão e extensão
adução e abdução
Evensão e inversão

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8
Q

Supinação

A

Flexão do tornozelo + inversão subtalar+ adução mediotársica e supinação da tarsometatársica

RESUMO: adução + inversão + flexão

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9
Q

Pronação

A

Extensão do tornozelo + eversão subtalar + abdução mediotársica e pronação da tarsometatársica

Resumo: abdução + eversão + extensão do pé

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10
Q

ADM tornozelo

A

Flexão dorsal: 45º

Flexão plantar: 25º

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11
Q

ADM Complexo subtalar

A

Movimentos no sentido de inversão e eversão ( supinação e pronação )

20º inversão e 10º eversão

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12
Q

ADM Complexo Chopart

A

( médio társica ou talonavicular e calcaneocubóide )

Adução: 10º
Abdução: 10º

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13
Q

ADM Complexo articular de Lisfranc

A

ADM flexão plantar e dorsal
15º Supinação do antepé em relação médiopé
25º pronação do antepé em relação médiopé

Estabilidade funcional em terrenos irregulares

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14
Q

ADM Articulações metatarsofalângicas

A

80º flexão dorsal
30º flexão plantar
Palpação cabeças dos MTT

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15
Q

ADM Articulações interfalângicas

A

IFP
Flexão: 45º
Extensão: 10º

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16
Q

Articulações interfalângicas: o que avaliar

A

Avaliar mobilidade, deformidades flexíveis e rígidas

Avaliar redutibilidade das deformidades

Fórmula digital

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17
Q

Deformidades interfalangicas

A

Dedo em martelo
Dedo em garra
Dedo em taco de golfe

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18
Q

Dedo em martelo

A

Hiperextensão da metatarsofalageana e da interfalanfgiana distal
Flexão da interfalangeana proximal

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19
Q

Dedo em garra

A

Hiperflexão das interfalangeanas com ou sem hiperextensão da metatarsofalangeanas

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20
Q

Sobre as manobras e testes clínicos no exame físico do pé e tornozelo, assinale a INCORRETA:
o teste de Pillings representa um dos testes possíveis para avaliação das lesões da sindesmose tibiofibular distal
o teste de Jack consiste na dorsiflexãopassiva da articulação metatarsofalangeana do hálux em posição ortostática, avaliando-se o grau de elevação do arco longitudinal do pé
o teste de Kelikian-Ducroquet avalia-se a flexibilidade da deformidade em garra dos dedos com carga simuladano antepé
o Sinal de Mulder é considerado positivo quando existe dor à palpação plantar no 3º espaço intermetatarsal

A

“… O sinal de Mulder consiste na realização de compressão latero-lateral do pé associada à compressão plantar do espaço intermetatarsal provavelmente acometido por neuroma de Morton( + comum no 3º espaço). Na manobra positiva, espera-se a presença de estalido pelo deslizamento do neuroma e dor referida irradiada para os dedos. A simples presença de dor à palpação plantar do espaço intermetatarsal não representa teste positivo.” Tarcisio

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21
Q

Dedo em taco de golfe

A

Hiperflexão da IFD

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22
Q

Morfologia dos dedos

A

Pé egípcio
Pé grego
Pé quadrado

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23
Q

Formulas digitais: Pé egípicio

A

1>2>3>4>5

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24
Q

Formulas digitais: Pé quadrado

A

1=2>3>4>5

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25
Formulas digitais: Pé grego
1<2>3>4>5
26
Avaliação do membro inferior como um todo
Método proposto por Staheli: membros inferiores funcionam como goniômetros Ângulo coxa-pé Índice oval: eixo que corta ao meio o oval do calcanhar deve situar-se entre o segundo e terceiro artelho
27
Exame pé com carga
Procurar anormalidades Arco plantar medial Pé normal: retropé imprime uma imagem oval cujo maior eixo, atinge o segundo interdígito
28
Arco plantar medial
deve ter no mínimo 14mm no adulto
29
Desvio medial eixo
Valgismo retropé ou abdução antepé
30
Desvio lateral eixo
Varismo retropé ou adução do antepé
31
Ângulo calcâneo tibial
5 a 10° valgo
32
Classificação de VALENTE
largura do istimo (latero-lateral do pé que toca o solo) largura do antepé normal e grau 1-4
33
Classificação de VALENTE: normal
Normal: largura do istmo corresponde a menos da metade da largura total do antepé
34
Classificação de VALENTE Grau 1
Grau 1: largura do istmo supera a metade da largura do antepé, mas não ultrapassa 2;3 dessa mesma largura
35
Classificação de VALENTE Grau 2
Grau 2: largura do istmo supera 2;3 da largura do antepé mas não a ultrapassa
36
Classificação de VALENTE Grau 3
Grau 3: largura do istmo é superior à largura do antepé
37
Classificação de VALENTE Grau 4
Grau 4: surgimento do arco lateral em função do valgo excessiva do retropé
38
Músculos do pé
Região Plantar medial Região Plantar lateral Região Plantar média Região dorsal
39
Região Plantar medial
Abdutor do hálux Flexor curto do hálux Adutor do hálux
40
Região Plantar lateral
Abdutor dedo mínimo Flexor curto do mínimo Oponente do mínimo
41
Região Plantar média
``` Flexor curto dos dedos Quadrado plantar Lumbricais Interósseos Plantares Interosseos Dorsais ```
42
Região dorsal
Extensor curto dos dedos | Extensor curto do hálux
43
Teste de Thompson
Pcte em decúbito ventral Compressão súbita e vigorosa na massa muscular do tríceps sural Se flexão plantar presente → Teste positivo (controversia)
44
Matles
Paciente em decubito ventral, você pede pra fletir o joelho 90 graus o normal, pela tração do triceps, é o pé ir pra flexão plantar, se o pé permanecer em neutro ou ficar dorsifletido, sugere lesão do aquiles
45
Teste da gaveta anterior do tornozelo
Avaliar intregridade: ligamento talofibular anterior e da porção ântero-lateral da cápsula articular Apoio com uma das mãos região anterior tíbia e com a outra envolve o calcanhar Nessa posição, faz força no sentido de deslocar anteriormente o pé, enquanto perna fica fixa Se lesões → deslocamento tálus dentro da pinça e aparecimento sinal do vácuo
46
Teste do estresse em varo do tornozelo
Avaliar integridade: Ligamento calcâneofibular e cápsula lateral tornozelo Examinador aplica força varizante na região calcanhar, mantendo a extremidade distal da perna fixa Surge zona de depressão logo abaixo do ML
47
Teste do estresse em valgo do tornozelo
Avaliação da integridade Ligamento deltóide Força valgizante na região calcanhar, com tíbia distal fixa Pode ser feito sob fluoroscopia
48
Teste da rotação do talo
Avaliar integridade da sindesmose tibiofibular distal Manter tíbia distal fixa Realizar RE do pé, tendo como fulcro a mão que envolve calcanhar Teste + : dor aguda na topografia sindesmose Borda medial do pé fica encostada no antebraço do examinador.
49
Teste da gaveta posterior da fíbula
Avaliar integridade da sindesmose tibiofibular distal Examinador segura tornozelo com uma das mãos e aplica força com o polegar da outra mão no sentido de deslocar a fíbula posteriormente Teste +: dor na topografia sindesmose e leve deslocamento posterior da fíbula
50
Teste da compressão lateral da perna
Teste de Pillings Avaliar acometimento dos ligamentos e articulação tíbiofibular distal Compressão firme no terço médio da perna, fíbula contra tíbia Fíbula é elástica → ocorre arqueamento → stress nos ligamentos e articulação tíbiofibular distal
51
Teste da mobilidade da articulação subtalar
Avaliar liberdade e ADM em inversão e eversão da talocalcaneana Uma das mãos mantem relação original entre médio e antepé com o retropé A outra aplica forças de inversão e eversão
52
Manobra da hiperextensão do tornozelo e dos artelhos
Utilizada para distender a fáscia plantar Fáscia fica mais superficial e palpável Aumenta concavidade do pé Extensão máxima dos artelhos passivamente Se inflamação ou rotura → dor
53
Teste da ponta dos pés
Avaliar integridade dos tendões calcâneo e tíbial posterior Capacidade neuromuscular Teste de varização na ponta dos pés: avaliação da integridade subtalar Se bloqueio na subtalar não ocorre varização
54
Teste de Jack
Teste da hiperextensão passiva do hálux Avalia integridade: articulação subtalar, FLH e sincronização entre musculatura intrínsica e extrínsica do pé Extensão passiva da articulação MF hálux Teste positivo se: varização do retropé e surgimento da abóboda do pé
55
Teste da rotação externa passiva da perna
Avalia liberdade de movimento da subtalar Paciente em posição ortostática e apoio bipodálico Examinador segura porção média da perna a ser examinada e promove a RE conjunto Tálus move sobre calcâneo Ação desses movimentos sobre mediotársica e tarsometatársica → aumento da abóboda plantar do pé, indicando perfeito funcionamento
56
Testes dos blocos de Coleman
Bloco de Coleman – pé cavo varo flexível ( 3 tempos )
57
Testes dos blocos de Coleman 1 tempo
1° raio e hálux sem apoio no bloco. Se ocorrer valgização fisiológica do retropé, a deformidade está no 1° raio.
58
Testes dos blocos de Coleman 2 tempo
apoio apenas no calcanhar, sem contato do antepé com bloco – sem carga no antepé. Se ocorrer valgização do retropé, a deformidade esta no ante pé. Antepé equino e pronado em relação ao restante do pé
59
Testes dos blocos de Coleman 3 tempo
combinação de dois arranjos anteriores. Retropé é colocado em nível superior ao antepé e o primeiro raio é excluído da carga corporal. Se ocorrer valgização do retropé podemos afastar o retropé como causador deformidade. Se varismo fixo retropé: combinação de deformidades do antepé e retropé.
60
Sinal dos muitos dedos – too many toes
Indica deformidade em abdução do antepé Associação com pé plano adquirido – insuficiência TP Normal é ver apenas o 5o artelho
61
Sinal peek-a-boo
observando-se o paciente de frente, desde que pés estejam paralelos Em condições fisiológicas retropé é valgo Se calcâneo aparente na região medial ; retropé é varo
62
Prova da redutibilidade do valgismo do hálux – Prova de Mcbride
Indica grau de retração dos tecidos moles laterais no HV Cápsula lateral MTF do primeiro raio Musculatura adutora hálux Paciente em posição ortostática, examinador aplica força varizante na borda lateral hálux Avaliar o grau de redutibilidade Se alinhar com MTT – sem contraturas Não se alinha – avaliar necessidade de liberação de estruturas laterais=
63
Teste da hipermobilidade do primeiro raio
Avalia o grau de movimento da 1a tarsometatársica Sd. Insuficiência do primeiro raio e no HVJ Com umas das mãos estabiliza os quatro raios laterais, enquanto polegar e indicador apreendem a cabeça do 1 MTT, realizando forças em sentido plantar e dorsal. Examinador fixa o retropé e médio pé com uma mão, enquanto o polegar e o indicador seguram a cabeça do 1 MTT Graduar deslocamento do 1º raio Excursão > 30º indicam hipermobilidade
64
Teste da hipermobilidade do primeiro raio: Goniômetro
centrado na face medial do pé e cujo centro coincida com a articulação tarsometatársica do 1 raio.
65
Teste da compressão látero-lateral do antepé
Avaliar processos inflamatórios e neoplásicos Força de compressão nas cabeças do 1 e 5 MTT, sentido de aproximá-las Potencializada: se pressão no espaço intermetatarsal suspeito Teste gera DOR acompanhada ou NÃO de parestesia Se neuroma de Morton: estalido local + ressalto doloroso → dor em choque irradiada para os dedos correspondentes = Sinal de Mulder
66
Teste da gaveta metatarsofalângica
Avalia instabilidade MTF Examinador fixa com o polegar e os indicadores o colo do MTT e a falange proximal do raio a ser examinado
67
Teste da redutibilidade das garras
Teste de Kelikian Ducroquet Avaliar retrações e contraturas das articulações MTF e IF dos dedos dos pés se houver deformidade em garra ou martelo. Aplica-se pressão com os polegares na região central do antepé Se contraturas → deformidades não se alteram Se flexíveis → correção deformidades
68
Testes musculares: TA
paciente realiza dorsiflexão forçada tornozelo ; TA é o principal extensor tornozelo. TA também é inversor do pé junto com o TP
69
Testes musculares: TP
paciente realiza inversão e adução do pé contra resistência + flexão plantar
70
Testes musculares: ELH
paciente realiza extensão do grande dedo contra resistência, pouco saliente na região tornozelo devido ao retináculo dos extensores
71
Testes musculares: Fibulares
paciente realiza abdução e eversão do pé contra resistência. Além disso o fibular longo faz abaixamento do primeiro raio
72
Testes musculares: FLH
paciente realiza flexão da IF do hálux contra resistência ; ação do FLH é principalmente na falange distal
73
Testes musculares: FCH
paciente realiza flexão MTF hálus contra resistência.
74
Testes musculares: ELD
paciente realiza extensão das articulações IF distais dos quatro pequenos dedos laterais ( II ao V ) contra resistência
75
Testes musculares: ECD
mantendo-se estáveis as IF dos pequenos dedos, solicita ao paciente que realize a extensão das MTF dos 4 dedos laterais
76
Testes musculares: FLD
paciente realiza flexão das articulações IF contra resistência; mantendo o examinador a estabilização das MTF
77
Testes musculares: Lumbricais
Paciente realiza a flexão das MTF dos 4 dedos laterais ; se os lumbricais íntegros: ocorre extensão das IF
78
Testes musculares: Interósseos
paciente realiza a extensão das IF contra resistência. No pé não há muito sentido fazer esse teste ; já que nos dedos do pé praticamente não há adução e abdução.