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Farmacologia: Drogas de Abuso e Antidepressivos Flashcards

(27 cards)

1
Q

Tratamento de abuso de drogas com antagonistas.

A
  • Causa síndrome de abstinência.
  • Dissulfiram: usado como adjuvante da terapia comportamental em alcoólatras devidamente motivados após desintoxicação.
  • O fármaco inibe a enzima que converte o acetaldeído em acetato: acetaldeído se acumula no organismo, causando efeitos
    tóxicos. Com isso, a pessoa desenvolve uma aversão ao uso do álcool.
  • Naltrexona: antagonista de opioides de longa ação, é usado como adjuvante para prevenir a recaída nos dependentes desintoxicados (livres de opioides durante pelo menos 1 semana).
  • Naloxona: antagonista de opioide competitivo, tornou-se disponível para uso ambulatorial para reverter a depressão respiratória da superdosagem de opioides.
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2
Q

Terapias de substituição para abuso de drogas.

A
  • Farmacodinâmica: agonistas de baixa potência ou agonistas parciais
  • Farmacocinética: Absorção lenta e tempo de ação longo.
  • Um exemplo é o adesivo transdérmico de nicotina.
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3
Q

Depressão.

A
  • Caracterizada pela tristeza persistente e perda de prazer por atividades que antes eram consideradas prazerosas.
  • Sintomas: relacionados com grandes sintomas emocionais, cognitivos e físicos.
  • O primeiro antidepressivo inibia MAO: Ipronizadia.
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4
Q

Hipótese monoaminérgica clássica da depressão.

A
  • Depressão é decorrente da redução dos níveis de noradrenalina e serotonina no SNC.
  • Os antidepressivos seriam eficazes por promoverem a normalização dessa neurotransmissão.
  • Essa teoria é excessivamente simplificada, mas ela foi importante por fornecer um modelo teórico para a compreensão dessa patologia que acomete o SNC.
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5
Q

Limitações da hipótese monoaminérgica.

A
  • Pacientes não responsivo ao tratamento.
  • Latência dos efeitos antidepressivos: eles não funcionam abruptamente/ agudamente.
  • Algumas pessoas apresentam recaídas e outras não respondem à terapia farmacológica.
  • Ideal é que o tratamento ocorra por pelo menos 6 meses.
  • Depressão vai além da questão da redução dos níveis de noradrenalina e serotonina.
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6
Q

Circuitos neurais da depressão.

A
  • Antidepressivos terão um tratamento direcionado para contrabalancear a baixa ou anormal atividade monoaminérgica,
    aumentando pelo menos um dos sistemas: serotoninérgico, noradrenérgico e dopaminérgico.
  • Córtex e hipocampo: relacionados aos aspectos cognitivos da depressao (prejuízo de memória, tristeza, desesperança e suicídio).
  • Núcleo Accumbens e Área tegumentar Ventral (VTA): relacionados aos aspectos emocionais da depressão: anedonia, ansiedade, redução motivacional.
  • Hipotálamo: aspectos neurovegetativos: alterações no ciclo sono/vigília (insônia, sonolência), mudanças no apetite e energia, perda de interesse sexual.
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7
Q

Cronologia dos inibidores da monoamina oxidase (IMAO).

A
  • Inicialmente, esses fármacos eram não seletivos e irreversíveis (Iproniazida, isocarboxazida, tranilcipromina, fenelzina).
  • Depois, esses fármacos passaram a ser seletivos e irreversíveis (Clorgilina (MAO-A)).
  • Atualmente, esses fármacos são seletivos e reversíveis (Brofaromina, moclobemida, toloxatona e befloxatona).
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8
Q

Inibidores da monoamina oxidase (IMAO).

A
  • Mecanismo de ação: inibição da MAO, com redução da degradação intracelular da monoamina, aumento do armazenamento do neurotransmissor nas vesículas, aumento dos níveis de serotonina e noradrenalina nas terminações nervosas, facilitando a neurotransmissão serotoninérgica e noradrenérgica.
  • Efeitos adversos: Interação de tiramina (aumento da PA, dores de cabeça, transpiração, náuseas e algumas vezes AVC), ganho de peso, insônia.
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9
Q

IMAO e TRAMAL.

A
  • O tramal é considerado um agonista opioide fraco. Além disso, ele também inibe a recaptação de serotonina.
  • No caso da utilização dos IMAO, por inibirem a enzima responsável pela metabolização do TRAMAL, pode levar à síndrome serotoninérgica, que é uma exacerbação de serotonina.
  • Essa interação não chega a ser tão significativa em virtude de os IMAO não serem a classe de fármacos de primeira escolha para o tratamento de depressão.
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10
Q

Amitriptilina, desipramina, nortriptilina.

A
  • Antidepressivos tricíclicos.
  • Possuem em sua estrutura três anéis, os quais são relacionados com antipsicóticos como a classe das fenotiazinas.
  • Mecanismo de ação: atuam inibindo recaptação de serotonina e noradrenalina pelo neurônio pré-sináptico, resultando no aumento da disponibilidade desses neurotransmissores.
  • Essas drogas possuem afinidade pelos receptores muscarínicos, histaminérgicos e α1-adrenérgicos.
  • Alto risco de toxicidade e morte em caso de sobredosagem: alerta para pacientes com ideação suicida.
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11
Q

Interações farmacológicas importantes dos antidepressivos tricíclicos.

A
  • Álcool: risco de morte, pois o álcool é um depressor central, então não pode associá-lo a esses fármacos devido ao aumento
    da chance de overdose.
  • ISRS: síndrome serotoninérgica (Hipertermia, tremores, alterações cardiovasculares).
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12
Q

Fluoxetina (Prozac), Sertralina (Zoloft), Paroxetina (Paxil), Citalopram (Alcytam), Escitalopram (Lexapro), Vilazodona (Vibryd).

A
  • Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).
  • São antidepressivos de segunda geração: fármacos de primeira escolha.
  • Mecanismo de ação: são inibidores seletivos da recaptação de serotonina (5HT), promovendo o aumento da neurotransmissão serotoninérgica.
  • No início do tratamento podem causar insônia, agitação, ansiedade, disfunção sexual, dor de cabeça e nausea, vômitos, diarreia.
  • Sobredosagem ou em interação com drogas que aumentam a neurotransmissão serotoninérgica, podem provocar uma exacerbação de serotonina, levando a síndrome serotoninérgica.
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13
Q

Interações dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

A
  • Inibem CYP2D6 (isoforma responsável pela metabolização de opioides): podem aumentar a função de opioides.
  • Isso só não ocorre com a codeína porque ela é um pró-fármaco, ou seja, precisa da metabolização por CYP2D6 para ser ativada.
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14
Q

Venlafaxina, Desvenlafaxina e Duloxetina.

A
  • Inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN).
  • Atuam de forma semelhante aos antidepressivos tricíclicos.
  • Diferença em relação aos tricíclicos: não tem afinidade por receptores H1, Α1, Muscarínicos (por não ter estrutura tricíclica).
  • Logo, não apresentam efeitos colaterais decorrentes dessa afinidade, como no caso dos antidepressivos tricíclicos.
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15
Q

Inibidores de recaptação de dopamina (IRDA): Bupropiona.

A
  • Único antidepressivo que inibe a recaptação de dopamina.
  • Usada para tratamento de dependência de nicotina.
  • A exacerbação de dopamina na via mesolímbica está associada à episódios de mania: pessoas com predisposição à esquizofrenia podem ter episódios de mania e/ou surto psicótico com o uso de bupropiona.
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16
Q

Agomelatina.

A
  • Agonista de receptores melatoninérgicos (M1/M2) e antagonista 5HT2c (responsável pela ação antidepressiva).
  • Indicado para pacientes com depressão e dificuldade de dormir (justamente pelo agonismo de receptores de melatonina).
17
Q

Trazodona.

A
  • Antagonista 5HT2C + inibidor de recaptação + agonista de 5HT1A.
  • Indicado para depressão em pacientes com insônia (por inibição da recaptação de serotonina).
  • Efeitos colaterais: sedação, boca seca, tonteira, aumento do apetite, ganho de peso.
18
Q

Vortioxetina.

A
  • Antagonista 5HT3 + inibidor de recaptação + agonista parcial 5HTA3.
  • Indicação: depressão maior.
  • Efeitos colaterais: sintomas gastrointestinais, cefaleia, tonteira, disfunção sexual (baixa incidência).
  • Preço elevado: R$277.
  • A diferença em relação ao anterior é a redução dos efeitos adversos.
19
Q

Farmacocinética dos antidepressivos.

A
  • Via oral - tratamento contínuo e ausência de efeito terapêutico com doses únicas.
  • Tratamento de, no mínimo, 6 meses.
  • Maior sucesso do tratamento é em torno de 1 ano.
  • Metabolismo de 1a passagem: biodisponibilidade em torno de 40-70%
  • Biotransformação hepática: alguns compostos metabólitos ativos.
  • Apresentam meia-vida longa: permite a utilização em dose única diária; administração noturna para compostos que apresentam efeitos sedativos e pela manhã para aqueles que apresentam efeito de aumentar estado de alerta.
20
Q

Abordagem não farmacológica para depressão: eletroconvulsoterapia
(ECT)

A
  • É realizado um estímulo elétrico em determinadas regiões do cérebro, como córtex pré-frontal, aumentando a função de vários neurotransmissores NE, 5HT, DA, GABA.
  • 50-60% de eficácia no caso de depressão refratária (isto é, que não melhora).
  • Muito cara (em torno de 3.000 reais).
  • Mecanismo de Ação: aumenta a função de vários neurotransmissores: NE, 5HT, DA e GABA.
  • Efeitos Colaterais: baixa incidência, prejuízos cognitivos, amnésia anterógrada (durante vários dias ou ainda durante o tratamento), amnésia retrógrada (mais rara).
  • Útil para pacientes que possuem resistência à terapia farmacológica e utilização de multi-fármacos.
21
Q

Ketamina (anestésico)

A
  • Tratamento agudo da depressão: uma infusão aparenta ter efeito agudo.
  • Ketamina é um anestésico geral, cujo mecanismo de ação é antagonismo de receptor NMDA (receptor ionotrópico de glutamato).
  • Doses sub-anestésicas tem efeitos antidepressivos agudos - duração de uma semana (não se sabe a causa desse efeito agudo).
  • Limitação: a ketamina causa efeito de alucinação e tem forte potencial de abuso, então só está sendo liberada a pacientes que não respondem aos medicamentos e que estão utilizando um outro antidepressivos (uso associado).
  • Spravato (aplicação por spray nasal) - o preço por sessão é em torno de 900 dólares.
22
Q

Transtorno de Ansiedade.

A
  • Estado subjetivo de apreensão ou tensão cuja expressão plena envolve alterações comportamentais, fisiológicas e cognitivo-subjetivas.
  • A ansiedade é uma resposta fisiológica necessária : no entanto, diversas situações estressantes e perigosas levam a ansiedade patológica.
  • Ansiedade fisiológica leva o indivíduo a evitar danos físicos ao organismo, reduzindo prejuízos psicológicos.
  • Existe uma relação entre ansiedade e desempenho.
23
Q

Tratamento não farmacológico de ansiedade.

A
  • Terapia cognitiva.
  • Pacientes sem melhora do quadro, mesmo com a terapia, associase tratamento farmacológico.
24
Q

Benzodiazepínicos: CLONAZEPAM, DIAZEPAM.

A
  • Tratamento farmacológico de ansiedade..
  • Empregadas em situações de emergencia devido ao potencial de abuso (relacionado à tolerância) e dependência.
  • Moduladores alostéricos positivos do
    receptor GABAa, potencialização da ação do GABA.
  • Efeito mais imediato.
  • Problemática: dependência e tolerância.
25
Antidepressivos.
- Primeira escolha de fármaco para transtorno de ansiedade - Há, em alguns casos, associação de benzodiazepínicos e antidepressivos. - Somente induzem efeito ansiolítico após uso crônico.
26
Azapironas.
Agonistas de receptores serotoninérgicos 1A (5HT1A) para transtorno de ansiedade generalizada.
27
Propranolol.
- Não é ansiolítico: é um beta- bloqueador não seletivo. - Beta-1: reduz FC e frequência cardíaca, diminui a liberação de renina (reduz RVP) e reduz a lipólise. - Beta-2: vasoconstrição e broncoconstrição + redução de tremores. - Ou seja, reduz os sintomas associados à ansiedade, podendo, portanto, serem utilizados em situações específicas, como antes de falar em público.