Pedi Flashcards

extra

1
Q

Sarampo

Material genético, família e gênero do vírus?

A

RNA única hélice;
Família: Paramyxoviridae;
Gênero: Morbilivirus.

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2
Q

Sarampo

Conduta? (4)

A

Notificação imediata;
Vitamina A: garante integridade da mucosa;
Suporte: antitérmicos, hidratação oral, higiene dos olhos, pele e vias aéreas;
Aéreo (tipo de isolamento na fase de transmissão).

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3
Q

Sarampo

Dose/posologia da suplementação de vitamina A?

A

Esquema → VO 1x/dia, por 2 dias:

< 6 meses: 50.000 UI;
6 a 12 meses: 100.000 UI;
> 1 ano: 200.000 UI.

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4
Q

Sarampo

Como é feita a profilaxia pós-contato?

A

Vacina de bloqueio até o 3º dia OU imunoglobulina até o 6º dia (< 6 meses, grávidas ou imunodeprimidos).

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5
Q

Rubéola

Material genético, família e gênero do vírus?

A

Vírus RNA única hélice;
Família: Togaviridae;
Gênero: Rubivírus.

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6
Q

Rubéola

Pródromos? (3)

A

Febre baixa;
Linfadenopatia “ROC”: Retroauricular, Occipital e Cervical;
Sinal de Forchheimer: enantema com petéquias, no palato mole (não é patognomônico)

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7
Q

O eritema infeccioso pode ser chamado também de…

A

Quinta doença.

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8
Q

Eritema infeccioso (5a doença)

Agente etiológico? Família? Gênero?

A

Parvovírus B19 (DNA hélice-única) - tropismo por células da linhagem eritróide.
Família: Parvoviridae.
Gênero: Erythrovirus.

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9
Q

Eritema infeccioso (5a doença)

Complicações? (4)

A

Crise aplásica (anemia hemolítica crônica): reticulocitopenia;
Hidropsia fetal (miocardite/anasarca fetal);
Síndrome de “luvas e meias”: febre, prurido, edema doloroso e eritema;
Artropatia.

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10
Q

Exantema súbito (6a doença)

Vírus causador? Família? Gênero?

A

Herpes-vírus humano tipo 6 (mais comum) ou 7.
Família: Herpesviridae.
Gênero: Roseolovirus.

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11
Q

Doença de Kawasaki

Tratamento? (2)

A
  1. Primeiros 10 dias “ii”: imunoglobulina + AAS em altas doses (anti-inflamatória).
  2. Após 10 dias: AAS em baixas doses (antiagregante).
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12
Q

Mononucleose infecciosa

Clínica? (6)

A

Faringite;
Exantema após amoxicilina;
Linfadenomegalia generalizada (+ em cervical posterior);
Espleno/hepatomegalia;
Edema de pálpebras (sinal de Hoagland);
Fadiga.

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13
Q

A síndrome da Alice no País das Maravilhas (distorção visual de formas e tamanhos) é uma complicação da…

A

Mononucleose infecciosa.

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14
Q

Varicela

Caracterize o exantema.

(tipo, progressão, descamação)

A

Tipo: papulovesicular - pleomorfismo (mácula → pápula → vesícula → pústula → crosta);
Progressão: centrífuga, porém com distribuição centrípeta (face, pescoço e tronco). Pruriginoso, podendo acometer mucosas.
Descamação: ausente.

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15
Q

Varicela

Complicações? (6)

A

Varicela progressiva: imunodeprimidos;
Infecção cutânea (S. aureus): + comum;
Trombocitopenia;
Ataxia cerebelar aguda (MOF): alteração na Marcha + Olho (nistagmo) + Fala;
Síndrome de Reye;
Varicela Congênita (< 20 semanas).

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16
Q

Varicela

Indicações de aciclovir intravenoso? (3)

A

Recém-nascidos;
Imunossupressão;
Varicela progressiva (doença grave/visceral).

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17
Q

Varicela

A vacina pode ser feita a partir de qual idade?

A

9 meses.

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18
Q

Diferença entre febre de origem indeterminada (FOI) e febre sem sinais de localização (FSSL)?

A

1.** FOI: febre documentada, mas sem diagnóstico após 1 semana de investigação hospitalar ou 3 semanas de investigação ambulatorial;
2.
FSSL**: febre com duração < 7 dias, sem diagnóstico etiológico.

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19
Q

FSSL

Conduta se idade < 28-30 dias? (5)

A

Todas as condutas abaixo:

Internação;
ATB empírico;
Hemograma;
Culturas (líquor, sangue e urina);
± Radiografia de tórax.

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20
Q

FSSL

Conduta se idade entre 1 a 3 meses? (3)

A

EAS;
PVR;
Hemograma.
Baixo risco: acompanhamento;
Alto risco: internação + exames + ATB

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21
Q

FSSL

Critérios de Rochester? (3)

A

Leucócitos entre 5000-15000;
Bastão < 1500;
EAS < 10 leucócitos/ campo.
Definem se pacientes entre 1-3 meses são de alto ou baixo risco.

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22
Q

FSSL

Quando a punção lombar é rotineiramente obrigatória?

A

< 1 mês de vida

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23
Q

FSSL

Conduta, se idade entre 3 e 36 meses e não vacinado? (2)

A

Temperatura axilar < 39ºC: sintomáticos + observação;
Temperatura axilar > 39ºC: EAS + urocultura.

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24
Q

FSSL

Conduta, se idade entre 3 e 36 meses e vacinado? (2)

A

PVR;
Considerar EAS/urinocultura.

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25
Q

FSSL

Conduta, se idade entre 3 e 36 meses + EAS/urocultura normal? (2)

A

Realizar um hemograma:

Normal (< 20.000 leuco/ < 10.000 neut): acompanhamento;
Alterado: hemocultura e RX de tórax

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26
Q

V ou F?

A idade é determinante para a conduta na FSSL somente para crianças em BEG, imunocompetentes e sem comorbidades.

A

Verdadeiro.

Se não estiver em BEG, imunodeprimido ou com comorbidades, solicitar todos os exames + internação + ATB empírico.

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27
Q

Vacinas administradas aos 15 meses?

A

Hepatite A - dose única;
DTP (difteria, tétano, coqueluche) - 1º reforço;
VOP - 1º reforço;
TEtraviral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela) - dose única.

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28
Q

BCG

Via de administração?

A

Intradérmica

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29
Q

BCG

Conduta, se RN exposto a TB bacilífero e que já foi vacinado? (3)

A

Iniciar isoniazida por 6 meses;
Não realizar PPD;
Reavaliar a necessidade de revacinação após 6 meses*.
*isoniazida pode alterar a resposta imune aos bacilos da BCG já feita.

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30
Q

Na hepatite B, se anti-HBs negativo 1-2 meses após o esquema, deve-se…
1. Na hepatite B, se anti-HBs negativo 6 meses após o esquema, deve-se

A

Repetir as 3 doses.
1 dose

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31
Q

Mãe HBsAg (+)

O que fazer com o RN?

A

Vacina (até 12h) + imunoglobulina (até 7 dias).

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32
Q

DTP

Contraindicação para todas as doses subsequentes?

A

Anafilaxia

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33
Q

Influenza

Esquema vacinal entre 6 meses e 9 anos?

A

2 doses na primovacinação.

(intervalo de 30 dias)

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34
Q

Vacina contra dengue (Dengvaxia®)

Composição? Indicação? Esquema?

A

Vírus vivo atenuado.
9 a 45 anos: apenas soropositivos para dengue.
3 doses: 0-6-12 meses.

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35
Q

Nova vacina da Dengue (Qdenga)

Esquema de administração?

A

2 doses com intervalo de 3 meses.

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36
Q

Vacinas associadas à episódios hipotônico-hiporresponsivos? (4)

A

DTP;
Anti-Pneumocócica;
Hepatite B;
HiB.

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37
Q

Quais vacinas e quantas doses administrar ao adolescente/adulto que nunca foi vacinado?

A

Febre Amarela - 1ª dose ou reforço, caso tenha recebido a 1ª dose antes dos 5 anos);
Hepatite B (3 doses);
Caxumba, sarampo, rubéola - Tríplice viral (2 doses);
dT (3 doses + reforço 10/10 anos).

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38
Q

DTP complicações

Conduta se reação alérgica tipo I?

A

Contraindica qualquer vacina (DTP, DTPa, DT, dT, TT).

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39
Q

Sinusite bacteriana aguda

Diagnósticos diferenciais? (3)

A

COrpo estranho: rinorreia unilateral, fétida, mucopurulenta ou sanguinolenta;
RInite alérgica: prurido e espirros, palidez de mucosas, eosinofilia;
SÍfilis: < 3 meses, obstrução nasal intensa, secreção sanguinolenta.

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40
Q

Faringoamigdalite bacteriana

Antibioticoterapia? (3)

A

Padrão-ouro: penicilina G benzatina (< 27 kgs 600.000 / > 27 kgs 1.200.000 UI IM dose única).
Alternativa: amoxicilina por 10 dias;
Alérgicos à penicilina: macrolídeos.

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41
Q

Abscesso peritonsilar

Tratamento?

A

Internar + drenagem (punção/incisão) e antibiótico parenteral.

(alternativa: clindamicina)

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42
Q

Febre faringoconjuntival

Vírus causador?

A

Adenovírus.

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43
Q

Diferencie a herpangina da gengivoestomatite-herpética.

Tratamento?

PFAPA

A

Herpangina: as úlceras se localizam na orofaringe (palato mole, úvula, pilares);
Gengivoestomatite-herpética: úlceras ficam em toda a cavidade oral.

Corticóide (resposta dramática)!

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44
Q

Crupe viral

Conduta se estridor em repouso? E sem estridor em repouso?

A

Com estridor em repouso: nebulização com adrenalina + corticoide.
Sem estridor em repouso: somente corticoide.

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45
Q

Pneumonia

Tratamento em < 2 meses?

Tratamento hospitalar em > 2 meses?

Pneumonia

A

A criança < 2 meses deve receber tratamento padrão “AA”:

Ampicilina (ou penicilina cristalina) + Aminoglicosídeo.

(sempre internar)

PNM grave: Penicilina Cristalina IV

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46
Q

Pneumonia atípica na infância

Principais etiologias? Faixa etária mais acometida?

padrão radiológico?

A

Mycoplasma pneumoniae ou Chlamydophila pneumoniae.
> 5 anos.

Infiltrado intersticial e hiperinsuflação.

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47
Q

Pneumonia afebril do lactente

Agente etiológico?

Idade típica?

A

Chlamydia trachomatis.

(com história de conjuntivite prévia)

1 a 3 meses.

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48
Q

Coqueluche

Conduta? (2)

A

Azitromicina dose única diária;
Notificar.
(escolha pelo MS - 2ª linha: SMX-TMP)

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49
Q

Bronquiolite viral aguda (BVA)

Principal etiologia?

Tratamento? (2)

A

Vírus sincicial respiratório (VSR) - 50%

Oxigenioterapia (se SatO2 < 90%);
Nutrição/hidratação.

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50
Q

Aspiração de corpo estranho em crianças

O que mostra o radiografia?

A

atelectasia

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51
Q

Indicações de tonsilectomia na faringite de repetição? (3)

A

> 7 episódios no último ano;
5 episódios por ano nos últimos 2 anos;
3 episódios por ano nos últimos 3 anos.

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52
Q

Crescimento

Fases? (4)

A

Intrauterina;
Lactente;
Pré-puberal;
Puberdade.

53
Q

Ganho de peso da criança no primeiro ano de vida?

(por mês em cada trimestre)

A

1º tri: 700 g/mês;

2º tri: 600 g/mês;

3º tri: 500 g/mês;

4º tri: 400 g/mês.

54
Q

Ganho estatural esperado no 1º ano de vida?

A

25 cm.

(15 cm no 1º semestre e 10 cm no 2º semestre)

55
Q

Perímetro cefálico

  1. Ganho no 1º trimestre?
  2. Ganho no 2º trimestre?
  3. Ganho no 2º semestre?

Ponto de corte para bebês com microcefalia? (♂/♀)

A
  1. 2 cm/mês.
  2. 1 cm/mês.
  3. 0,5 cm/mês.

Meninas 30,24 cm.

Meninos: 30,54 cm;

56
Q
  1. Escore Z +3 corresponde ao percentil…
  2. Escore Z +2 corresponde ao percentil…
  3. Escore Z +1 corresponde ao percentil
  4. Escore Z 0 corresponde ao percentil
  5. Escore Z -1 corresponde ao percentil
  6. Escore Z -2 corresponde ao percentil
  7. Escore Z -3 corresponde ao percentil…
A
  1. 99,9.
  2. 97.
  3. 85.
  4. 50.
  5. 15.
  6. 3.
  7. 0,1.
57
Q

O lactente passa a apresentar sorriso social aos _ (2/4) meses.

A

2

58
Q

Um lactente senta com apoio aos __ (5/7) meses e sem apoio aos __ (7/10) meses.

A

7,10

59
Q

O movimento em pinça com o polegar surge aos…

A

10 meses.

60
Q
  1. Reflexo de Moro Quando desaparece?
  2. reflexo tônico cervical assimétrico
  3. reflexo de preensão palmar
  4. reflexo de preensão plantar
  5. Reflexo de Galant
  6. reflexo de apoio plantar e marcha?
  7. reflexo do paraquedista?
A
  1. aos 6 meses
  2. Desaparece aos seis/sete meses
  3. 3 meses
  4. 6 - 8 meses
  5. Desaparece aos 4 meses
  6. Desaparece aos 2 meses
  7. Não desaparece! Surge aos 8-9 meses e permanece por toda a vida.
61
Q

Interpretações de Gómez? peso / idade(4)

A

> 90% eutrófico;
76-90% desnutrição leve (1º grau);
61-75% desnutrição moderada (2º grau);
≤ 60% desnutrição grave (3º grau).

62
Q

Pontos de corte para Peso/Idade (0-5 anos)? (4)

A

Z > +2: peso elevado;
Entre +2 a -2: peso adequado;
-2 a -3: baixo peso;
Z < -3: muito baixo peso.

63
Q

Pontos de corte para Estatura/Idade (0-19 anos)? (3)

A

Z > -2: estatura adequada (não existe “alta estatura”!);
Entre -2 e -3: baixa estatura (nanismo);
Z < -3: muito baixa estatura (nanismo grave).

64
Q

Pontos de corte para Peso/Estatura (0-5 anos) e IMC/idade?

A

Entre +1 e -2: eutrófico;
Entre -2 e -3: magreza (desnutrição moderada);
Z < -3: magreza acentuada (desnutrição grave).

65
Q

Pediatria: Crescimento e desenvolvimento

  1. IMC > +1 e < +2
  2. IMC > +2 e < +3
  3. IMC > +3

(0-5 e 5-19)

A
  1. 0-5 anos: risco de sobrepeso;5-19 anos: sobrepeso.
  2. 0-5 anos: sobrepeso; 5-19 anos: obesidade.
  3. 0-5: obesidade;5-19: obesidade grave.
66
Q

O _______ (marasmo/kwashiorkor) apresenta hipopigmentação do cabelo e lesões cutâneas hiperpigmentadas.

A

Kwashiorkor.

67
Q

Desnutrição grave infantil

Fases do tratamento? (3)

A
  1. Estabilização (1-7 dias): evitar óbito;
  2. Reabilitação (2-6 semanas): recuperação nutricional;
  3. Acompanhamento.
68
Q

Desnutrição grave infantil

Etapas da fase de estabilização? (5)

A

Prevenção e tratamento da hipotermia e hipoglicemia;
Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos (reidratar pela via oral e não corrigir a hiponatremia);
Antibiótico (para todos, independente de sintomas);
Sonda nasogástrica, se necessário;
Repor: vit. A, K, ácido fólico, zinco e magnésio.

69
Q

Desnutrição grave infantil

Etapas da fase de reabilitação? (2)

A

Dieta hiperproteica e hipercalórica: “catch up”;
Suplementar ferro.

70
Q

Desnutrição grave infantil

O que é feito na fase de acompanhamento?

A

Pesagem regular por 7-26 semanas.

71
Q

A síndrome de realimentação
Síndrome da recuperação nutricional

A
  1. Unos dias despues de comenzar la alimentacion
  2. Entre 20º e o 40º dia de tratamento
72
Q

Manifestações da hipovitaminose D? (8)

A

Raquitismo;
Bossa frontal;
Craniotabes;
Rosário raquítico;
Alargamento punho e tornozelo;
Deformidades joelhos;
Sulco de harrison;
Genu varo ou valgo com coxa vara.

73
Q

Na hipovitaminose D, o cálcio está ___ (↓/↑), o fosfato ___ (↓/↑), a fosfatase alcalina ___ (↓/↑) e o PTH ___ (↓/↑).

A

↓ (cálcio); ↓ (fosfato); ↑ (FAL); ↑ (PTH).

74
Q

Síndrome metabólica na infância e adolescência

Critérios? (4)

A

Circunferência abdominal > p90 e mais 2:

↓HDL < 40 (♂ ou ♀);
↑TG > 150 mg/dL;
HAS (PAS > 130 e PAD > 85);
Intolerância a glicose:
Glicemia jejum > 100 mg/dL;
DM 2.
(entre 10 e 16 anos)

75
Q
  1. Pressão arterial normal na infância?
  2. Valores de pré-hipertensão na infância?
  3. Valores de HAS estágio 1 na infância?
  4. Valores de HAS estágio 2 na infância?
A
  1. PA < P90 para sexo, idade e altura.
  2. PA > P90 e < P95 para sexo, idade e altura. (reavaliar en 6 meses)
  3. PA até P95 + 12mmHg. /Assintomático: reavalia em 2 semanas/Sintomático: encaminhar imediatamente.
  4. PA > p95 + 12 mmHg p/ sexo, idade e altura/ encaminar al especialista
76
Q

Puberdade ♀

Sequência fisiológica? (4)

A

Telarca (broto mamário) - M2 (Twolarca);
Pubarca (meses após a telarca);
Estirão (pico de 8-9 cm/ano) - M3 (3stirão);
“M3narc4” (2 anos após telarca) - M3/M4.

77
Q

Indicações de triagem de HAS na infância?

A

Todas as crianças > 3 anos (anualmente) OU se obesa/comorbidades (todas a consultas).

78
Q

Puberdade ♂

Sequência fisiológica? (6)

A

Testículos (↑volume) - G2;
Pênis (1º comprimento / 2º diâmetro) + Pubarca;
Axilas (pêlos axilares);
Estirão - G4;
Faciais (pêlos faciais) - G4/G5;
Voz - G5.

79
Q

Puberdade

Estágio de Tanner do estirão puberal em ♂? E em ♀?

A

♀: M3 - “3stirão” (8-9 cm/ano).
♂: G4 (9-10 cm/ano).

80
Q

A menarca ocorre quanto tempo após a telarca?

A

2 a 2,5 anos

81
Q

Na puberdade precoce, qual o principal exemplo de quadro heterossexual (caracteres do sexo oposto)?

Apresentação da forma clássica? (3)

A

Hiperplasia adrenal congênita.

(sexo feminino, com sinais de virilização)

Vômitos com desidratação;
Hiponatremia
Hipercalemia.

82
Q

Valor de LH aumentado? Relação LH/FSH aumentada? Condição suspeita?

Tratamento? (3)

A

LH > 0,6 UI/L.
LH / FSH > 1.
Puberdade precoce central.

Leuprorrelina

83
Q

Puberdade precoce periférica

Tratamento? (3)

A

Tratar etiologia (CA, HAC, etc.)
Antiandrogênicos (espironolactona/flutamida);
McCuneAlbright: inibidor aromatase (testolactona) + antiestrogênico (tamoxifeno)

84
Q

Hipogonadismo hipergonadotrófico

Causas? (4)

A

Klinefelter (47, XXY) - causa mais comum;
Turner (45, X0);
Noonan (46, XX ou XY) (= Turner);
Orquite.

85
Q

Quais exames solicitar anualmente em portadores de síndrome de Down? (4)

A

TSH;
Hemograma;
Avaliação auditiva e visual;
Estimar risco de luxação atlanto-axial (+ radiografia de coluna cervical aos 3 anos).

86
Q

BRUE, que é um evento inexplicado rapidamente resolvido de forma espontânea.

A
  1. paciente deve ser: menor de um ano; evento com duração menor que um minuto; e ter pelo menos uma das quatro alterações (coloração, respiração, tônus e responsividade).

BRUE de baixo risco só podem ser considerados se: idade menor de 60 dias; primeiro e único episódio; duração menor que um minuto; sem parada cardiorespiratória (PCR) identificada e manejada por pessoas treinadas; sem antecedentes (como por exemplo, prematuridade); e sem alterações de exame físico. Os pacientes de baixo risco são manejados com a educação dos cuidadores, recursos para o treinamento de PCR, reavaliação e observação breve intrahospitalar e eletrocardiograma de 12 derivações.

Se a criança tem antecedente de prematuridade, ela é classificada como BRUE de alto risco. Nesse caso devemos investigar o paciente, internando o mesmo, verificar os fatores de risco, principalmente a prematuridade.

87
Q

Sífilis congênita precoce (< 2 anos)

Clínica? (7)

A

Condiloma plano (classicamente orificial);
Osso (osteocondrite/periostite);
Mucosas (placas mucosas);
Pênfigo palmo-plantar;
Rinite sifilítica;
Exantema vesicobolhoso;
SNC: Anemia hemolítica e Coriorretinite.

88
Q

Sífilis congênita

Achado radiológico patognomônico?

A

Sinal de Wimberger.

89
Q

Sífilis congênita tardia (> 2 anos)

Clínica? (5)

A

Fronte olímpica e nariz em sela;
Articulação de Clutton;
Molar em amora e dentes de Hutchinson;
Ceratite intersticial;
Tíbia em sabre.

90
Q

No RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, quais os exames iniciais? (8)

A

VDRL;
Hemograma;
Radiografia de ossos longos;
Líquor;
Perfil hepático;
Eletrólitos;
Avaliação oftalmológica e audiológica;
Radiografia de tórax.
(realizar todos os exames em todos os RNs)

91
Q

No RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, qual a conduta se líquor alterado?

A

Penicilina G cristalina, 50.000 UI/kg/dose, IV por 10 dias.

Liquor alterado confirmando neurossífilis quando: VDRL+ OU proteinorraquia > 150 OU celularidade > 25.

92
Q

No RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, qual a conduta se alterações que não sejam na punção lombar?

A

Penicilina G cristalina (IV) ou procaína (IM), 50.000 UI/kg/dose por 10 dias.

(preferência pela procaína por ser ambulatorial: IM dose única diária)

93
Q

No RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada qual a conduta se todos os exames normais?

A

Penicilina G benzatina em dose única de 50.000 UI/kg, IM.

(VDRL “normal” = negativo)

94
Q

RN de mulher com sífilis adequadamente tratada

Conduta inicial?

A

Solicitar VDRL do sangue periférico em todos os casos!

(mãe e RN)

95
Q

No RN de mulher com sífilis adequadamente tratada qual a conduta se alterações clínicas e VDRL > duas diluições acima do materno? (2)

A

Solicitar demais exames;
Penicilina cristalina ou procaína (procaína apenas se o LCR for normal) por 10 dias.

96
Q

No RN de mulher com sífilis adequadamente tratada, qual a conduta se RN assintomático e VDRL < que duas diluições acima do materno?

A

Acompanhamento clínico.

97
Q

No RN de mulher com sífilis adequadamente tratada, qual a conduta se RN sintomático e VDRL < que duas diluições acima do materno? (2)

A

VDRL reagente: colher exames e tratar (penicilina cristalina ou procaína);
VDRL não-reagente: considerar outras infecções congênitas.

98
Q

Sífilis congênita

Como é feito o acompanhamento? (3)

A

VDRL seriado (1, 3, 6, 12 e 18 meses);
Punção lombar semestral (se alterada);
Avaliação auditiva e visual (6/6 meses até 2 anos).

99
Q

Toxoplasmose

  1. Mãe IgM (-) e IgG (+)?
  2. Mãe IgM (+) e IgG (-)?
  3. Mãe IgM (+) e IgG (+)?
A
  1. Imune (infecção prévia).
  2. Infecção aguda ou falso positivo.
  3. Índice de avidez alto (> 60%): infecção antiga;
    Índice de avidez baixo (< 30%): infecção provavelmente nova.
100
Q

Toxoplasmose congênita

Conduta após o diagnóstico materno? (2)

A

Espiramicina E investigação fetal (USG e amniocentese p/ PCR de líquido amniótico).

101
Q

Toxoplasmose congênita

Como tratar a gestante?

A
  1. espiramicina (1 g – 3.000.000 UI), de 8/8 horas, via oral, continuamente até o final da gravidez.
  2. Após a 30ª semana, recomenda-se instituir o tratamento tríplice materno:

Pirimetamina (25 mg), de 12/12 horas, por via oral;
Sulfadiazina (1.500 mg), de 12/12 horas, por via oral;
Ácido folínico (10 mg/dia) – este imprescindível para a prevenção de aplasia medular causada pela pirimetamina.

102
Q

Toxoplasmose congênita

Como tratar o RN? (4)

Duração do tratamento da toxoplasmose congênita?

A

Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico ± corticoide.

12 meses.

103
Q

Citomegalovirose congênita

Clínica? (6)

Tratamento? (2)

A

Assintomático (90%);
Microcefalia;
Calcificações intracranianas periventriculares;
Surdez neurossensorial;
PIG;
Exantema petequial purpúrico.

Ganciclovir IV por 6 semanas (casos graves) OU valganciclovir VO por 6m

104
Q

Rubéola congênita

Clínica? (3)

A

Síndrome da Rubéola Congênita

Surdez;
Reflexo vermelho alterado (catarata);
Cardiopatia congênita (PCA e estenose da artéria pulmonar).

105
Q

V ou F?

Mulheres com rubéola infectadas no primeiro trimestre, terão grandes chances de transmissão vertical com repercussões clínicas graves.

A

Verdadeiro.

(infecção no 2º e 3º trimestre não causa a síndrome congênita)

106
Q

V ou F?

A síndrome da varicela congênita somente ocorrerá se a transmissão ocorrer nas primeiras 20 semanas de gestação.

A

Verdadeiro.

107
Q

Varicela congênita

Clínica? (3)

A

Várias lesões de pele cicatriciais seguindo um dermátomo;
Cabeça: doença neurológica;
Limbs: hipoplasia de membros.

108
Q

Hipoglicemia neonatal

Tratamento? (2)

A

Glicemia < 25 ou sintomas: glicose IV.
Glicemia 25-34 + assintomático: leite materno + monitorar glicemia 30-60 min.

109
Q

A icterícia no RN surge com bilirrubinas a partir de…

A

5 mg/dl.

110
Q

Icterícia hemolítica

Etiologias com coombs direto (-)? (2)

A

Esferocitose;
Deficiência G6PD.
(pode ser negativo na incompatibilidade ABO)

111
Q

Como diferenciar, cronologicamente, a icterícia do leite materno daquela do aleitamento materno?

A

Icterícia do leite materno surge por volta da 2ª semana de vida, já a icterícia do aleitamento materno é mais precoce (1ª semana).

112
Q

Atresia de vias biliares extra-hepáticas

Exames diagnósticos? (4)

A

USG de vias biliares (sinal do cordão triangular);
Cintilografia hepatobiliar;
Biópsia hepática;
Colangiografia (confirma o diagnóstico).

113
Q

Kernicterus

Sinais de quadro avançado? (3)

A

Opistótono;
Espasmos;
Convulsões.

114
Q

Icterícia por hiperbilirrubinemia indireta

Indicação de imunoglobulina?

A

Causas hemolíticas.

Quando a bilirrubinemia se aproxima dos níveis de exsanguineotransfusão.

115
Q

Na icterícia por hiberbilirrubinemia indireta, quais as indicações fototerapia? (3)

A

BT > 17 mg/dL;
Icterícia nas primeiras 24h de vida;
< 35 semanas se:
1-1,5 kg se BT 6-8;
1,5-2,0 kg se BT 8-10;
2,0-2,5 kg se BT> 10.

116
Q

Na icterícia por hiberbilirrubinemia indireta, quais as indicações de exsanguineotransfusão? (2)

A

Falha da fototerapia;
Icterícia por hemólise.

117
Q

O leite humano comparado ao leite de vaca tem mais… (3)

A

Lactose;
Gordura;
PUFA (ARA/DHA).

118
Q
  1. Colostro
  2. Leite maduro

Leite maduro tem maior quantidade de

A
  1. Leite secretado entre o 3º-5º dia de nascimento.
  2. Leite secretado a partir do 10º dia de vida.

Lactose;
Gordura.

119
Q

Com que idade começar e terminar a suplementação de ferro, se termo (> 37 semanas) e > 2.500 g? Dosagem?

A

Ciclos trimestrais de suplementação aos 6 e aos 12 meses.
Dosagem: 10-12,5 mg/dia.
(ferro elementar)

120
Q

Aleitamento materno

Contraindicações absolutas maternas? (4)

A

HIV;
HTLV;
Doença de Chagas aguda;
Psicose puerperal (controverso).

121
Q

Aleitamento materno

Contraindicações dependentes? (3)

A

Herpes em atividade (se em topografia mamária);
Infecção materna por CMV (se RN < 32 semanas de vida);
Tuberculose (se mastite tuberculosa).

122
Q

Aleitamento materno

Contraindicações do RN? (2)

A

Galactosemia; fórmulas de soja para < 6 meses.
Fenilcetonúria (relativa).

123
Q

Prolactina na lactação

Função? Inibida por qual hormônio?

Ocitocina na lactação

Função? Inibida por qual hormônio?

A
  1. Produção de leite, Inibida pela dopamina.
  2. Estimula a ejeção láctea.
  3. Inibida pela adrenalina.
124
Q

Esquema para administração de vitamina D em crianças?

A

Até 1 ano: 400 UI/dia (2 gotas);
1 ano até os 2 anos: 600 UI/dia (3 gotas).

125
Q

cual es mas comun: Neuroblastoma o Nefroblastoma

A

NEUROBLASTOMA

126
Q

Hipogonadismo hipogonadotrófico

Causas de atraso puberal? (3)

A

Kallmann;
Prader-Willi (Síndrome de);
Craniofaringioma.

127
Q

Toxoplasmose congênita

Investigação RN? (4)

A

Sorologia;
Fundo de olho;
Imagem de SNC;
Avaliação de LCR.

128
Q

. O ritmo cardíaco mais comumente verificado em crianças com PCR é a

A

Assistolia.