Asma Flashcards

(50 cards)

1
Q

Definição de asma

A

Inflamação das vias aéreas, ocasionando hiper-responsividade brônquica, resultando em broncoespasmo com obstrução variável ao fluxo de ar

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2
Q

Célula efetora do processo de asma

A

Eosinófilo

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3
Q

Fisiopatologia da asma

A

A exposição ao alérgeno aumenta a produção de linfótico TH2, aumentando a transformação de linfócitos B em plasmócitos, produzindo IgE e aumentando a produção de eosinófilos e inflamação local

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4
Q

Fatores que influencia na produção de Linfócitos TH2 (2)

A

Genética e boa higiene

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5
Q

Teoria da higiene como fator que influencia na asma

A

A exposição precoce a sujo (má higiene) leva a transformação de TH em TH1 para combater os patógenos

A falta de exposição ao sujo (boa higiene) leva a transformação de TH em TH2

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6
Q

Característica-chave dos sintomas asmáticos

A

Episódica / Variável

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7
Q

Fatores de piora dos sintomas de asma (2)

A

À noite (redução do nível de cortisol endógeno);
Exposição a alérgenos

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8
Q

Tipos de teste de função pulmonar (3)

A
  • Espirometria
  • Pico de fluxo expiratório (PFE)
  • Broncoprovocação
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9
Q

Qual teste de função pulmonar é mais sensível?

A

Broncoprovocação

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10
Q

Achados espirométricos da asma (2)

A
  • Redução da relação VEF1/CVF (< 70%)
  • Resposta broncodilatadora

(Pode não ter obstrução e/ou resposta BD, pois depende do nível de obstrução atua, que pode estar ausente com tratamento adequado)

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11
Q

Resposta broncodilatadora

A

Aumento de 200ml de VEF1 após uso de broncodilatador, associado a:
- Aumento de 12% de VEF1 pré-BD (Variação de VEF1 pré e pós-BD / VEF1 pré-BD)
- Aumento de 7% do VEF1 previsto (Variação de VEF1 pré e pós-BD / VEF1 previsto)

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12
Q

Objetivo do Pico de Fluxo Expiratório (PFE)

A

Monitorizar tratamento e crise asmática

(É um exame sensível para obstrução, não é específico para asma)

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13
Q

Como é realizado teste de broncoprovocação

A

É administrado substâncias que provocam broncoconstricção (histamina) e avalia a redução do VEF1

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14
Q

Principal diagnóstico diferencial de asma e como diferenciar

A

DPOC

Clínica + Epidemiologia (criança e atópicos)

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15
Q

Relação da asma com exercício físico

A

Piora os sintomas durante o final do exercício ou após finalizá-lo

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16
Q

Base do tratamento de manutenção da asma

A

Corticoide inalatório (Budesonida, fluticasona, beclometasona)

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17
Q

Segunda classe de medicamento mais importante na asma

A

Beta-agonista de longa duração (LABA)
Formoterol, salmeterol, vilanterol)

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18
Q

Qual a vantagem do formoterol sobre os outros LABAs?

A

É um LABA que tem início dos efeitos em pouco tempo (5 a 15 minutos - Igual um SABA)

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19
Q

Como basear a escolher o medicamento e a dose do tratamento no DIAGNÓSTICO de asma?

A

Definição da intensidade da doença

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20
Q

Como basear a forma de escolha do medicamento e dose do tratamento de MANUTENÇÃO de asma?

A

Sintomas de controle de asma

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21
Q

Sintomas de controle de asma

A

No último mês (4 semanas):

  • Sintomas diurnos até 2x/semana
  • Medicamento de alívio até 2x/semana
  • Sintomas noturnos: nenhum
  • Limitação atividades diárias: nenhum
  • Controlada: Tudo positivo
  • Parcialmente controlada: 1 ou 2 negativos
  • Descontrolada: 3 ou 4 negativas
22
Q

Definição e tratamento de paciente com SINTOMAS INFREQUENTES durante diagnóstico de asma

A

Sintomas poucas vezes na semana/mês

  • SABA nas crises
  • Corticoide inalatório na crise/diário → Com ou sem LABA/SABA
23
Q

Definição e tratamento de paciente com SINTOMAS FREQUENTES durante diagnóstico de asma

A

Sintomas na maior parte da semana

  • Corticoide inalatório diário → Com ou sem LABA/SABA

Na crise: Dose extra

24
Q

Ajuste medicamentoso na asma CONTROLADA

A

Nenhum → Manter ou reduzir dose de medicamentos

25
Ajuste medicamentoso na asma PARCIALMENTE controlada ou NÃO controlada (4 opções)
- Otimizar dose de corticoide inalatório e/ou LABA - Associar LABA ao corticoide inalatório (para não aumentar dose de CI) - Acrescentar antileucotrieno se CI e LABA em doses otimizadas - Terapia excepcional
26
Terapia excepcional na manutenção de asma (4)
- Anticolinéricos (LAMA) - Azitrmicina (Efeito imunomodulador) - Anti-IgE (Omalizumab), IL4, IL-5 - Corticoide sistêmico
27
Primeiros fatores a se avaliar na presença de asma parcialmente ou não controlada (5)
- Manutenção a exposição a alérgenos/fatores de risco - Uso incorreto dos medicamentos - Doenças associadas (DRGE, rinossinusite) - Uso de outros fármacos - Diagnóstico incorreto de asma
28
Fármacos que podem desencadear ou piorar sintomas de asma (4)
- Betabloqueadores - AINE não seletivos (ibuprofeno → InIbe COX-1) - Aspirina - Histamina
29
Diferença de tratamento de asma na criança (< 5 anos) - Sintomas frequentes e infrequentes
Sintomas frequentes → Substituir LABA (poucos estudos) por SABA + CI Sintomas infrequentes → Pode usar apenas SABA para alívio dos sintomas
30
Diferença de tratamento de asma na criança (6 a 11 anos)
Sintomas infrequentes → SABA se crise Sintomas frequentes → CI com ou sem LABA
31
Principal causa de crise asmática
Tratamento irregular
32
Base do tratamento de asma aguda. Exemplos.
Broncodilatadores: - Beta-agonista curta duração (SABA) → Salbutamol, fenoterol - Anticolinérgicos curta duração (SAMA) → Ipratrópio
33
Qual broncodilatador é melhor na asma aguda? Por quê?
SABA Porque tem ação simpaticomimética, fazendo broncodilatação direita → Efeito mais potente e mais rápido SAMA tem ação parassimpáticomimética, inibe broncoconstricção → Efeito mais lento e menos potente
34
Dose de ataque de broncodilatador para asma aguda
SABA 4 a 10 jatos (depende da gravidade) de 20 em 20min por 1h
35
Quando associar medicamentos para asma aguda e quais associar?
- Crise de asma grave - Refratário ao tratamento inicial com SABA - Associar a LABA e corticoide sistêmico (preferência oral)
36
Critérios de gravidade da crise asmática (7)
- Alteração do nível de consciência (agitação); - Fala apenas palavras; - Hipoxemia (< 90%); - Taquipneia (≥ 30); - Taquicardia (≥ 120) - Tórax silencioso - Pico fluxo expiratório (≤ 50%)
37
Achado na gasometria arterial durante uma crise asmática
Hipocapnia (Ocorrerá hiperventilação para combater hipóxia e "lavará" o CO2) Se piora a obstrução → PCO2 tende a normalizar e aumentar → Sinal de gravidade
38
Tratamento de crise asmática grave
- Oxigenioterapia - Associar SABA + SAMA - Corticoide sistêmico (VO se possível) - Considerar UTI
39
Quando considerar UTI na crise asma grave? (3)
Alteração nível de consciência (confusão) Tórax silencioso Choque
40
Indicação de sulfato de magnésio na asma. Dose utilizada.
Crise de asma grave refratário a SABA + SAMA + Corticoide sistêmico MgSO4 10% - 1 a 2g (10 a 20ml) + 100ml SF0,9%,EV, em 30 minutos
41
Indicação de adrenalina na asma. Dose utilizada.
Crise de asma grave associado a anafilaxia ou angioedema 0,3 a 0,5mg, IM ou SC
42
V ou F: Pode-se utilizar corticoide inalatório na asma aguda ao invés de corticoide sistêmico
Verdadeiro Reduz risco de internação Porém, não é feito na prática pois o CI é caro e pouco disponível na urgência
43
Critérios de alta de asma aguda (3)
Melhora dos sintomas PFE > 60% SatO2 ≥ 94% em ar ambiente
44
Fatores de risco para asma fatal (crise com risco de morte) (11)
- Necessidade de ventilação mecânica em crise asmática prévia - Hospitalização ou visita à emergência no último ano - Uso atual ou recente de corticoide oral (como marcador de gravidade do evento) - Sem uso atual de corticoide inalado - Uso excessivo de SABA - História de doença psiquiátrica - Baixo nível socioeconômico - Baixa aderência às medicações de asma ou plano de ação - Alergia a alimentos - Percepção reduzida da gravidade dos sintomas - Labilidade das alterações funcionais (piora baixa adesão)
45
Droga sedativa utilizada para intubação em paciente com crise asmática
Quetamina (Broncodilatadora e dissocia sem perder nível de consciência - Mantem drive respiratório)
46
Conduta em caso de paciente entubado por crise de asma mantendo acidose respiratória
Avaliar: - Volume-minuto (pode estar baixa) → Aumentar o volume corrente - Auto-PEEP (hiperinsulfração com dificuldade de exalar o ar - Curva de fluxo não volta para zero após expiração) → Reduzir FR
47
Principal causa de óbito na asma aguda
Asfixia
48
Tratamento na alta hospitalar de paciente com asma grave (4)
Corticoide sistêmico (prednisona 40-50mg/dia por 5 a 7 dias) Ajuste da terapia de manutenção Orientar evitar exposição a alérgenos Seguimento ambulatorial
49
Qual melhor dispositivo para tratamento de asma?
- <= 3 anos: preferir nebulímetro com espaçador e máscara facial (nebulizador com máscara facial é uma alternativa); - 4-5 anos: nebulímetro com espaçador e peça bucal (nebulímetro com máscara facial ou nebulizador com máscara ou peça bucal são alternativas) - > 5 anos: Inalador de pó seco
50
Causa de sibilos em < 12 meses
Provavelmente é bronquiolite viral