Via aérea Flashcards

(43 cards)

1
Q

Indicações de oxigenioterapia (4)

A
  • PaO2 < 60mmHg ou SatO2 < 90% (em ar ambiente)
  • SatO2 < 88% durante deambulação, exercício ou sono em portadores de doença cardiorrespiratória
  • Intoxicação por gases (monóxido de carbono)
  • Envenenamento por cianeto
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2
Q

Dispositivos de oxigenação de baixo fluxo (2) e qual a FiO2 (fluxo) fornecida por cada um?

A

1) Cânula nasal / cateter de oxigênio → FiO2: até 44% (6L/min)

2) Máscara facial simples → FiO2: entre 44% e 60% (6 a 10L/min)

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3
Q

Dispositivos de oxigenação de alto fluxo (3) e qual a FiO2 (fluxo) fornecida por cada um?

A

1) Máscara de Venturi → FiO2: 44 a 68% (Fluxo entre 4 a 12 L/min)

2) Máscara não reinalante → FiO2 100%

3) Bolsa valva máscara → FiO2 100% durante ventilação pressão positiva

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4
Q

Como calcular a FiO2 fornecida por um dispositivo de oxigenação?

A

FiO2 = Fluxo x 4 + 20

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5
Q

Vantagem da máscara de Venturi

A

Capacidade de fornecer uma FiO2 consistente, fixando a entrada de ar ambiente → Oferta de O2 com controle de precisão

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6
Q

Dispositivos de ventilação (3)

A

1) Máscara de ventilação
2) Dispositivo bolsa-máscara
3) Bolsa-valva-máscara (AMBU)

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7
Q

Indicações de acesso as vias aéreas (3)

A

1) Permeabilizar as VA
2) Proteger contra broncoaspiração
3) Ventilar

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8
Q

Manobras manuais de permeabilização da via aérea

A

1) Chin-Lift → Extensão cervical com elevação do mento (Sem suspeita de lesão cervical)

2) Jaw-Trust → Elevação da mandíbula (com suspeita de lesão cervical)

3) Posição lateral de segurança

4) Manobra de Heimlich

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9
Q

Equipamentos básicos para permeabilização da via aérea (2)

A

1) Cânula orofaríngea (Guedel)

2) Cânula nasofaríngea

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10
Q

Critério obrigatório para utilizar cânula de Guedel

A

Rebaixamento do nível de consciência → Caso contrário pode estimular vômito

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11
Q

Como escolher o tamanho da cânula de Guedel?

A

Medir a distância da rima labial ao lóbulo da orelha ipsilateral

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12
Q

Como escolher a cânula nasofaríngea?

A

Medir a distancia da narina ao lóbulo da orelha ipsilateral

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13
Q

Contraindicação a cânula nasofaríngea

A

Suspeita de fratura de base de crânio → Sinal do guaxinim, Sinal de Battle ou presença de otorreia / rinorreia

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14
Q

Indicações de cânula nasofaríngea

A

Trismo (dificuldade de abrir a boca)
Mordedura
Reflexo nauseoso exacerbado
Trauma maxilofacial

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15
Q

Equipamentos avançados de permeabilização da via aérea (4)

A

1) Tubo traqueoesofágico

2) Máscula laríngea

3) Máscara fast track

4) Tubo traqueal

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16
Q

Definição de via aérea definitiva

A

Sonda endotraqueal com balonete (“cuff”) insuflado abaixo da glote, conectada a um sistema de ventilação assistida, com mistura enriquecida de oxigênio, e mantida em posição por meio de fixação apropriado

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17
Q

Definição de via aérea difícil

A

Situação que o médico tem dificuldade na ventilação manual sob máscara facial, na intubação traqueal ou em ambas

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18
Q

Definição de intubação endotraqueal difícil

A

Necessidade de 3 tentativas ou duração > 10 minutos para obter correto posicionamento do tubo traqueal com uso da laringoscopia convencional

19
Q

Definição de ventilação difícil

A

Impossibilidade de manter a saturação de oxigênio > 90%, mesmo com suporte de oxigênio de 100% e ventilação com bolsa-valva-máscara

20
Q

Definição de laringoscopia difícil

A

Impossibilidade de visualização completa das pregas vocais

21
Q

Fatores associados a intubação difícil (10)

A

1) Macroglossia
2) Obesidade
3) Trauma de face (fratura de mandíbula)
4) Colar cervical
5) Obstrução tumoral / hematomas
6) Próteses dentárias
7) Retrognatismo ou micrognatismo
8) Artropatia da articulação temporomandibular

22
Q

Parâmetros clínicos para identificar possível via aérea difícil (5)

A

1) Classificação de Mallampati

2) Distância tireoide-mento

3) Distância interincisivo

4) Distância esterno-mento

5) Classificação de Cormack-Lehane

23
Q

Classificação de Mallampati

A

I: Palato mole, úvula, fauces e pilares visíveis

II: Palato mole, úvula e fauces visíveis

III: Palato mole e base da úvula visíveis

IV: Palato duro visível

24
Q

Classificações de Mallampati com maior probabilidade de via aérea difícil

25
Definição da distância tireoide-mento e quando considerar difícil?
Distância entre a cartilagem tireoide e o mento < 6cm ou menor que 3 dedos
26
Definição da distância interincisivos e quando considerar difícil?
Avalia a capacidade de abertura da articulação temporomandibular Caso não consiga introduzir 3 dedos do examinados na linha média da cavidade oral
27
Definição da distância esterno-mento e quando considerar difícil?
Manter extensão cervical completa e a boca fechada Quando essa distância é menor que 12,5cm
28
Classificação de Cormack-Lehane
I: Visualiza cordas vocais II: Visualiza porção inferior da glote III: Visualiza epiglote IV: Visualiza ponta da epiglote
29
Como é feita a classificação de Cormack-Lehane e quando considerar via aérea difícil?
Avalia o grau de visualização da glote durante laringoscopia Níveis III e IV
30
Técnica de intubação orotraqueal
7 P's: - Preparação - Pré-oxigenação - Pré-intubação - Paralisia com indução - Posicionamento - Posicionamento com comprovação - Pós-intubação
31
O que realizar na Preparação para intubação? (6)
- Avaliação completa do paciente sobre a possibilidade de dificuldade na intubação - Estabelecer os planos de resgate no caso de falha - Monitorização cardíaca, da PA e oximetria de pulso, capnografia - Acesso venoso seguro e com bom funcionamento - Posicionar e testar todos os equipamentos necessários - Agentes farmacológicos colocados em seringas devidamente rotulados
32
O que realizar na pré-oxigenação para intubação? (6)
Administração de oxigênio a 100% por 3 minutos → SEM VENTILAR Para permitir apneia sem queda dessaturação
33
O que realizar na pré-intubação para intubação? (6)
- Identificação e mitigação de áreas de vulnerabilidade cardiopulmonar que podem complicar os esforços de reanimação. - Os parâmetros hemodinâmicos anormais devem ser normalizados o máximo possível antes da intubação - Analgésico → Fentanil / lidcaína - Volume ou vasopressor para hipotensos - BiPAP / CPAP para hipóxia refratária a máscara facial
34
O que realizar na paralisia com indução para intubação?
- Sedativo de indução, EV em bolus (Midazolam, Quetamina, Etomidato, Propfol) - Seguida de bloqueador neuromuscular (geralmente succinilcolina / rocurônio), bolus IV
35
O que realizar no posicionamento para intubação?
Após 20 a 30 seg dos fármacos → Manter o paciente com cabeça elevada e estendida
36
O que realizar na posicionamento com comprovação para intubação?
Passar o tubo pelas pregas vocais e detectar o CO2 no final da expiração (ETCO2) na capnografia
37
O que realizar na pós-intubação para intubação? (4)
- Fixação do tubo endotraqueal (TET) - Iniciar ventilação mecânica - Realizar um Raio-X de tórax para avaliar o estado pulmonar e assegurar que não ocorreu intubação do brônquio principal - Correção de hipotensão pós-intubação (devido ↓ retorno venoso) → Líquidos IV
38
Posologia, tempo de ação, indicação e contraindicação dos analgésicos opioides
- Fentanil (50mcg/ml) → 2mcg/kg → 3 minutos → Emergência e SCA → Hipotensão e rigidez - Lidocaína 2% (20mg/ml) → 1,5mg/kg → 3 minutos → Asma, HIC
39
Posologia, indicação e contraindicação dos hipnóticos
1) Etomidato (2mg/ml) → 0,2mg/kg → Emergência e instabilidade hemodinâmica → Epilepsia e sepse 2) Quetamina (50mg/ml) → 2mg/kg → Asma → Cardiomiopatia isquêmica e emergência hipertensiva 3) Midazolam (5mg/ml) → 0,2mg/kg → Convulsão → Instabilidade hemodinâmica e IC 4) Propofol (10mg/ml) → 1,5mg/kg → Grávidas → Instabilidade hemodinâmica
40
Posologia e contraindicação dos bloqueadores neuromusculares
1) Succinilcolina (100mg/10ml) → 1mg/kg → Rabdomiólise, hipertensão maligna e insuficiência renal (hiperK) 2) Rocurônio (10mg/ml) → 1mg/kg
41
Definição de falha de via aérea
- Falha em manter uma saturação de oxigênio aceitável durante ou após uma ou mais tentativas falhas na laringoscopia - Três ou mais tentativas falhas na intubação orotraqueal por um intubador experiente, mesmo quando a saturação de oxigênio possa ser mantida
42
Característica e conduta para apresentação clínica "Não consigo intubar e não consigo oxigenar"
Sem tempo suficiente para avaliar ou tentar outras opções de resgate, e a via aérea deve ser assegurada imediatamente devido à incapacidade de manter a saturação de oxigênio pela VBVM ou DEG
43
Característica e conduta para apresentação clínica "Não consigo intubar e consigo oxigenar"
Há tempo para avaliar e executar outras opções, pois o paciente está oxigenado