Cardiomiopatia e Doença de Chagas Flashcards

(59 cards)

1
Q

Fisiopatologia da cardiomiopatia dilatada (5)

A
  1. Perda de miócito;
  2. Disfunção sistólica;
  3. Dilatação compensatória;
  4. ↓FE;
  5. Hipertensão pulmonar secundária
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2
Q

Causas de cardiomiopatia dilatada (5)

A
  1. Periparto;
  2. Chagas;
  3. Etilismo;
  4. Beribéri (↓Tiamina - B1);
  5. Idiopática
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3
Q

Período de acometimento da miocardiopatia periparto

A

Final da gestação até 5 meses após o parto

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4
Q

Fatores de risco para miocardiopatia periparto (5)

A
  • Negras
  • Pré-eclâmpsia / eclâmpsia
  • Idade > 30 anos
    -Gemelaridade
  • Uso de cocaína
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5
Q

Quadro clínico e prognóstico da miocardiopatia periparto

A

IC

Recupera função ventricular em 20 a 70% dos casos

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6
Q

Medicamentos que podem ser utilizados na miocardiopatia periparto (6)

A
  • Furosemida
  • Hidralazina
  • Nitrato
  • Metoprolol
  • Carvedilol
  • Digoxina
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7
Q

Epidemiologia da cardiomiopatia dilatada idiopática (3)

A
  1. Homem;
  2. Negro;
  3. Jovem
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8
Q

Causa da cardiomiopatia dilatada idiopática

A

Autoanticorpos (antimiosina e antimitocôndria)

Excluir outras causas

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9
Q

Tratamento da cardiomiopatia dilatada idiopática

A

Betabloqueadores

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10
Q

Complicações da cardiomiopatia dilatada (3)

A
  1. Arritmia/morte súbita;
  2. Tromboembolia;
  3. Bloqueio de ramo
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11
Q

Vias de transmissão da Doença de Chagas (4)

A
  1. Transfusão de sangue;
  2. Acidentes ocupacionais (com o T. cruzi);
  3. Transplante de órgãos;
  4. Ingestão oral do protozoário
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12
Q

Fases da Doença de Chagas (3)

A
  1. Doença aguda;
  2. Fase assintomática ou indeterminada (+ comum);
  3. Doença crônica sintomática
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13
Q

Manifestações clínicas da Doença de Chagas aguda (7)

A
  1. Febre leve;
  2. Adenopatia;
  3. Hepatoesplenomegalia;
  4. Mononucleose-símile;
  5. Miocardite;
  6. Meningite;
  7. Rash/sinais locais (sinal de Romaña)
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14
Q

Sinal característico da Doença de Chagas aguda

A

Sinal de Romaña

(Edema palpebral unilateral indolor)

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15
Q

Principal achado na Doença de Chagas aguda

A

Miocardite

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16
Q

Exames diagnósticos de Doença de Chagas agudo (3)

A

Pesquisa da parasitemia:
1. À fresco;
2. Esfregaço;
3. Gota espessa

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17
Q

Forma clínica cardíaca da Doença de Chagas crônica (3)

A

Predomínio de disfunção de ventrículo direito:
1. BRD + HBAE;
2. ICC (IVD);
3. Aneurismas de ponta (apical)

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18
Q

Forma clínica gastrointestinal da Doença de Chagas crônica (2)

A

Megaesôfago e megacólon

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19
Q

Exames diagnósticos para forma gastrointestinal da Doença de Chagas crônica (4)

A
  1. Sorologia: IgG anti-T. cruzi;
  2. ELISA;
  3. Hemoaglutinação;
  4. Imunofluorescência direta
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20
Q

Tratamento da Doença de Chagas aguda, crônica precoce e congênita

A

Benznidazol ou Nifurtimox (60 dias)

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21
Q

Tratamento da Doença de Chagas crônica sintomática

A

Tratar ICC e profilaxia de morte súbita (CDI + amiodarona)

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22
Q

Fatores de pior prognóstico para miocardiopatia chagásica (6)

A
  • NYHA III ou IV
  • Cardiomegalia
  • Disfunção sistólica segmentar ou global de VE
  • TV não sustentada no Holter
  • Baixa voltagem do QRS
  • Sexo masculino
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23
Q

Definição de Beribéri

A

Deficiência de B1

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24
Q

Apresentação clínica da forma úmida do Beribéri (3)

A
  1. ICC de alto débito;
  2. ↓Tiamina sérica;
  3. Resposta ao tratamento empírico
25
Apresentação clínica da forma seca do Beribéri
Neuropatia periférica
26
Manifestação neurológica avançada de Beribéri
Síndrome de Wernicke-Korsakoff
27
Tratamento de Beribéri
Reposição de tiamina (resposta dramática)
28
Causas da cardiomiopatia restritiva (5)
1. Endomiocardiofibrose tropical; 2. Endomiocardiofibrose eosinofílica de Löffler; 3. Amiloidose; 4. Familiar; 5. Idiopática
29
Quando suspeitar de amiloidose cardíaca?
Presença de ICFEP em paciente com: - Síndrome nefrótica - Mieloma múltiplo - Alteração nervosa periférica (Sd Túnel do carpo)
30
Características da cardiomiopatia restritiva (3)
1. Infiltração + fibrose do miocárdio; 2. Disfunção diastólica; 3. Átrios sempre aumentados
31
Tratamento da cardiomiopatia restritiva idiopática
Transplante cardíaco
32
Complicações da cardiomiopatia restritiva (2)
1. Taquiarritmias atriais (FA e flutter); 2. Bradiarritmias ventriculares (BR e BAVT)
33
Alteração ventricular presente na endomiocardiofibrose tropical
Obliteração dos ápices ventricular
34
Epidemiologia da endomiocardiofibrose tropical
Crianças e adultos jovens
35
Tratamento da endomiocardiofibrose tropical
Suporte → Se refratário: Endocardiectomia ou transplante cardíaco
36
Achado laboratorial da endomiocardiofibrose eosinofílica de Löeffler
> 1.500 eosinófilos/ml por > 6 meses
37
Tratamento da endomiocardiofibrose eosinofílica de Löeffler
Corticoide + hidroxiuréia + interferon
38
Evento imunológico central na amiloidose
Discrasia plasmocitária
39
Exame diagnóstico de amiloidose
Aspirado de gordura abdominal + biópsia retal
40
Epidemiologia da cardiomiopatia hipertrófica (4)
1. Genético; 2. Jovem; 3. História familiar; 4. HVE concêntrica (FE preservada)
41
Evento clássico da cardiomiopatia hipertrófica
Morte súbita em atletas (assimetria septal)
42
Epônimo para “Assimetria apical isolada” na cardiomiopatia hipertrófica
Síndrome de Yamagushi
43
Quadro clínico da Cardiomiopatia hipertrófica (5)
1. Dispneia aos esforços; 2. Angina estável; 3. Síncope; 4. Ictus propulsivo e sustentado; 5. B4 sempre
44
Característica do sopro na cardiomiopatia hipertrófica
Sopro sistólico em “diamante” ou sopro misto decorrente de estenose aórtica + regurgitação mitral
45
Manobra para aumentar e diminuir o sopro na cardiomiopatia hipertrófica
- Aumentar: Valsalva e posição ortostática (↓ retorno venoso → ↑ contato do septo com a mitral) - Diminuir: Agachamento e Hand Grip (↑ retorno venoso → ↓ deslocamento septal)
46
Tratamento da cardiomiopatia hipertrófica (3)
Inotrópicos negativos: 1. Betabloqueadores; 2. Verapamil 3. Disopiramida
47
Fármacos proscritos na cardiomiopatia hipertrófica (3)
1. Digoxina; 2. Diurético; 3. Nitrato
48
Indicações de amiodarona + CDI na cardiomiopatia hipertrófica (3)
1. Morte súbita abortada; 2. Síncope; 3. TV sustentada
49
Conduta para casos refratários de cardiomiopatia hipertrófica
Ventriculomiectomia e/ou embolização alcoólica do septo (cateterismo)
50
Fisiopatologia da Displasia arritmogênica do ventrículo direito
Substituição do miocárdio ventricular por tecido gorduroso
51
Alterações eletrocardiográfica na Displasia arritmogênica do ventrículo direito (3)
1. Inversão onda T (V1-V3); 2. Onda épsilon 3. Extrassístoles ventriculares
52
Tratamento da Displasia arritmogênica do ventrículo direito (4)
1. Proibir esporte competitivo; 2. Betabloqueadores; 3. Amiodarona; 4. ± CDI
53
Sinônimos da cardiomiopatia de estresse (3)
1. Takotsubo; 2. Balonamento apical; 3. Síndrome do Coração Partido
54
Epidemiologia da Cardiomiopatia de Takotsubo
Mulheres > 50 anos
55
Evento característico da Cardiomiopatia de Takotsubo
Início súbito após estresse emocional ou físico
56
Quadro clínico da Cardiomiopatia de Takotsubo (2)
1. Desconforto precordial (dor no peito); 2. Dispneia (= IAM)
57
Alterações eletrocardiográficas da Cardiomiopatia de Takotsubo (2)
1. Supra de ST; 2. Inversão T (Taquicardia sinusal com 2-3 mm de elevação do segmento ST nos eletrodos V2-V3, e 1 mm de depressão do segmento ST nos eletrodos V5-V6)
58
Achado ecocardiográfico na Cardiomiopatia de Takotsubo
Dilatação segmentar do VE (balonamento apical)
59
Tratamento da Cardiomiopatia de Takotsubo
Suporte + Betabloequadores