Espondilolistese Flashcards

(36 cards)

1
Q

Defina espondilolistese

A

subluxação de uma vertebra cefálica sobre a caudal (escorregamento anterior)

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2
Q

Defina espondilolise

A

Fratura ou defeito na Pars interarticularis

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3
Q

Quando há defeito na pars e esta causa uma espondilolistese, dizemos que é uma espondilolistese ______________.

A

Istmica

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4
Q

Qual a localização mais comum da espolilolistese ístimica ?

A

L5-S1, secundária a lesão em L5
Seguido de L4-L5 (defeito em L4)

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5
Q

Quais as possíveis etiologias da espondilolistese ?

A

Idiopática
Genética
Lesão da pars (estresse - flexoextensão, cargas axiais e rotacionais)

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6
Q

O que é o nódulo de Gill ?

A

proliferação de tecido fibroso e/ou fibrocartilaginoso que se forma no espaço do defeito da pars interarticularis (ístmo) em casos de espondilólise (defeito na pars) e especialmente espondilolistese ístmica.

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7
Q

Sobre a epidemiologia, é mais comum espondilolistese ou espondilolises ?

A

Espondilolise

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8
Q

Sobre a epidemiologia, qual a idade e sexo que mais ocorrem espondilolisteses ?

A

5-7 anos e adolescência
Meninos (+ comum)
Meninas (+ progressão)

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9
Q

Qual local mais comum de ocorrência da espondilolistese e da espondilolise ?

A

Listese - L5-S1
Lilolise - L5

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10
Q

Quais são os sinais e sintomas da espondilolistese ?

A

Lombalgia com piora em atividades fisicas ou periodos sentados ou pé.

Encurtamento de isquiotibiais

Desnivel a palpação dos processos espinhosos

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11
Q

O que é o Sinal de Phalen Dickson ?

A

É a postura característica de flexão de quadris e joelhos que o paciente adota para compensar o encurtamento funcional da coluna lombar e manter o equilíbrio postural ao ficar em pé ou caminhar. Pode estar associado à hiperlordose lombar e anteversão pélvica.

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12
Q

Quais são as imagens que devem ser solicitadas para investigação inicial de espondilolistese ?

A

Rx ortostático AP, perfil neutra, perfil dinâmico e obliquas

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13
Q

Qual o exame padrão ouro para avaliação de fraturas da PARS ?

A

TAC

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14
Q

O que é o sinal do cachorro de Le Chapeau ?

A

O “sinal do cachorro” (ou “dog sign”) é uma metáfora visual em que as estruturas ósseas da vértebra lombar, em uma radiografia oblíqua, se assemelham ao contorno de um cachorro de perfil.
Foi descrito por Le Chapeau como forma de facilitar a identificação da pars interarticularis.

Normal: se o “cachorro” estiver intacto, a pars interarticularis está preservada.

Espondilólise: aparece uma “coleira” ou fratura no pescoço do cachorro, indicando defeito (fratura) na pars interarticularis.

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15
Q

O que é o sinal do chapeu de napoleão invertido ?

A

O sinal do chapéu de Napoleão invertido aparece em radiografias frontais (anteroposteriores) da coluna lombossacra, onde o corpo da vértebra L5 que escorregou anteriormente sobre S1 forma uma imagem semelhante a um chapéu bicorne (de duas pontas) virado para baixo. Quando há espondilolistese de grau moderado a alto (geralmente grau III ou mais de Meyerding), o corpo vertebral deslocado de L5 projeta-se sobre a pelve na imagem frontal.

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16
Q

Como definir o parametro espinopélvico Incidência pélvica

A

ângulo formado entre uma linha que parte do centro da cabeça femoral ao centro do platô superior de S1 + uma linha perpendicular ao centro de S1. Entre 50-55º

17
Q

Como definir o parametro espinopélvico slope sacral

A

ângulo formado entre uma linha tangente ao platô superior de S1 e outra linha traçada paralela ao solo a partir da borda superior de s1. Deve ser inferior a 30º

18
Q

Como definir o parametro espinopélvico tilt pélvico

A

Ângulo formado entre uma linha traçado do centro da cabeça femoral ao centro do platô superior de S1 + uma linha perpendicular ao solo que passe pelo centro da cabeça femoral. Fala de retroversão pélvica

19
Q

Complete:

IP = ____ + ______

20
Q

Como calcular e o que significa o angulo de boxall ?

A

Traça uma linha tangente a parede posterior do sacro + uma linha tangente ao platô inferior de L5

O cruzamento das linhas é o angulo e deve ser menor que 30º

21
Q

Descreva a classificação de Meyerding

A

→ Grau I: Até 25% de deslocamento
→ Grau II: De 25-50% de deslocamento
→ Grau III: de 50-75% de deslocamento
→ Grau IV: de 75-100% de deslocamento
→ Grau V: > 100% de deslocamento ou espondiloptose

22
Q

Descreva a classificação de Wiltse

A

I Congênito / Displásico
II Ístmico – defeito na pars interarticularis
IIA Espondilótico, fratura de estresse da pars interarticularis
IIB Alongamento da pars interarticularis
IIC Fratura aguda ou traumática da pars interarticularis
III Degenerativo – instabilidade degenerativa
IV Pós-traumático – fratura dos elementos posteriores diferentes da pars interarticularis
V Patológico
VI Iatrogênica

23
Q

Sobre a espondilolistese displásica, é mais comum em __________ (crianças/adultos), no segmento __________ e no sexo ______________.

A

Crianças
L5-S1
Feminino

24
Q

Sobre a espondilolistese istmica, é mais comum em __________ (crianças/adultos), no segmento __________ e no sexo __________.

A

Crianças
L5-S1
Masculino

25
A espondilolistese istmica é decorrente de que ?
Fratura da PARS
26
Sobre a espondilolistese degenerativa, é mais comum em __________ (crianças/adultos), no segmento __________ e no sexo _____________.
Adultos L4-L5 Feminino (negras, >40 anos)
27
Sobre o tratamento inicial das espondilolisteses, como é feito ?
Se baixo grau e sem sintomas, acompanhar apenas se < 10 anos. Se sintomáticos, fisioterapia com alongamento de isquiotibiais e fortalecimento da musculatura paraespinal, repouso, AINEs, cessar esportes. Pode utilizar órtese antilordótica tambem. Tudo isso por 3 semanas Se sem melhora = intervenção
28
Quando tratar de forma cirúrgica a espondilolistese ?
Falha do tratamento conservador por 6 meses ou deficit neurologico, progressão do deslizamento
29
Como podemos tratar de forma cirúrgica a espondilolistese ?
Crianças com escorregamento < 50%: artrodese in situ + colete pos op. Adultos: descompressão com ou sem artrodese (ALIF, PLIF, TLIF), reparo direto da PARS
30
Quais as complicações do tratamento cirúrgico da espondilolistese ?
Pseudoartrose Perda de redução Lesão neurológica
31
Qual a diferença da espondilolistese ístimica e degenerativa ?
manutenção da integridade do arco posterior
32
Qual a epidemiologia das espondilolisteses degenrativas ?
> 40 anos, com pico em > 60 anos. Mais comum em mulheres e negras. O escorregamento é geralmente inferior a 33%, e o segmento mais acometido é L4-L5
33
Quais os sintomas das espondilolisteses degenerativas ?
dor lombar, claudicação neurogênica, radiculopatias e, raramente, alterações esfincterianas.
34
Quais opções de tratamento conservador para espondilolisteses degenerativas ?
condicionamento aeróbico, controle glicêmico eficaz, fisioterapia, reeducação postural e técnicas de carregamento, controle de peso corporal e interrupção do tabagismo.
35
Quais opções de tratamento cirúrgico para espondilolisteses degenerativas ?
Descompressão isoladas ou com artrodese ALIF TLIF LLIF
36
Qual espondilolistese é a mais comum em crianças ?
Istmica