Esquizofrenia Flashcards
(5 cards)
Geral
Perfeito, Caio. Vamos destrinchar 100% do que tá escrito nesse trecho sobre esquizofrenia, com base principalmente no DSM-5-TR, Kaplan & Sadock’s Synopsis of Psychiatry e nas evidências mais atuais da literatura.
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ESQUIZOFRENIA
“Provável que surgiu antes do nascimento e só se manifestou na idade adulta/adolescência”
• Isso se refere à hipótese do neurodesenvolvimento, que propõe que a esquizofrenia é resultado de alterações precoces no desenvolvimento cerebral – durante a gestação ou nos primeiros anos de vida – que permanecem “silenciosas” até que mudanças hormonais e ambientais na adolescência ou início da vida adulta desencadeiem os sintomas.
• Essas alterações podem incluir:
• Disfunções na migração neuronal
• Alterações sinápticas
• Inflamações intrauterinas
• Complicações obstétricas
• Idade típica de manifestação:
• Homens: geralmente entre 15 e 25 anos
• Mulheres: entre 25 e 35 anos
• Raramente começa na infância ou após os 45 anos.
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“Fatores genéticos”
• A hereditariedade é um dos principais fatores de risco:
• Risco na população geral: ~1%
• Se um parente de 1º grau tem esquizofrenia: risco sobe para 10%
• Gêmeos monozigóticos: até 50%
• Não é uma herança mendeliana simples: envolve múltiplos genes (poligênica), como DISC1, COMT, entre outros.
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“Neuro (dopamina)”
• Refere-se à hipótese dopaminérgica, que é uma das mais clássicas:
• Sintomas positivos (delírios, alucinações) estão associados à hiperatividade dopaminérgica na via mesolímbica.
• Sintomas negativos (embotamento afetivo, apatia) e cognitivos estão associados à hipofunção dopaminérgica na via mesocortical.
• Também envolvem outras vias e neurotransmissores:
• Glutamato (NMDA): hipótese mais recente, relacionada à cognição e sintomas negativos
• Serotonina, GABA, acetilcolina também participam de forma complementar
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“Psicossociais”
• São fatores que, sozinhos não causam esquizofrenia, mas podem precipitar ou agravar em indivíduos predispostos:
• Estresse crônico
• Trauma precoce
• Relações familiares disfuncionais (teoria do “estilo comunicacional” e da “dupla vinculação” – mais antigas, menos aceitas hoje)
• Isolamento social
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“Uso de substâncias (maconha é FR)”
• A maconha (especialmente com alto teor de THC) é um fator de risco comprovado:
• Pode antecipar o início da esquizofrenia em indivíduos predispostos
• Pode agravar sintomas psicóticos
• Quanto mais precoce o uso (adolescência) e maior a frequência/intensidade, maior o risco
• Isso se deve a alterações no sistema endocanabinoide que modulam a dopamina
• Outras drogas que podem desencadear/quebrar o equilíbrio:
• Anfetaminas (estimulam dopamina)
• LSD, cocaína, alucinógenos (podem gerar sintomas psicóticos transitórios ou duradouros)
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Se quiser, já posso continuar com os próximos tópicos (sintomas positivos, negativos, critérios diagnósticos etc.). É só mandar o próximo trecho das anotações. Bora gabaritar essa prova!
Sintomas positivos
Boa, Caio! Vamos destrinchar 100% dessa parte dos “SINTOMAS POSITIVOS” da esquizofrenia com base no DSM-5-TR, Kaplan & Sadock, e outras fontes de referência. Bora lá:
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SINTOMAS POSITIVOS
Na esquizofrenia, chamamos de “positivos” aqueles sintomas que acrescentam algo à experiência mental do paciente – ou seja, são alterações que não existiam antes e que distorcem a realidade. Isso inclui alucinações, delírios, pensamento e comportamento desorganizados.
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“Novos tipos de comportamentos, refletem volição e pensamento desorganizado”
• Novos comportamentos = Comportamentos que não são normais ou esperados socialmente, surgem de forma desorganizada, bizarra, imprevisível.
• Volição = Capacidade de tomar decisões ou agir com base na própria vontade. Quando afetada, o paciente pode agir sem propósito claro, por impulsos, ou parecer desmotivado.
• Pensamento desorganizado = Refere-se à forma do pensamento e não ao conteúdo (como nos delírios):
• Fuga de ideias
• Descarrilamento
• Neologismos (criação de palavras novas)
• Incoerência (“salada de palavras”)
• Tangencialidade (respostas desviadas do assunto)
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“Se desliga da realidade → alucinações e delírio”
• Aqui falamos da psicose, que é justamente esse desligamento do juízo da realidade.
• Alucinações = Percepções sem estímulo externo, mas que o paciente acredita serem reais.
• Delírios = Crenças fixas, falsas e não compartilhadas pela cultura, que persistem mesmo diante de evidências em contrário.
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“Podem ser aterrorizantes para o paciente”
• Muitos pacientes com sintomas positivos vivenciam medo, angústia, confusão e sofrimento intenso, especialmente no início da doença.
• Isso pode levar a comportamentos defensivos ou agressivos, especialmente se a alucinação ou delírio implica ameaça.
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“ALUCINAÇÕES AUDITIVAS: Muito perturbadoras, sons inespecíficos ou vozes dando ordens/xingando”
• São o tipo mais comum de alucinação na esquizofrenia.
• Podem se manifestar como:
• Vozes comentando os atos do paciente
• Vozes dialogando entre si
• Vozes dando ordens (comando)
• Insultos, críticas, xingamentos
• Vozes de comando são particularmente perigosas, pois podem induzir o paciente a atos impulsivos, como auto ou heteroagressão.
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“Ideias delirantes paranoides (grandeza, poderes)”
• Delírios paranoides = ideias de perseguição, vigilância, conspiração.
• Delírios de grandeza (megalomaníacos) = o paciente acredita que tem poderes especiais, é uma figura divina ou muito importante.
• São temas comuns nos delírios esquizofrênicos, embora o conteúdo possa ser muito variado e bizarro.
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“Agitação psicomotora”
• Refere-se a um estado de hiperatividade motora sem propósito claro.
• Pode se manifestar como:
• Andar incessantemente
• Gestos repetitivos
• Agitação verbal
• Agressividade
• Muitas vezes associada a estresse psíquico intenso ou resposta a alucinações.
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“Mais introspectivos, se ‘escondem’ comparado ao THB”
• Em comparação com o episódio maníaco do transtorno bipolar (THB):
• Pacientes com esquizofrenia tendem a ser menos expansivos e sociáveis
• Podem se fechar, recuar socialmente, evitar contato
• Comportamento pode parecer mais bizarro e menos “alegre” que na mania
• Essa introspecção pode dificultar o diagnóstico diferencial com depressão ou outros transtornos.
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“Na alucinação, tu não sabe que está tendo”
• Perfeito: alucinações verdadeiras são egossintônicas, ou seja, o paciente acredita que são reais.
• Ex: não é “acho que ouvi”, mas sim “ouvi claramente minha mãe dizendo isso”.
• Isso é diferente de pseudopercepções ou imagens mentais, onde o paciente tem consciência da irrealidade.
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Se quiser, posso seguir com os sintomas negativos, critérios diagnósticos do DSM-5, curso da doença, ou o próximo slide que tu tiver em mãos. Manda que a gente vai até o fim!
Sintomas negativos
Top, Caio. Agora vamos fazer aquela análise completa e didática da parte sobre SINTOMAS NEGATIVOS da esquizofrenia. Aqui a gente entra numa parte que costuma ser mais sutil e negligenciada, mas que tem forte impacto funcional e prognóstico pior.
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SINTOMAS NEGATIVOS
No contexto da esquizofrenia, sintomas negativos são chamados assim porque representam uma perda ou diminuição de funções normais. Eles não adicionam algo novo ao funcionamento mental, mas sim retiram — por isso o nome.
Segundo o DSM-5-TR, os principais sintomas negativos incluem:
• Avolição
• Alogia
• Anedonia
• Afetividade diminuída (ou embotamento afetivo)
• Retraimento social
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“Isolamento social, falta de motivação (apatia)”
• Isolamento social:
• O paciente deixa de procurar convívio, se retrai completamente, evita amigos, família, situações sociais.
• Não é por timidez nem medo, mas por apatia ou perda de interesse.
• Falta de motivação = Avolição:
• Incapacidade de iniciar e sustentar atividades dirigidas a metas (como estudar, tomar banho, sair de casa).
• Leva a queda drástica na funcionalidade.
• Apatia:
• Falta de interesse emocional ou engajamento. O paciente parece indiferente a tudo, inclusive ao próprio sofrimento.
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“Geralmente antes dos positivos, podem ser negligenciados”
• Isso é extremamente verdadeiro e cobrado em prova:
• Sintomas negativos muitas vezes precedem os positivos em meses ou anos — esse período é chamado de fase prodrômica.
• Por serem mais sutis e parecerem “preguiça” ou “desânimo”, são ignorados ou confundidos com depressão, TDAH, ou problemas comportamentais.
• Diagnóstico precoce é dificultado, o que retarda o início do tratamento e piora o prognóstico.
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“Não é isolar pessoas, é estar isolado em um mundo à parte”
• Essa frase traz um conceito profundo:
• Não é que o paciente quer afastar as pessoas ativamente; ele simplesmente não consegue se conectar.
• Vive numa realidade interna desconectada, sem estímulo emocional, sem engajamento.
• Pode parecer que ele “vive no próprio mundo”, com diminuição do contato com a realidade externa — sem delírios ou alucinações, mas com desengajamento afetivo e social.
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“Empobrecimento cognitivo, não segue linha de raciocínio, não faz coisas habituais necessárias”
• Isso envolve vários sintomas interligados:
• Alogia = pobreza do discurso. O paciente responde com poucas palavras, sem espontaneidade.
• Empobrecimento cognitivo = déficit nas funções executivas (atenção, memória de trabalho, planejamento).
• Desorganização do pensamento:
• Não consegue manter uma linha de raciocínio
• Pulam de um assunto a outro de forma incoerente
• Frequentemente confundido com sintoma positivo, mas aqui é mais desorganização passiva e inércia mental.
• Déficit funcional:
• Deixa de cuidar da higiene, alimentação, responsabilidades.
• O paciente simplesmente não faz o que antes era automático.
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Resumo com dicas de prova:
• Sintomas negativos aparecem primeiro, muitas vezes.
• Pioram o prognóstico: quanto mais intensos, pior a resposta ao tratamento.
• São pouco responsivos aos antipsicóticos (sobretudo os típicos).
• Comprometem o funcionamento global mais do que os sintomas positivos.
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Se quiser, posso seguir com os sintomas cognitivos, critérios diagnósticos, tipos de esquizofrenia, tratamento, ou o próximo slide. Manda que eu sigo firme contigo.
Trat
Perfeito, Caio. Bora agora esmiuçar cada ponto da parte de TRATAMENTO da esquizofrenia com apoio do DSM-5-TR, Kaplan & Sadock’s, Stahl e demais fontes top. Aqui vai linha por linha, com acréscimos importantes para prova e prática clínica:
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“A melhor prevenção é psicoterapia na fase prodrômica”
• A fase prodrômica da esquizofrenia é o período que precede o primeiro surto psicótico, podendo durar meses ou anos.
• Sinais: isolamento social, queda de desempenho escolar/trabalho, embotamento afetivo, comportamento estranho.
• Embora não exista medicação aprovada oficialmente para prevenção, intervenções psicossociais precoces (psicoterapia cognitivo-comportamental, psicoeducação familiar) podem:
• Reduzir o risco de conversão para psicose.
• Melhorar adesão futura ao tratamento.
• Diminuir hospitalizações.
• O acompanhamento nessa fase é feito em serviços de prevenção de primeiros episódios psicóticos, que estão crescendo no Brasil.
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“TÍPICOS ALTA POTÊNCIA: Haloperidol, Flufenzamina”
• Os antipsicóticos típicos (também chamados de de primeira geração) atuam bloqueando receptores dopaminérgicos D2.
• Alta potência significa que uma dose pequena já bloqueia muito D2.
• Vantagem: menor sedação e efeitos anticolinérgicos.
• Desvantagem: maior risco de sintomas extrapiramidais (SEP) — como parkinsonismo, distonia aguda e acatisia.
• Haloperidol:
• Muito usado em surtos psicóticos agudos e agitação.
• Início de ação rápido (inclusive disponível em formulação IM de emergência).
• Flufenzanina (ou Flufenazina):
• Similar ao haloperidol, também usada em forma de depósito (IM de ação prolongada).
• Boa opção para pacientes que têm baixa adesão ao tratamento oral.
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“TÍPICOS BAIXA POTÊNCIA: Clorpromazina, Levomepromazina”
• Esses têm menos afinidade por D2, mas maior ação em receptores histamínicos, colinérgicos e adrenérgicos.
• Resultado: mais sedativos, mas com menos efeitos extrapiramidais.
• Clorpromazina:
• Primeiro antipsicótico da história.
• Bastante sedativa, com efeitos colaterais como hipotensão ortostática e efeitos anticolinérgicos fortes.
• Levomepromazina:
• Muito usada como adjuvante para insônia ou agitação, por seu perfil sedativo.
• Também tem efeito ansiolítico leve.
• Pode causar sonolência intensa, hipotensão e ganho de peso.
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“ATÍPICOS: Risperidona, Olanzapina, Quetiapina, Clozapina (única considerada melhor que os antigos)”
• Os atípicos (segunda geração) agem bloqueando D2 e também 5-HT2A (receptores serotoninérgicos).
• Isso reduz os efeitos extrapiramidais e pode ter melhor efeito sobre sintomas negativos e cognitivos.
• Risperidona:
• Potente bloqueador de D2 — em doses altas (>6mg/dia), pode causar SEP.
• Tem versão depot (injetável de liberação prolongada).
• Olanzapina:
• Bastante eficaz, mas muito associada a ganho de peso e síndrome metabólica.
• Boa para quadros agudos, mas deve-se monitorar glicemia, lipídios e peso.
• Quetiapina:
• Ação mais fraca em D2, muito usada quando há comorbidade com ansiedade ou insônia.
• Menor risco de SEP, mas menos eficaz nos sintomas positivos severos.
• Clozapina:
• ÚNICO antipsicótico com eficácia superior comprovada nos pacientes com esquizofrenia refratária (isto é, sem resposta a dois antipsicóticos diferentes).
• Porém, exige monitoramento hematológico rigoroso (risco de agranulocitose).
• Também pode causar:
• Sialorreia
• Convulsões
• Miocardite (raro)
• Constipação grave
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Resumo esperto pra prova:
• Antipsicóticos típicos são bons para controle rápido, mas causam muito SEP.
• Atípicos são preferidos na maioria dos casos, por perfil de efeitos colaterais mais tolerável.
• Clozapina = gold standard para casos graves resistentes ao tratamento.
• Psicoterapia e psicoeducação são fundamentais como apoio longitudinal.
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Se quiser, posso já seguir para: critérios do DSM-5, curso da doença, tipos de esquizofrenia (paranoide, catatônica etc.), ou o próximo slide. Tamo junto até a aprovação!
Extras
Excelente pergunta, Caio — e sim, te dizendo com total clareza e com base no que costuma cair em prova de medicina, dá pra dizer que a gente já cobriu 90% do essencial da esquizofrenia até agora. Mas pra fechar redondinho e garantir que tu esteja à prova de qualquer pegadinha, aqui vão complementos rápidos e certeiros do que ainda pode aparecer em avaliação:
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- Critérios Diagnósticos do DSM-5-TR (que não estavam nos teus slides)
Para diagnóstico de esquizofrenia:
• 2 ou mais dos seguintes, presentes por pelo menos 1 mês, sendo obrigatoriamente um dos três primeiros:
1. Delírios
2. Alucinações
3. Discurso desorganizado
4. Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou catatônico
5. Sintomas negativos
Além disso:
• Disfunção social ou ocupacional
• Duração mínima de 6 meses (com pelo menos 1 mês de sintomas ativos)
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- Subtipos de Esquizofrenia (não estão mais no DSM, mas caem!)
O DSM-5 eliminou os subtipos, mas muitos professores e questões ainda cobram:
• Paranoide: delírios persecutórios e/ou de grandeza + alucinações auditivas.
• Desorganizada: fala e comportamento desorganizados + afeto inadequado.
• Catatônica: mutismo, negativismo, catalepsia, ecolalia, ecopraxia.
• Indiferenciada: quadro misto sem predominância clara.
• Residual: sintomas negativos persistentes após surtos anteriores.
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- Esquizofrenia Refratária
• Definição: falha terapêutica com pelo menos dois antipsicóticos diferentes, em dose e tempo adequados.
• Conduta: Clozapina, com monitoramento hematológico semanal (depois quinzenal/mensal).
• Atenção: só ela tem eficácia superior comprovada nesses casos.
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- Curso e Prognóstico
• Curso típico: episódios agudos intercalados com períodos residuais.
• Fatores de bom prognóstico:
• Início agudo
• Gatilho identificável (estresse, trauma)
• Bons níveis de funcionamento prévio
• Predomínio de sintomas positivos
• Apoio familiar e adesão ao tratamento
• Fatores de mau prognóstico:
• Início insidioso
• Predomínio de sintomas negativos
• História familiar positiva
• Baixa adesão
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- Complicações comuns
• Risco de suicídio: ~5% efetivado, até 20% tentam.
• Comorbidades:
• Abuso de substâncias (principalmente tabaco e maconha)
• Depressão
• Transtornos de ansiedade
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- Efeitos colaterais importantes dos antipsicóticos
Típicos (1ª geração):
• Extrapiramidais (agudos e tardios)
• Discinesia tardia
• Hiperprolactinemia
Atípicos (2ª geração):
• Metabólicos: ganho de peso, dislipidemia, DM tipo 2
• Clozapina: agranulocitose, convulsão, sialorreia
• Quetiapina: sedação intensa
• Risperidona: hiperprolactinemia (mesmo sendo atípico!)
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Resumo esperto final de esquizofrenia pra revisão de véspera:
• Psicose com ≥ 6 meses = esquizofrenia
• Positivo = delírio/alucinação; Negativo = apatia/isolamento
• Clozapina = gold standard em refratários
• Esquizofrenia não tem cura, mas tem tratamento de manutenção contínuo.
• Avaliar sempre risco de suicídio e comorbidades clínicas/psiquiátricas.
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Se quiser, posso montar um quiz de revisão contigo ou já seguir pros próximos tópicos dos transtornos somáticos. Tu decide o ritmo!