Intervencoes Psicosociais Flashcards
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Bora, Caio! Esse slide sobre intervenções psicossociais é fundamental pra contextualizar o manejo não medicamentoso em psiquiatria — e muita prova gosta de cobrar isso, principalmente pra distinguir entre abordagens psicoterápicas. Vou destrinchar cada ponto, linha por linha, como sempre, sem tabela. Vamos nessa:
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PSICOTERAPIA
– Engloba toda intervenção sistematizada voltada para a mente e os comportamentos, feita com base em vínculo e escuta estruturada.
– Não serve só pra tratar sintomas — também ajuda em crescimento pessoal, reestruturação de padrões de pensamento e comportamento e melhora na qualidade de vida.
“Intervenção social e psíquica: Alívio dos sintomas, mudança de personalidade, melhora da qualidade de vida”
– A psicoterapia promove transformação interna (na psique) e externa (interações e escolhas sociais).
– Pode tratar doenças, mas também ajudar na reorganização da personalidade e desenvolvimento emocional.
“Respeito a ouvir = devolver (troca)”
– Relação terapêutica é de troca recíproca: o terapeuta escuta ativamente, devolve interpretações, valida emoções e provoca reflexões.
“Entender o que o paciente pode fazer”
– Psicoterapia eficaz não impõe soluções, mas ajuda o paciente a descobrir e fortalecer suas próprias possibilidades de ação e mudança.
“Processo estruturado. Podemos ter uma atitude psicoterápica, mesmo sem fazer psicoterapia”
– Profissionais da saúde mental podem adotar postura empática, reflexiva e acolhedora, mesmo fora de um setting formal de terapia.
– Ex: médico generalista que escuta, valida sofrimento e orienta com empatia — isso já tem efeito psicoterapêutico.
“Estar consciente da própria ignorância”
– Fundamental na relação terapêutica: o terapeuta reconhece que não sabe tudo, que não entende completamente a experiência do outro — isso abre espaço para escuta genuína e não julgamento.
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“Erro de Descartes”
– Crítica à separação entre corpo e mente (dualismo cartesiano).
– Na prática: saúde mental impacta o corpo, e doenças físicas afetam o emocional. Abordagem biopsicossocial > puramente biomédica.
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Emoções, Sentimento, Comportamento, Pensamento e Cognição
– Emoções: reações motoras e fisiológicas automáticas (ex: medo, raiva) que preparam o corpo para agir.
– Sentimento: é a vivência consciente da emoção, mais duradouro (ex: tristeza profunda após raiva inicial).
– Comportamento: expressão final da emoção + sentimento + pensamento. É o que o paciente faz.
– Pensamento: conteúdo mental consciente, pode ser racional ou distorcido.
– Cognição: funções como memória, atenção, linguagem, raciocínio — moldáveis com o tempo (ex: treino cognitivo).
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“Reforço/Repetição”
– Base da teoria comportamental: ações com consequência positiva tendem a se repetir, negativas tendem a ser evitadas.
– Isso explica muitos padrões disfuncionais (ex: evitar falar em público após crise de ansiedade = reforço negativo).
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“Resposta emocional prolongada”
– Ansiedade que persiste mesmo sem estímulo presente.
– O cérebro pode manter ativação emocional (como medo ou alerta), mesmo depois da ameaça já ter passado.
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“Anti-frágil”
– Conceito de Nassim Taleb: ao enfrentar pequenas adversidades, o sujeito pode crescer, adaptar-se e se fortalecer.
– Usado para explicar como experiências difíceis podem gerar resiliência quando bem elaboradas.
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“Resiliência”
– Capacidade de se recuperar após o caos, adversidade ou trauma.
– É um dos objetivos das intervenções psicossociais e da psicoterapia: fortalecer o ego e a flexibilidade emocional.
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ABORDAGEM PSICANALÍTICA
– Foca no inconsciente, conflitos internos e relações transferenciais.
– Transferência: quando o paciente projeta no terapeuta sentimentos antigos (ex: vê o terapeuta como o pai).
– Contratransferência: reação emocional do terapeuta ao paciente — deve ser reconhecida e usada terapeuticamente.
– Usa também conceitos como: repressão, negação, formação reativa, dissociação, identificação projetiva.
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MODELO TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental)
– Integra corpo, mente, genética e ambiente (modelo integralista).
– Foca na relação entre pensamento, emoção e comportamento.
– Trabalha com reestruturação de crenças disfuncionais, técnicas de enfrentamento, exposição gradual, entre outras.
“Inteligência emocional”
– A TCC valoriza a capacidade de:
• Identificar emoções
• Entender o que elas comunicam
• Regular a intensidade e o impacto delas
– Ajuda o paciente a perceber que o pensamento não é fato, e que emoções não devem ser evitadas, mas compreendidas.
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INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS
– Abarcam tudo que é não medicamentoso e voltado à saúde mental na comunidade e nas relações sociais.
– Exemplo: grupos de apoio, oficinas terapêuticas, fortalecimento de vínculos familiares, psicoeducação, prevenção de recaídas.
– São ferramentas que atuam sobre o meio e a subjetividade ao mesmo tempo, reconhecendo o paciente como ser biopsicossocial.
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Se quiser, posso já seguir pro próximo slide. Mas se quiser também, dá pra montar uma revisão curta sobre os modelos de psicoterapia mais cobrados em prova (TCC vs Psicanálise vs Humanista, por exemplo). Tu que escolhe!
