Infancia E Adolescencia Flashcards

(6 cards)

1
Q

Geral

A

Fechou, Caio! Agora entramos em Transtornos da Infância e Adolescência, começando por ansiedade, psicose e alterações do comportamento verbal, temas que caem muito em prova de pediatria psiquiátrica e saúde mental infantil. Vamos direto ao ponto e explicar cada item do teu slide, com o que pode aparecer em questão:

  1. Ansiedade de Separação

– Transtorno de ansiedade mais comum na infância.
– Se manifesta como sofrimento excessivo e desproporcional ao se separar das figuras de apego (pais, cuidadores).
– Comportamentos comuns:
• Recusa escolar
• Queixas somáticas (dor de barriga, náusea)
• Pesadelos com separação

– Curso é geralmente benigno:
• Com tratamento adequado (psicoeducação, TCC, apoio familiar), há remissão em >90–99% dos casos.

– Diferencial importante: não confundir com apego normal em crianças pequenas (transtorno = duração, intensidade e prejuízo).

  1. Esquizofrenia na infância

– Extremamente rara, mas muito grave quando ocorre.
– Esquizofrenia de início muito precoce (<13 anos) representa <1% dos casos totais da doença.

– Quadro clínico:
• Alucinações auditivas (mais frequentes que visuais)
• Delírios bizarros
• Pensamento desorganizado
• Isolamento social, regressão do comportamento

– Prognóstico ruim: maior gravidade, pior resposta ao tratamento e mais comorbidades.

– Diferenciais importantes:
• Transtorno do espectro autista
• Transtorno de linguagem
• Transtornos de apego

  1. Mutismo Seletivo

– Transtorno ansioso caracterizado por incapacidade persistente de falar em certos ambientes sociais (ex: escola), mesmo tendo linguagem normal em casa.

– Frequentemente associado a:
• Bullying ou trauma social
• Timidez extrema
• Histórico de ansiedade de separação

– Apresentação típica:
• Criança fala normalmente em casa, mas fica muda na escola ou com desconhecidos.
• Pode durar meses e comprometer desempenho escolar.

– Tratamento:
• TCC infantil (exposição gradual + reforço positivo)
• Psicoeducação para pais e professores
• Em casos resistentes: ISRS (fluoxetina)

  1. Ansiedade pode aparecer como medo

– Isso aqui é dica clínica fundamental:
• Crianças não costumam verbalizar ansiedade com clareza.
• Em vez de dizer “estou ansioso”, a criança diz:
• “Tenho medo de ir à escola”
• “Vai acontecer algo com a mamãe”
• “Sinto que vou vomitar”
• Medos, sintomas físicos e regressões comportamentais podem mascarar um transtorno ansioso.

Fechamento esperto pro teu fichamento:
• Ansiedade de separação: comum, benigna, tratável
• Esquizofrenia infantil: raríssima, grave, requer psiquiatria especializada
• Mutismo seletivo: ansiedade social severa, muitas vezes por bullying
• Sempre considerar que ansiedade na infância = medo + somatização + evitação escolar

Se quiser, já sigo com o restante dos transtornos da infância (TDAH, oposição, humor, espectro autista etc.). Manda o próximo quando quiser!

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Q

TDAH

A

Fechou, Caio! Esse slide de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) tá completíssimo, e agora a gente vai explicar cada parte com base no DSM-5, diretrizes da AACAP, e o que costuma cair em prova e prática clínica. Bora:

TDAH – Critérios Diagnósticos (DSM-5)

– 6 sintomas de desatenção e/ou 6 de hiperatividade/impulsividade, por ≥6 meses, com:
• Início antes dos 12 anos
• Presença em ≥2 contextos (ex: casa, escola, esporte)
• Prejuízo funcional claro

– Em adolescentes ≥17 anos, bastam 5 sintomas.

Quadros clínicos possíveis:
• TDAH tipo desatento
• TDAH tipo hiperativo/impulsivo
• TDAH combinado

Manifestações típicas:

– Desatenção: distração fácil, erros por descuido, dificuldade de organização, perde objetos.
– Hiperatividade: inquietação motora, fala excessiva, dificuldade de esperar.
– Impulsividade: age sem pensar, interrompe os outros, toma decisões precipitadas.

Fatores de Risco (FR):

– Genéticos (altíssima herdabilidade: >70%)
– Exposição intrauterina: álcool, fumo, drogas
– Prematuridade e baixo peso ao nascer (PIGS)
– Adoção, negligência precoce, ambiente caótico

Comorbidades frequentes (quase regra no TDAH):

– TOD (transtorno opositor desafiante)
– Transtorno de conduta (pode evoluir para transtorno de personalidade antissocial na vida adulta)
– Ansiedade e depressão
– Transtornos de aprendizagem
– Déficit de coordenação motora
– Transtorno bipolar, em alguns casos (especialmente se irritabilidade for intensa e episódica)

Tratamento (multimodal):

  1. Intervenções não farmacológicas:
    • Psicoeducação
    • Treinamento parental
    • Estratégias escolares
    • Terapia comportamental (TCC)

  1. Psicoestimulantes:

Metilfenidato (Ritalina, Concerta):
• Bloqueia recaptação de dopamina e noradrenalina
• Efeitos: melhora atenção, reduz impulsividade
• Efeitos adversos: insônia, anorexia, perda de peso, tics, dor de cabeça
• Contraindicações: psicose, transtorno bipolar descompensado

Venvanse (lisdexanfetamina):
• Estimulante de ação prolongada (liberação gradual)
• Estimula liberação e bloqueia recaptação de DA e NA
• Pode causar taquicardia, diminuição de apetite

  1. Não estimulantes:

Atomoxetina (Strattera):
• Inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina
• Menor risco de abuso
• Útil se houver:
• Ansiedade comórbida
• Tics
• História de dependência

Bupropiona:
• Antidepressivo que atua em dopamina e noradrenalina
• Pode ser usado em TDAH com depressão
• Menor eficácia que os estimulantes

Agonistas alfa-2 (Clonidina, Guanfacina):
• Reduzem impulsividade e hiperatividade
• Úteis quando há insônia ou agressividade
• Efeito sedativo

Imipramina (Tofranil):
• Tricíclico usado em hiperatividade com ansiedade
• Pode prolongar QRS e aumentar FC → ECG de controle se usado

Fechamento rápido pra revisão:
• Psicoestimulantes (metilfenidato, anfetamina) = primeira linha
• Atomoxetina e agonistas alfa-2 = boas opções em comorbidades ou risco de abuso
• Avaliar comorbidades SEMPRE
• Diagnóstico exige sintomas em 2 ou mais ambientes + prejuízo funcional

Se quiser, posso fazer um comparativo rápido entre os fármacos ou já seguir com TOD, Conduta ou outro tema de infância/adolescência. Toca ficha!

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Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIANTE (TOD)

A

Boa, Caio! Esse slide resume muito bem o Transtorno Opositor Desafiante (TOD) — um dos quadros mais comuns em saúde mental infantil, muitas vezes confundido com TDAH ou Transtorno de Conduta. Vamos destrinchar tudo com base no DSM-5 e prática clínica:

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIANTE (TOD)

  1. “Não é agressivo nem antissocial”

– Ponto central do diagnóstico:
• TOD envolve atitudes desafiadoras e provocativas, mas sem violência física nem violação de normas sociais graves
• Difere do Transtorno de Conduta, que inclui:
• Roubo
• Violência
• Crueldade com pessoas/animais
• Desrespeito sério a regras

  1. Critérios diagnósticos (DSM-5):

– Presença de pelo menos 4 sintomas, por ≥6 meses, com prejuízo funcional.

– Os sintomas se dividem em 3 grupos:

a) Humor irritável/raivoso:
• Perde a paciência com frequência
• Fica facilmente incomodado ou ressentido
• Está frequentemente irritado e rancoroso

b) Comportamento desafiador/argumentativo:
• Discute frequentemente com adultos
• Desafia ou se recusa a obedecer regras
• Provoca deliberadamente os outros
• Culpabiliza os outros por seus erros

c) Vingativo:
• Comportamento vingativo ao menos 2 vezes nos últimos 6 meses
→ marcador de maior gravidade

**3. O comportamento deve ocorrer com pelo menos uma pessoa que não seja irmão

– Para evitar superdiagnóstico em conflitos normais entre irmãos.

  1. Não há medicação aprovada — o melhor é terapia

– Terapia comportamental é o padrão-ouro:
• Treinamento parental
• TCC para manejo da raiva
• Intervenções escolares

– Medicamentos só em casos com comorbidades:
• TDAH: metilfenidato
• Irritabilidade severa: estabilizadores de humor (valproato, risperidona – off-label)
• Ansiedade/depressão: ISRS (se houver indicação clara)

Fechamento pra tua prova:
• TOD = desafia, irrita, provoca sem quebrar regra grave ou ser violento
• Diagnóstico exige 4+ sintomas, ≥6 meses, e prejuízo funcional
• Diferenciar bem de TDAH, autismo e conduta
• Sem remédio específico → tratamento = terapia comportamental + manejo familiar

Se quiser, já posso seguir com Transtorno de Conduta, que é o próximo passo nessa escadinha de externalizantes. Só mandar!

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Q

TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)

A

Fechamento cirúrgico desse bloco, Caio. Esse slide trata de transtornos psiquiátricos na infância e adolescência — em especial o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e os Transtornos do Humor (com foco em bipolaridade infantil). Esses quadros são cada vez mais reconhecidos precocemente e exigem raciocínio diferenciado do adulto. Bora destrinchar o slide todo, com reforço clínico e pontos de prova:

TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)

“Grande número começa antes dos 18 anos”

– Verdade: cerca de 50–65% dos casos de TOC em adultos começaram antes dos 18 anos, e muitos antes dos 14.
– TOC infantojuvenil é mais comum em meninos (inverso do adulto).
– Alta associação com TDAH e tics.

“Muitos não procuram ajuda”

– Por quê?
• Vergonha, normalização pela família, ou interpretação como “mania” ou “excentricidade” da criança.
• Crianças não verbalizam bem as obsessões → comportamento compulsivo pode ser o único indício (ex: lavar as mãos 30x, organizar brinquedos de forma rígida, repetir frases).

TRANSTORNO DO HUMOR NA INFÂNCIA (THB)

“Sintomas são os mesmos (grandiosidade difere)”

– Em crianças/adolescentes, os critérios do DSM-5 para TB se aplicam, mas os sintomas:
• São mais sutis e confundíveis com TDAH, TOD, conduta
• A grandiosidade pode ser mais lúdica ou fantasiosa
(ex: “eu sou super-herói”, “ninguém me pega”)

“Bastante ativo, se bota em situações perigosas”

– Adolescente com mania frequentemente:
• Age de forma impulsiva, tem comportamento sexual de risco, dirige em alta velocidade, se envolve em brigas ou atividades ilegais

– Isso ajuda a diferenciar de TDAH, que é crônico, não episódico, e não envolve euforia, insônia sem cansaço ou impulsividade tão grave.

“Podem ter no mesmo dia depressão e mania”

– Esse é o quadro de características mistas:
• Agitação + ideação suicida
• Euforia + choro
• Energia alta + tristeza profunda

– Comum em crianças e adolescentes com TB, mas difícil de diagnosticar → alto risco de suicídio.

“Importante intervenção psicossocial”

– Toda abordagem de TB em crianças exige:
• Psicoeducação para os pais
• Acompanhamento da escola
• Regras claras, rotina estável e redução de estressores
• Evitar uso indiscriminado de antidepressivos

DESTAQUE: DEPRESSÃO BIPOLAR INFANTIL

“25% podem desenvolver TBH em 2 anos”

– Crianças/adolescentes com depressão maior precoce têm risco aumentado de evoluir para TB (especialmente se houver história familiar).

Red flags para depressão bipolar:
1. Início precoce: antes dos 13 anos
2. Retardo psicomotor com agitação (mistura de lentidão + explosividade)
3. Sintomas psicóticos
4. Hipersonia e hiperfagia (vs insônia e inapetência da depressão típica)
5. História familiar de bipolaridade, suicídio, depressão grave

“Cuidar virada maníaca com antidepressivo”

– Altíssimo risco de virada maníaca se usar ISRS isolado em paciente com TB não diagnosticado.
– Por isso:
• Sempre avaliar história de mania ou hipomania antes de prescrever antidepressivo.
• Se necessário, associar com estabilizador (ex: lítio, quetiapina, lamotrigina)

Fechamento esperto pro teu caderno:
• TOC infantil começa cedo, mas é pouco diagnosticado
• Bipolaridade em jovens é mais irritável, impulsiva e confusa que em adultos
• Depressão com psicose, hipersonia, início precoce → pensar em bipolaridade
• Antidepressivo pode piorar quadro → sempre avaliar histórico de euforia/insônia/vício em risco

Se quiser, a gente pode montar agora um quadro comparativo entre TDAH, TOD, TB, conduta e depressão infantil — ou seguir com os próximos slides! Só chamar.

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Q

ENURESE

A

Boa, Caio! Agora estamos nos transtornos eliminatórios — enurese e encoprese, dois quadros muito cobrados tanto em provas quanto na prática clínica pediátrica e psiquiátrica. Teu slide já tá bem completo, e vou destrinchar tudo com base no DSM-5 + reforços de conduta e diferenciação clínica. Bora:

ENURESE

Definição (DSM-5):

– Eliminação urinária involuntária (diurna e/ou noturna), em:
• Criança com ≥5 anos
• Pelo menos 2x por semana por ≥3 meses
• Ou 1x/mês em crianças mais velhas, desde que haja sofrimento ou prejuízo social/familiar

Tipos:
• Noturna (mais comum)
• Diurna
• Mista

Classificação por controle:
• Primária: a criança nunca teve continência
• Secundária: após ≥6 meses de controle, volta a urinar (frequentemente ligada a estresse emocional, trauma ou mudança familiar)

Tratamento:

Alta taxa de remissão espontânea

– Muitos casos resolvem sozinhos com o tempo (≈15% por ano)

Indicações de tratamento:
• Prejuízo emocional/social
• Persistência após 6–7 anos

Conduta terapêutica:
• Psicoterapia/TCC se causa emocional (secundária)
• Farmacológico:
• Desmopressina (DDAVP) → 1ª linha para casos noturnos
• Imipramina (Tofranil) → 2ª linha (riscos cardíacos, usada com cautela)

ENCOPRESE

Definição (DSM-5):

– Evacuação fecal voluntária ou involuntária em locais inadequados (roupa, chão), com:
• Criança com ≥4 anos
• Pelo menos 1x/mês por ≥3 meses

Classificação quanto ao controle:
• Primária (Ia): a criança nunca controlou
• Secundária (2a): tinha controle e regrediu

Classificação quanto ao tipo:
• Retentiva: mais comum; a criança segura por dor ou medo, gera impactação → transbordamento involuntário
• Não retentiva: menos comum; não há constipação, pode ter origem comportamental ou associada a trauma

Relação com abuso:
• Encoprese secundária não retentiva pode ser indicador de abuso sexual, especialmente se houver mudança abrupta no comportamento.

Tratamento:
• Educação dos pais
• Reforço positivo (calendário de recompensas, rotina de evacuação)
• Tratamento da constipação se retentiva (laxativos, dieta rica em fibras)
• Psicoterapia se fatores emocionais/trauma envolvidos

Dicas finais pra prova:
• Enurese só é patológica após 5 anos
• Encoprese só após 4 anos
• Enurese noturna primária é a forma mais comum e benigna
• Encoprese secundária e não retentiva → sempre pensar em abuso
• Desmopressina é 1ª linha na enurese noturna persistente

Se quiser, posso montar um quadro comparativo entre enurese e encoprese, ou seguir pro próximo tema dos teus slides! Tamo junto!

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Q

PSICOSE

A

Boa, Caio — esse slide fecha bem o conteúdo com síndrome psicótica, que é um sinal clínico transversal a diversos transtornos psiquiátricos (e não um diagnóstico em si). Vamos detalhar cada item do slide, reforçar critérios, causas, condutas e dar aquele toque de prova que tu curte:

PSICOSE – Definição clínica

Quadro clínico envolve:
• Delírios: crenças falsas, fixas, que não cedem com lógica (ex: ser perseguido, ter superpoderes)
• Alucinações: percepções sem objeto real (auditivas = mais comuns)
• Pensamento desorganizado: fala incoerente, fuga de ideias, tangencialidade
• Alterações de comportamento e personalidade: bizarrias, embotamento afetivo, isolamento

Importante: psicose pode ser positiva (excesso de estímulos) ou negativa (embotamento, alogia, apatia)

Causas principais (DSM-5)

  1. Esquizofrenia
    • Duração ≥6 meses
    • Delírios, alucinações, desorganização e sintomas negativos
  2. Transtorno Psicótico Breve
    • Duração <1 mês, início súbito
    • Psicose isolada, geralmente ligada a estresse agudo
  3. Transtornos do Humor com sintomas psicóticos
    • Ex: depressão maior com delírios, transtorno bipolar com alucinações
    • Psicose congruente com o humor (ex: culpa extrema, ruína, grandeza)
  4. Transtorno Psicótico Induzido por Substâncias
    • Drogas que causam:
    • Psicose estimulante: cocaína, anfetaminas
    • Psicose dissociativa: maconha, LSD, ketamina
    • Abstinência de álcool/benzodiazepínicos
  5. Condições médicas gerais
    • Epilepsia (lobo temporal)
    • Tumores
    • Lupus, encefalites
    • Hipotireoidismo, hipercalcemia
    • Delírio/confusão aguda

Antipsicóticos Atípicos (Segunda geração)

– São a base do tratamento de primeira linha para quase todos os quadros psicóticos, exceto delirium.

Exemplos (os do slide):
• Risperidona: mais potente, risco de hiperprolactinemia
• Olanzapina: sedativo, mas alto risco metabólico (↑peso, colesterol, glicemia)
• Aripiprazol: perfil mais leve, menos sedação e menos ganho de peso
• Quetiapina: sedativo, bom para psicose com insônia ou agitação leve

Vantagens:
• Menor risco de efeitos extrapiramidais (comparado aos típicos)
• Melhor tolerância a longo prazo

Efeitos adversos a ficar ligado:
• Síndrome metabólica (especialmente com olanzapina e clozapina)
• Sedação excessiva
• Hiperprolactinemia (risperidona)
• Efeitos extrapiramidais ainda podem ocorrer (sobretudo em doses altas ou em idosos)

Dica rápida de prova:
• Psicose com sintomas congruentes com humor → transtorno do humor com sintomas psicóticos
• Psicose desorganizada, isolada, sem humor evidente → pensa em esquizofrenia
• Psicose aguda, breve e sem recaídas → psicótico breve
• Psicose + uso de droga ou medicação → pensa em secundário a substância
• Antipsicótico típico (ex: haloperidol) ainda pode ser usado para agitação ou delirium, mas com mais efeitos colaterais

Se quiser, posso montar agora um comparativo entre as causas de psicose (esquizo x TB x psicótico breve x drogas), ou bora pro próximo slide. Só falar!

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