Fraturas Expostas Flashcards
(21 cards)
Padrão de fratura
Simples
Em cunha
Cominutiva → multifragmentada, trauma de maior energia → mais complexa, maior grau de desvitalização óssea
Fratura extra-articular
Região diafisária e metafisária
Consolidação indireta (natural) → formação de calo cartilaginoso e ósseo
Imobilização e cirurgia com estabilidade relativa → gesso, tala, haste intramedular, placas sem compressão
Fratura articular
Região articular (epífise)
Consolidação direta → osso revitaliza sem presença de calo
Tratamento cirúrgico com estabilidade absoluta e redução anatômica → placas e parafusos com compressão interfragmentária
Evolução da consolidação
Hematoma fraturário
Fase inflamatória
Calo cartilaginoso (2 semanas após a fratura)
Calo ósseo (6-8 semanas) → fratura consolidada
Remodelamento (dura meses)
Consolidação indireta/secundária
Formação de tecido intermediário entre o hematoma fraturário e o calo ósseo
Sem manipulação direta do foco da fratura → consolidação mantida em estabilidade relativa
Instrumentos → tutor intramedular, fixador externo, gesso
Objetivos → redução funcional, correção do eixo, síntese maleável
Por que não fazer consolidação indireta em áreas articulares?
Formação de calo ósseo em área articular → pode promover desgaste, alterações funcionais ou comprometimento da cartilagem adjacente
Consolidação primária
Sem formação de calo ósseo
Manutenção de estabilidade absoluta → compressão para evitar movimentação dos fragmentos
Condições → redução anatômica, compressão interfragmentária, síntese rígida
Intervenção cirúrgica → placas e parafusos com compressão
Conceito
Contato entre a fratura (osso ou hematoma fraturário) e meio externo
Regra dos 5 A’s
ATLS
Antibioticoterapia precoce
Anti-tetânica
Analgesia
Alinhar
Classificação de Gustilo & Anderson
Tipo I → fratura <1cm, baixa contaminação e desvascularização
Tipo II → fratura 1-10cm, moderada contaminação e desvascularização
Tipo III → fratura >10cm, alta contaminação e alta desvascularização
Tipos de fratura Grau III
IIIa → cobertura com partes moles é possível
IIIb → cobertura primária não é possível
IIIc → necessário reparo vascular
Antibioticoterapia de acordo com os graus da fratura
Grau I e II → Cefalosporina de1º ou 2º geração
Grau III → cefalosporina de 1º ou 2º geração + aminoglicosídeo
Se contato com terra e sujidades → adicionar penicilina e/ou metronidazol
Se estabilidade e boa condição do membro
Tratamento definitivo na primeira cirurgia → até tipo IIIa
Se instabilidade clínica ou lesão grave de partes moles
Controle de danos → curativo a vácuo, fixador externo, amputação
IIIb e IIIc
Score de MESS
Quanto à necessidade de amputação da fratura exposta
Avaliar → gravidade da lesão(1-4), perfusão(1-4), choque(1-3) e idade (1-3)
de 2-6 → não amputar
7+ → pode amputar
Síndrome compartimental
Doença da microcirculação
Isquemia do membro por expansão de tecidos moles → PAD - PICompartimento < 30mmHg
Fraturas de tíbia e antebraço; sem fratura
Quadro clínico da síndrome compartimental
5 P’s → pain, parestesia, paresia, palidez e pulso ausente
Diagnosticas e tratar em até 6h →evitar sequelas
Tratamento cirúrgico → dermatofascioepimisiotomia
*Pulso ausente é tardio → tratar antes de aparecer
Síndrome da embolia gordurosa
Hipoxemia + Alteração de SNC + Petéquias
Em fraturas de ossos longos
24-48h após lesão
Tratamento → suporte, fixação precoce da fratura (prevenir embolia)
Pós-operatório
Curativos
ATB 24/48h
Mudança para síntese definitivaE
Exames de imagem
Radiografia
Tomografia
Angiografia
Resposta metabólica imunológica ao trauma
Cortisol → supressor da resposta imunológica e inflamatória → inibe prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos