HPIM 227 - Exame Fisico Flashcards

(98 cards)

0
Q

V/F

Sinal Homan tem boa sensibilidade e especificidade para o diagnostico de TVP

A

Falso

Definição: Dor na panturrilha com a dorsiflexao activa do pé a contra-resistência

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1
Q

Esplenomegalia pode ser consequência de que patologia cardíaca?

A

Endocardite infecciosa

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2
Q

V/F

Ascite +↑PVJ implica etiologia cardíaca

A

Verdadeiro

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3
Q

A fundoscopia ocular deve ser feita por rotina nas seguintes situações:

A

Suspeita endocardite

Alteração visual aguda

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4
Q

Sobrecarga de pressão provoca

A

S4 e hipertrofia concêntrica

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5
Q

Sobrecarga de volume provoca:

A

S3 e Hipertrofia excêntrica

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6
Q

Onda a em canhão:

A

Dissociação AV

Válvula tricúspide fechada

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7
Q

Ausência de onda a na:

A

FA

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8
Q

Onda C do pulso venoso ocorre por:

A

Pulsação carotídea

Deslocamento da tricúspide para cima (dentro da AD) na protossístole do VD

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9
Q

Sinal de Kussmaul:

A

↑ ou ausência da ↓ normal na PVJ durante a inspiração

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10
Q

Causas de Sinal de Kussmaul presente: (5)

A
Pericardite constritiva 
Cardiomiopatia restritiva 
Embolia pulmonar maciça 
Enfarte do VD 
IC sistólica VE avançada
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11
Q

Pressão sistólica → som X Korotkoff

Pressão diastólica → som X Korotkoff

A

Pressão sistólica → som I Korotkoff

Pressão diastólica → som V Korotkoff

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12
Q

Diferença de pressão arterial entre os dois braços não deve ser superior a:

A

10mmHg

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13
Q

A pressão arterial medida em artérias mais periféricas, espera-se valores:

A

↑ pressão sistólica, ↓ pressão diastólica

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14
Q

Pressão sistólica MI até x mmHg > do que Msup é normal

A

20mmHg

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15
Q

Pressão sistólica MI > 20 mmHg a do MS pode ser por: (2)

A

IA crónica grave

Doença arterial periférica calcificada extensa MI

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16
Q

Índice tornozelo-braço:

A

PA tornozelo (valor + baixo)/PA braço (valor + elevado)

Preditor PODEROSO mortalidade CV a LONGO prazo

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17
Q

Hipertensão da bata branca:

A

Pelo menos 3 medições clínicas > 140/90mmHg
Pelo menos 2 medições não clínicas < 140/90mmHg
Ausência de lesão de órgão-alvo
Maior risco de evoluir para HT Ø beneficio com Tx

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18
Q

Hipotensão ortostática:

A

↓ pressão sistólica > 20 mmHg ou ↓ pressão diastólica > 10 mmHg

3 minutos após assumir a posição erecta

DM ou doença Parkinson (insuficiência autonómica)

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19
Q

O que acontece ao pulso arterial a medida que se afasta do coração?

A

Pulsos mais rápidos e com maior pico

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20
Q

Pulsus parvus et tardus característico de:

A

Estenose aortica

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21
Q

Pulso de Corrigan característico de:

A

• IA crónica grave

Subida aguda e queda rápida

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22
Q

Pulso bisferiens ou bífido característico de:

A

2 picos sistólicos

IA avançada (raro)
Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica

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23
Q

Pulsos paradoxus:

A
↓ pressão sistólica > 10mmHg com a inspiração 
"Tudo Em Casa Do Puga"
Tamponamento pericárdico 
Embolia pulmonar maciça 
Choque hemorrágico 
Doença pulmonar obstrutiva grave 
Pneumotórax hipertensivo 

(Mais pericardite constritiva, 33% destas tem pp.)

Palpável se > 15 mmHg.Consequência exagerada da dependência interventricular

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24
Pulso alternans:
Variabilidade da amplitude do pulso entre batimentos 1 som fase I Korotkoff para cada 2 batimentos Independente do ciclo respiratório IC sistólica VE grave (↓↑Ca2+ intracelular) ↑ risco de evento arrítmico quando associado a ondas T alternantes no ECG
25
Oximetria de pulso anormal diferença mãos/pés:
(diferença mãos-pés >2%) tem desempenho comparável ao ITB no dx de DAP dos MIs
26
Presença de pulsação visível na região paraesternal direta é sugestiva de:
Aneurisma da aorta ascendente
27
Deslocamento do ictus para a esquerda e para baixo é sugestiva de:
Aumento do ventrículo esquerdo
28
A palpação de impulso pre sistolico correspondente a S4 indica:
Redução da complacência do ventrículo esquerdo e necessidade de contribuição da contração arterial para o enchimento ventricular
29
Desdobramento de S1 ocorre:
Pacientes jovens | Pacientes com bloqueio do ramo direito, encerramento da válvula tricuspide esta retardado
30
S1 hiperfonetico em: (3)
EM precoce Estados hipercinéticos Intervalo PR curto
31
S1 hipofonetico: (4)
EM tardia β-bloqueantes Intervalo PR longo Disfunção contráctil VE
32
Desdobramento normal ou fisiológico de S2:
A2 - P2 ↑ inspiração, ↓ expiração Alargamento BRD IM grave
33
Desdobramento fixo de S2:
Defeito do septo auricular tipo ostium secundum
34
Desdobramento estreito de S2:
Hipertensão arterial pulmonar
35
Desdobramento paradoxal se S2:
``` P2-A2 BRE Pacing apical VD EA grave Miocardiopatia obstrutiva hipertrófica Isquemia miocárdica aguda Estreita com a inspiração ```
36
Único som cardíaco direito que ↓ na inspiração:
Ruído de ejeção da estenose pulmonar. Só o ruído, o sopro não
37
Ruído de ejecção (RE) onde é mais audível? Patologias em que ocorre? Em que altura da sístole ocorre? Frequência?
Bordo esternal esquerdo inferior E não nos focos da base, referentes às válvulas envolvidas neste som! Ocorre na válvula aortica bicuspide e estenose pulmonar Ocorre no início da sístole, som de elevada frequência, agudo
38
Plop tumoral:
Baixa frequência Mixoma auricular (raramente) Prolapso diastólico através da mitral
39
Knock pericárdico:
Alta frequência, + tardio que RA (estalido de abertura) Pericardite constritiva Depressão y exagerada Corresponde a cessação abrupta do enchimento ventricular
40
S3:
Fase de enchimento rápido da diástole ventricular, no ápice VE Normal - Crianças, adolescentes e adultos jovens Insuficiência cardíaca - Doentes + idosos S3 esquerdo em doentes com IC tem valor preditivo para morbilidade e mortalidade S3 igualmente prevalente entre doentes com IC com e sem disfunção sistólica do VE
41
S4:
Fase de enchimento auricular da diástole ventricular Presente - HVE crónica, Isquemia miocárdica activa Ausente -FA
42
Causa + comum de sopro mesossistolico no adulto:
Estenose aortica | - Difícil estimar gravidade da lesão valvular
43
Estenose aortica grave, principals caracteristicas ao exame físico: (6)
``` Pulso parvus et tardus Sopro tardio grau ≥ 3 ou Sopro mesossistólico mais intenso A2 hipofonético Impulso apical VE mantido S4 ```
44
Sopros holossistolicos:
. IM crónica - AE grande com complacência N ou ↑ • Apex • ↑ intensidade com manobras que ↑ pós-carga do VE (hand grip) . CIV- Defeito do septo ventricular (sem HTP) - Bordo médio esquerdo esterno • Frémito . IT crónica - Bordo inferior esquerdo esterno • ↑ intensidade Inspiração (sinal Carvallo) • Ondas cv • Hepatomegalia pulsátil
45
V/F | Sopros diastólicos implicam sempre doença cardíaca estrutural
Verdadeiro
46
IA aguda, sopro:
Sopro diastolico Suave, curto por↑ rápido da pressão diastólica do VE ↓ do gradiente Ao-VE Ø Sinais fuga diastólica
47
IA crónica, sopro e pulso:
Sopro diastolico. Decrescendo, aspirativo, maior duração Bordo esquerdo esterno (doença valvular) Bordo direito esterno (doença raiz aorta) Pressão pulso ampla, pulso Corrigan
48
Sopro EM, características:
``` Sopro meso ou telediastólico Apex, decúbito lateral esquerdo Baixa frequência (rodado) Estalido abertura (estádios precoces) Acentuação pré-sistólica (ritmo sinusal) Achados ≈ ET ```
49
Sopro de Austin-Flint, características:
IA crónica grave Meso/tele diastólico, apex Baixa frequênca DD com EM. O sopro de Austin-Flint ↓ intensidade com vasodilatadores e não tem Ø estalido de abertura
50
Causas raras de sopros mesodiastólicos: (3)
Mixoma auricular Bloqueio cardíaco completo Valvulite mitral reumática aguda
51
Sopros de EM ou ET “funcionais”, características:
Mesodiastólicos ↑ fluxo diastólico Ausência de obstrução Ocorre em casos de IM ou IT grave, CIA grande com shunt esquerdo-direito
52
Sopros contínuos patológicos: (4)
Persistência canal arterial (2º e 3º EIC) Ruptura aneurisma do seio de Valsalva FAV coronária ou dos grandes vasos FAV dialítica
53
Sopros contínuos benignos: (2)
Sopro mamaria | Zumbido venoso cervical
54
Auscultação dinâmica - inspiração:
↑ intensidade dos sopros e ruídos do coração direito Excepção → ruído de ejecção pulmonar (↓) ↓ intensidade dos sopros e ruídos do coração esquerdo
55
↑ intensidade dos sopros da IM, CIV e IA:
Hand grip, vasopressores (↓ com vasodilatadores)
56
Squatting (agachamento) e Mudança para ortostatismo como variam a pre e pos carga?
Squatting↑pré e pós-carga | Mudança para ortostatismo ↓ pré-carga
57
O exercício diminui a intensidade de que sopro:
↓ intensidade do sopro da miocardiopatia obstrutiva hipertrófica Hand grip próximo do máximo (↑pós-carga↓gradiente)
58
↑ intensidade da maioria dos sopros - Agachamento (squatting) e elevação passiva dos MI Excepções → ??
prolapso da válvula mitral e miocardiopatia hipertrófica (↓)
59
Ortostatismo↓ intensidade da maioria dos sopros | Excepções: ??
prolapso da válvula mitral e miocardiopatia hipertrófica (↑)
60
Manobra de valsalva diminui a intensidade e duração de maioria dos sopros a exceção de:
prolapso da válvula mitral e miocardiopatia hipertrófica (↑)
61
Manobra de valsalva como varia a pre carga?
Aumenta a pressão intratorácica logo diminuí a pre carga
62
Sopros da prótese biologica aortica:
Sopro mesossistólico grau 2 ou 3 SEMPRE (base ou abaixo da incisura esternal) Sopro diastólico de IA - Anormal SEMPRE
63
Quando ocorre click? E estalido de abertura? E batida pericárdica?
PVM. Estenose mitral. Pericardite constritiva.
64
Sopro típico da EA? Ruído de atrito pericárdico, 100% específico de que doença?
Mesossistólico, crescendo-decrescendo. Pericardite aguda.
65
IMPULSO PRÉ-SISTÓLICO (S4) PALPÁVEL indica:
REDUÇÃO COMPLIANCE VE
66
S3 PALPÁVEL indica:
FASE DE ENCHIMENTO RÁPIDO PRECOCE
67
Cianose diferencial | Definição e causas
Cianose afecta membros inferiores mas não os superiores Causas: persistência canal arterial (PCA - pés cor azul) e HTPulmonar secundária a Shunt dto-esquerdo
68
Principais DD ascite
. Insuficiência cardíaca avançada . Pericardite constritiva . Cirrose hepática . Neoplasia intra-peritoneal
69
``` Os seguintes sintomas/sinais indicam que patologias? . Síndrome coluna recta . Pulsações hepáticas sistolicas . Palato elevado . Úvula bífida . Cifose grave . Amígdalas laranjas . Esclerótidas azuis ```
. Síndrome coluna recta: PROLAPSO VÁLVULA MITRAL . Pulsações hepáticas sistolicas: INSUFICIÊNCIA TRICUSPIDE . Palato elevado: sindrome marfan . Úvula bífida: sindrome Loyetz Dietz . Cifose grave: espondilite anquilosante com Insuficiência aortica . Amígdalas laranjas: doença de tangier . Esclerótidas azuis: osteogenese imperfecta
70
Hipocratismo digital indica a presença de:
Shunt dto-esq central | Tb surge na endocardite infecciosa
71
O hipocratismo digital surge na DPOC?
NÃO
72
Causas pulmonares de hipocratismo digital:
. Ca pulmonar primário ou metastatico, mesotelioma . Abcesso pulmonar, bronquiectasias, FQ . Sarcoidose, tuberculose, asbestose . D. Ocupacionais, fibrose pulmonar intersticial
73
Causas de gastro de hipocratismo digital:
. DII | . Cirrose hepática
74
Causas de cardio de hipocratismo digital:
. Cardiopatia cianotica congênita | . Endocardite infecciosa
75
PVJ é medida na v. Jugular interna ou externa?
INTERNA | avalvular, trajecto mais directo desde a AD e VCS
76
A partir de que valor (em cm) é que a distância vertical entre o ângulo do esterno e o topo da coluna venosa pulsátil na medição da PVJ é anormal? Esta medição SUB ou SOBRE estima a PVC?
Distância > 4,5 cm é considerada anormal | SUBESTIMA frequentemente a PVC (varia com idade, tamanho do doente, ângulo da medição - deve ser 30º)
77
Onda a proeminente
Compliance do VD diminuída
78
A PVJ altera com a postura e inspiração. | Como altera a PVJ com a inspiração?
Normalmente diminui 3 mmHg com a inspiração
79
Na insuficiência tricuspide, que alterações ha no pulso venoso jugular?
^ onda v e deflexão y
80
Onda Y prolongada/atenuada
Estenose tricuspide | Tamponamento cardíaco
81
Qual é a principal causa de IC direita?
IC esquerda avançada
82
Tamanho do braçal na medição da TA? | Implicações de ser pequeno ou grande?
80% do comprimento 40% da largura do braço Se pequeno: SOBREestima a PA Se grande: SUBestima a PA
83
Índice tornozelo-braço, valores:
>1 normal
84
Causas de Diferença de pressão arterial entre os dois braços superior a 10 mmHg:
Aorta: . Coarctação . Dissecção . Estenose aortica supra valvular Subclávia: . Inflamação . Aterosclerose
85
Oximetria de pulso é anormal quando a diferença de valores entre os dedos das mãos e dos pés é superior a:
2%
86
Palpação simultânea de pulso femoral atrasado + HTA indica:
Coartação da aorta
87
Pulsos arteriais na estenose aortica
Pulso parvus e tardus | Pulso anacrotico
88
Pulsos arteriais na insuficiência aortica
Pulso corrigan e pulso bisferiens (q tb da para a cardiomiopatia obst HT)
89
Clique mesossistolico indica frequentemente a presença de:
Prolapso da válvula mitral
90
Estalido de abertura (som diastolico): Em que fase do ciclo cardíaco ocorre? Associa-se a que patologia? Aumenta ou diminui com o agravamento da patologia?
Ocorre na PROTODIASTOLE, som de alta frequência Associa-se a ESTENOSE MITRAL Som DIMINUI com a calcificação da válvula
91
Grau a partir do qual os sopros cardíacos apresentam frémito
IV
92
Sopros protossistolicos - características - patologias
- Em decrescendo -insuficiência mitral aguda Insuficiência tricuspide aguda (mais audível no BEE, na inspiração)
93
Irradiação do sopro protossistolico da Insuficiência mitral aguda
Se folheto ANTERIOR da válvula mitral atingido: AXILA | Se folheto POSTERIOR da válvula mitral atingido: BASE DO CORAÇÃO
94
Sopro telessistolico
Ocorre após o clique mesossistolico na insuficiência mitral por PROLAPSO DA VÁLVULA MITRAL
95
Sopro do prolapso da válvula mitral aumenta e diminui com:
Aumenta: manobra valsava, ortostatismo Diminui: elevação passiva da perna, squatting
96
Sopros mesossistolicos
Estenose aortica Estenose pulmonar Miocardiopatia hipertrofica
97
Sopro Miocardiopatia HT aumenta e diminui com
Aumenta: manobra de valsava, ortostatismo, extra sístole Diminui: elevação passiva da perna, squatting