Linfadenopatias pt.2 Flashcards

(157 cards)

1
Q

O que um linfonodo supraclavicular À DIREITA sugere?

A

Neoplasia de mediastino, pulmão ou esôfago

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2
Q

O que um linfonodo supraclavicular À ESQUERDA sugere?

A

Neoplasia abdominal (estômago, pâncreas, intestino)

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3
Q

O que é a síndrome Mono-like?

A

Qualquer quadro de adenomegalia generalizada de caráter agudo/subagudo, acompanhado de febre, visceromegalias e alterações hematológicas

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4
Q

Qual a porcentagem de linfócitos atípicos na mononucleose infecciosa?

A

> 10%

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5
Q

Qual herpes vírus é o EBV?

A

HHV-4

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6
Q

O que são as células de Downey?

A

Linfócitos B reacionais (atípicos)

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7
Q

Que tipo de anticorpos não devem ser dosados em <4a com suspeita de mononucleose?

A

Anticorpos heterófilos (IgG e IgM)

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8
Q

Quais os dois anticorpos específicos p/ diagnóstico de mononucleose?

A

anti-VCA (capsídeo) e anti-EBNA (antigeno nuclear)

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9
Q

Qual o melhor anticorpo a ser dosado na mononuceose?

A

anti-VCA IgM

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10
Q

Qual é o diagnóstico PRÁTICO de mononucleose?

A

1 - Solorogia heterófilos

2 - Se negativa, anticorpos específicos

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11
Q

Qual a principal clínica da CMV (não congênita)?

A

Mais frequentemente sintomática

OU

Síndrome de mononucleose (febre ALTA prolongada, astenia, esplenomegalia)

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12
Q

Como é a transmissão da CMV?

A

Por secreções (inclusive amamentação, fezes, urina e saliva e SEXUAL)

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13
Q

Qual o número de Herpes Vírus do CMV?

A

HHV-5

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14
Q

Clínica da CMV congênita

A

Hepatoesplenomegalia
Icterícia
Petéquias

Microcefalia
Surdez
e Calcificações intracerebrais PERIVENTRICULARES

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15
Q

O que difere a mononucleose da EBV da mononucleose da CMV?

A

Na CMV não COSTUMA ter adenomegalia nem faringite!!!!!

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16
Q

Com qual nível de CD4 pacientes com AIDS costumam ter clinica de CMV?

A

< 100 células/mm³

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17
Q

Clinica de CMV em AIDS?

A

Pneumonite
Ulceração de TGI
ENCEFALITE
CORIORRETINITE

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18
Q

Como é a fundoscopia clássica de CMV em imunossuprimidos?

A

Mancha branca com hemorragias focais (queijo com ketchup)

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19
Q

Qual o patógeno mais associado a complicações em pós-transplantados?

A

CMV

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20
Q

Labs da CMV

A

> 10% de linfócitos atípicos
Trombocitopenia
Elevação de AST/ALT

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21
Q

Diagnóstico de CMV

A

Cultura em fibroblastos humanos
PCR
IgM anti-CMV (pode dar falso negativo no 1º mês)

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22
Q

IgM anti-CMV pode dar falso positivo se o paciente tiver…

A

FR +

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23
Q

Qual o tratamento p/ pacientes com casos LEVES de CMV?

A

Sintomáticos

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24
Q

Qual o tratamento p/ pacientes com casos GRAVES de CMV?

A

Ganciclovir (ou valganciclovir)

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25
Quais os 4 tecidos mais afetados na toxoplasmose?
SNC Tecido muscular (inclusive o cardíaco) Tecido ocular Placenta
26
Qual a forma da Toxoplasmose (tipo celular) que invade as células?
Taquizoíto
27
Qual a forma da Toxoplasmose (tipo celular) que se multiplica nas células e se dissemina no organismo?
Bradizoíto
28
Qual o hospedeiro definitivo do Toxoplasma e qual a forma do parasito em seu organismo?
Gatos, Oocisto (que tem dentro os bradizoitos)
29
Qual a principal forma de transmissão da Toxoplasmose?
Ingestão de cistos em água, alimentos contaminados
30
Em pacientes com sintomas (minoria), qual a clínica da Toxoplasmose?
Síndrome da mononucleose - Febre - Faringite dolorosa - Adenopatia generalizada (+ em cervical) - Hepatoesplenomegalia
31
Qual a apresentação atípica da toxoplasmose?
Clínica GRAVE Pneumonia, encefalite, coriorretinite
32
V ou F - Coriorretinite da toxoplasmose pode ocorrer até mesmo em pacientes imunocompetentes
Verdadeiro
33
Porque os bradizoítos são resistentes à ação dos antibióticos na Toxoplasmose?
Porque estão dentro dos cistos!
34
Como é o diagnóstico da Toxoplasmose?
Depende... IgM +, IgG - = Toxo aguda IgM +, IgG + = Infecção crônica (mas recente) ---> FAZER TESTE DA AVIDEZ IgM -, IgG+ = Infecção antiga
35
Como é feito e interpretado o teste da avidez IgG?
Avidez baixa - < 60% (anticorpos no início) = infecção recente Avidez alta - >60% (anticorpos com o decorrer) = infecção crônica
36
O teste de avidez é feito para todas as pessoas com diagnóstico de toxoplasmose?
Não, apenas para gestantes.
37
* Além do teste de avidez, qual é o outro método p/ ver se a infecção da Toxoplasmose é aguda ou crônica?
Coletar a sorologia IgG 2 semanas após o primeiro resultado positivo. Se houver aumento de 4x ou mais nos níveis de IgG a infecção é AGUDA!
38
Qual a melhor forma de selar um diagnóstico de Toxoplasmose?
PCR
39
Em quais situações devemos tratar a toxoplasmose?
Quadro grave ou persistente Acometimento de órgãos nobres Imunodepressão Gestação
40
Qual o esquema clássico p/ tratar toxoplasmose em não gestantes?
SPAf | sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico
41
Se o paciente for alérgico a sulfa, qual a alternativa?
Clindamicina
42
Por que o ácido folínico é acrescentado ao esquema SPAf?
Para minimizar a mielotoxicidade da pirimetamina
43
* Como é o tratamento das gestates p/ Toxoplasmose?
Diagnóstico feito <21 s: Espiramicina até o final da gestação Diagnóstico feito >21s: SPAf
44
Por que o SPAf só é feito no fim da gestação?
Porque no final da gestação há maior risco de transmissão para o feto, e o tratamento tem maior risco de problemas fetais (Ou seja, só dá se o risco realmente for grande)
45
Qual a carga de CD4+ em que geralmente vemos neurotoxoplasmose em pacientes com AIDS?
< 200 células/mm³
46
Qual o achado clássico da TC em neurotoxoplasmose?
Lesões hipodensas com captação anelar de contraste
47
Como é o tratamento da neurotoxoplasmose?
SPAf
48
Qual a causa mais comum de uveíte posterior (coriorretinite)?
Toxoplasmose
49
Quando a síndrome mono-like do HIV é mais comum?
2 - 4 semanas após a infecção
50
Compare Síndrome retroviral Aguda c/ a mononucleose infecciosa?
Síndrome retroviral aguda: faringite eritematosa c/ úlceras aftosas, esplenomegalia menos comum, LINFOPENIA Mononucleose: Faringite exsudativa s/ úlceras, esplenomegalia MAIS COMUM, LINFOCITOSE
51
V ou F - Durante a síndrome retroviral aguda, o diagnóstico de HIV pode ser feito na maioria dos testes.
FALSO (ainda não tem anticorpos contra o HIV) | Só é feito se tiver ELISA 4ªG (que pega p24)
52
* Qual a clínica do cancro mole?
MÚLTIPLAS úlceras com bordos irregulares, base amolecida e exsudativa. + adenopatia dolorosa UNILATERAL e SUPURADA
53
Após quantos dias do aparecimento da úlcera do cancro mole ocorre a adenopatia?
7 - 14 dias
54
Qual a clínica do linfogranuloma venéreo?
Pápula indolor, que ulcera (aí, sim, começar a doer) + adenomegalia inguinal dolorosa que FISTULIZA (bico de regador)
55
Qual o agente do linfogranuloma venéreo?
Chlamydia trachomatis (GN intracelular)
56
Tratamento do linfogranuloma venéreo?
Azitromicina + aspirado do linfonodo acometido
57
Qual o agente da donovanose?
Klebsiella granulomatis (GN)
58
Qual a clínica da donovanose?
Pápula ou nódulo indolor, que se transforma em úlcera INDOLOR com fundo friável. + PSEUDOBULBÕES
59
Diagnóstico da donovanose?
Biópsia com identificação de corpúsculo de Donovan
60
Como é a linfadenopatia na sífilis?
Múltipla e indolor
61
Qual a bactéria causadora da doença de arranhadura do gato?
Bartonella henselae
62
Clínica da doença de arranhadura do gato?
Pápula --> pústula --> crosta + Linfadenopatia regional e dolorosa, de evolução subaguda após arranhadura ou mordida de gato + febre, anorexia, etc.
63
Diagnóstico da doença de arranhadura do gato?
Biópsia dos linfonodos/punção aspirativa --> sorologia ou PCR
64
Tratamento da doença de arranhadura do gato?
Azitromicina
65
Qual a doença e quadro clínica que a Bartonella henselae pode dar em indivíduos imunocomprometidos?
Angiomatose bacilar | tumores vasculares na pele e mucosa
66
Que tipo de animais transmitem tularemia?
Roedores (coelhos, lebres)
67
Qual a clínica clássica de tularemia?
Úlcera cutânea de cicatrização lenta (ponto de inoculação) + adenomegalia cervical e occipital + febre
68
Qual o nome do organismo causador da tularemia?
Bactéria Francisella tularensis
69
Tratamento da tularemia
Aminoglicosídeos
70
V ou F - tuberculose extracutânea se associa a tuberculose pulmonar ativa
FALSO
71
Qual o outro nome para tuberculose extrapulmonar?
Escrófula
72
Qual a clínica da escrófula?
Síndrome mono-like | Comprometimento linfonodal unilateral (endurecimento e fistulização do linfonodo)
73
Diagnóstico da tuberculose extrapulmonar
Aspirado do linfonodo p/ BAAR (menos sensível) Biópsia de linfonodo + Histopatologia
74
O que geralmente vemos numa biópsia de linfonodo com tuberculose extrapulmonar?
Necrose caseosa
75
Tratamento da escrófula
Ressecção dos linfonodos acometidos RIPE por 6 meses PESQUISAR HIV!!!!! (tuberculose extrapulmonar não é comum em imunocompetentes!)
76
Diagnóstico de paracoccidioidomicose
Pesquisa direta do fungo no escarro | Células com múltiplos brotamentos (aspecto de roda de leme)***
77
Tratamento da paracoccidioidomicose
Itraconazol (bactrim: segunda linha) Casos graves: anfotericina B
78
Forma de transmissão da Histoplasmose
Inalação do fungo a partir de fezes de morcego, galinha, viveiros de aves
79
Quais as três formas de apresentação da histoplasmose?
Aguda: síndrome mono-like Crônica: Quadro semelhante a tuberculose (febre, perda ponderal, hemoptise) em pacientes com pneumopatia prévia Disseminada: quadro pulmonar grave + adenopatia, hepatoesplenomegalia --> evolui p/ choque séptico
80
Como é o raio X da histoplasmose crônica?
Semelhante à da tuberculose | Adenopatia hilar bilateral com nódulos e infiltrados
81
Diagnóstico da histoplasmose?
Exame direto, cultura e biópsia
82
Tratamento da histoplasmose
Itraconazol ou anfotericina nas formas graves
83
Principal agente da leishmaniose visceral
Leishmania chagasi
84
Clínica da leishmaniose visceral
``` Febre Mal Estar Perda ponderal Hepatoesplenomegalia Aumento do volume abdominal ```
85
Com quantos CD4 o paciente HIV + está susceptível a Calazar?
< 100 cél/mm³
86
Labs da Calazar?
PANCITOPENIA Anemia de doença crônica Neutropenia + EOSINOPENIA Trombocitopenia
87
Diagnóstico da Calazar
Imunológico: - IF direta - Reação de Montenegro Parasitológico: -Visualização das amastigotas em sangue da medula ou baço
88
Tratamento da Calazar
Antimonial pentavalente | Anfotericina B
89
Qual a principal espécie de barbeiro do Brasil?
Triatoma infestans
90
Principal forma de transmissão de Doença de Chagas no Brasil
Forma oral (pasmem)
91
Clínica da doença de Chagas aguda
Sintomas constitucionais (febre, astenia, etc.) Adenopatia generalizada Hepatoesplenomegalia (+ grave: derrame pleural, pericárdico e ascite)
92
Diagnóstico da doença de Chagas
Triagem: - Exame a fresco - Gota espessa - Creme leucocitário Se negativo: IgM anti-Cruzi
93
V ou F - A notificação de suspeita de Doença de Chagas pode ser feita em até 1 semana
FALSO (notificação imediata!)'
94
Como definir doença de Chagas Crônica?
Sorologia IgG positiva Sem manifestações clínicas da doença Sem alterações em exames complementares
95
Qual a câmara cardíaca mais acometida na doença de Chagas?
Ventrículo direito (geralmente visto como um BRD)
96
Qual a principal causa de morte na doença de Chagas?
Cardiomiopatia dilata, evoluindo p/ arritmias malignas
97
Qual a recomendação quanto à sorologia da doença de Chagas?
Só confirmar depois de feitos dois testes distintos | ex: Hemoaglutinação, IF direta, ELISA
98
V ou F - Doença de Chagas crônica deve ser notificada ao SINAN
FALSO!!!!!! | Mas precisa investigar outros membros da família com sorologia
99
Tratamento Doença de Chagas (e p/ quem)
FORMAS AGUDAS, CONGÊNITAS E CRONICAS RECENTES ---Benznidazol VO
100
Quais os critérios de cura p/ Doença de Chagas
Dois testes de IgG negativo, com intervalo de 6 - 12 meses, negativos
101
O que é a doença do Soro?
Hipersensibilidade que cursa com febre, artralgia, exantema e adenopatia generalizada
102
Qual a lesão patognomônica de LES no baço?
Lesão vascular do tipo casca de cebola
103
O que é a manobra de Schuster?
Paciente em decúbito lateral direito, com mãos atrás da cabeça e joelhos fletidos.
104
*O que é o espaço de Traube?
Triângulo formado por: - Sexta costela esquerda - Linha axilar média esquerda - Margem costal esquerda
105
Por que o espaço de Traube é importante?
Macicez à percussão no espaço de Traube sugere esplenomegalia
106
Qual a principal alteração laboratorial causada por esplenomegalia?
Trombocitopenia (pelo sequestro esplênico)
107
Quais os três MECANISMOS principais de esplenomegalia?
1) Hiperplasia esplênica (aumento da função do baço - Ex: anemia hemolítica, resposta imune...) 2) Obstrução do fluxo sanguíneo na veia esplênica (hipertensão porta) 3) Infiltração esplênica (células neoplásicas ou depósito)
108
O que é esplenomegalia de grande monta?
Baço > 8 cm da margem costal esquerda
109
Qual dos três mecanismos de esplenomegalia não causa esplenomealia de grande monta?
Obstrução do fluxo sanguíneo (hipertensão portal)
110
Que tipo de anemia hemolítica tem a esplenectomia como principal forma de tratamento?
Microesferocitose congênita
111
Qual a diferença da clínica entre hiperplasia imune p/ infarto esplênico?
Hiperplasia imune: ASSINTOMÁTICA Infarto esplênico: dor súbita no quadrante superior esquerdo do abdome
112
Que tipo de hemoglobina é produzida pelo baço?
Hemoglobina F (durante a vida intra-uterina)
113
V ou F - O baço pode voltar a participar da eritropoese extramedular em situações de extremo estresse do organismo.
Verdadeiro
114
Cite uma doença em que ocorre eritropoese pelo baço
Betatalassemia major.
115
Caracterize a policitemia vera
Presença de clones neoplásicos da linhagem eritroide SEM ESTIMULO DA ERITROPOETINA
116
Como se caracteriza eritrocitose?
Hematimetria: - Homens: >5,7milhões/mm³ - Mulheres: >5,1 milhões/mm² Hemoglobina - Homens: > 18g/dL - Mulheres: > 16g/dL Hematócrito: - Homens: >49% - Mulheres: >45%
117
V ou F - Todo paciente com eritrocitose tem policitemia vera
Falso Eritrocitose relativa: aumento do Hb Eritrocitose absoluta: aumento do numero total de hemácias = Policitemia (que pode ser primária ou secundária)
118
Caracterize os dois tipos de policitemia
Primária: Policitemia Vera Secundária: a hipóxia (que faz aumentar a produção de EPO pelos rins), esteroides anabolizantes, carcinoma de células claras e hepatocelula -Ex: DPOC, cardiopatias congênitas
119
Qual o 1º exame (depois do hemograma) p/ PV?
Determinação da massa eritrocitária, usando hemácias radiomarcadas
120
Quais os 2º e 3º passos p/ diagnóstico de PV?
1 - Excluir que seja Policitemia secundária a hipóxia (que é o mais comum) --> pedir gasometria arterial 2 - Se SpO2 normal --> dosar EPO (Se EPO estiver BAIXA, o diagnóstico é PV)
121
Qual a principal mutação relacionada à PV?
Mutação do gene JAK2
122
*** Critérios diagnósticos de PV, da OMS
Maiores: - Hb > 16,5 ou Ht > 49% em homens; Hb > 16 ou Ht > 48% em mulheres. - Biópsia de medula mostrando hipercelularidade de TODA A LINHAGEM MIELOIDE (pan-mielose) - Presença de mutação do gene JAK2 Menores: EPO abaixo do valor de referência
123
Quantos critérios são necessários p/ diagnóstico de PV?
Os três critérios maiores OU Os dois primeiros critérios (só tira a mutação do gene JAK2) + o critério menor
124
Como a mutação do gene JAK2 causa PV?
A mutação nesse gene, presente no cromossomo 9, deixa a enzima Janus Kinase 2 hipersensível. A enzima agora pode agora agir independentemente da ação da EPO nas células sanguíneas em formação.
125
Como a mutação do gene JAK2 causa PV?
A mutação nesse gene, presente no cromossomo 9, deixa a enzima Janus Kinase 2 hipersensível. A enzima agora pode agora agir independentemente da ação da EPO nas células sanguíneas em formação.
126
Clínica da PV
Pletora facial Hiperviscosidade sanguínea: cefaleia, zumbidos, distúrbios visuais, fraqueza, dispneia, parestesias **Eritromelalgia: dor em queimação nas mãos e nos pés, associada a palidez Prurido
127
Qual a principal causa de morte em pacientes com PV?
Eventos trombóticos | 2º: LEUCEMIA
128
Quais as duas principais complicações da PV?
Mielofibrose com metaplasia mieloide (ocorre fibrose da medula e células precursoras são mandadas p/ outros locais capazes de sediar hematopoiese, como o baço --> ESPLENOMEGALIA DE GRANDE MONTA) LEUCEMIA AGUDA (LMA)
129
Tratamento PV
Transplante de medula óssea (curativo) Sintomático: Flebotomia (até Ht <45% em homens e <42% em mulheres) Pacientes com alto risco de trombose: mielossupressão com hidroxiuréia
130
Como tratar a eritromelalgia?
AAS e redução de plaquetas (com a terapia mielossupressora)
131
Qual a sindrome mieloproliferativa de melhor prognóstico?
Trombocitemia essencial (PQ > 450.000)
132
Como é o diagnóstico da Trombocitemia essencial?
DE EXCLUSÃO - Ausência de cromossomo Philadelphia - Massa eritrocitária normal - Exames demonstrando que não há processo traumático ou infeccioso
133
O achado de dacriócitos no sangue periférico é sugestivo do quê?
Hematopoiese extramedular (ex: PV, metaplasia mieloide agnogênica)
134
Como é o diagnóstico de metaplasia mieloide agnogênica?
De exclusão
135
Tratamento da metaplasia mieloide agnogênica?
Danazol (pela anemia) Eritropoetina Em casos graves em que há desconforto abdominal e perda de peso por plenitude pós prandial: Esplenectomia
136
Quais as três principais causas de massas cervicais?
1 - Neoplasias 2 - Inflamatória/infecciosa 3 - Alterações do desenvolvimento/adquiridas
137
A partir de que idade neoplasias são as maiores causas de massas cervicais?
40 anos
138
Quais as duas principais causas de massas cervicais de crescimento rápido?
Mais comum: infecção Menos comum: linfoma de alto grau
139
Qual o primeiro exame complementar a ser solicitado frente a uma massa cervical?
USG
140
Segundos exames se a USG não for conclusiva?
TC c/ Contraste ou RNM
141
Qual o melhor exame p/ diagnóstico de massa cervical?
PAAF | geralmente não precisa de biópsia a céu aberto
142
Qual a região mais comum de acometimento do Higroma cístico (linfangioma)?
Região posterior do pescoço
143
Em que faixa de idade é mais comum o higroma cístico?
RN e primeiras semanas de nascimento
144
Diagnóstico do higroma cístico
CLÍNICO | USG p/ avaliar a extensão do tumor
145
Tratamento do higroma cístico
Ressecção cirúrgica
146
Apresentação do cisto tireoglosso
Massa móvel à protrusão da língua e deglutição na linnha média do pescoço, PRESENTE DESDE O NASCIMENTO
147
Tratamento do cisto tireoglosso
Cirurgia de Sintrunk
148
Estruturas do 1º arco branquial
Ossículos do ouvido, músculos do ouvido, músculos da mastigação.
149
Estruturas do 2º arco branquial
Músculos da face, platisma,
150
Qual arco branquial está associado a maior índice de má-formações?
2º arco branquial
151
Qual a apresentação típica de cistos branquiais?
Massas móveis que fistulizam (às vezes formam abcessos)
152
Estruturas do 3º arco branquial
Timo, paratireoides inferiores e carótida interna
153
Estruturas do 4º arco branquial
Músculos do palato mole, laringe, tireoide e paratireoides superiores.
154
Qual o tratamento em geral do cisto branquial?
Excisão de todo trajeto do cisto
155
Clínica do torcicolo congênito
Massa em região cervical e cabeça girada para o lado CONTRÁRIO da lesão
156
Tratamento do torcicolo congênito
Fisioterapia com extensão passiva do pescoço | cirurgia é bem rara
157
Quais as estruturas do desfiladeiro torácico?
Artéria e veia subclávia, plexo braquial, ápice pulmonar.