Obstetrícia 3 - Sofrimento fetal, Puerpério, fórcipe Flashcards

(155 cards)

1
Q

Quais os dois fatores que determinam o fluxo materno?

A

PAM materna

Resistência dos vasos uterinos

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2
Q

Quais as duas situações que podem causar má perfusão fetal aguda?

A

Alterações uteroplacentárias ou fetoplacentárias

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3
Q

Quais as alterações uteroplacentárias que causam má perfusão fetal aguda?

A

Hiperatividade uterina (taqui e hipersistolia)
Hipotensão materna
Hipovolemia

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4
Q

Quais os três métodos disponíveis para avaliação de sofrimento agudo fetal?

A

1 - CTG
2 - Perfil biofísico fetal
3 - Avaliação do BCF

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Q

V ou F - A análise de movimentos fetais pela mãe é um método sensível para a detecção de sofrimento fetal.

A

Falso (não é acurada o suficiente)

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6
Q

Quais os achados da microanálise de sangue fetal que asseguram que o feto não está em sofrimento fetal?

A

pH > 7,25

Se pH entre 7,20 e 7,25 —> rever em 30 min

Se < 7,20 —. intervenção imediata

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7
Q

Qual o normal de acelerações da FCF?

A

< 30s —-> 10 bpm por 10s

> 30s —-> 15 bpm por 15 bpm

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8
Q

O que acontece com as acelerações durante o sofrimento fetal agudo?

A

São perdidas (e consequente perda da variabilidade fetal)

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9
Q

Como identificar sofrimento fetal agudo pelo sonar?

A

Bradicardia persistente (< 110 bpm) por pelo menos 50% de, no mínimo, três contrações consecutivas.

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10
Q

Quais os componentes da CTG?

A

1 - Linha de base

2 - FCF

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11
Q

Como identificar a linha de base na CTG?

A

Intervalo de 10 minutos

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12
Q

O que é taquicardia fetal moderada e grave, segundo a CTG?

A

Moderada: até 180 bpm

Grave: Acima de 180 bpm

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13
Q

Na hipoxemia fetal inicial há __________ (taquicardia/bradicardia), com o desenvolvimento há ____________ (taquicardia/bradicardia)

A

Taquiardia, bradicardia

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14
Q

Quais os 4 tipos de variabilidade fetal e suas principais causas?

A

1 - Ausente (linha reta)

2 - Mínima - amplitude ≤ 5 bpm
-Hipoxemia inicial

3 - Moderada - amplitude entre 5 - 25 bpm
—-PADRÃO NORMAL

4 - Acentuada - > 25 bpm
—->Hipóxia aumentada ou aumento da atividade alfa-adrenérgica

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15
Q

O que é o padrão sinusoide e quando ele está presente?

A

Sinusoide (onda T em sino)

—-> anemia fetal grave (aloimunização)

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16
Q

O que fazer se for detectada variabilidade mínima ou acelerações no CTG?

A

Estímulo sonoro ou mecânico

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17
Q

Qual é o normal de acelerações no feto?

A

> 32 s - —- pelo menos 15 bpm em 15 segundos

< 32 s—— pelo menos 10 bpm em 10 segundos

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18
Q

Quando podemos dizer que o feto é reativo?

A

Quando há ao menos 2 picos de 15 bpm da linha de base em 20 minutos.

(se não houver resposta, prolongar até 40 minutos)

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19
Q

V ou F - na presença de aceleração da
frequência cardíaca fetal (reatividade) não
há sofrimento fetal.

A

Verdadeiro

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20
Q

O que são as DIPs ou desacelerações?

A

Quedas transitórias da FCF.

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21
Q

Como podem ser divididas as DIPs segundo a atividade uterina?

A

Não periódicas (sem importância clínica) ou periódicas

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22
Q

Como podem ser divididas as DIPs segundo a AMPLITUDE?

A

Leves: < 15 bpm
Moderadas: 15 - 45 bpm
Graves: > 45 bpm

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23
Q

O que é a DIP periódica tipo I?

A

Cefálicas/precoce/tipo I

  • Tem formato de V
  • Amplitude LEVE (< 15 bpm) e duração menor de 3 min
  • Ocorre junto com a sistolia uterina
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24
Q

O que é a DIP periódica tipo II?

A

Tardia

  • -Início, máximo de queda e retorno retardados em relação à contração uterina (depois de 20s da contração)
  • Tem formato de U
  • Relacionado a estase venosa na placenta
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25
**************** O que é a DIP periódica tipo III? Quando é considerada grave?
Variável, umbilical, tipo III (compressão umbilical) -Sem relação com a contração -PODE SER: 1 - Favorável (se tiver aceleração antes e depois da DIP) 2 - Desfavorável (se grave, FC < 60 bpm, recuperação lenta, perda da oscilação) Grave: se dura mais de 60 bpm ou < 70 bpm
26
Quais as causas de DIP III?
Circulares de cordão Prolapso de cordão Rotura de membranas Inserção vilamentosa do cordão
27
CTG categoria I (4)
TODOS OS QUATRO: Linha de base normal (110 - 160) Variabilidade normal (moderada) Sem desacelerações tardias ou variáveis Acelerações presentes/ausentes
28
CTG categoria II
Qualquer um desses: Taquicardia ou bradicardia com variabilidade presente Variabilidade mínima Desacelerações prolongadas (>2 min e < 10 min)
29
******************** | Categoria III
Ausência de variabilidade (linha reta) Desacelerações tardias recorrentes (50% do traçado) Desacelerações variáveis recorrentes (50% do traçado) Bradicardia Padrão sinusoidal
30
* | O que fazer se CTG anteparto alterada?
Perfil biofísico fetal Dopplervelocimetria Repetição seriada da CTG
31
**********************!!!! | O que fazer se CTG intraparto alterada?
Idealmente: pH ou oximetria fetal Realidade: 1 - O2 a 8 - 10 L/min 2 - Suspender a ocitocina 3 - Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo 4 - Toque vaginal para ver se há prolapso de cordão 5 - Avaliar proporção cefalo-pélvica 6 - Administrar tocolíticos e hidratação da mãeQ 7 - If all fails: cesariana de urgência
32
Conduta frente CTG I?
Rotina (ausculta intermitente do BCF)
33
Conduta frente CTG II?
Se aceleração presente ou variabilidade moderada: rotina normal Se aceleração ausente ou variabilidade mínima: Reanimação intrauterina ou parto
34
Conduta frente CTG III?
Parto imediatamente
35
Quando realizar CTG intraparto contínua?
Somente em gestações de alto risco
36
V ou F - A presença de amniotomia com mecônio é sinal de sofrimento fetal
Falso (mas pode ser, hipóxia --> estímulo vagal --> relaxamento esfincteriano)
37
Qual a fisiopatologia do sofrimento fetal crônico
Injúria ---> má perfusão placentária ---> redistribuição do sangue para a circulação central
38
Diagnóstico de CIUR?
Feto com peso < 10p p/ IG
39
V ou F - No CIUR por causas placentária, geralmente o pequeno tamanho é recuperado no restante da vida, enquanto naquelas por causas de infecções ficam pequenas para sempre.
Verdadeiro
40
********** | Qual a melhor medida CLÍNICA para determinação de CIUR?
Medida do fundo uterino < 10 p IG | Se alterada MENOR QUE 3 CM da IG, encaminhar para USG
41
Quais as quatro medidas do USG para a avaliação de CIUR?
Diâmetro biparietal Comprimento do fêmur Circunferência cefálica Circunferência abdominal <<<<<< (melhor)
42
********************* | Quais as três classificações de CIUR?
Simétrico (ou tipo I) - todas as medidas USG igualmente diminuídas. Assimétrico (ou tipo II) - mais comum ---Cabeça grande, corpo pequeno Misto (ou tipo III) - assimétrico precoce (no início da gestação)
43
A CIUR tipo I é mais comum até o...
2º semestre | insulto agudo no começo da gravidez - na fase de hiperplasia celular
44
V ou F - Em gestações normais, a relação CC/CA diminui linearmente com a evolução da gestação, sendo que na CIUR uma razão maior que 2x o DP é encontrada no tipo II
Verdadeiro
45
O padrão mais sensível de alteração da CIUR é a...
medida da CA
46
Principal causa de CIUR tipo II...
Insuficiência placentária (diminuição do glicogênio hepático)
47
Por que a hipóxia crônica causa oligodramnia?
Porque ocorre a redistribuição do DC e consequente diminuição do fluxo renal e volume urinário.
48
Cite 3 complicações de oligodramnia?
Compressão do cordão umbilical Hipoplasia pulmonar Amniorrexe prematura
49
*********** | Dx de oligodramnia?
Maior bolsão de LA < 2 centímetros no seu diâmetro vertical ou índice de LA (ILA) < 5 centímetros.
50
Quando considerar polidramnia?
ILA > 23 cm
51
Quais os parâmetros do perfil biofísico fetal?
``` No USG: 1 - Tônus fetal 2 - Movimentação fetal 3 - Movimento respiratório 4 - Volume de líquido fetal 5 - CTG (2 acelerações de 15 bpm > 15 segundos) ``` Se normal = 2, se alterado = 1, se ausente = 0
52
Quando há maior risco de asfixia neonatal segundo o PBF?
6/10 com ou sem o VLA diminuído
53
Quando indicar a repetição do PBF em 24h?
6/10 com VLA normal
54
Quando o PBF pode indicar a interrupção da gestação?
Sempre que > 37s e menor ou igual a 8/10
55
Para que serve o doppler nos casos de CIUR?
Para diferenciar casos relacionados a insuficiência placentária de outras causas.
56
A partir de quando realizar o doppler pela suspeita de CIUR?
A partir de 24s
57
Quais os três vasos avaliados no doppler para CIUR?
ACM Artéria umbilical Ducto venoso
58
****************Como avaliar a resistência vascular no doppler?
Relação sístole (amplitude máxima da onda)/ diástole (menor valor da onda) índice de pulsatilidade índice de resistência (S - D/D)
59
Quando os índices são aumentados pode-se dizer que há ________ (maior/menor) resistência
Maior resistência
60
Qual o vaso que traduz, indiretamente, a função placentária?
Artéria umbilical (em gestações normais têm resistência diminuída)
61
Quando menor a diferença entre a sístole e a diástole, há ___________ (maior//menor) resistência
MAIOR | lembre-se: índice de resistência é S - D/D
62
Em gestações normais, há uma tendência de __________ (aumento/diminuição) da diástole na dopplervelocimetria da artéria umbilical.
Aumento (diminui progressivamente a resistência)
63
O que é a centralização fetal?
Processo, por insuficiência placentária e hipóxia crônica, em que a perfusão fetal muda (vasoconstrição periférica) para privilegiar os órgãos nobres (centrais)
64
* | O que acontece com a artéria umbilical na centralização fetal e sua consequente visualização na dopplervelocimetria?
A artéria se torna constrita (porque não carrega sangue oxigenado), ocorrendo DIMINUIÇÃO DO FLUXO DIASTÓLICO e consequente aumento da resistência
65
Números elevados de índices da dopplervelocimetria (resistência, pulsatilidade e relação S/D) são compativeis com ___________ (baixo/alto) fluxo e indicam insuficiência placentária
Baixo.
66
*************** | Quais os valores normais do índice de Resistência?
RI > 0,6 em pacientes com IG > 28s
67
Diástole zero ou reversa quer dizer...
Resistência vascular muito aumentada (que não deixa nada passar no vaso) ---> insuficiência placentária
68
Quando ocorre diástole reversa?
Obliteração de pelo menos 90%
69
O que ocorre com a ACM na insuficiência placentária?
Vasodilatação (diminuição da resistência) * o normal é ter alta resistência * é um órgão central
70
O que se vê na dopplervelocimetria da ACM na insuficiência placentária?
Diminuição da resistência (sístole muito perto da diástole)
71
******************** | Qual a relação Umbilico/cerebral para caracterizar centralização fetal?
U/C ≥ 1 (resistência aumentada na umbilical e diminuída na Cerebral média)
72
Quais os dois tipos de centralização fetal?
Normoxêmica (início do quadro, com mecanismos compensatórios capazes de melhorar a hipóxia) Hipoxêmica (acidemia se instala)
73
Quais os três órgãos priorizados na centralização fetal?
Miocárdio, cérebro e adrenal
74
Quando realizar o perfil hemodinâmico pelo doppler?
A partir de 28s em gestações de alto risco
75
************* | O que fazer se houver centralização fetal?
Interromper a gestação a partir de 34s Se diástole zero ou reversa: interromper com 32s
76
Qual a preferência da via de parto em caso de centralização fetal?
Cesareana
77
O ________ reflete a função cardíaca fetal
Ducto venoso
78
******************************* | Quais são as ondas vistas no doppler de ducto venoso?
Onda A positiva = contração atrial ----Função cardíaca preservada Onda A reversa = falência cardíaca
79
O que fazer caso o doppler de ducto venoso demonstre onda A reversa?
Interrupção imediata da gestação | risco grande de morte intraútero
80
Os achados do ducto venoso são...
Tardios
81
O que ocorre com a resistência das artérias uterinas durante a segunda invasão trofoblástica?
Queda da resistência ao fluxo sanguíneo (o que auxilia na perfusão placentária)
82
**************** | Para que serve a avaliação por doppler das artérias uterinas?
Somente para avaliar o RISCO de CIUR e pré-eclâmpsia | NÃO É UTILIZADO DE ROTINA!!!!!!!
83
Qual a primeira anormalidade identificada no doppler de artérias uterinas em fetos que desenvolverão CIUR e pré=eclâmpsia?
Persistência de incisuras protodiastólicas após o segundo semestre (o normal é a diástole ficar cada vez maior, diminuindo o fluxo)
84
V ou F - A avaiação com doppler de artérias uterinas tem alta sensibilidade para pré-eclâmpsia e CIUR
Falso | Sempre para AFASTAR A DOENÇA, pelo alto VPN
85
Quais os quatro componentes do fórcipe?
Colher, pedículo, articulação e cabo)
86
Quais os três tipos de curvatura de um fórcipe?
Cefálica (adapta-se à cabeça do feto) Pélvica (adapta-se à forma curva do canal de parto) Perineal (reduz risco de lesão perineal)
87
Principal exemplo de fórcipe clássico?
Simpson
88
Dois exemplos de fórcipes especiais?
Piper e Kielland
89
V ou F - O fórcipe de Simpson serve pra praticamente tudo
Verdadeiro | Exceto em variedade de posição transversa
90
O fórcipe de Piper é utilizado para...
Cabeça derradeira em parto pélvico | *P* = Piper = pélvico
91
O fórcipe de Kielland é utilizado para...
Realizar rotações mais amplas na cabeça e na pelve e nos assinclitismos (inclusive nas apresentações transversas)
92
Como é o fórcipe de Barton?
Reto
93
Qual a pegada ideal de um fórcipe?
Biparietomalomentoniana | pega a região parietal, malar e mentoniana
94
Como deve ser feita a tração de um fórcipe?
Simultânea às contrações e realizada de forma axial, sempre no eixo da pelve
95
Quando um fórcipe é considerado "de alívio" (ou desprendimento)?
Quando o couro cabeludo (DILATAÇÃO TOTAL) for visto no intróito vaginal e o fórcipe não exceder rotação de 45º
96
Em qual apresentação o fórcipe é proscrito?
Em apresentação alta (não insinuada)
97
Quais as indicações profiláticas de fórcipe?
Quando o período expulsivo for perigoso (pneumo, neuro e cardiopatias maternas)
98
Quais as indicações maternas para o uso do fórcipe? (4)
1 - Falha na progressão da descida 2 - Resistência perineal por falha na episiotomia 3 - Exaustão materna 4 - Cicatriz uterina prévia
99
Quais as indicações fetais para o uso do fórcipe?
1 - Cabeça derradeira (pélvica) 2 - Sofrimento fetal no período expulsivo 3 - Prematuridade
100
Quais as 5 condições necessárias para aplicação de fórcipe?
``` Dilatação total Cabeça insinuada Membranas rotas Canal do parto sem obstáculos >>>Reto e bexiga vazios ```
101
V ou F - Morte fetal é contraindicação para o uso de fórcipe?
Falso! (pode ser utilizado)
102
******************* Nas variedades de posição oblíqua a primeira colher a ser escolhida é a ____________ (posterior/anterior), enquanto na posição direta (OP e OS) é a colher ___________ (esquerda/direita)
Posterior, esquerda
103
A primeira colher do fórcipe a ser escolhida será a direita quando a variedade de posição for...
ODA ou OEP
104
O esvaziamento da bexiga é condição de aplicabilidade do fórceps?
Sim! | sempre é necessário, às vezes até com sonda
105
Quando um fórcipe é dito baixo?
Abaixo do plano +2 de De Lee
106
****** | Defina puerpério imediato, tardio e remoto
Puerpério imediato: 1o ao 10o dia • Puerpério tardio: 10o ao 45o dia • Puerpério remoto: além do 45o dia
107
*Depois de quantos dias após o parto o útero volta a ficar intrapélvico? E quando volta ao tamanho normal?
15 dias 4 semanas
108
******************* | O que é o globo de segurança de Pinard?
Útero pós-parto, contraído, de consistência firme (que diminui hemorragias)
109
****************** | O que são as ligaduras vivas de Pinard?
Ação hemostática da contração uterina sobre os vasos uterinos parietais
110
*********** | O que acontece com o orifício cervical externo após a gravidez?
Passa de aspecto puntiforme para aspecto em fenda transverso
111
O lóquios no puerpério é decorrente da descamação de qual camada endometrial?
Camada superficial da decídua basal
112
Caso a puérpera não amamente, depois de quantas semanas volta a função ovulatória normal?
4 - 6 semanas
113
Qual o hormônio que promove a manutenção da galactopoese?
Prolactina
114
Quando ocorre a mamogênese (desenvolvimento da glândula mamária)?
Na gravidez
115
Quando a TFG, creatinina e fluxo plasmático renal voltam ao normal após o parto?
5 dia após
116
V ou F - Ocorre leucocitose no puerpério fisiológico, mas quase não há alterações na série vermelha
Verdadeiro (pode subir até 25.000)
117
*************8 | Como é a evolução normal dos lóquios?
Primeiros três dias ---> Lochia rubra (vermelho) 3º - 14 dia ----> Lochia fuscha (rosado) > 14 dia ---> Lochia serosa ou flava (serosos) Por fim ----> Lochia aba (apenas transudato, sem sangue))
118
V ou F - A persistência de lóquios avermelhados após duas semanas, principalmente se acompanhada de subinvolução uterina, levanta a possibilidade de restos placentários.
Verdadeiro!!!!
119
********************* | Até quando ocorre a apojadura?
Até o 3º dia pós parto
120
Após quantos meses o peso pré-gestação é reatingido?
6M
121
O que é a febre do leite?
Nos primeiros três dias do puerpério, a temperatura | corporal pode se encontrar elevada pela apojadura.
122
O que é o blues materno? | Quando ele surge?
Disforia pós-parto - --Ocorre em 60% das mulheres pós parto - ---É AUTOLIMITADA (2 semanas pós parto)
123
Em até quantas horas pós parto deve-se administrar a nova dose de imunoglobulina Rh anti-D?
72h
124
Por que a amamentação provoca amenorreia e anticoncepção?
Porque a prolactina afeta a produção de GnRH e a liberação de FSH.
125
******************8 | Qual o nível de hemorragia considerado patológico no pós-parto?
500 mL após parto vaginal ou 1000 mL após cesareana OU Sangramento que diminua 10% do hematócrito OU Sangramento que precise de transfusão
126
Até quando pode-se falar em hemorragia precoce e tardia?
Precoce: até 24h do parto Tardia: 24h a 6 - 12 semanas
127
******************* | Quais as 4 principais causas de hemorragia pós-parto?
4T Tônus (Atonia uterina) Trauma (Lacerações do trajeto) Tecido (retenção placentária) Trombina (coagulopatia)
128
Qual a principal conduta para a prevenção de hemorragia pós parto?
10 UI de ocitocina IM
129
Qual a principal causa de hemorragia uterina?
Atonia uterina
130
4 fatores de risco para atonia uterina?
Útero de Couvelaire (miométrio invadido por sangue) TPP Anestesia geral Sobredistensão uterina (polidramnia no DM, gemelaridade)
131
******************** | Medidas para atonia uterina?
1 - 2 acessos venosos calibrosos e infusão de cristaloide 2 - SVD (para controle do débito) 3 - Preparar hemoderivados 4 - Manobra de Hamilton (massagem do fundo uterino com a mão dentro da vagina) 5 - Fail - ocitocina 5 UI IV bolus
132
*********************** | Além da ocitocina, quais as outras medidas farmacológicas para tratamento da hipotonia uterina?
1 - Metilergonovina (2nd line) 2 - Misoprostol VR 3 - PG IV
133
******************** | Qual a principal contraindicação da metilergonovina? (2)
Hipertensas ou cardiopatas.
134
Caso a hemorragia se mantenha após tratamento farmacológico e medidas iniciais, o que fazer?
1 - Revisão do Canal de parto 2 - Suturas de B-Lynch (com fio absorvível) 3 - Ligadura das artérias uterinas 4 - Histerectomia subtotal (final line)
135
Qual a segunda causa mais frequente de hemorragia pós parto?
Laceração no trajeto
136
Qual a clínica de hemorragia por restos placentários?
Hemorragia ora abundante, ora escassa, não imediatamente após a dequitação.
137
Tratamento de hemorragia por restos placentários?
1 - Ocitocina 2 - Anestesia 3 - Manobra de Credé ou extraão manual da placenta
138
Qual a principal causa de hematoma pós parto TARDIO?
Hematomas
139
********************* | Qual o tipo de choque que ocorre na inversão uterina?
Neurogênico (I know, right?)
140
Tratamento da inversão uterina?
``` 1 - Acesso venoso e reposição volêmica 2 - Anestesia 3 - Manobra de Taxe 4 - Uterolíticos (para facilitar a manobra) 5 - fail? Cirurgia de Huntington ```
141
Qual o principal fator de risco para infecção pós parto?
Cesareana
142
Como identificar aumento fisiológico da temperatura corporal?
Se inicia em 24h pós parto e dura menos de 48h
143
Qual a principal CAUSA de infecção pós parto?
Endometrite
144
********** | Clínica de endometrite pós parto?
Tríade de Bumm: 1 - Útero doloroso 2 - Amolecido 3 - Hipoinvoluído + Febre e lóquios com odor fétido
145
Qual a principal bactérias responsável por endometrite pós parto tardia?
Clamídia
146
************************ | Esquema antibiótico para endometrite pós parto?
Clindamicina 900 mg IB 8/8h Gentamicina 1,5 mg/kg 8/8h +/- Ampicilina (se sepse ou suspeita de enterococo)
147
O que fazer se abcesso pélvico decorrente de endometrite?
Atb (igual ao da endometrite) + drenagem
148
Como fazer o diagnóstico de tromboflebite pélvica?
DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO! | ---> Presença de febre após 48 - 72h com antibioticoterapia apropriada para endometrite
149
Complicações de tromboflebite pélvica?
TEP (pelos êmbolos infecciosos)
150
Qual o sítio mais comum de tromboflebite pélvica?
Veia ovariana
151
********************** | Tratamento da tromboflebite pélvica?
Heparina plena EMPÍRICA + antibióticos
152
Qual a bactéria mais associada ao choque séptico secundário à infecção puerperal?
E. coli
153
Principal agente da mastite puerperal?
S. aureus
154
Tratamento da mastite puerperal?
1 - Analgesia + antitérmicos 2 - Sutiãs adequados 3 - Esvaziamento completo das mamas (manter amamentação nas DUAS mamas) 4 - Cefalexina
155
Diagnóstico de depressão pós-parto?
Ocorre nas primeiras quatro semanas do puerpério