Saúde Da Mulher - Lesões Benignas da Mama Flashcards

(84 cards)

1
Q

É contraindicado preescrever ACO para mulheres com fibroadenoma.

A

Falso

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2
Q

Verdadeiro ou Falso

Fibroadenoma é mais comum em mulhres jovens e cistos em mulheres de meia idade.

A

Verdadeiro

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3
Q

Lesão fibroepitelial proliferativa sem atipia

A

Fibroadenoma

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4
Q

Nódulo móvel, fibroelástico, indolor e bem limitado.

A

Fibroadenoma

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5
Q

Fibroadenoma: biópsia

A

PAAF

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6
Q

Verdadeiro ou Falso

FIbroadenoma aumenta o risco de câncer.

A

Falso

Risco de cÂncer até 0,1%

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7
Q

Verdadeiro ou Falso

Fibroadenoma pode aumentar na gravidez e regredir na menopausa.

A

Verdadeiro.

Mas tem pouca realção hormonal

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8
Q

Verdadeiro ou Falso

Fibroadenoma geralmente é bem delimitado com até 2 cm.

A

Verdadeiro

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9
Q

Qual a principal diferença do fibroadenoma e do tumor phyllodes?

A

Tumor phyloodes cresce rápido e possui volume aumentado.

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10
Q

Indicações para Exérese do fibroadenoma (4)

A
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11
Q

O que é o tumor phyllodes?

A

É um tumor fibroepitelial raro da mama, com crescimento rápido, composto por estroma e epitélio, semelhante ao fibroadenoma, mas com maior potencial de recorrência e malignidade.

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12
Q

Qual a faixa etária mais comum do tumor phyllodes?

A

Mulheres entre 35 e 55 anos, mais comum do que em adolescentes ou idosas.

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13
Q

Como se classifica histologicamente o tumor phyllodes?

A

Em três categorias: benigno, borderline (limítrofe) e maligno, com base em critérios como atipia estromal, mitoses, margens e infiltração.

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14
Q

Quais os principais achados clínicos do tumor phyllodes?

A

Massa mamária de crescimento rápido, geralmente indolor, com consistência firme e mobilidade, podendo ulcerar a pele em casos avançados.

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15
Q

Como diferenciar tumor phyllodes de fibroadenoma?

A

Difícil clinicamente e por imagem. O tumor phyllodes tende a crescer mais rapidamente e ser maior. A confirmação é feita por biópsia com exame histopatológico.

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16
Q

Qual o tratamento do tumor phyllodes?

A

Cirurgia com margens amplas (≥ 1 cm). Em casos malignos ou grandes, pode ser necessária mastectomia.

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17
Q

Qual o papel da radioterapia e quimioterapia no tumor phyllodes?

A

Radioterapia pode ser considerada em casos malignos ou recorrentes. Quimioterapia tem benefício limitado e é raramente indicada.

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18
Q

O tumor phyllodes metastatiza?

A

Sim, principalmente na forma maligna, por via hematogênica para pulmões, ossos e fígado. Metástase linfonodal é rara.

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19
Q

Qual o risco de recorrência local no tumor phyllodes?

A

Recorrência local ocorre em até 20-30% dos casos, especialmente se margens cirúrgicas forem insuficientes.

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20
Q

Tumor phyllodes é considerado um câncer de mama?

A

Tecnicamente não é um carcinoma mamário típico, mas uma neoplasia fibroepitelial, e pode ter comportamento maligno, especialmente o tipo maligno.

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21
Q

Tumor Phyloodes mestasta pelos vasos sanguíneos e linfáticos.

A

Falso. Apenas via sanguínea,

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22
Q

Como o cisto simples aparesse na USG?

A

Bem delimitado, anecoica, com reforço acústico posterior (base branca)

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23
Q

O que são cistos mamários?

A

Lesões benignas da mama, formadas por acúmulo de líquido dentro de uma estrutura epitelial, geralmente relacionadas a alterações hormonais.

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24
Q

Qual a faixa etária mais comum para aparecimento de cistos mamários?

A

Mulheres entre 35 e 50 anos, especialmente no período pré-menopausa.

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25
Como é a apresentação clínica típica de um cisto mamário?
Nódulo palpável, móvel, bem delimitado, geralmente doloroso e que pode variar com o ciclo menstrual.
26
Qual o exame de escolha para avaliar um cisto mamário?
Ultrassonografia mamária, que identifica cistos como lesões anecoicas, bem delimitadas, com reforço posterior.
27
Quando é indicada a punção de um cisto mamário?
Em caso de cisto doloroso, grande, ou com conteúdo suspeito. Também é indicada quando há dúvida diagnóstica ou desejo da paciente.
28
Como se comporta um cisto simples à punção?
Geralmente desaparece completamente após drenagem do conteúdo.
29
O que fazer se o cisto mamário recidivar ou apresentar conteúdo sanguinolento?
Encaminhar para investigação com citologia e, possivelmente, biópsia da parede cística ou core biopsy.
30
Quais são os tipos de cistos mamários identificáveis por USG?
Cisto simples, cisto complicado (com ecos internos), e cisto complexo (com septações, paredes espessas ou componentes sólidos).
31
O cisto mamário aumenta o risco de câncer de mama?
Cistos simples não aumentam o risco. Cistos complexos ou proliferativos podem ter risco levemente aumentado.
32
Qual a conduta para cisto mamário simples assintomático confirmado por imagem?
Observação e seguimento clínico. Não há necessidade de biópsia nem punção se o diagnóstico for claro e a paciente estiver assintomática.
33
Quais são os principais tipos de cistos mamários segundo a ultrassonografia?
Cisto simples, cisto complicado e cisto complexo.
34
O que caracteriza um cisto simples na ultrassonografia mamária?
Lesão anecoica, com margens finas e bem definidas, sem septações nem ecos internos, com reforço acústico posterior.
35
Qual a conduta para um cisto simples e assintomático?
Não há necessidade de intervenção. Seguimento clínico de rotina é suficiente.
36
O que é um cisto complicado?
Cisto com conteúdo espesso ou presença de ecos internos finos, mas sem componente sólido ou vascularização.
37
Qual a conduta para cisto complicado?
Pode ser feito seguimento com ultrassonografia seriada. Se persistente, doloroso ou com dúvida diagnóstica, pode-se fazer punção.
38
O que caracteriza um cisto complexo?
Presença de paredes espessas, septações espessas, componentes sólidos ou vascularização ao Doppler.
39
Qual a conduta para cisto complexo?
Requer investigação complementar com biópsia (por agulha grossa/core biopsy) para descartar malignidade.
40
Cistos complexos têm maior risco de malignidade?
Sim, especialmente quando apresentam componentes sólidos ou vascularização. ## Footnote Exigem avaliação histológica.
41
O que é mastalgia?
Dor mamária, sintoma comum em mulheres, que pode ser classificada como cíclica ou acíclica.
42
Qual é a forma mais comum de mastalgia?
Mastalgia cíclica.
43
O que caracteriza a mastalgia cíclica?
Dor bilateral, difusa ou mal localizada, que se correlaciona com o ciclo menstrual (piorando na fase lútea), mais comum em mulheres jovens.
44
Qual a principal causa da mastalgia cíclica?
Alterações hormonais, especialmente variações nos níveis de estrogênio e progesterona.
45
Como é o tratamento da mastalgia cíclica?
Orientação, suporte emocional, uso de sutiãs adequados, AINEs se necessário, e, em casos graves, uso de danazol, tamoxifeno ou bromocriptina.
46
O que caracteriza a mastalgia acíclica?
Dor mamária que não se relaciona com o ciclo menstrual, pode ser unilateral, localizada e persistente. Mais comum após os 40 anos.
47
Quais são causas comuns de mastalgia acíclica?
Alterações musculoesqueléticas (ex: síndrome de Tietze), cistos, trauma, uso de prótese, mastite ou câncer de mama.
48
A mastalgia está frequentemente associada ao câncer de mama?
Não. Mastalgia isolada raramente está relacionada ao câncer de mama, mas toda dor persistente ou associada a nódulos deve ser investigada.
49
Como investigar uma mastalgia persistente ou suspeita?
Avaliação clínica, exame físico, mamografia e/ou ultrassonografia, conforme a idade e características clínicas.
50
Quando indicar tratamento medicamentoso na mastalgia?
Em casos que afetam a qualidade de vida e não melhoram com medidas conservadoras.
51
Qual diferenc
52
Quais características tornam uma descarga papilar suspeita?
Ser unilateral, uniductal, espontânea, hemorrágica ou cristalina ('água de rocha').
53
Qual a conduta inicial frente a uma descarga papilar suspeita?
Solicitar mamografia (MMG) ou ultrassonografia (US).
54
Qual a conduta se MMG ou US estiverem alteradas na descarga suspeita?
Investigar conforme a anormalidade encontrada.
55
Qual a conduta se MMG e US forem normais na descarga papilar suspeita?
Cirurgia com exérese do ducto acometido (setorectomia).
56
Qual a conduta frente a uma descarga papilar citrina, esverdeada, azulada ou amarelada?
Seguimento clínico, pois não é considerada suspeita.
57
Qual a conduta frente a uma descarga papilar branca/láctea?
Avaliar hiperprolactinemia.
58
Qual a principal causa de galactorreia por hiperprolactinemia?
Uso de medicamentos.
59
Qual a segunda causa mais comum de hiperprolactinemia?
Prolactinoma (adenoma de hipófise).
60
Quais classes de medicamentos podem causar galactorreia?
Hormônios, psicotrópicos, antieméticos e anti-hipertensivos.
61
Cite dois hormônios que podem causar galactorreia.
Estrogênios e anticoncepcionais orais.
62
Cite dois psicotrópicos que podem causar galactorreia.
Risperidona e antidepressivos tricíclicos.
63
Cite dois antieméticos que causam galactorreia.
Metoclopramida e domperidona.
64
Cite dois anti-hipertensivos associados à galactorreia.
Verapamil e metildopa.
65
Qual é o tratamento da galactorreia por hiperprolactinemia?
Agonistas dopaminérgicos (ex: bromocriptina, cabergolina).
66
O que é a Doença de Mondor e qual seu achado clínico típico?
Tromboflebite superficial da veia torácica lateral. Cordão subcutâneo doloroso, firme, acompanhando o trajeto venoso da mama.
67
Qual o tratamento da Doença de Mondor?
Conduta expectante. AINEs para dor. Resolução espontânea em semanas.
68
Quais os achados histológicos típicos da mastite granulomatosa idiopática?
Granulomas lobulocêntricos com células epitelióides, células gigantes tipo Langhans e do tipo corpo estranho, sem necrose caseosa.
69
Quais as principais causas de mastite granulomatosa não infecciosa?
Idiopática (autoimune), sarcoidose, lúpus, corpo estranho (implantes), reação medicamentosa.
70
O que é a mastite actínica?
Inflamação crônica da mama secundária à radioterapia. Apresenta-se com fibrose, dor, retração mamilar e pele endurecida.
71
Quais os achados da mastite diabética?
Necrose gordurosa estéril, infiltrado linfocítico. Massa endurecida que pode simular neoplasia. Associada a diabetes mellitus mal controlado.
72
Qual o tratamento da mastite diabética?
Controle glicêmico rigoroso. Excisão cirúrgica se refratária. Biópsia para afastar câncer.
73
Como diferenciar mastite granulomatosa de câncer de mama em exames de imagem?
Imagem geralmente não é conclusiva. A biópsia é essencial para diagnóstico. Mastite pode simular carcinoma inflamatório.
74
Qual mastite está associada à sarcoidose?
Mastite granulomatosa com granulomas não caseosos. Confirmação por biópsia e exclusão de TB.
75
O que é mastite lúpica?
Inflamação mamária rara associada ao lúpus eritematoso sistêmico. Biópsia mostra necrose gordurosa, vasculite e infiltrado linfoplasmocitário.
76
O que é ectasia ductal mamária?
Dilatação crônica dos ductos mamários subareolares, geralmente acompanhada de inflamação e secreção papilar.
77
Qual é a principal faixa etária acometida pela ectasia ductal?
Mulheres na perimenopausa ou pós-menopausa.
78
Qual o sintoma mais comum da ectasia ductal?
Secreção papilar multicolorida, esverdeada ou acastanhada, geralmente bilateral.
79
A ectasia ductal pode causar retração do mamilo?
Sim. A fibrose periductal pode tracionar o mamilo e causar retração ou inversão.
80
Quais os achados ao ultrassom na ectasia ductal?
Ductos dilatados com conteúdo ecogênico, geralmente retroareolares.
81
Qual é a conduta em caso de ectasia ductal assintomática?
Observação e seguimento clínico, sem necessidade de intervenção imediata.
82
Quando está indicada a ductectomia segmentar na ectasia ductal?
Em casos sintomáticos persistentes, recorrentes ou com suspeita de malignidade.
83
Quais os principais diagnósticos diferenciais da ectasia ductal?
Papiloma intraductal, carcinoma ductal in situ (CDIS) e doença de Paget da mama.
84
Qual é a principal causa benigna de secreção papilar multicolorida?
Ectasia ductal.