Síndromes de Insuficiência Hepatocelular e Hipertensão Porta Flashcards

1
Q

Em quadros de doença hepática aguda grave, qual manifestação é mais característica e por quê?

A

Coagulopatia. Isso se deve pela meia-vida curta dos fatores de coagulação (especialmente fator VII) que, em casos de dano hepático agudo grave, deixam de ser produzidos.

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2
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico da cirrose hepática?

A

Biópsia

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3
Q

Em um quadro de coagulopatia por doença hepática aguda grave, qual fator de coagulação é o primeiro a cair e qual o tratamento a ser instituído?

A

Fator VII (meia-vida de 6h)
Tratamento: reposição de Plasma Fresco Congelado (possui todos os fatores de coagulação)

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4
Q

Qual o mnemônico para o Escore de Child Pugh?

A

B ilirrubinas
E ncefalopatia
A scite
T AP (ou INR)
A albumina

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5
Q

Como é feita a classificação pelo Escore de Child Pugh?

A

Grau A: 5-6 pontos

Grau B: 7-9 pontos

Grau C: 10-15 pontos

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6
Q

Qual o mnemônico para o Escore de Meld?

A

B ilirrubinas
I NR
C reatinina

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7
Q

Para que serve o Escore de Child Pugh? E o Escore de Meld?

A

Escore Child Pugh: estratificação da gravidade dos casos de doença hepática

Escore de Meld: estratificação para pacientes descompensados, como fila de prioridade para transplante hepático

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8
Q

Qual o mnemônico instituído para as causas de cirrose hepática?

A

VIDA

V irais (hepatites B, C)
I nfiltração gordurosa (alcoólica e não alcoólica)
D epósito (cobre, ferro)
A utoimunes (hepatite autoimune, colangite biliar primária)

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9
Q

Qual a forma mais comum de lesão alcoólica?

A

Doença hepática gordurosa (esteatose)

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10
Q

Qual o mecanismo fisiopatológico relacionado à fibrose hepática nos casos de cirrose?

A

Agressão crônica das células estreladas no Espaço de Disse, que passam a produzir matriz colágena, formando as travas fibróticas que distorcem a arquitetura hepática.

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11
Q

Qual a clínica de um paciente com doença hepática gordurosa alcoólica?

A

Na maioria dos casos, é assintomático. Achado acidental em exames.

Quando sintomático, o principal sintoma é hepatomegalia dolorosa.

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12
Q

Como é feito o diagnóstico de doença hepática gordurosa alcoólica?

A

USG ou TC

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13
Q

Como é feito o tratamento da doença hepática gordurosa alcoólica?

A

Interrupção do consumo de álcool

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14
Q

Qual o achado histológico típico na biópsia de um paciente com hepatite alcoólica?

A

Presença de infiltrado neutrofílico, com área de lesão centrolobular e presença de Corpúsculos de Mallory

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15
Q

Qual a fisiopatologia dos quadros de hepatite alcoólica?

A

Libação alcoólica no etilista crônico. Esses pacientes possuem as enzimas de degradação do álcool hiperfuncionantes. Em um episódio de libação, essas enzimas convertem muito álcool em muito acetaldeído, que promove a agressão ao fígado.

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16
Q

Qual o quadro clínico de um paciente com hepatite alcoólica?

Clínica + Laboratório

A

Clínica: Icterícia, febre, fadiga.

Laboratório: TGO (AST)&raquo_space;> TGP (ALT), ↑↑↑ leucócitos

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17
Q

Qual a indicação (escore) e o tratamento para quadros de hepatite alcoólica?

A

Índice de Maddrey ≥ 32

Corticoterapia com prednisolona por 4 semanas

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18
Q

O que é o Índice de Maddrey?

A

Escore de avaliação da gravidade e prognóstico nos quadros de hepatite alcoólica

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19
Q

Qual a principal correlação clínica da Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica?

A

Síndrome metabólica

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20
Q

Qual o quadro clínico dos pacientes com Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica?

A

Na maioria dos quadros, assintomático.

Nos sintomáticos, dor em QSD com elevação de transaminases (TGP > TGO)

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21
Q

Como é feito o diagnóstico da Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica?

A

1) Realização de USG (mais utilizado) ou TC (mais sensível) –> identificar a esteatose

2) Exclusão de outras causas de esteatose (dçs de depósito, alcoólica, desnutrição…)

3) Realização de biópsia hepática (padrão ouro) –> diagnóstico de certeza

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22
Q

Quando está indicada a biópsia nos quadros de Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica?

A

Em pacientes com preditores de gravidade:

1) Idade >45 anos
2) Diabetes ou obesidade

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23
Q

Qual o tratamento da Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica?

A

Dieta + exercícios físicos + glitazonas (metformina não está indicada)

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24
Q

Qual doença é relacionada ao acúmulo de Cobre no organismo?

A

Doença de Wilson

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25
Q

Qual o quadro clínico característico da Doença de Wilson?

A

1) Doença hepática: ↑↑↑ transaminases, icterícia e hipergamaglobulinemia

2) Doença neurológica: alteração na motricidade (distonia e tremor); alteração de personalidade

3) Oftalmológica: presença de anel de Kayser-Fleisher (98% dos casos)

4) Outros: doença tubular proximal (Sd de Fanconi)

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26
Q

Qual o exame de triagem para a investigação da Doença de Wilson?

A

Dosagem de ceruloplasmina

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27
Q

Quais os exames recomendados para a avaliação diagnóstica da Doença de Wilson?

A

Dosagem de ceruloplasmina
Dosagem de cobre urinário ou hepático
Teste genético

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28
Q

Qual o tratamento para a Doença de Wilson?

A

Trientina (quelante do cobre)
Transplante hepático

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29
Q

Quais são os 6Hs da hemocromatose?

A
  1. Hepatopatia (hepatomegalia)
  2. Hiperpigmentação
  3. Hipogonadismo
  4. Heart (ICC)
  5. Hiperglicemia
  6. Hartrite
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30
Q

Qual é a doença dos 6 Hs?

A

Hemocromatose

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31
Q

A hemocromatose é a doença do depósito de qual substância?

A

Ferro

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32
Q

Quais os achados laboratoriais de um paciente com Hemocromatose?

A

Elevação de ferritina (estoque)
Elevação da saturação de transferrina (transporte)

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33
Q

Como é feito o tratamento da hemocromatose?

A

Flebotomia
Transplante hepático

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34
Q

O que é o Sinal de Cruveilhier-Baumgarter?

A

Sopro e frêmito ao nível da cabeça de medusa. Indica alto fluxo sanguíneo periumbilical.

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35
Q

Quais as principais causas de Hipertensão Porta Pré-Hepática?

A

1) Trombose de Veia Porta (causas: hipercoagulabilidade; infecção de cateter umbilical)

2) Trombose de Veia Esplênica (causa: pancreatite crônica)

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36
Q

Quais os achados clínicos e laboratoriais da trombose de veia esplênica? Qual a conduta?

A

Hipertensão porta segmentar: presença de varizes de fundo gástrico isoladas (veias gástricas curtas)

Função hepática normal

Conduta: esplenectomia

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37
Q

Quais as principais causas de Hipertensão Porta Pré-sinusoidal?

A

Esquistossomose, colangite biliar primária

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38
Q

Quais as principais causas de Hipertensão Porta Pós-sinusoidal?

A

Doença do chá da Jamaica

Doença enxerto-hospedeiro

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39
Q

Quais as principais causas de Hipertensão Porta Pós-hepática?

A

Doenças cardíacas (ICC) –> edema de MMSS e MMII

Obstrução de veia cava inferior –> edema de MMII apenas

Trombose de veia hepática (Síndrome de Budd-Chiari)

40
Q

Qual o achado que diferencia a HP pós hepática das demais?

A

Hepatomegalia

41
Q

Clinicamente, como se dá a diferenciação entre HP pré sinusoidais das pós sinusoidais?

A

Pré sinusoidais: muitas varizes (pouca ascite)

Pós sinusoidais: muita ascite (poucas varizes)

42
Q

Como é o principal exame para o diagnóstico da Hipertensão Porta? Quais os achados?

A

USG com Doppler
Achados: Fluxo saguíneo hepatofugal, calibre da veia porta >12mm e calibre de veia esplênica >9mm

43
Q

Por que não é feito paracentese à direita?

A

Pois pacientes hepatopatas crônicos, geralmente, fazem uso da lactulose (tratamento da encefalopatia). Um dos efeitos da lactulose é a distensão do ceco. Ao realizar a paracentese à direita, há o risco de perfuração do ceco.

44
Q

Complete:

GASA ≥ 1,1 = ______ = ______

A

GASA ≥ 1,1 = TRANSUDATO = HIPERTENSÃO PORTA

45
Q

GASA < 1,1 = ______ = ______

A

GASA < 1,1 = EXSUDATO = DÇ PERITONEAL

46
Q

Em um GASA ≥ 1,1 a que se referem os achados de:

a) proteína < 2,5?
b) proteína ≥ 2,5?

A

a) Cirrose

b) ICC, Sd de Budd-Chiari

47
Q

Em um GASA < 1,1 a que se referem os achados de:

a) proteína < 2,5?
b) proteína ≥ 2,5?

A

a) Sd Nefrótica (perde proteína na urina)

b) neoplasia, TB peritoneal

48
Q

Qual o tratamento da ascite?

A

AMBULATORIAL

1) Restrição salina (2g/dia ou 88 mmol/dia de NaCl)

2) Diuréticos orais: Espironolactona + Furosemida (100:40)

49
Q

Como é feito o tratamento de ascites volumosas?

A

Internação

Restrição salina

Diuréticos orais

Paracentese de alívio

Reposição de 6-8 g de albumina para cada litro de líquido retirado (desde que tenha sido retirado >5L)

50
Q

Quais os critérios para um paciente ser enquadrado com ascite refratária?

A

1) Incapacidade de resolução da ascite, mesmo com dieta hipossódica (confirmada por urina de 24h)

2) recorrência precoce após paracentese

51
Q

Qual o tratamento de escolha para pacientes com ascite refratária?

A

1) Suspender Beta Block
2) Midodrina VO
3) Paracentese terapêutica seriada

52
Q

A PBE comumente é uma infecção ______ , cujos agentes etiológicos principais no adulto são: ____ e ____ .

A

A PBE comumente é uma infecção monobacteriana , cujos agentes etiológicos principais no adulto são: E. coli e Klebsiella pneumoniae.

53
Q

Em crianças com PBE, qual a principal etiologia relacionada e qual o principal agente microbiano?

A

Síndrome nefrótica por lesões mínimas.

Streptococcus pneumoniae

54
Q

Qual a tríade clássica do quadro clínico de PBE?

A

Febre + dor abdominal + encefalopatia

55
Q

Como é feito o diagnóstico de PBE?

A

Ascite com polimorfonucleares ≥ 250 + cultura com infecção monobacteriana

56
Q

Qual o tratamento de escolha para PBE?

A

Cefalosporina de 3ª geração:
Cefotaxima 2g 8/8h 5d

57
Q

Como é feita a profilaxia primária aguda e crônica da PBE?

A

aguda: Ceftriaxona (em caso de sangramento varicoso); após cessar o sangramento, Norfloxacino –> terapia total por 7 dias

crônica: apenas se proteína ascítica <1,5g, usar Norfloxacino

58
Q

Como é feita a profilaxia secundária da PBE?

A

Norfloxacino 400mg/dia até acabar a ascite

59
Q

Como é feita a profilaxia da Sd Hepatorrenal na PBE?

A

Reposição de albumina
D0: 1,5 g/Kg
D3: 1g/Kg

60
Q

Como é feito o diagnóstico de Ascite neutrofílica e qual o tratamento?

A

PMN > 250, cultura negativa
Tratamento = PBE

61
Q

Como é feito o diagnóstico de Bacterascite e qual o tratamento?

A

PMN <250, cultura positiva monobacteriana
Tratamento:
a) sintomático: ATB
b) assintomático: realizar nova paracentese

62
Q

Como é feito o diagnóstico de Peritonite Bacteriana Secundária?

A

PMN >250 + 2 dos seguintes achados:

1) proteínas >1g/dL

2) glicose <50 mg/dL

3) LDH elevado

Além disso, outros achados são comuns: leucocitose >10.000, cultura polimicrobiana ou com germes incomuns na PBE.

63
Q

Qual o tratamento da Peritonite Bacteriana Secundária?

A
  • Inicialmente, devem ser solicitados exames para a confirmação etiológica (perfuração, abscesso…) –> TC de abdome, USG ou rotina radiológica de abdome agudo;
  • Uma vez identificado abdome cirúrgico, realizar cirurgia;
  • Associar ATBterapia: Cefotaxima + Metronidazol
64
Q

Qual o nível de pressão no espaço porta que condiz com ruptura de varizes esofágicas?

A

> 12 mmHg

65
Q

Qual o nível de pressão no espaço porta que condiz com hipertensão portal?

A

> 5 mmHg

66
Q

Qual exame de escolha pra um paciente com suspeita de rompimento de varizes esofágicas?

A

EDA

67
Q

Quais as indicações para profilaxia primária de sangramento em pacientes com presença de varizes à EDA?

A

1) presença de varizes de médio e grande calibre (>5mm)

2) Child B e C

3) presença de Cherry red spots à EDA

68
Q

Como é feita a profilaxia primária de sangramento em pacientes com varizes esofágicas?

A

Betabloqueador ou ligadura elástica

69
Q

Como é feito o tratamento de paciente com sangramento ativo de varizes esofágicas?

A

1) estabilização hemodinâmica

2) investigação da causa e tratamento –> EDA

3) vasoconstrição esplâncnica: somatostatina, octreotide, terlipressina

4) profilaxia de PBE: ceftriaxona (enquanto sangra); após, norfloxacino

5) profilaxia de novos sangramentos: beta bloqueador + ligadura elástica

70
Q

Quais os fatores precipitantes para encefalopatia hepática?

A
  1. Hemorragia digestiva
  2. Infecção (PBE)
  3. Constipação intestinal
71
Q

Como é feita a classificação da encefalopatia hepática grave?

A

Estágio 3 (rigidez muscular, clônus e hiperreflexia) ou 4 (coma)

72
Q

Como é feito o tratamento da encefalopatia hepática?

A

1) Eliminar fator precipitante

2) Lactulona

3) ATB: Rifaximina

73
Q

Quais as possíves complicações de um quadro de encefalopatia hepática?

A

Edema cerebral e hérnia de uncus, sobretudo em pacientes em coma

74
Q

Como é feito o diagnóstico de Síndrome Hepatorrenal?

A

O diagnóstico é de EXCLUSÃO.

Em geral, é um paciente hepatopata grave que apresenta IRA (pré renal) ou creatinina > 1,5

Porém, para definir a SHR, deve-se excluir outras causas:
1) hipovolemia –> suspender diuréticos
2) infecciosa –> atentar a febre, PBE…
3) droga nefrotóxica –> TENOFOVIR
4) USG renal normal –> sem alterações de base

75
Q

Como é feito o tratamento da Sd Hepatorrenal?

A

Expansão volêmica com albumina + noradrenalina ou terlipressina

Definitivo: transplante

76
Q

Como é feito o diagnóstico de Síndrome Hepatopulmonar?

A

Hepatopata grave + platipneia (dispneia em pé) + ortodeóxia (queda de SaO2 em pé)

77
Q

Como é feito o tratamento da Sd Hepatopulmonar?

A

Transplante hepático

78
Q

Cite quais são as causas de HP pré hepática.

A
  1. Trombose de veia porta
  2. Trombose de veia esplênica
  3. Fístula arteriovenosa esplâncnica
  4. Esplenomegalia acentuada
79
Q

Cite quais são as causas de HP pré sinusoidal.

A
  1. Esquistossomose
  2. Sarcoidose
  3. Colangite biliar primária
  4. Doença de Wilson (fase pré cirrótica)
  5. Malignidade hepática (compressão extrínseca da veia porta)
80
Q

Além da Rifaximina, quais outros antibióticos podem ser utilizados na encefalopatia hepática? Quais são seus principais efeitos adversos?

A

Neomicina (EA: ototoxicidade e nefrotoxicidade)
Metronidazol (EA: neuropatia periférica)

81
Q

Quais as contraindicações absolutas para a realização de paracentese?

A
  1. Hiperfibrinólise
  2. Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD)
82
Q

Quais as indicações para as TIPS?

A

1) Pacientes que aguardam transplante hepático

2) Pacientes que ressangram varizes mesmo após terapia endoscópica e medicamentosa

3) Ascite refratária

83
Q

Quais as vantagens e desvantagens das TIPS?

A

V: controla sangramento, controla ascite, permite transplante

D: encefalopatia hepática (pois o shunt desvia sangue do fígado) e estenose

84
Q

Quais as contraindicações absolutas das TIPS?

A
  1. Insuficiência cardíaca direita
  2. Doença hepática policística
85
Q

Quais as indicações de tratamento na Hepatite B crônica?

A

Mnemônico: RECIFE

R eplicação viral (HBeAg + / HBV-DNA ↑) + Transaminases >2x VR + Idade >30 anos

E xame complementar indicando fibrose (biópsia –> METAVIR ≥ A2F2)

C oinfecção HIV / HCV

I munossuprimido / QT

F amília (Hfam = CHC)

E xtra-hepáticas (PAN, GN membranosa)

86
Q

Qual o medicamento de escolha para paciente portador de Hep B crônica com HBeAg (+)?

A

Alfapeg (IFN-alfa) via SC 48sem

87
Q

Qual o medicamento de escolha para paciente portador de Hep B crônica com HBeAg (-), ou coinfecção com HIV ou sem resposta ao Alfapeg?

A

Tenofovir

88
Q

Qual o medicamento de escolha para paciente portador de Hep B crônica com doença renal grave?

A

Entecavir

89
Q

Qual a conduta diante de uma gestante no 1º tri da gestação com diagnóstico sorológico de Hep B em fase replicativa (HBeAg +)? Qual o risco que isso oferece?

A

Prescrever Tenofovir no 3º tri de gestação.

Risco de transmissão para o bebê de 90%. Uma vez infectado, o bebê tem alto risco de cronificação da doença.

90
Q

Deve ser feita profilaxia em RN com mãe portadora de Hep B? Se sim, qual?

A

Sim. Ig nas primeiras 12h de vida + vacinação

91
Q

Há indicação de cesariana em gestante com Hep B?

A

Não, a indicação é puramente obstétrica e o aleitamento materno é permitido

92
Q

O que significa o achado de varizes com white nipples na EDA?

A

Sangramento recente das varizes (plug fibrinoplaquetário)

93
Q

Em portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica, qual a forma de profilaxia de sangramento varicoso indicada?

A

Cirurgia: desconexão ázigo-portal + esplenectomia

94
Q

Qual a técnica hemostática endoscópica utilizada para varizes gástricas?

A

Cianoacrilato

95
Q

Qual a técnica hemostática endoscópica utilizada para sangramentos varicosos de grande monta?

A

Escleroterapia

96
Q

Paciente com diagnóstico de ascite e hiponatremia. Qual a melhor conduta a ser tomada?

A

A hiponatremia é uma consequência da ascite e da síndrome hepatorrenal associada. Logo, uma vez tratadas essas condições, a hiponatremia é corrigida.

Portanto:

  • Restrição de sódio
  • Diuréticos
  • Paracentese
  • Restrição hídrica se Na <125