Distúrbios do Sono Flashcards
(19 cards)
Distúrbios respiratórios induzidos pelo sono
Síndrome de apneia obstrutiva do sono
Apneia central do sono
DPOC
Parassônias
Experiências ou fenômenos físicos indesejáveis durante a transição sono-vigília
Desordem comportamental do sono REM
Terror noturno
Sonambulismo
Bruxismo
Enurese noturna
Pesadelos
Dissônias
Transtornos primários da iniciação ou manutenção do sono ou sonolência excessiva
Movimentos periódicos dos membros (síndrome das pernas inquietas)
Narcolepsia
Insônia
Desordem do ritmo no trabalhador
Fisiopatologia da síndrome da apneia obstrutiva do sono
Anormalidades anatômicas e fisiológicas
Desequilíbrio entre foras de abertura e fechamento de vias aéreas superiores → músculos dilatadores da faringe X pressão intraluminal negativa na inspiração
Diminuição da eferência motora ventilatória → doença neuromuscular
Sintomas da apneia obstrutiva do sono
Hipóxia intermitente
Fragmentação do sono
Esforço respiratório
Aumento de medidores inflamatórios
Aumento do tônus simpático
Consequências da apneia obstrutiva do sono
Sintomas causam aumento da inflamação e do estresse oxidativo → disfunção endotelial → risco de HAS, arritmia, ICC, AVE, insuficiência coronariana
Desregulação do metabolismo
Ativação simpática
Fatores de risco para apneia obstrutiva do sono
Obesidade
Malformações maxilomandibulares/palatinas
Aumento adenotonsilar
Menopausa
Hipotireoidismo
Sinais e sintomas noturnos da apneia obstrutiva
Ronco ressuscitativo e pausas respiratórias no sono/sufocação
Despertares frequentes, insônia
Noctúria
Sudorese excessiva
Pesadelos
Pirose e regurgitação
Engasgos
Sinais e sintomas diurnos da apneia obstrutiva
Sonolência excessiva e fadiga por sono não-reparador
Cefaleia matutina
Alteração de humor
Dificuldade de concentração
Alteração de memória
Diminuição da libido
Achados do exame físico do paciente com apneia obstrutiva
Obesidade (IMC >30kg/m²)
Aumento de circunferência cervical e abdominal
Classificação de Mallampati III e IV (não é possível visualizar a parede da orofaringe)
Hipertrofia de tonsilas palatinas ( ocupam >50% do espaço orofaríngeo)
Presença de palato ogival
Investigação da apneia obstrutiva
Polissonografia → avalia FR, FC, oximetria de pulso, PA, EEG, monitoramento por vídeo
Poligrafia → a domicílio; avalia fluxo expiratório nasal, movimentação da caixa torácica e oximetria de pulso
Medidores da polissonografia
Sensor piezoeletrônico → ronco
Cintas torácicas e abdominais → medida dos esforços respiratórios
Eletromiografia em mm. tibiais anteriores → medida da atividade elétrica do músculo no repouso
Airflow na polissonografia
Cânula para fluxo respiratório com térmistor (sensor de temperatura)
Achados da polisonografia
Bloqueio completo do fluxo de ar, com reforço respiratório ao final da oclusão
Registros paradoxais → airflow diminui por fechamento de vias aéreas e o esforço torácico aumenta gradualmente → a SAO2, porém, não sofre alteração e paciente continua dessaturando
Hipopneia
Vista na polissonografia em casos de apneia obstrutiva
Sinal do fluxo respiratório é diminuído em aproximadamente 50%
Apneia central
Cérebro não envia sinais adequados para os músculos respiratórios durante o sono → pausas na respiração
Se deve a ação anormal do SNC com consequente falta de esforço respiratório
Classificação de gravidade da síndrome da apneia obstrutiva
Índice de apneia/hipopneia (IAH)
Leve → 5-15 AH/h + sintomas leves
Moderada →15-30 AH/h + sintomas moderados
Grave → >30AH/h
Diagnóstico da síndrome da apneia obstrutiva do sono
Sintomas OU IAH >5 (com esforço respiratório) sem outro distúrbio explicável OU IAH>15 (com esforço respiratório) sem outro distúrbio explicável
No mínimo 1 queixa dentre → sono não intencional na vigília, sono não repardor, fadiga, insônia, acordar com pausas respiratórias/engasgo/asfixia, ronco alto
Tratamento da apneia
Medidas gerais → MEV, perda de peso, atividade física, dormir em decúbito lateral
CPAP → aumenta pressão nasal
Aparelhos intra-orais → diminui pressão crítica
Cirurgias