Vulvovaginites/Cervicite/DIP Flashcards

(90 cards)

1
Q

pH vaginal? Teste das aminas? Células encontradas?

A
  1. pH 3,5-4,5;
  2. Teste das aminas negativo;
  3. Células escamosas/raros polimorfonucleares.
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2
Q

Espécie bacteriana predominante na microbiota vaginal normal?

A
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3
Q

V ou F?

Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis.

A

Falso. Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis exceto Chlamydia trachomatis

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4
Q

Vaginose bacteriana é a vaginite decorrente de uma alteração complexa da flora vaginal, com ————-(aumento/diminuição) de lactobacilos
———— (aumento/diminuição) de anaeróbios.

A
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5
Q

Vaginose bacteriana

Agente etiológico?

A
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6
Q

Vaginose bacteriana

Diagnóstico?

A

Critérios de AMSEL (3 de 4), e/ou teste de Nugent (Gram).

O teste de Amsel é um método diagnóstico clínico para vaginose bacteriana que avalia a presença de pelo menos três dos seguintes critérios:

1.	Descarga vaginal homogênea: Uma secreção fina e branca que reveste uniformemente as paredes da vagina.
2.	pH vaginal acima de 4,5: O ambiente normalmente ácido da vagina é alterado, tornando-se mais básico.
3.	Teste de aminas positivo: Quando adicionada uma solução de hidróxido de potássio a uma amostra de descarga vaginal, um odor de peixe característico é liberado.
4.	Células clue: Células epiteliais vaginais cobertas com bactérias visíveis ao microscópio.
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7
Q

Vaginose bacteriana

Diagnóstico padrão-ouro pelo MS?

A

Teste de Nugent.

“nugent = nojento = cheiro ruim”

O teste de Nugent é uma avaliação microscópica da flora vaginal baseada na contagem e proporção de diferentes tipos de bactérias em um esfregaço vaginal corado por Gram. Ele fornece uma pontuação numérica para o diagnóstico de vaginose bacteriana (VB) baseando-se em três parâmetros principais:

1.	Lactobacilos Gram-positivos: Normalmente predominantes em uma flora vaginal saudável, estes são pontuados de 0 a 4, com pontuações mais baixas indicando menor número de lactobacilos.
2.	Bactérias Gram-negativas e Gram-variáveis: Incluem Gardnerella vaginalis e outras bactérias anaeróbicas. São pontuadas de 0 a 4, com pontuações mais altas indicando maior número dessas bactérias.
3.	Cocos ou bacilos Gram-positivos curtos (móveis): Também pontuados de 0 a 2, com pontuações mais altas refletindo maior número dessas bactérias.

A pontuação total no teste de Nugent varia de 0 a 10:

•	0-3: Normal, flora predominante de lactobacilos.
•	4-6: Flora intermediária, uma mistura de lactobacilos com bactérias anaeróbicas e Gram-variáveis.
•	7-10: Vaginose bacteriana, predominância de bactérias anaeróbicas e Gram-variáveis, com poucos ou nenhum lactobacilo.
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8
Q

Vaginose bacteriana

Critérios de AMSEL? (4)

A
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9
Q

Vaginose bacteriana

Odor típico do corrimento?

A
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10
Q

Vaginose bacteriana

Aminas? (3)

A
  1. Cadaverina;
  2. Putrescina;
  3. Trimetilamina.
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11
Q

Vaginose bacteriana

Opções terapêuticas? (5)

A
  1. Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  2. Metronidazol 2g, VO, dose única;
  3. Metronidazol gel 0,75%, 5 g, vaginal, por 5 noites;
  4. Clindamicina 300 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  5. Clindamicina creme 2%, 5 g, vaginal, por 7 noites.
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12
Q

Vaginose bacteriana

Tratamento para gestantes?

(1º tri e a partir do 2º tri)

A

Metronidazol 250mg, 2cp VO, 12/12h por 7 dias OU metronidazol gel vaginal 100mg/g, 1 aplicador cheio, via vaginal, ao deitar, por 5 dias.

(independente do trimestre)

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13
Q

V ou F?

Para o MS, o tratamento da vaginose bacteriana em gestantes é feito com metronidazol em qualquer trimestre.

A

Verdadeiro. O tratamento da vaginose bacteriana em gestantes com metronidazol é indicado em qualquer trimestre da gravidez, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil. O metronidazol pode ser usado com segurança durante a gravidez para tratar infecções por Gardnerella vaginalis, um dos principais agentes da vaginose bacteriana, e ajuda a reduzir riscos associados como parto prematuro quando tratado adequadamente.

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14
Q

Vaginose bacteriana

Tratamento para alérgicas ao metronidazol?

A
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15
Q

V ou F?

O acompanhamento clínico da vaginose bacteriana só é feito se houver múltiplas recorrências.

A

Verdadeiro.

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16
Q

V ou F?

A presença de Gardnerella vaginalis no exame de preventivo em paciente assintomática tem indicação de tratar.

A

Falso.

A presença de Gardnerella vaginalis no exame preventivo de uma paciente assintomática geralmente não tem indicação de tratamento. A Gardnerella vaginalis pode fazer parte da flora vaginal normal em algumas mulheres sem causar sintomas. O tratamento é geralmente recomendado apenas quando há sintomas de vaginose bacteriana, que incluem descarga vaginal anormal e odor fétido. Tratar a Gardnerella em pacientes assintomáticas pode perturbar desnecessariamente a flora vaginal e potencialmente levar a desequilíbrios microbianos ou resistência a antibióticos.

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17
Q

V ou F?

Na vaginose bacteriana, deve-se tratar o parceiro na ausência de sintomas.

A

Falso.

Na vaginose bacteriana, não há necessidade de tratar o parceiro na ausência de sintomas.

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18
Q

Candidíase

Agente etiológico?

A
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19
Q

Na candidíase vaginal, os lactobacillus encontram- se ————————, (aumentados/diminuídos) e os leucócitos———————-aumentados/diminuídos).

A

Aumentados; aumentados.

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20
Q

Candidíase

Clínica? (7)

A
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21
Q

V ou F?

Se pH < 4,5 será fisiológico, candidíase ou vaginose citolítica.

A

Verdadeiro.

“fisiológico ou os ‘C’s: Candidíase ou Citolítica”

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22
Q

Candidíase

Se microscopia negativa, qual exame pedir?

A
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23
Q

Na candidíase o tratamento do parceiro é ——————— (obrigatório/dispensável).

A

Dispensável

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24
Q

Candidíase

Tratamento? (4)

A
  1. Miconazol por 7 noites;
  2. Nistatina por 14 noites;
  3. Clotrimazol por 7 noites;
  4. Fluconazol 150 mg, VO, dose única.

(cremes imidazólicos tópicos são a 1ª linha)

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25
Candidíase Tratamento para gestantes?
Clotrimazol ou miconazol tópico por 7 dias. (só creme)
26
Candidíase Tratamento, se recorrente?
Fluconazol 150 mg, VO, 1 cp nos dias 1, 4 e 7; depois 1 cp por semana por 6 meses.
27
Candidíase recorrente:
≥ 4 episódios/ano.
28
Candidíase Indicação de tratar o parceiro?
Se houver sintomas: balanite e hiperemia do pênis.
29
V ou F? Se candidíase em exame de preventivo, deve-se tratá-la.
Falso. Se candidíase em exame de preventivo, não é necessário tratá-la.
30
Tricomoníase Agente etiológico?
31
Tricomoníase Clínico-laboratorial? (10)
TRICOMONAS 1. Tigróide (aspecto do colo ao teste de Schiller); 2. Relações sexuais dolorosas (dispareunia); 3. Irritação vulvar (ardência, hiperemia e edema); 4. Cultura diamond (+); 5. Odor desagradável; 6. Morango ou framboesa (aspecto do colo - colpite); 7. Outras DSTs/infecções associadas; 8. Neutrófilos e leucócitos presentes; 9. Amarelo-esverdeado e bolhoso (corrimento); 10. Seis (pH > 5-6).
32
Tricomoníase O que mostra a microscopia?
33
Tricomoníase Se microscopia negativa, qual exame solicitar?
34
Efeito antabuse? Clínica gerada por ele? (4)
1. Hipersensibilidade ao álcool que ocorre como uma reação adversa à medicação específica, como o dissulfiram. 2. Clínica: Gosto metálico na boca; • Mal-estar; • Náuseas; • Tonteira.
35
Tricomoníase Tratamento?
Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 7 dias OU metronidazol 2 g, VO, dose única. (é idêntico ao da vaginose, mas creme não pode)
36
Tricomoníase Se alergia/interações medicamentosas, deve-se realizar...
dessensibilização ao metronidazol.
37
V ou F? Na gestante, o tratamento da tricomoníase sempre estará indicado independente da idade gestacional.
Verdadeiro.
38
Tricomoníase Conduta no parceiro?
Convocar, tratar e rastrear outras ISTS.
39
Qual vulvovaginite necessita de rastreio para outras ISTs?
Tricomoníase.
40
Vaginite descamativa Causa? Células presentes?
1. Substituição da flora lactobacilar por cocos gram-positivos. 2. Células basais, parabasais, ↑ PMN.
41
Vaginite descamativa Clínica? (4)
1. Vaginite purulenta e crônica; 2. Dispareunia; 3. Disúria; 4. pH vaginal alcalino.
42
Vaginite descamativa Tratamento?
43
Vaginite atrófica Causa? Células presentes? (3)
1. Deficiência estrogênica. 2. Células basais, parabasais e ↑ PMN.
44
Vaginite atrófica Clínica? (6)
Semelhante à tricomoníase... 1. Corrimento amarelo-esverdeado; 2. Odor forte; 3. Ardência ou dor ao urinar; 4. Vermelhidão; 5. Prurido intenso na região genital; 6. Dispareunia. (semelhante à tricomoníase
45
Vaginite atrófica Tratamento?
46
V ou F? Nem sempre coceira excessiva, corrimento vaginal e ardor ao urinar é candidíase. Há outras infecções, como a vaginose citolítica que têm sintomas semelhantes aos da candidíase e que pode ou não estar associada a ela.
Verdadeiro.
47
Vaginose citolítica Causa?
48
Vaginose citolítica Clínica? (5)
1. Prurido intenso; 2. Corrimento vaginal sem cheiro + aspecto de leite coalhado; 3. Ardor ao urinar; 4. Dispareunia; 5. pH vaginal < 4,5. "semelhante à candidíase, que também começa 'C'' com
49
Vaginose citolítica Tratamento? (2)
1. Bicarbonato de sódio (alcalinizar); 2. Duchas vaginais 3x/semana.
50
O teste das aminas (Whiff test) é positivo em quais vulvovaginites?
Vaginose bacteriana (mais comum) e tricomoníase.
51
O hidróxido de potássio 10% (KOH) é usado no teste das aminas (Whiff test) para...
promover a volatilização das aminas aromáticas (vaginose bacteriana ou tricomoníase) - odor "peixe podre".
52
O hidróxido de potássio 10% (KOH) é usado na lâmina à fresco para identificar...
53
V ou F? Cervicite aguda é geralmente causada por uma doença sexualmente transmissível e pode ser um presságio de doença inflamatória pélvica (DIP). Deve-se procurar infecção por clamídia, gonorreia e tricomoníase.
Verdadeiro.
54
Cervicite Agentes etiológicos? (2)
55
V ou F? O agente etiológico mais comum na cervicite é a Chlamydia trachomatis, seguida por Neisseria gonorrhea. Outras causas incluem o vírus herpes simplex (HSV), Trichomonas vaginalis, e Mycoplasma genitalium.
56
Cervicite Fatores de risco? (4) (forma infecciosa x não-infecciosa)
1. Forma infecciosa: • Relação sexual desprotegida (ISTs); • Múltiplos parceiros. 2. Forma não-infecciosa: • Ducha vaginal; • Uso de diafragma.
57
Cervicite Clínica? (5)
58
Cervicite Tratamento? (3) (gonococo x clamídia)
GonoCoco: • Ceftriaxone 500 mg, IM, dose única; ClamíDiA: • Azitromicina 1 g, VO, dose única; OU • Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 7 dias. Deve-se tratar gonococo e clamídia juntos!
59
Cervicite Tratamento preferencial?
Ceftriaxone 500 mg, IM + azitromicina 1 g, VO, ambos em dose única. (pois são dose única e com menor resistência)
60
V ou F? Na cervicite, além do tratamento medicamentoso, deve-se também convocar o parceiro e rastrear ISTS.
Verdadeiro.
61
Cervicite Principal complicação?
DIP (Doença inflamatória pélvica).
62
Doença inflamatória pélvica (DIP) Agentes etiológicos? (2)
63
DIP: Agente etiológico mais associado ao uso de DIU?
64
Diagnóstico da DIP:
3 critérios maiores + 1 menor ou 1 elaborado • Maiores (mínimos): 1. Dor abdominal infraumbilical/pélvica/ hipogástrica; 2. Dor à palpação anexial; 3. Dor à mobilização do colo uterino. • Menores (adicionais): 1. Febre; 2. Leucocitose; 3. ↑ VHS/PCR; 4. Cervicite (comprovação laboratorial); 5. Massa pélvica; 6. Secreção vaginal/cervical anormal. • Elaborados (definitivos): 1. Endometrite na biópsia; 2. DIP na laparoscopia; 3. Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco.
65
DIP: Critérios maiores (mínimos)? (3)
Dor: 1. Abdominal infraumbilical/pélvica/hipogástrica; 2. À palpação anexial; 3. À mobilização do colo uterino.
66
DIP: Critérios menores (adicionais)? (6)
1. Febre; 2. Leucocitose; 3.↑ VHS/PCR; 4. Cervicite (comprovação laboratorial); 5. Massa pélvica; 6. Secreção vaginal/cervical anormal.
67
DIP Critérios elaborados (definitivos)?(3)
EDA 1. Endometrite na biópsia; 2. DIP na laparoscopia; 3. Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco.
68
DIP Classificação de MONIF? (1 a 4)
1. MONIF 1: sem peritonite; 2. MONIF 2: com peritonite; 3. MONIF 3: oclusão trompa ou abscesso tubo- ovariano; 4. MONIF 4: abscesso > 10 cm ou abscesso roto (cirúrgico).
69
DIP: Pela classificação de MONIF, quando tratar ambulatorialmente?
MONIF = 1 (sem peritonite). (sempre reavaliar em 48-72h)
70
DIP Quando internar?(3)
1. MONIF 2, 3 e 4; 2. Gestantes ou imunocomprometidos; 3. Sem melhora após 72h do tratamento ambulatorial.
71
DIP: Tratamento ambulatorial? (3)
DCM 1. Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 14 dias; 2. Ceftriaxone 500 mg, IM, dose única; 3. Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 14 dias. (reavaliar em 48-72h)
72
DIP (3) Tratamento hospitalar?
Por 14 dias: 1. Ceftriaxona 1g/dia IV; 2. Metronidazol 400 mg 12/12h IV; 3. Doxiciclina 100mg 12/12h VO. Mesmos fármacos do tratamento ambulatorial, mas em doses diferentes.
73
V ou F? Uma vez diagnosticada a DIP, deve-se recomendar a retirada do DIU (dispositivo intrauterino), caso a paciente faça uso do mesmo.
Falso. Só retirar se não houver melhora após 2 primeiras doses do esquema terapêutico!
74
DIP: Complicações? (7)
1. Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (peri-hepatite gonocócica); 2. Dispareunia; 3. Infertilidade; 4. Prenhez ectópica; 5. Abscesso tubo-ovariano; 6. Hidrossalpinge; 7. Óbito.
75
Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis Caracterize a fase aguda.
Exsudato purulento na cápsula de Glisson, sem aderências hepáticas.
76
Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis Caracterize a fase crônica.
1. Dor em hipocôndrio direito; 2. Dor pleurítica à direita; 3. Aderências em "corda de violino".
77
V ou F? A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram- positiva, aeróbia, na forma de diplococos "riniformes" ou "grãos de café".
Falso. A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram- negativa, aeróbia, na forma de diplococos "riniformes" ou "grãos de café". "Neisseria = Negativa"
78
V ou F? No corrimento uretral com ausência de diplococo gram-negativo intracelular, devemos tratar apenas clamídia.
Verdadeiro. Se corrimento uretral + diplococo gram negativo → combater gonococo + clamídia.
79
A Bartolinite é causada pela obstrução com inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin (glândulas acessórias que lubrificam a vagina). No caso da obstrução sem infecção, forma-se um cisto de Bartholin, geralmente assintomático e que pode ter cura espontânea.
80
Bartolinite Agentes etiológicos? (2)
81
Bartolinite Tratamento? (5)
Muitas vezes, não é preciso tratamento (assintomáticas). Quando necessário, as opções incluem: 1. AINEs/antibióticos; 2. Banho de assento com água morna; 3. Drenagem cirúrgica (se alta recorrência); 4. Marsupialização; 5. Bartolinectomia.
82
Vaginose que parece candidíase, mas não apresenta fungos à microscopia? Tratamento?
83
Vaginose que parece tricomoníase, mas sem Trichomonas no exame à fresco? Tratamento?
84
Vaginose com corrimento purulento abundante? Tratamento?
1. Vaginite descamativa. 2. Clindamicina creme vaginal + hidrocortisona tópica.
85
Agentes etiológicos da DIP crônica? (2)
M. tuberculosis e Actinomyces israelii.
86
Exame padrão-ouro para DIP? Exceção?
1. Laparoscopia. 2. Se endometrite → histopatologia se torna o padrão-ouro.
87
V ou F? Está indicada abstinência sexual até a cura clínica da DIP.
Verdadeiro.
88
V ou F? Na DIP, deve-se tratar empiricamente todos os parceiros sexuais dos 2 meses anteriores ao diagnóstico.
Verdadeiro. (independente da presença de sintomas)
89
A DIP nem sempre está associadas a ISTs, podendo ser causada também por...
disseminação hematogênica (TB) ou manipulação do trato genital (biópsia, curetagem, etc.)
90
Períodos do ciclo menstrual predisponentes a DIP?
Perimenstrual e pós-menstrual imediato.