Estática Fetal, Mecanismos do Parto e Avaliação Fetal Flashcards
(8 cards)
1
Q
Referências Anatômicas
A
- Trajeto (canal partopelve)
- Pelve falsa
- Pelve verdadeira → bacia obstétrica
- Conjugatas
- Anatomicas
- Obstétrica ou verdadeira
- Diagonalis
- Exitus
- Objeto (feto)
- Fontanelas
- Suturas
2
Q
Estatica Fetal
A
- Captura a imagem do bebê
- Avaliação da posição do bebê
- Abrange 4 pontos:
- Atitude Fetal
- Pode ser fletida ou defletida
- Relação de partes fetais entre si
- O feto deve se encolher todo para poder passar
- Atitude fetal normal → flexão generalizada
- Situação Fetal
- Relação do maior eixo do feto (coluna) com maior eixo da mãe
- Mais comum → longitudinal → pode ser transversa ou obliqua também
-
Posição Fetal
- Relação do dorso fetal com a mãe
- Pode ser direita ou esquerda
💡
- Ajuda a localizar o BCF → onde localizar o BCF → **PROVA**
</aside>- Mais comum → posição esquerda
-
Apresentação Fetal
- Cefalica, pelvica, acromial
- Parte fetal que se apresenta ao canal do parto (estreito superior) → pode ser cabeça, nadegas ou ombro
- Se for a mão, o pé ou o cordão, chamamos de procedência (uma parte fetal se coloca no canal do parto)
- Pode estar
- Fletido → sentimos o lambda pelo toque
- Defletida de primeiro grau→ sentimos o bregma pelo toque
- Defletida de segundo grau → sentimos a glabela
- Defletida de terceiro grau → sentimos o mento
💡
- 96% → apresentação cefálica fletida
</aside>
- Atitude Fetal
3
Q
Mecanismos do Parto
A
- Mudanças na posição da cabeça fetal durante a
passagem no canal do parto. Em função da assimetria tanto do formato da cabeça fetal como da
pelve, as rotações são necessárias para o feto passar
pelo canal de parto -
Ordem dos tempos
-
Insinuação (ou encaixe):
- O maior diâmetro da apresentação fetal (geralmente o biparietal da cabeça) ultrapassa o estreito superior da pelve materna.
-
Descida:
- Movimento progressivo do feto pelo canal de parto. Acontece ao longo de todo o trabalho de parto, mas se acentua no final.
-
Rotação interna:
- A cabeça fetal gira para alinhar-se com o maior diâmetro do estreito inferior da pelve (geralmente do diâmetro transverso para o ântero-posterior).
- Desprendimento cefálico com deflexão
-
Rotação externa (ou restituição):
- A cabeça gira para retornar à posição original em relação aos ombros, que também realizam sua rotação interna.
- Restituição com desprendimento de ombros e tronco
-
Insinuação (ou encaixe):
4
Q
Avaliação Fetal
A
- Ponto zero de dellee → espinhas esquiaticas
- Variedade de posição
- Relação entre pontos de refereência do polo fetal (região occipital) e pontos de referencia da bacia materna (direita ou esquerda; anterior e posterior)
- Como avaliar
-
Cardiotocografia
- Grafia dos batimentos do bebe (cardio) e as contrações uterinas (toco)
- Avaliação dos Movimentos Fetais
- Avaliação dos Movimentos respiratórios
- Perfil Biofísico Fetal
- Líquido Amniótico
- Ecografia obstétrica com Doppler
-
Cardiotocografia
5
Q
Pontos na Avaliação da Cardiotocografia
A
-
Linha de Base - > importante → decorar
- FCF basal
- Bradicardia: < 110 bpm
- Betabloqueadores
- Hipoxia
- Hipoglicemia
- Hipotermia
- Anestesicos
- Normal: = 110 a 160 bpm
- Taquicardia: > 160 bpm
- Febre
- Infecções
- HIpertireoidismo
- Anemia fetal
- Medicamentos
- Arritimia
- Hipoxia Fetal
- Bradicardia: < 110 bpm
- FCF basal
-
Variabilidade
-
Variabilidade da FCF basal
- Ausente = amplitude indetectável
- Mínima = amplitude de 0 a 5 bpm
- Moderada = amplitude de 6 a 25 bpm
- Acentuada = amplitude > 25 bpm
-
Variabilidade da FCF basal
-
Acelerações Transitórias
- Acelerações
- Antes da 32 semana → aumento abrupto com apice de mais de 10 bpm e duração de 10s
- Após 32 semana -> aumento abrupto** da FCF com ápice ≥ 15 bpm e duração ≥ 15 s
- Sinal de BOA VITALIDADE → Presença de aumento abrupto da FCF de pelo menos 15 bpm por pelo menos 15 segundos , por menos de 2 minutos
- Acelerações
-
Desacelerações
- DIP = Desaceleração Intrapar (desaceleração da frequência cardíaca fetal durante o trabalho de parto, vista na cardiotocografia). São respostas do feto a estímulos ou estresses — e ajudam a avaliar bem-estar fetal.
-
DIP I – Desaceleração precoce
- Características: Coincide com a contração uterina. A desaceleração começa, atinge o pico e termina junto com a contração.
- Causa: Compressão da cabeça fetal (estímulo vagal).
- Significado clínico: Benigna, comum no período expulsivo. Não indica sofrimento fetal.
- Conduta: Apenas observação.
-
DIP II – Desaceleração tardia
- Características: A desaceleração começa depois do início da contração e termina depois da contração acabar.
- Causa: Hipóxia fetal por insuficiência placentária.
- Significado clínico: Patológica. Pode indicar sofrimento fetal agudo.
- Conduta: Avaliar urgência obstétrica. Pode exigir interrupção do parto (ex: cesárea) se não houver melhora com medidas como oxigênio, lateralização da mãe, hidratação etc.
-
DIP III – Desaceleração variável
- Características: Desaceleração abrupta, sem relação fixa com as contrações. Formato em “V” na cardiotocografia.
- Causa: Compressão do cordão umbilical.
- Significado clínico: Depende — se forem esporádicas e curtas, tudo bem. Se forem repetitivas, profundas e prolongadas, é sinal de alerta.
- Conduta: Mudar posição materna, amnioinfusão, oxigênio. Se não melhorar, considerar interrupção do parto.
- Desaceleração tardia
- Queda gradual e simétrica da FCF, com retorno à linha de base, associada à contração uterina
- Presença de decalagem, com o nadir da desaceleração ocorrendo após o ápice da contração
- O início, nadir e retorno da FCF ocorrem após o começo, ápice e final da contração, respectivamente
- Desaceleração precoce
- Queda gradual e simétrica da FCF, com retorno à linha de base, associada à contração uterina
- O nadir da desaceleração ocorre no mesmo momento que o ápice da contração
- O início, nadir e retorno da FCF coincidem com a contração
- Desaceleração variavel
- Queda abrupta da FCF, com nadir ≥ 15 bpm e duração ≥ 15 s e < 10 min
- Quando associada à contração uterina, seu início, profundidade e duração podem variar
- Desaceleração prolongada
- Queda da FCF com nadir ≥ 15 bpm e duração ≥ 2 min e < 10 min***
- Padrão sinusoidal
- Padrão ondulante liso, frequência de 3–5 ciclos/minuto, por ≥ 20 min
- Determinado em período de 20 minutos, com ausência de traçado, excluindo-se acelerações e desacelerações. Para a determinação da FCF basal, excluem-se também períodos de acentuada variabilidade (> 25 bpm).
- Mudanças “abruptas” e “graduais” são definidas como variação entre início e término < 30 segundos
- ≥ 30 segundos se inicia a classificação como desaceleração prolongada
- Duração ≥ 10 minutos caracteriza mudança na FCF basal
6
Q
Atividade Uterina
A
- Avaliar o número de contrações em 10 minutos
- Repousar a mão sobre o fundo do útero e observar a contração, contando os segundos de duração
- Na CTR, colocar o eletrodo referente ao TOCO no fundo do útero (SEM GEL) e observar a elevação de onda no papel
- Normal: até 5 contrações em 10 min
- TAQUISSISTOLIA: MAIS DE 5 CONTRAÇÕES EM 10 MIN
7
Q
CTG Anteparto de Repouso e Estimulada
A
- REATIVO: DUAS ATs EM 20 MIN
- Padrão da normalidade
- NÃO REATIVO: AUSÊNCIA DE ATs EM 40 MIN
- Frequente em prematuros
- Realizar estímulo (sonoro, manual ou glicose)
- Perfil Biofísico fetal ou Eco Doppler
8
Q
O Que Saber de CTR → Resumo
A
- 110 - 160 bpm
- Variabilidade
- Aceleração
- Desaceleração → precoce e tardia
- Reativo e não reativo
- Atividade uterina (contrações)