Hepato: cirrose Flashcards

1
Q

Cirrótico que nunca apresentou sangramento varicoso: quando realizar o rastreio?

A

Rastreio com EDA logo ao diagnóstico

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2
Q

HDA varicosa: quando está indicada profilaxia primária (2)

A

1) EDA de rastreio mostrando varizes de calibre médio a grande OU pontos avermelhados
2) Cirrose Child B ou C, independentemente dos achados da EDA

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3
Q

HDA varicosa: opções para profilaxia primária (2)

A

1) Beta-bloqueador não seletivo (propranolol ou nadolol): redução do fluxo sanguíneo esplâncnico por vasoconstrição das arteríolas mesentéricas. BB deve ser não-seletivo e usado na maior dose tolerada

OU

2) Ligadura elástica das varizes por EDA

Obs.: Lembrando que a profilaxia SECUNDÁRIA é realizada com betabloqueador E ligadura elástica. Carvedilol é o BB de escolha

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4
Q

Valores de GASA > 1,1 sugerem que a causa da ascite seja ___________

A

Hipertensão portal, de modo que a ascite seja resultado do filtrado de um plasma pobre em proteína/albumina

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5
Q

GASA < 1,1 pensamos em causas para ascite que não seja hipertensão portal, tais como ____________

A

Infecciosas ou malignas, principalmente doenças do peritônio, nas quais há aumento da permeabilidade vascular do próprio tecido peritoneal, permitindo acúmulo de líquido rico em células e proteínas

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6
Q

6H’s da hemocromatose

A

“H”artrite
Hepatopatia
Hipogonadismo
Hiperglicemia
Hiperpigmentação cutânea
Heart - cardiomiopatia

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7
Q

1a linha de diurético no paciente cirrótico ascite e edema

A

Espironolactona (antagonista da aldosterona que age no tubo coletor): evita a hipervolemia secundária à hiperativação do SRAA, já que o cirrótico é um paciente com intravascular depletado, apesar o edema e ascite

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8
Q

Encefalopatia hepática: manifestação mais precoce

A

Alteração do padrão sono-vigília

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9
Q

Características da EH grau II

A

Flapping, fala arrastada e ataxia

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10
Q

EH grau III

A

Sonolência mais expressiva, comprometimento dos reflexos, rigidez muscular, nistagmo e clônus

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11
Q

EH grau IV

A

Torpor e coma

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12
Q

Paciente cirrótico com sangramento varicoso (HDA varicosa) deve receber antibioticoprofilaxia porque

A

Apresentam risco de infecções bacterianas, como PNM por aspiração, PBE e infecção do trato urinário. Opções: ceftriaxona ou norfloxacino

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13
Q

No paciente hepatopata almejeamos cerca de _______ evacuações pastosas por dia como profilaxia para encefalopatia hepática por constipação

A

2-3

Geralmente a medicação laxativa usada é a lactulose

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14
Q

Após um episódio de PBE temos de nos preocupar com duas profilaxias. Quais?

A

Profilaxia para nova PBE (norfloxacino enquanto tiver ascite)
Profilaxia de síndrome hepatorrenal: albumina 1,5g/kg no 1o dia e 1g/kg no 3o dia

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15
Q

Nem toda disfunção renal em paciente cirrótico é síndrome hepatorrenal. Trata-se de um diagnóstico de ____________

A

Exclusão. Lembrar que um dos critérios diagnósticos é não ter melhora com reposição volêmica com albumina 1g/kg por 48h. Se não teve melhora o próximo passo é terlipressina

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16
Q

Critérios usados para indicação de TX hepático em casos de hepatite aguda fulminante

A

Critérios de King’s College

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17
Q

Álcool tem duas letras “o”, assim TGO é 2x maior que TGP no caso de lesões hepáticas _______

A

Alcoólicas

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18
Q

TIPS é contraindicado na presença de

A

IC

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19
Q

Mutação específica C282Y (gene HFE) é típica da

A

Hemocromatose

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20
Q

O gene ATP7B está alterado na

A

Doença de Wilson

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21
Q

Doença de Wilson: 2 opções de tto

A
  • Dieta pobre em Cobre
  • Zinco - para produzir quelante endógeno de cobre, a metalotioneína
  • Trientina (quelante de cobre)
  • D-Penicilamina (2ª opção quelante de cobre)
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22
Q

Antibioticoterapia no cirrótico descompensado: 2 situações

A

PBE
HDA (profilaxia de PBE)

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23
Q

4 indicações de albumina no cirrótico

A
24
Q

Paciente cirrótico com piora da função renal. Quais exames solicitar imediatamente

A

EAS e USG de rins e vias urinárias

Ausência de doença renal (proteinúria, infecção, hematúria, sem alterações no USG): por isso é importante solicitar um EAS (descartar causas renais) e USG de rins e vias urinárias (descartar causas pós-renais) para excluir a presença desses fatores. Causas pré-renais são descartadas com a reposição de albumina por 2 dias

25
Q

Ascite: Dieta restrita em sódio: até _________

A

2g/dia

26
Q

Cirrótico com HDA deve ser submetido a ATBprofilaxia com ______________

A

Norfloxacino 400mg/dia ou ceftriaxona 1g/dia por 7 dias

27
Q

Vasoconstritor esplâncnico aprovado para SHR

A

Terlipressina

Octreotide não é aprovado

28
Q

Manejo da ascite

A

Primeiro é a paracentese diagnóstica. Depois, manejo com diureticoterapia: furosemia e espironolactona. Como o cirrótico com ascite é um paciente que está hipervolêmico mas com o intravascular depletado, iniciaremos com espironolactona para tentar evitar a hipervolemia secundária ao sistema renina-angiotensina-aldosterona, já que a espiro é um antagonista da aldosterona e atua no DUCTO COLETOR

Em seguida, se persistência da hipervolemia, indicaremos furosemida para controle de volume extravascular

29
Q

Diagnóstico de PBE

A
  • Contagem de PMN (neutrófilos) >= 250 no LA
  • Cultura positiva
  • Causas secundárias de peritonite foram excluídas
30
Q

PBE: tratamento

A

Cefalosporina de 3a geração (ceftriaxona, cefotaxima) associada a expansão volêmica com albumina para profilaxia de SHR

31
Q

Profilaxia de síndrome hepatorrenal: albumina 1,5g/kg no 1o dia e 1g/kg no 3o dia. Quando fazer (2)?

A

PBE
Paracentese de alívio de grande monta com retirada > 5L

32
Q

O uso de ATB está indicado como profilaxia de PBE em pacientes com _________ ___________

A

hemorragia digestiva, pois o sangramento predispõe a translocação bacteriana e infecção do líquido ascítico em pacientes cirróticos.

33
Q

Parâmetros levados em conta para cálculo do MELD

A

BIC (bilirrubina, INR, creatinina)

34
Q

Dx de PBS - Peritonite bacteriana secundária

A

Pelo menos 2 dos seguintes critérios:

Proteína > 1g/dL
Glicose < 50
DHL elevada (> LSN DHL sérico)

No caso de PBS suspeitamos de extravasamento de conteúdo de alça para cavidade e não uma simples translocação como ocorre na PBE. Normalmente a cultura é polimicrobiana

35
Q

Ascite neutrofílica

A

PMN > 250 e cultura negativa a priori

36
Q

Bacteriascite

A

PMN < 250 e cultura monobacteriana positiva

37
Q

Child-Pugh B corresponde a quantos pontos

A

7 a 9

38
Q

A Síndrome de Wernicke (SW) e a Síndrome de Korsakof (SK) são causadas pela defciência de

A

tiamina (B1)

39
Q

A ____________ é um transtorno neurológico agudo caracterizado por ataxia, confusão mental e alterações da motilidade ocular extrínseca, como nistagmo. Há possibilidade de reversão do
quadro com o tratamento. Caso contrário, há evolução para SK.

O tratamento da ___________ é tiamina 100 mg, duas a três vezes por dia, por uma a duas semanas

A

Síndrome de Wernicke (SW)

40
Q

A SK é uma síndrome amnéstica
crônica que pode seguir-se à SW. Os aspectos fundamentais desta síndrome são defcit
mnêmicos, principalmente da memória anterógrada ou recente. Pode haver confabulação, que é ______________.

A

que é a inserção de dados na lacuna da memória, os quais não correspondem à realidade.

Estes pacientes perdem a capacidade de fxação de qualquer nova informação. O tratamento
se inicia da mesma forma que a SW, mas a fase de manutenção com reposição da tiamina pode
durar de três meses até um ano

41
Q

Paciente etilista com diarreia, dermatite áspera em áreas fotoexpostas simulando queimadura e episódios de desorientação. Suspeitar de

A

PELAGRA! Deficiência de vitamina B3 (niacina) que cursa com diarreia, demência e dermatite, muito comum em pacientes com doenças gastrintestinais disabsortivas e etilistas crônicos com dieta restrita

42
Q

A profilaxia SECUNDÁRIA de ____________ é realizada com betabloqueador E ligadura elástica

A

hemorragia digestiva

43
Q

A profilaxia SECUNDÁRIA para PBE é realizada com norfloxacino 400mg 1x/dia até ____________________

A

até a realização do TX hepático ou resolução da ascite, não havendo período pré-determinado para suspensão da medicação

44
Q

Existe a possibilidade de cura da doença com a realização do transplante hepático. Nesse caso, o transplante hepático é curativo pois elimina o defeito da proteína carreadora do cobre, presente nos hepatócitos. Desta forma os pacientes não precisam de quelantes de cobre após o transplante hepático.Qual doença?

A

Doença de Wilson

45
Q

Paciente com dx de PBE vai receber quais profilaxias

A

Profilaxia secundária de PBE: norfloxacino 400mg 1x/dia por tempo indeterminado

Profilaxia de síndrome hepatorrenal: albumina 1,5g/kg no 1o dia e 1g/kg no 3o dia

46
Q

Mulher jovem com padrão colestático, cursando com prurido e fadiga = pensar em

A

CBP - Colangite biliar primária ou cirrose biliar primária

Doença autoimune: dosar anticorpo anti-mitocôndria (AMA)

47
Q

Paciente cirrótico com ascite recorrente que não responde a diureticoterapia. Conduta?

A

Paracenteses de alívio seriadas. Próximo passo é o TIPS

48
Q

Cirrose de Laennec

A

Cirrose de etiologia alcóolica

49
Q

Doença de Wilson: exames solicitados para dx

A
  • Ceruloplasmina (proteína que transporta o cobre, estará baixa)
  • Cobre urinário 24h (> 100mcg/24h)
  • Pesquisa de anéis de Kayser-Flaischer
  • Padrão ouro é a bx hepática

Há um acúmulo de cobre no organismo, cursando com toxicidade, devido a dois mecanismos: o fígado passa a ser incapaz de excretar o cobre e a produção hepática de ceruloplasmina também fica deficiente (deixando o cobre em sua forma livre, não ligado à ceruloplasmina)

Na vida adulta iniciam-se sintomas neuropsiquiátricos, sendo comuns sintomas de distonia, hipertonia, rigidez, disartria, tremores, disfonia e disfagia, havendo em fases mais tardias os anéis de Kayser-Fleischer (patognomônico)

O depósito pode causar alterações em outros órgãos alémdo fígado, como nos rins, levando aa ATR tipo II e Fanconi

50
Q

Baveno VII: BB de escolha no manejo da cirrose

A

Carvedilol

51
Q

Três tipos de hipertensão portal

A

Pré-sinusoidal, sinusoidal (cirrose) e pós-sinusoidal

52
Q

Por que a HDA é um dos principais precipitantes de encefalopatia hepática?

A

Pois aumenta o aporte de aminoácidos no trato gastrintestinal, aumentando a produção de amônia

53
Q

Encefalopatia hepática: 1ª opção terapêutica

A

Lactulose. Seus principais efeitos colaterais são distensão abdominal e diarreia. Metronidazol é reservado para casos refratários

54
Q

HDA no paciente cirrótico: opções de ATBprofilaxia primária

A

Norfloxacino ou ceftriaxona por 7 dias

55
Q

LRA em paciente cirrótico com FeNa > 2% é sugestiva de

A

NTA