Pneumointensivismo: TEP, VM

Question 1

TEP: qual escore calcula a mortalidade em 30 dias?

Answer 1

Escore de PESI (Pulmonary Embolism Severity Index). É um score de gravidade

Question 2

TEP: escore que ajuda a definir cenário da anticoagulação (hospitalar x domicílio)

Answer 2

PESI I (até 65 pontos) e PESI II (66-85) é possível dar alta para o paciente com anticoagulação domiciliar

PESI III, IV ou V: São mais graves. Preciso solicitar troponina, BNP e ecocardio (investigar disfunção de VD). São exames que avaliam a repercussão cardíaca do TEP. Se a repercussão for grave a ponto de o paciente chocar, dizemos que é um TEP maciço por choque obstrutivo (essa é a indicação de trombólise no TEP)

Question 3

Modo ventilatório da imagem a seguir

Answer 3

VCV: fluxo constante

Question 4

VM: como são divididas as assincronias?

Answer 4

De acordo com a fase do ciclo: disparo, inspiratório e ciclagem

Question 5

Principais assincronias de dipsaro (parte 1)

Answer 5

Question 6

Principais assincronias de dipsaro (parte 2)

Answer 6

Question 7

Assincronia da imagem abaixo

Answer 7

Esforço ineficaz: pressão muscular negativa que não gerou um ciclo

Question 8

Assincronia da imagem abaixo

Answer 8

Duplo disparo: o mesmo esforço gera dois ciclos consecutivos. Nesse caso o tempo neural inspiratório do paciente é maior que o tempo inspiratório programado no ventilador (paciente tem “fome de ar” e quer ventilar por mais tempo). O primeiro disparo é do esforço do paciente

Question 9

O que está representado

Answer 9

Houve o disparo pelo ventilador e durante o ciclo, por mecanismos reflexos, o paciente faz um novo disparo e gera um segundo ciclo

Question 10

Tipo de assincronias de ciclagem

Answer 10

Question 11

Qual assincronia?

Answer 11

Ciclagem precoce: quando ocorre a ciclagem, o paciente ainda não terminou de realizar o esforço inspiratório (o gráfico da pressão muscular termina após o da pressão).

Outra assincronia que pode estar relacionada à diclagem precoce é o duplo disparo

Question 12

Qual assincronia?

Answer 12

Ciclagem tardia: ocorre após o paciente finalizar a inspiração

Question 13

Nas assincronias de fluxo há uma incompatibilidade entre o fluxo fornecido e

Answer 13

A necessidade do paciente

Question 14

Qual assincronia?

Answer 14

Fluxo insuficiente: aumento da Pmus com o passar dos ciclos e a resultante da pressão nos gráficos vai formando uma concavidade

Question 15

Sempre que presenciarmos uma assincronia no ventilador, devemos ajustar os parâmetros ventilatórios antes de

Answer 15

Aumentar a sedação

Question 16

Quando fazer trombólise em casos de TEP?

Answer 16

TEP + instabilidade hemodinâmica

Question 17

TEP: opacidade típica

Answer 17

Triangular

Question 18

TEP: exames para estratificação de risco, definição de gravidade

Answer 18

Imagem: ecocardiograma para avaliar sobrecarga de VD
Laboratoriais: BNP e troponinas

Question 19

Cálculo da complacência estática

Answer 19

VC / DP (Pplatô - PEEP)

A complacência dinâmica é VC / Ppico - PEEP

Question 20

VM: cálculo da resistência (dificuldade do ar chegar na via aérea)

Answer 20

R = Ppico - Pplatô / Fluxo inspiratório (L/s)

Question 21

4 parâmetros que são setados tanto no VCV quanto no PCV

Answer 21

FR
FiO2
PEEP
Sensibilidade

Question 22

Curva de fluxo que não está zerando. Suspeitar de

Answer 22

Auto-PEEP

Question 23

Empilhamento de volume e proximidade de curvas (não respeitando FR setada). Suspeitar de

Answer 23

Duplo disparo

Question 24

Duplo disparo

Answer 24

2 ciclos consecutivos disparados pelo
mesmo esforço do paciente

Question 25

POCUS: padrão B

Answer 25

Mais de 3 linhas B por campo pulmonar: sugere líquido, congestão pulmonar

Question 26

Cite 5 critérios para desmame ventilatório

Answer 26

Resolução da causa que levou a intubação

T < 38,5

Ausência de hipersecreção

Adequada oxigenação (PaO2 > 60 ou StO2 > 90% com FiO2 < 40% e PEEP < 8)

Correção DHE e Hb estável

Sem dependência de DVA (pode estar com doses baixas)

Question 27

O fluxo inspiratório é dado pela razão entre quais variáveis

Answer 27

Razão entre volume corrente e tempo inspiratório

Question 28

Pulmão de ____ é um pulmão “duro”

Answer 28

SDRA: pulmão duro, pouco complacente

Question 29

TEP: achado ECG mais frequente

Answer 29

Taquicardia sinusal

S1Q3T3 é um padrão muito específico mas pouco sensível

Question 30

Fator de risco isolado mais relevante para TEP

Answer 30

Insuficiência cardíaca e FA

Question 31

Gestante com alta suspeita de TEP. Conduta

Answer 31

POCUS de MMII para avaliar presença de TVP (basicamente avaliar compressibilidade de veias profundas)

Se tiver TVP, já iniciar tratamento, que será o mesmo de um TEP

Question 32

Vazamento de circuito é compatível com qual assincronia? (UNIFESP 2024)

Answer 32

Autodisparo: ventilador dispara um ciclo ao reconhecer indevidamente uma variação de fluxo ou pressão no circuito como sendo esforço do paciente

Também pode ocorrer por variação de fluxo na presença de condensado

Question 33

Correção de auto-PEEP

Answer 33

Aumentar o tempo expiratório

Question 34

Correção de duplo disparo

Answer 34

Aumentar o tempo inspiratório, pois nesse caso o tempo neural inspiratório do paciente é maior que o tempo inspiratório programado no ventilador (paciente tem “fome de ar” e quer ventilar por mais tempo). O paciente não precisa necessariamente de mais volume, ele precisa ventilar por mais tempo

Question 35

Correção de autodisparo ou disparo ineficaz

Answer 35

Ajustar a sensibilidade

Question 36

_________ é uma assincronia em que o ventilador percebe erroneamente variações na pressão como esforços inspiratório do paciente

Answer 36

Autodisparo

Question 37

___________ é uma assincronia evidenciada pelo início de esforços inspiratórios do paciente enquanto o ventilador ainda está na sua fase de inspiração, ou seja, o paciente realiza esforço inspiratório na tentativa de manter o fluxo adequado

Answer 37

Fluxo inspiratório insuficiente

Question 38

Como ajustar o fluxo inspiratório em um modo PCV

Answer 38

Ajustando o tempo inspiratório que fornecemos ao paciente

Question 39

Como é determinado o volume que será insuflado nos pulmões em um paciente em PCV

Answer 39

O volume é resultante da pressão inspiratória que atuará por um determinado tempo inspiratório

Question 40

PCV: ciclagem a

Answer 40

tempo inspiratório

Question 41

Modo ventilatório do C

Answer 41

PSV - ciclagem a fluxo

Uma vez disparada a válvula pela demanda do paciente, uma pressão predeterminada é mantida até que o fluxo inspiratório do paciente caia ao valor estipulado (geralmente 25% do valor máximo atingido)

Nessa modalidade o paciente não zera o fluxo como em B (PCV, na qual a ciclagem ocorre por tempo)

Question 42

Capnografia em barbatana é compatível com qual dx?

Answer 42

Broncoespasmo ou secreção no tubo

Quando há broncoespasmo, há deformação na fase ascendente da capnografia, demonstrando que há dificuldade na exalação inicial de CO2 presente lá nos alvéolos pulmonares. Este aspecto em barbatana é compatível com padrão obstrutivo.

Question 43

Na capnografia normal, o platô corresponde à

Answer 43

exalação do gás alveolar

Question 44

A angulação súbita inferior na fase do platô sugere

Answer 44

redução da atividade do BNM

Question 45

Paciente em RCP apresenta na capnografia um aumento súbito da ETCO2 > 35mmHg. Dx e conduta

Answer 45

Retorno da circulação espontânea. Checar pulsos

Question 46

Capnografia a seguir é compatível com qual assincronia de VM?

Answer 46

Auto-PEEP. Curva de capnografia não retornando ao zero já que quando há aprisionamento aéreo ainda há CO2 nos pulmões

Question 47

O que representa a fase I na curva de capnografia?

Answer 47

Fase I: ventilação do espaço morto, correspondente ao início da expiração. A curva é reta pq não há troca gasosa

Question 48

O que justificaria a alteração da curva de capnografia representada abaixo?

Answer 48

A curva fica mais extreita, o que significa que o tempo expiratório diminuiu, logo o tempo inspiratório aumentou. Vemos que a curva descendente (que representa a inspiração) é demorada e achatada: o ar tem dificuldade para entrar nos pulmões e indica obstrução do tubo, podendo ser secreção ou rolha

Question 49

Em que ponto é obtida a medida da ETCO2?

Answer 49

No final da fase de platô

Question 50

VM: como diagnosticar vazamento de circuito (que pode ser por um dreno de tórax, uma fístula traqueo-esofágica, um cuff mal insuflado)?

Answer 50

Volume oferecido é diferente do volume expirado: sai um volume menor do que você ofertou

Question 51

Como corrigir AUTO-PEEP na PCV e VCV

Answer 51

Se tá ficando ar retido, preciso aumentar o tempo para esse ar sair, ou seja, aumentar o tempo expiratório (faço isso reduzindo a FR ou então reduzindo o tempo inspiratório)

Ou então eu reduzo a quantidade de ar que tem que sair, ou seja, aumento a PEEP

Question 52

Paciente anticoagulado com HNF para tratamento de TEP, mas desenvolve um AVCh. Conduta?

Answer 52

Suspender HNF, infusão de protamina (antídoto de HNF) e avaliar instalação de filtro de veia cava inferior para tratamento do TEP

Obs.: Protamina também pode ser usada como antídodo para heparina de baixo peso molecular, embora sua ação seja mais errática e fraca

Question 53

Sinais radiográficos de TEP

Answer 53

Sinal de Palla: AID (artéria interlobar descendente) ingurgitada

Sinal de Westermark: oligoemia focal, pouco vaso em uma região bem delimitada

Sinal da corcova de Hampton: infarto pulmonar - consolidação em cunha/triangular na periferia do pulmão

Question 54

Critérios avaliados no score de PESI

Answer 54

11 critérios
- 5 características do paciente (Idade | sexo masculino | 3Cs: câncer, ICC, DPOC
- 6 características clínicas (2 cabeça: RNC e temperatura < 36 | 2 cardiovascular: FC > 110 e PAS < 100 | 2 respiratório: FR > 30 e Sp02 < 90%)

Question 55

DOPE - Deterioração súbita em paciente em VM

Answer 55

Deslocamento, obstrução por acúmulo de secreção, pneumotórax e equipamento