Hérnias abdominais Flashcards

(35 cards)

1
Q

Paredes posterior e anterior do canal inguinal

A

Psoterior: fáscia transversalis + m. transverso + m. oblíquo interno

Anterior: aponeurose do m. oblíquo externo

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Q

Orifícios na fáscia transversalis

A

Anel inguinal interno/profundo (início do canal inguinal)

Canal femoral (orifício duplo)

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3
Q

Orifício e espessamento na aponeurose do m. oblíquo externo (parede anterior do canal inguinal)

A

Orifício: anel inguinal externo/superficial (final do canal inguinal)

Espessamento: ligamento inguinal

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4
Q

Estruturas do canal inguinal masculino e feminino

A

Homem: funículo espermático (conduto peritônio-vaginal obliterado)

Mulher: ligamento redondo do útero

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5
Q

Anunciação da hérnia inguinal indireta e causa

A

Anel inguinal interno

Causa: defeito congênito (não fechamento do conduto peritônio-vaginal)

“hérnia inguinal INdireta - anel inguinal INterno - típico da INfância”

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6
Q

Anunciação da hérnia inguinal direta e causa

A

Triângulo de Hesselbach (trígono inguinal) = vasos epigástricos inferiores/profundos + borda lateral do m. reto abdominal + ligamento inguinal

Causa: defeito adquirido (enfraquecimento da fáscia transversalis)

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7
Q

Exame físico das hérnias inguinais

A

Toque (do anel externo em direção ao interno) + manobra de Valsalva

-Polpa do dedo = direta (vem da parede posterior)

-Ponta do dedo = indireta (vem do sentido oposto)

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8
Q

Anunciação das hérnias femorais

A

Abaixo do ligamento inguinal, dentro do canal femoral (orifício duplo na fáscia transversalis)

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9
Q

Limites do canal femoral

A

-Teto: ligamento inguinal
-Medial: ligamento lacunar (Gimbernat)
-Lateral: veia femoral (que é medial à artéria femoral)
-Assoalho: ligamento pectíneo ou de Cooper

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10
Q

Classificação das hérnias inguinofemorais

A

Classificação de Nyhus:

I: indireta com anel inguinal interno normal (típico da infância)

II: indireta com anel inguinal interno dilatado (> 2 cm)

III: defeito na parede posterior
-IIIa: direta
-IIIb: indireta
-IIIc: femoral

IV: recidivante
-IVa: direta
-IVb: indireta
-IVc: femoral
-IVd: mista

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11
Q

Tratamento das hérnias inguinofemorais encarceradas e estranguladas

A

Redução manual se não houver risco de estrangulamento:

-Obstrução intestinal
-> 6-8 horas
-Sinais flogísticos
-Instabilidade
-Irritação peritoneal

Estranguladas: cirurgia de emergência (inguinotomia)

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12
Q

Conduta após redução espontânea de hérnia inguinofemoral durante indução anestésica

A

Laparotomia ou videolaparoscopia para explorar a cavidade abdominal e identificar se o segmento encarcerado apresenta sinais de isquemia

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13
Q

Técnicas de reforço da parede posterior para hérnias inguinofemorais (abordagem anterior)

A

Shouldice: imbricação de músculos (suturar um músculo em cima do outro)

Lichtenstein: tela livre de tensão (abordagem de escolha para hérnias inguinais)

Mc Vay: hérnia femoral –> sutura do tendão conjunto (mm. oblíquo interno e transverso do abdome) até o ligamento de Cooper

Plug femoral: hérnia femoral –> cone de tela no canal femoral

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14
Q

Nervos acometidos na abordagem anterior das hérnias inguinofemorais (inguinodínea)

A

Ílio-hipogástrico (mais acometido)
Ilioinguinal (face medial da coxa)
Ramo genital do genitofemoral

(dois primeiros mais acometidos)

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15
Q

Melhor tipo de tela para correção de hérnia abdominal e local de fixação

A

Macroporosa: inabsorvível (polipropileno/Marlex), monofilamentar e sintética

Fixação: ligamento inguinal

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16
Q

Causa e indicações de cirurgia de hérnia umbilical na infância

A

Defeito congênito

Indicações de cirurgia:
-Não fechamento espontâneo até 4-6 anos
-Grandes hérnias (> 2 cm).
-Associação à DVP (derivação ventriculoperitoneal)
-Concomitante à hérnia inguinal

17
Q

Causa e indicações de cirurgia de hérnia umbilical no adulto

A

Defeito adquirido

Indicações de cirurgia:
-Sintomáticos
-Hérnia encarcerada
-Grandes defeitos

18
Q

Local da hérnia epigástrica

A

Linha média/alba entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide

(múltiplos defeitos + dor desproporcional)

19
Q

Tratamento de hérnia incisional

A

< 1 cm: reparo com ou sem tela

Até 4 cm: reparo aberto ou laparoscópico, com tela

4-10 cm: reparo laparoscópico preferencialmente, com tela

> 10 cm: separação de componentes

20
Q

Tipos de tela para correção de hérnia incisional

A

Onlay: acima da aponeurose

Sublay (Rives-Stoppa): abaixo do músculo reto do abdome e acima do peritônio

Underlay (IPOM): abaixo do peritônio, preferencialmente por videolaparoscopia

Inlay: entre as aponeuroses (no defeito), para defeitos grandes

21
Q

Local , diagnóstico e tratamento da hérnia de Spiegel

A

Entre a borda lateral do músculo reto abdominal e a linha de Spiegel (semilunar), abaixo da linha arqueada de Douglas

Diagnóstico: TC (é interparietal)

Tratamento: sempre opera (risco de encarceramento)

22
Q

Tipos e locais das hérnias lombares

A

Hérnia de Grynfelt: triângulo lombar superior (borda inferior da 12ª costela + músculos paraespinhais + m. oblíquo interno)

Hérnia de Petit: triângulo lombar inferior (borda superior da crista ilíaca + m. oblíquo externo + m. grande dorsal)

23
Q

Fatores de risco e clínica da hérnia obturadora

A

Fatores de risco:
-Sexo feminino
-Idade avançada
-Multiparidade
-Obesidade

Clínica: sinal de Howship-Romberg = dor na face anteromedial da coxa, aliviada pela flexão da coxa (compressão do feixe vasculonervoso obturatório)

24
Q

a) Hérnia de Richter
b) Hérnia por deslizamento
c) Hérnia de Littré
d) Hérnia de Amyand
e) Hérnia de Garangeot
f) Hérnia de Pantalona

A

a) Hérnia de Richter: pinçamento da borda antimesentérica → estrangulamento sem obstrução (mais comum na hérnia femoral)

b) Hérnia por deslizamento: conteúdo faz parte do saco herniário (cólon e bexiga)

c) Hérnia de Littré: divertículo de Meckel

d) Hérnia de Amyand: apêndice

e) Hérnia de Garangeot: apêndice numa hérnia femoral

f) Hérnia de Pantalona: hérnia mista (componente direto + indireto)

25
Tratamento de hérnia inguinal na infância
Redutível: cirurgia o mais rápido possível, sem reforço da parede posterior + ligadura alta (fechar o conduto peritoniovaginal) Encarcerada: redução manual + cirurgia imediata ou na mesma internação (> 24-48h)
26
Indicações de exploração contralateral na cirurgia de hérnia inguinal na infância
-Hérnias em prematuros -Hérnias encarceradas -Meninos < 2 anos e meninas < 4 anos (controverso) -DVP (derivação ventriculoperitoneal)
27
Diagnóstico diferencial de hérnia inguinal na infância, tipos e conduta
Hidrocele (transiluminação positiva) -Comunicante: não fechamento do conduto peritoniovaginal e altera o volume ao longo do dia -Não comunicante: líquido residual e não altera o volume Conduta: expectante (regressão espontânea em 12 meses) | hidrocele + hérnia inguinal = cirurgia
28
Definição e limites do triângulo de Hessert (hérnias)
Triângulo de Hessert = triângulo de Hesselbach - área ocupada pelo m. oblíquo interno contraído (região de fragilidade de fato) Limites: -Inferior: ligamento inguinal -Medial: borda lateral do m. reto abdominal -Lateral/superior: músculo oblíquo interno contraído
29
Definição e limites do orifício miopectíneo de Fruchaud
Orifício miopectíneo de Fruchaud = triângulo de Hessert + canal femoral (área de fragilidade completa na virilha) Limites: -Medial: borda lateral do m. reto abdominal -Superior: m. oblíquo interno -Lateral: músculo iliopsoas -Inferior: ligamento de Cooper (pectíneo)
30
Estruturas do Y invertido (abordagem posterior das hérnias inguinofemorais)
-Vasos epigástricos inferiores -Vasos deferentes (medial) -Vasos espermáticos (lateral) -Trato iliopúbico (ligamento inguinal)
31
Triângulos formados pelo Y invertido (abordagem posterior das hérnias inguinofemorais)
Hérnia direta: medial aos vasos epigástricos inferiores Hérnia indireta: lateral aos vasos epigástricos inferiores Hérnia femoral: abaixo do trato iliopúbico Triângulo de Doom: entre os vasos deferentes (medial) e vasos espermáticos (lateral) --> vasos ilíacos externos (sangram muito se grampeados) Triângulo da dor: entre os vasos espermáticos (medial) e trato iliopúbico (lateral/superior) --> passa a inervação (risco de inguinodínia)
32
Nervos mais atingidos no triângulo da dor (abordagem posterior das hérnias inguinofemorais)
Nervo cutâneo femoral lateral Ramo femoral do nervo genitofemoral Nervo femoral
33
Indicações de abordagem posterior nas hérnias inguinofemorais
-Hérnias primárias e unilaterais (técnica de escolha nas mulheres) -Hérnias bilaterais -Hérnias recidivadas (fazer o caminho contrário)
34
Técnicas de abordagem posterior nas hérnias inguinofemorais
TEP (totalmente extraperitoneal): não penetra na cavidade peritoneal, sem risco de bridas, permite acesso bilateral mais fácil e possibilita a realização sem anestesia geral TAPP (transabdominal pré-peritoneal): pode ser feita se houver cirurgia prévia e permite melhor visualização. Acessa o espaço pré-peritoneal de dentro da cavidade abdominal
35
Estruturas que passam dentro do funículo espermático
Ducto deferente Músculo cremaster Ramo genital do n. genitofemoral