Sangramentos na gestação e doença hemolítica Flashcards

(34 cards)

1
Q

Estruturas presentes no USG nas primeiras semanas de gestação

A

4 semanas = saco gestacional

5 semanas = vesícula vitelínica

6-7 semanas = embrião / BCE+

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Critérios ultrassonográficos de gestação inviável

A

-Saco gestacional ≥ 25 mm sem embrião
-CCN ≥ 7 cm sem BCE/embrião
-Ausência de embrião com BCE 14 dias após exame evidenciando saco gestacional vazio
- Ausência de embrião com BCE 11 dias após exame evidenciando saco gestacional com vesícula vitelínica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Causa mais comum de abortamento precoce

A

Cromossomopatias –> aneuploidias (principalmente trissomia do 16)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Situações de aborto provocado permitido no Brasil

A

Anencefalia: > 12 semanas + laudo assinado por 2 médicos

Risco materno (hipertensão pulmonar grave): laudo assinado por 2 médicos

Estupro: o relato da paciente basta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Principais causas de abortamento habitual (≥ 3 perdas)

A

Cromossomopatias (principal)

Incompetência istmo-cervical

Síndrome do anticorpo antifoscolipídeo (SAF)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Abortamento tardio + dilatação indolor + feto vivo/normal: hipótese e conduta

A

Incompetência istmo-cervical

Conduta: cerclagem com 12-16 semanas (técnica de McDonald) e tira com 36-37 semanas (USG antes para garantir que o feto está bem)

-Colo curto (< 25 mm) + história de prematuridade = progesterona micronizada + cerclagem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Diagnóstico da síndrome antifosfolípide (SAF) na gestação e tratamento

A

1 critério clínico + 1 laboratorial:

Critérios clínicos: história de trombose arterial ou venosa ou mau passado obstétrico:

-≥ 3 perdas < 10 semanas
-> 1 perda após 10 semanas (tardia)
-Parto prematuro por pré-eclâmpsia ou RCIU com < 34 semanas

Critérios laboratoriais: qualquer anticorpo, repetido e confirmado

-Anticoagulante lúpico
-Anticardiolipina IgG/IgM
-Antibeta-2-glicoproteína IgG/IgM

Conduta: AAS 100 mg/dia + enoxaparina 40 mg/dia (profilática) desde o 1º trimestre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Tipos de abortamento com colo aberto e conduta

A

Inevitável: esvaziamento

Incompleto: esvaziamento

Infectado: esvaziamento + clindamicina e gentamicina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Tipos de abortamento com colo fechado e conduta

A

Completo: orientação

Ameaça de aborto: repouso + sintomáticos

Retido: esvaziamento ou aguardar 1 semana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Como realizar o esvaziamento uterino após abortamento

A

≤ 12 semanas: AMIU (aspiração manual intrauterina) ou curetagem

> 12 semanas:
-Sem feto (incompleto): curetagem
-Com feto (inevitável/retido): misoprostol em dose alta +- curetagem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Tipos de mola hidatiforme

A

-Completa: fecundação de um óvulo sem material genético → sem embrião e diploide (só paternos)

-Parcial: fecundação de um óvulo normal por 2 espermatozoides → tecido fetal malformado e triploide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Clínica e diagnóstico de mola hidatiforme

A

Clínica: sangramento de repetição (“suco de ameixa”), vesículas, pré-eclâmpsia precoce, hiperêmese, hipertireoidismo, “hiper” útero e cistos tecaluteínicos ovarianos

Diagnóstico: USG = imagem em flocos de neve ou nevasca

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Conduta na mola hidatiforme

A

Esvaziamento uterino (vacuoaspiração) + histopatológico

-Prole definida e > 40 anos: propor histerectomia (não retirar os anexos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Controle de cura na mola hidatiforme

A

Beta-hCG quantitativo:
-Semanal até 3 negativos consecutivos
-Mensal até 6 meses da negativação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Critérios de malignização na mola hidatiforme e tratamento

A

-Aumento do beta-hCG em 2 semanas
-3 semanas de platô do beta-hCG
-6 meses com beta-hCG ainda positivo (questionável)
-Metástases (pulmão e vagina)

Conduta: QT com metotrexato (se baixo risco) ou poliquimioterapia (alto risco)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Local mais comum de gravidez ectópica e onde mais rompe

A
  1. Ampola tubária
  2. Istmo: onde mais rompe
17
Q

Confirmação de gravidez ectópica

A

Beta-hCG > 1.500 + USG com ausência de saco gestacional intrauterino

18
Q

Sinal de Proust (gravidez ectópica)

A

“Grito de Douglas”: dor intensa à compressão do fundo de saco (gravidez ectópica)

19
Q

Indicações de conduta expectante na gravidez ectópica

A

Ectópica íntegra + beta-hCG baixo (< 1.000) e decrescente (“abortamento tubário”)

20
Q

Indicações de metotrexato na gravidez ectópica

A

Ectópica íntegra
Sem BCF
Massa < 3,5 cm
Beta-hCG < 5.000 e crescente
Estabilidade hemodinâmica
Ausência de dor abdominal importante
Líquido ausente ou moderado na pelve

Metotrexato 50 mg/m2 IM dose única (injeção local ou sistêmica)

21
Q

Seguimento após tratamento com metotrexato na gravidez ectópica

A

Comparar o beta-hCG do 4º com o 7º dia após a aplicação, devendo cair ≥ 15% –> acompanhar semanalmente até negativar

Se não cair ou não resolver após 3 tentativas: cirurgia conservadora (salpingostomia laparoscópica)

22
Q

Conduta na gravidez ectópica rota

A

Salpingectomia: laparoscopica (estável) ou laparotomia (instável)

23
Q

Seguimento após Coombs indireto negativo na gravidez

A

Repetir mensalmente a partir de 28 semanas (28, 32, 36 e 40 semanas) ou na presença de sangramento vaginal

24
Q

Conduta após Coombs indireto positivo na gestação

A

< 1:16 (≤ 1:8): acompanhamento mensal

≥ 1:16 ou história de feto gravemente acometido: investigação de anemia fetal

25
Investigação de anemia fetal (Coombs indireto positivo)
Doppler da artéria cerebral média = pico de velocidade sistólica da ACM > 1,5 MoM: -> 34 semanas: interrupção da gestação -< 34 semanas: cordocentese → transfundir O- se anemia grave (Hb < 10 ou Ht < 30%)
26
Indicações e como fazer imunoglobulina anti-D na gestação
-Qualquer sangramento -Exame invasivo fetal (amniocentese, cordocentese) -Pós-parto de RN Rh+ Imunoglobulina anti-D 300 mcg IM idealmente até 72h OU na 28ª semana (recomendável) - se não der em até 72h tem como fazer até 28 dias
27
Conduta diante de anticorpo anti-Kell positivo na gestação
Rastreamento de anemia fetal com doppler da artéria cerebral média a partir de 16-18 semanas
28
Fatores de risco para descolamento prematuro de placenta
"TA C DPP" Trauma Anos > 35 Corioamnionite Drogas (tabaco e cocaína) e DPP prévio Polidramnia e gemelar Pressão alta (principal)
29
Conduta no descolamento prematuro de placenta e complicações
Amniotomia + interrupção pela via mais rápida (feto vivo) | preferir via vaginal (feto morto) Complicações: útero de Couvelaire (apoplexia uteroplacentária), síndrome de Sheehan e CIVD
30
Fatores de risco para placenta prévia
"CIMMET" Cicatriz uterina (principal) Idade > 35 anos Múltipla (gemelar) Multiparidade Endometrite Tabagismo
31
Classificação e conduta de acretismo placentário
Acreta: camada esponjosa do endométrio → histerectomia (padrão), mas pode tentar extração manual Increta: até o miométrio → histerectomia Percreta: ≥ serosa + invasão de órgãos adjacentes (bexiga) → histerectomia
32
Diagnóstico diferencial de placenta prévia, com USG normal
Rotura do seio marginal
33
Sangramento após a amniorrexe + sofrimento fetal agudo: hipótese, fator de risco e conduta
Rotura de vasa prévia Fator de risco: inserção velamentosa do cordão Conduta: cesárea de emergência
34
Sinais de iminência de rotura uterina e rotura consumada + conduta
Iminência: sinal de Bandl-Frommel (anel que separa o corpo uterino + ligamentos redondos distendidos e palpáveis). Conduta: cesárea Rotura consumada: -Sinal de Clark: enfisema subcutâneo (crepitações) -Sinal de Reasens: subida da apresentação fetal -Conduta: histerorrafia ou histerectomia