Litíase Urinária Flashcards

(38 cards)

1
Q

Quão comum é essa doença?

A

15% da população possua nefrolitíase.

Nem todas essas pessoas vão precisar fazer cirurgia para litíase, a maioria dos pacientes vão ter resolução espontânea da doença, no máximo 15% dos portadores vão precisar do cirurgia

80% dos pacientes a pedra sai sozinha sem procedimentos

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2
Q

Em quem é mais comum?

A

Mais homens têm cálculo do que mulheres, até hoje não foi encontrado uma explicação biológica para isso, a explicação até hoje é DIETÉTICA.

A dieta do homem é uma dieta que favorece a formação de cálculos. A incidência 3x maior em homens do que mulheres vem sofrendo mudanças ao longo dos anos, mulheres estão piorando cada
vez mais a sua dieta e cada vez mais mulheres com cálculo vem aparecendo.

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3
Q

Essa doença pode ter recidiva?

A

Doença RECIDIVANTE, um paciente que teve cálculos pode esperar ter outros no futuro, independente da análise de sexo, 50% dos pacientes que já tiveram crise de cálculo vai ter nova crise nos próximos 10 anos

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4
Q

Exame físico

A

Sinal de giordano as vezes pode aparecer se a pedra ainda estiver no rim e não no ureter

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5
Q

Quais são os fatores de risco

A

● História familiar: 1 de 4 quatro pacientes com cólica renal, relatam que há casos na família;

● Idade: pico de aparecimento é entre os 30, normalmente até os 50 anos; no geral
aparece entre os 20 anos e 50 anos (criança pode ter pedra e velho tb, mas não é tão comum)

● Homens 3x mais que mulheres;
● Geografia: lugares mais quentes e secos; como oriente médio, índia
● Dieta: H2O, Na, AA -> excesso de sal e proteína propicia a formação de cálculo

● Risco ocupacional: pacientes que trabalham ao ar livre, tempo exposto, muito sol, metalúrgicos, lugares quentes ou que não têm acesso frequente a água
durante o trabalho, frigoríficos

● Doenças: Hipercalciúria, Hiperuricosúria, Hiperoxalúria, Hipocitratúria

Existem doenças que causam pedras, mas são exceção. O comum é uma dieta ruim.

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6
Q

Qual é a fisiopatologia?

A

Como acontece a formação da pedra: desequilíbrio entre fatores inibidores/de proteção e fatores formadores de cálculos - pode ser tanto a diminuição dos fatores de proteção, como aumento dos fatores formadores.
● Fatores inibidores
● Fatores formadores

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7
Q

Quais são os fatores inibidores da formação de cálculo?

A

Citrato
Citrato na urina → protege/inibe a formação → disponível nas frutas cítricas
● Principalmente: lima e limão.
● O estímulo ao consumo de frutas cítricas vai ajudar o pct a formar menos pedras.

Magnésio
Proteína Tamm-Horsfall → ptn produzida pelo urotélio que diminui a adesão bacteriana e agregação de partículas
● Ajuda a proteger contra infecções (adesão).
● Ajuda a proteger contra cálculos (agregação).

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8
Q

Quais são os fatores formadores de cálculo?

A

● ITU → infecção urinária crônica

● Anomalias do trato urinário
Estenose da junção ureteropélvica (anomalia congênita). estenose de jup
Refluxo vesicoureteral.

● HBP
aumenta estase urinária → aumenta a formação de cálculos - cristalização.

● Cálcio na urina → hipercalciúria.

● Aumento do oxalato urinário → A pedra mais comum é formada por oxalato de cálcio.

● Proteínas
● Ácido úrico

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9
Q

Como se proteger contra esses cálculos causados por esses fatores formadores?

A

Cálcio:
- Você pode avaliar se o seu pct está fazendo uma dieta muito rica em cálcio
- Cálcio nós precisamos, não pode cortar o cálcio, pois dai o corpo vai pegar do osso
- Se cortar o cálcio → aumenta as pedras.
- MAS, não pode ter uma dieta com excesso de cálcio → você precisa avaliar

Oxalato:
- É possível diminuir a concentração na urina → TOMANDO ÁGUA.

Ácido úrico:
- Pode diminuir → diminuindo a ingestão de proteína.

Proteína:
- Diminuir a expressão de proteína na urina → diminuindo a ingestão de proteína.

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10
Q

Cálculo de Oxalato de cálcio

A

Cálculo mais frequente: de oxalato de cálcio (70-75%) - PROVA
Radiodensos e redondos
Melhor maneira de prevnçao é tomando água

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11
Q

Quais são os segundos cálculos mais comuns?

A

cálculo de ÁCIDO ÚRICO e ESTRUVITA → 25% juntando as duas.
- Possuem características peculiare

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12
Q

Cálculo de estruvita

A

Cálculo coraliforme → parece um coral do mar.
● Cristal de estruvita.

Imagine que esse cálculo molda o sistema coletor interno do rim
● Nem sempre o cálculo coraliforme ocupa o rim inteiro, existem os incompletos.

São formados por fosfato amônio-magnesiano e sua característica principal é estar relacionado a bactérias produtoras de urease
● Proteus sp. (principal e mais famosa bactéria → não é a mais frequente)
● Klebsiella (slide)

Radiodensos - aparecem no raio X

Esses cálculos são diferentes, porque não causam obstrução aguda do rim → ENTÃO NÃO CAUSAM CÓLICA RENAL → Eles vão causar:
● Dor lombar crônica, perda ponderal, febre noturna.

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13
Q

Cálculo de ácido úrico

A

Esse tipo de cálculo explica o exame padrão ouro para pesquisa da doença ser TC sem contraste, afinal são radiotransparentes e não aparecem no raio-x.

TC SEM CONTRASTE = PADRÃO OURO → radiotransparente.

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14
Q

Cálculos raros

A

● Cistina
● Xantina
● Silicato
● Indinavir → é um antirretroviral e foi muito usado contra HIV (prof não sabe se faz parte do coquetel hoje) → pct começavam a formar pedra e ao analisar
constatou que era por depósito de indinavir.

Paciente faz uso dessa medicação e está formando cálculo → suspender medicação.

Outro remédio que pode formar cálculo e é muito usado para enxaqueca crônica: topiramato.

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15
Q

É possível ter um quadro assintomático?

A

Sim. No paciente que não está em crise, normalmente o diagnóstico é incidental (está vendo outra coisa e acaba descobrindo ao acaso o cálculo). Quase todos os pacientes são assintomáticos.

É quando não tem obstrução

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16
Q

Qual é o quadro clínico?

A

● Dor lombar
O dia que essa pedra resolver sair, paciente terá crise de cólica renal que será abordada em outro momento e passará a ser sintomático.

● Hematúria
Alguns pacientes têm hematúria, pode ser espontânea e após exercício.

● ITU
ITU, não estou falando da mulher jovem com ITU de repetição, estou falando da pessoa que tem infecção de repetição sem causa aparente.

● Insuficiência Renal
Alguns pacientes abrem quadro de insuficiência renal, imagina o paciente com pedra nos 2 lados, causando obstrução → insuficiência renal.

Lembrando que pedra unilateral não causa insuficiência renal. Se um dos rins está entupido, o outro que está bom dá e sobra para fazer a filtração.

Diferente dos pacientes com rim único, se fizer pedra → entala pedra no ureter → para
de urinar → anúrico.

17
Q

Diagnóstico diferencial

A

● G.E.C.A = gastroenterocolite aguda (dor abdominal, vômito);
● Doença inflamatória intestinal
● Apendicite aguda. (muito importante)
● D.I.P.A.
● Outras patologias ginecológicas
● Doenças vasculares: Aneurisma de aorta abdominal, por exemplo.

18
Q

Como fazer a investigação de cálculo renal

A

Vamos investigar com o parcial de urina e avaliação metabólica

19
Q

Parcial de urina

A

● Hematúria - 85% variável -> tem que descarta CA de bexiga, principalmente na população mais acometida por essa patologia
● Leucocitúria - pode aumentar quando tem pedra, não significa que tem necessariamente uma infecção, quem determina se há infecção é a cultura
● Nitrito indica infecção.
● Bacteriúria.
● Cristais ( não faz diagnóstico -> se tem cristais na urina, não necessariamente a pessoa vai ter pedra, e é ate muito difícil de acontecer

20
Q

Avaliação metabólica - nefrologista - dosagem sérica

A

Devemos pedir essa avaliação em: extremos de idade, cálculos múltiplos, formação rápida de cálculo e cálculo de grande volume e de repetição
● Dosagens séricas: Cálcio, ácido úrico, fósforo, creatinina.

● Cálcio para verificar se tem hipecalcemia, que é uma doença que pode levar à hipercalciúria.
● Dosagem de ácido úrico, pois existe cálculo de ácido úrico.
● Dosagem de fósforo, e creatinina para avaliar função renal.

21
Q

Avaliação metabólica - nefrologista - dosagem urinária

A

● Dosagens urinárias em 24 h : Cálcio, sódio, ácido úrico, oxalato, citrato, pH, cistina.

● Deve ser feito dosagem de cálcio na urina pois hipercalciúria favorece formação
de cálculo de oxalato de cálcio;
● O sódio na urina é um fator de risco, se estiver alto irá formar mais pedras;
● Ácido úrico; oxalato se estiver alto vai formar mais pedras;
● O citrato é fator protetor então se estiver baixo deve ser reposto com fruta cítrica ou citrato de potássio que é um comprimido.
● Dosar cistina, existe uma doença rara que se chama cistinúria que forma pedras de grande volume e de altíssima dureza, mas a cistinúria é super incomum.

22
Q

Radiografia simples - diagnóstico

A

Muitos pacientes que iam consultar com cólica os médicos indicavam fazer raio X, pois 85% dos cálculos são visíveis no RX, mas essa estatística é válida apenas para raio-x com técnica perfeita e ele tb não vê pedra de ácido úrico

Além disso, os pacientes com cólica renal estufam a barriga, a forma gás atrapalha a avaliação do exame.

Por isso o raio-x não ajuda muito, sendo utilizado no PS quando não existem outras opções.

O RX serve tb para controle, observar se a pedra saiu ou não

23
Q

Ultrassonografia - diagnóstico

A

A crise de rim é a pedra tentando sair, o ultrassom visualiza o rim, a bexiga, no entanto ele não enxerga o ureter, pois ele está atrás do intestino grosso e lá tem gás, dessa forma impedindo que visualize com ultrassom

É bom para o controle do tamanho do cálculo

O USG possui ainda 95% de sensibilidade para pedras renais de 4mm ou mais, abaixo desse número é muito difícil visualizar no US.

Critérios para fazer o laudo no USG: 4mm ou mais, imagem eco refringente (branca) e com sombra acústica posterior.

24
Q

Urografia excretora - diagnóstico

A

Praticamente não usamos

É injetado contraste na veia e o contraste desce

Urografia é um exame contrastado, risco de insuficiência renal, reação alérgica.

É um exame que vai demonstrar a drenagem do rim.

No entanto, esse exame não mostra se é um cálculo
radiotransparente ou ácido úrico ou até um tumor de ureter

Vai mostrar uma falha de enchimento: que provavelmente é uma pedra de ácido úrico ou uma necrose de papila ou um coagulo ou um carcinoma, pouco específico

25
Tomografia - diagnóstico
Padrão ouro para investigação de cálculo! Ela avalia qualquer tipo de cálculo, em qualquer posição da via urinária, de qualquer tamanho, ainda avalia se possui ou não obstrução, pois vai ver se o rim está dilatado. Além de avaliar se existem complicações secundárias, tipo abscessos renais. Então é considerado um exame simples, tomografia sem contraste, mas que dá todas as informações necessárias. Se tiver uma tomografia bem feita em um pct com cálculo, não precisa de nenhum outro exame de imagem, mas depende da qualidade do aparelho e da análise. O único problema de tomografia é que a dose de radiação é acumulativa, então uma pessoa não pode fazer muitas tomografias na vida, utilizar com parcimônia A sensibilidade da tomografia é muito alta.
26
Falha de enchimento - diagnóstico diferencial
Quando ver uma imagem de subtração, que ocorre uma falha de enchimento, o ureter não encheu com contraste, pode ser um cálculo de ácido úrico, coágulo no ureter, necrose de papila, mas a principal hipótese diagnóstica é o carcinoma urotelial do ureter, que para diagnosticar precisa realizar tomografia.
27
Tratamento clínico e orientações dietéticas
85% dos pacientes não necessitam de cirurgia, somente de orientações higieno- dietéticas. 1. Hidratação (quantidade de acordo com a necessidade metabólica do paciente, mas é preciso que tenha no mínimo 2000mL de diurese por dia então o paciente tem que tomar no mínimo 2000 ml de água); 2. Diminuir consumo de proteína; 3. Diminuir consumo de sódio; 4. Manter ingestão adequada de cálcio (pacientes com dieta pobre em cálcio formam mais cálculo); 5. Consumir citrato (presente na lima ou limão). 6. perguntar sobre suplementação Medidas específicas são usadas somente para pacientes com doenças metabólicas (hipercalciúria, etc). O tratamento mais frequente é a OBSERVAÇÃO, o paciente não precisa ser submetido a cirurgia e isso evita complicações graves.
28
Tratamento do cálculo renal
● < 0,6 cm = observação ( só vai ser tratado quando dor ou infecção) ● 0,6 a 2,0 cm = LECO, NLPC, UTR. ● > 2,0 cm = NLPC e UTR. ● Cirurgia aberta ou VLP = complexidade ou resgate.
29
Cáculo entre 6 mm e 2 cm
Pode-se fazer a Litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO): conhecido como “laser”, mas não tem nada de laser, é uma onda de choque. Só causa vibração intensa no ponto focal, então não estraga o tecido adjacente e ainda quebra a pedra. Pode-se fazer Nefrolitotripsia percutânea (NLPC): um acesso nas costas, cânula até o rim, passa a câmera, quebra as pedras e puxa os fragmentos para fora. É a cirurgia MAIS EFICAZ para limpar o rim, porém tem complicações potencialmente graves, então só é feita se as outras não forem eletivas. Ou então, Ureterorrenolitotripsia endoscópica: entra pela uretra até o ureter e quebra as pedras com uma broca de laser.
30
Cálculo maior que 2 cm
A litotripsia extracorpórea é contraindicada, pegar uma pedra de 4 cm e transformar em 8 pedras de 0,5 cm é inviável, pelo risco de formação de RUAS DE CÁLCULO, uma fileira de cálculo empacado no ureter, um congestionamento, aí tem que entrar e tirar uma por uma, então faz mais sentido entrar e retirar inteira. Então, acima de 2 cm pôde-se fazer a Litotripsia percutânea ou a Ureterorrenolitotripsia endoscópica - a melhor opção na maioria das vezes. Tentou a LECO e não deu certo, trocar o método.
31
Cirurgia aberta
Quando fazer cirurgia aberta: casos complicados ou resgate, porque tentou outros métodos e não conseguiu. Às vezes também é feita aberta pela falta de equipamentos no SUS.
32
Quando fazer a vigilância?
< 6mm, chance de eliminação espontânea é enorme, por isso se faz a vigilância ativa, é importante explicar sinais de alarme: hematúria, infecção, orientar retornar no urologista. QUANDO EVITAR VIGILÂNCIA: pacientes que moram em lugares remotos, como pilotos de avião, militares em locais de difícil acesso ou quando o paciente opta pela retirada.
33
Quando fazer a litíase extracorpórea - LECO
Ondas acústicas, onda de choque localizado a no ponto focal que é o calculo, assim não degrada as outra partes do rim Indicada em cálculos entre 6mm e 2 cm para Funciona para pedra NO RIM, a resposta é RUIM PARA CÁLCULO DE URETER. CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA: Eficácia de 80-90% Ideal fazer com sedação, para não mudar o ponto focal da máquina. gestação, risco ENORME de abortamento ou parto prematuro e coagulopatia grave, risco de sangramento. COMPLICAÇÃO: hematúria (comum), mas auto-limita da na maioria das vezes, formação de hematoma na cápsula renal (auto absorvível), obstrução por fileira de cálculos (usado duplo J, para desentupimento temporário) e sepse. Essencial ter cultura de urina NEGATIVA, para evitar sepse, se cultura positiva, tratar infecção primeiro. É uma boa alternativa, mas a cirurgia endoscópica é melhor Ruim para obesos e pedras grandes
34
Nefrolitopercutanea - como é feito?
É uma cirurgia mais agressiva Melhor chance de se livrar de todas as pedra Muito espaço para complicações graves que podem matar o paciente Devido a complexidade é usada quando pedras muito grandes ou em situações muito complicadas fura as costas do paciente com agulha usando como guia o raio-x mostrando onde está a pedra, fura o rim, começa a vazar urina, - isso significa que está dentro do rim- nesse momento passa o fio guia e dilata esse trajeto - Pele, subcutâneo, aponeurose, músculo, gordura, fáscia de gerota, gordura Peri renal, cápsula renal, parênquima renal e então cai dentro do sistema, esse trajeto e acessado às cegas, e então coloca-se uma cânula e quebra a pedra.
35
Nefrolitopercutanea - riscos
Pode perfurar vasos Pneumotórax ou hidrotórax: caso perfure a pleura. Lesão visceral: às vezes o paciente tem o cólon mais para trás do rim, ou goteira parietocólica mais lateral, então o colo fica entre a parede e o rim. Faz toda a cirurgia e acha que deu tudo certo, porém quando tira a cânula de dentro começa a vazar fezes pelo furo Sepse
36
Ureterorrenoscopia
Entrada pela uretra, não precisa furar o paciente Dependendo do tamanho vc não consegue quebrar, se estiver no cálice inferior do rim vc não consegue utilizar essa técnica Geralmente deixamos um cateter duplo J para garantir a drenagem do rim Obrigatoriamente tem que ser com fibra de laser, pois a broca não faz curva, por isso se usa uma fibra flexível. Pode ser feito por via endoscópio rígido, daí ele consegue acessar até mais ou menos o meio do ureter. Então quando só tinha esse, só dava para tratar pedras do meio do ureter para baixo. Vantagens: menos invasiva, praticamente usa o meio natural do corpo, muito menos mórbida, mas ainda precisa de anestesia e internação
37
Ureterorrenoscopia - complicações
Perfuração da via urinária: Se fizer um furo no ureter e na pelve renal não tem problema, deixa o cateter duplo J, basicamente é uma complicação que se resolve sozinha. Sepse: fácil de evitar. Se o paciente entrou na mesa de cirurgia ele tem que estar com a cultura negativa, se tiver positiva, não pode fazer, primeiro esteriliza depois faz a cirurgia - se o paciente começar a ter febre, calafrios etc sempre pensar em sepse
38
Cirurgia aberta
cálculos muito complexos, candidatos a nefrectomia já, função renal deteriorada, pielolitotomia, nefrolitotomia (simples ou anatrófica) complicações e resgate * Só feito quando nada funciona * Mata metade dos néfrons