P5- CA Cólon retal e pólipos Flashcards

(56 cards)

1
Q

Qual o método de rastreamento recomendado pelo INCA/MS para câncer colorretal em pessoas de risco médio?

A

Pesquisa de sangue oculto nas fezes (teste imunoquímico), realizada anualmente ou a cada dois anos a partir dos 50 anos.

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2
Q

Qual a faixa etária indicada pelo INCA/MS para rastreamento do câncer colorretal em indivíduos de risco médio?

A

Pessoas entre 50 e 75 anos.

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3
Q

Qual deve ser a conduta quando o teste de sangue oculto nas fezes for positivo?

A

Encaminhar o paciente para realização de colonoscopia.

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4
Q

O INCA/MS recomenda colonoscopia como método de rastreamento inicial para risco médio?

A

Não. A colonoscopia é recomendada apenas após PSOF positivo ou para indivíduos de alto risco.

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5
Q

Quem é considerado de alto risco para câncer colorretal segundo o INCA/MS?

A

Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal em parente de 1º grau com diagnóstico antes dos 60 anos, pólipos adenomatosos prévios, DII crônica, ou síndromes genéticas como Lynch ou PAF.

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6
Q

Qual o exame recomendado para pessoas de alto risco para câncer colorretal?

A

Colonoscopia, com início e frequência definidos conforme o tipo de risco específico.

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7
Q

Qual é a síndrome hereditária mais comum associada ao câncer colorretal?

A

Síndrome de Lynch (câncer colorretal hereditário não poliposo).

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8
Q

Qual o defeito genético associado à síndrome de Lynch?

A

Mutação nos genes de reparo de DNA por mismatch (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2).

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9
Q

Qual o padrão de herança da síndrome de Lynch?

A

Autossômico dominante.

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10
Q

A partir de que idade recomenda-se iniciar a colonoscopia em pacientes com síndrome de Lynch?

A

A partir dos 20 a 25 anos ou 2 a 5 anos antes do caso mais precoce na família.

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11
Q

Qual síndrome genética causa centenas a milhares de pólipos adenomatosos no cólon ainda na adolescência?

A

Polipose Adenomatosa Familiar (PAF).

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12
Q

Qual é o gene mutado na Polipose Adenomatosa Familiar?

A

Gene APC.

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13
Q

Qual o risco de câncer colorretal em pacientes com PAF se não tratados?

A

Aproximadamente 100% até os 40 anos se não houver colectomia.

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14
Q

Qual síndrome se associa a pólipos hamartomatosos e hiperpigmentação mucocutânea?

A

Síndrome de Peutz-Jeghers.

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15
Q

Qual é a principal característica clínica da síndrome de Peutz-Jeghers além dos pólipos?

A

Manchas pigmentadas nos lábios, mucosa oral e dedos.

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16
Q

Qual gene está comumente envolvido na síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Gene STK11 (também conhecido como LKB1).

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17
Q

A síndrome de Gardner é uma variante de qual condição genética?

A

É uma variante da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF).

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18
Q

Quais manifestações extracolônicas são características da síndrome de Gardner?

A

Osteomas, cistos epidermoides, fibromas, tumores desmóides e hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina.

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19
Q

Qual o risco de câncer colorretal na síndrome de Gardner?

A

Praticamente 100% se não tratada, como na PAF clássica.

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20
Q

A síndrome de Turcot está associada a quais tipos de tumores?

A

Câncer colorretal e tumores do sistema nervoso central, especialmente meduloblastoma e glioblastoma.

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21
Q

Quais genes estão envolvidos nas variantes da síndrome de Turcot?

A

APC (quando associada à PAF) e genes de reparo por mismatch como MLH1 e PMS2 (quando associada à síndrome de Lynch).

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22
Q

Qual a diferença entre as duas formas genéticas da síndrome de Turcot?

A

A forma APC se associa a meduloblastoma; a forma MMR (Lynch) a glioblastoma.

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23
Q

Qual a sequência clássica de mutações na via adenoma-carcinoma do câncer colorretal?

A

Perda de APC → Mutação de KRAS → Mutação de p53.

24
Q

Qual tipo de pólipo adenomatoso apresenta maior risco de transformação maligna?

A

Pólipo viloso.

25
Quais características de um adenoma aumentam seu risco de malignização?
Tamanho >1 cm, componente viloso e displasia de alto grau.
26
Qual é o método de rastreamento inicial recomendado pelo INCA/MS para câncer colorretal em risco médio?
Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) com teste imunológico.
27
Quando a colonoscopia é indicada como rastreio do câncer colorretal?
Quando o PSOF é positivo ou em pacientes com risco elevado (histórico familiar, pólipos prévios, DII, síndromes genéticas).
28
Qual o tipo histológico mais comum do câncer colorretal?
Adenocarcinoma.
29
Quais as manifestações clínicas mais comuns do câncer de cólon direito?
Anemia ferropriva, fadiga, massa abdominal e sangramento oculto.
30
Quais as manifestações clínicas mais comuns do câncer de cólon esquerdo?
Alteração do hábito intestinal, obstrução e sangue vivo nas fezes.
31
Qual a principal limitação do antígeno CEA no rastreamento do câncer colorretal?
Não é útil para rastreamento; é usado para seguimento pós-tratamento.
32
Qual pólipo é mais frequentemente encontrado e considerado de baixo risco?
Pólipo hiperplásico.
33
Qual característica define um pólipo sésil?
É um pólipo com base larga, sem pedículo (haste), aderido diretamente à mucosa.
34
Qual característica define um pólipo pediculado?
É um pólipo que apresenta um pedículo (haste), conectando a lesão à mucosa intestinal.
35
O que caracteriza um adenoma como carcinoma invasivo?
Invasão da submucosa por células neoplásicas.
36
Quais são os tipos principais de pólipos serrilhados?
Pólipo hiperplásico, adenoma serrilhado sésil (SSA) e adenoma serrilhado tradicional (TSA).
37
Qual pólipo serrilhado tem maior risco de progressão para câncer colorretal?
Adenoma serrilhado sésil (SSA).
38
Após remoção de adenoma de alto risco, qual o intervalo de vigilância recomendado?
Colonoscopia em 3 anos.
39
O que define um adenoma como sendo de alto risco para vigilância?
Três ou mais adenomas, qualquer adenoma ≥10 mm, ou displasia de alto grau/componente viloso.
40
O que define um adenoma como sendo de baixo risco?
1 ou 2 adenomas menores que 10 mm, com arquitetura tubular e displasia de baixo grau.
41
Qual subtipo histológico de adenocarcinoma colorretal é associado à síndrome de Lynch?
Adenocarcinoma tipo medular e mucinosos.
42
Qual alteração molecular caracteriza a síndrome de Lynch?
Instabilidade de microssatélites (MSI) por mutações nos genes de reparo por mismatch (MMR).
43
Quais as principais características histológicas e clínicas dos pólipos adenomatosos tubulares?
Composição: mais de 75% de estruturas tubulares. Forma: geralmente pediculados. Localização: mais comuns no cólon esquerdo. Risco de malignização: baixo, mas existe (aumenta com displasia). São os mais frequentes entre os adenomas.
44
Quais as principais características dos pólipos adenomatosos vilosos?
Composição: mais de 75% de estruturas vilosas (semelhantes a projeções digitiformes). Forma: geralmente sésseis e mais volumosos. Localização: predominam no reto e cólon sigmoide. Risco de malignização: alto, principalmente se houver displasia de alto grau. Podem secretar muco e causar hipocalemia (síndrome do adenoma viloso secretor).
45
Quais as características dos pólipos túbulo-vilosos?
Composição: mistura entre estruturas tubulares e vilosas (25–75% vilosas). Forma: pode ser pediculado ou sésil. Risco de malignização: intermediário, maior quanto maior a proporção vilosa e o grau de displasia. Importância clínica: representam um grupo de transição, devendo sempre ser retirados e analisados.
46
A partir de qual tamanho um pólipo adenomatoso tem risco aumentado de malignização?
A partir de 1 cm já há risco aumentado, mas o risco é alto quando o pólipo tem mais de 4 cm.
47
Quais são as características de um pólipo com displasia de baixo grau?
Preserva arquitetura glandular. Núcleos uniformes, alongados, com pouca atipia. Produção de mucina preservada. Risco de progressão baixo, mas exige seguimento.
48
Quais são as características da displasia de alto grau em um pólipo?
Perda da orientação nuclear (polaridade). Núcleos hipercromáticos e pleomórficos. Perda ou redução da produção de mucina. Mitoses atípicas. Risco de progressão para adenocarcinoma alto.
49
Quais são os três principais fatores que aumentam o risco de um pólipo evoluir para câncer?
Tamanho > 4 cm Displasia de alto grau Componente viloso predominante
50
Qual gene está mutado na Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) e qual via de carcinogênese ela segue?
Gene: APC Via: Clássica adenoma-carcinoma Herança: Autossômica dominante Característica: Múltiplos adenomas (>100); risco altíssimo de CCR.
51
Qual é a síndrome hereditária mais associada à via serrilhada (MSI) e qual o gene afetado?
Síndrome: Lynch (HNPCC) Genes: MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 (sistema MMR) Herança: Autossômica dominante Característica: Poucos pólipos, início precoce, risco aumentado para CCR e câncer de endométrio.
52
Qual é o gene mutado na Síndrome de Peutz-Jeghers e qual é a consequência celular?
Gene: STK11 (LKB1) Via: Não clássica (hamartomatosa) Consequência: Perda do controle sobre crescimento/polaridade celular via mTOR e AMPK. Característica: Pólipos hamartomatosos + pigmentação mucocutânea.
53
Qual gene está envolvido na Síndrome de Cowden e qual via celular é afetada?
Gene: PTEN Consequência: Inibição do controle da via PI3K/AKT/mTOR, promovendo proliferação celular. Característica: Múltiplos hamartomas; risco aumentado de câncer em várias regiões.
54
A Juvenile Polyposis Syndrome está associada a quais genes e qual via é afetada?
Genes: SMAD4 ou BMPR1A Consequência: Defeitos na via TGF-β, que normalmente inibe a proliferação celular no epitélio intestinal.
55
O que diferencia a Síndrome de Gardner da PAF clássica?
Ambas têm mutação no gene APC, via clássica. A Gardner apresenta pólipos + osteomas + tumores de partes moles.
56
A Síndrome de Turcot pode envolver quais vias e quais tipos de tumores estão associados?
Genes: APC ou MMR Vias: Clássica ou serrilhada (MSI) Tumores: Pólipos + tumores do SNC (glioblastoma ou meduloblastoma).