Deformidades dos dedos menores Flashcards
Conceitos
- dedo em malho
- martelo
- garra
- Malho: flexão da IFD
- Martelo simples: flexão da IFP
- Martelo complexo: flexão da IFP e hiperextensão da MTF
- Garra: hiperextesão da MTF e flexão da IFP e IFD
Deformidade dos dedos menores (epidemiologia)
2 a 20% da população
Mulheres > homens (4–5 : 1)
Aumenta com a idade/ pico na sexta a sétima décadas
Shizard et al (2011): 28 a 48% da cirurgia do pé e tornozelo
Fatores etiológicos deformidade dedos menores
Associadas a uso de calçados estreitos
Maioria idiopático
Associado a desbalanço muscular (Charcot Marie Tooth, ataxia de Friedreich, paralisia cerebral, esclerose múltipla, hanseníase, neuropatia diabética, hálux valgo e trauma)
Tratamento dedo em malho flexível e rígido
Flexível: conservador ou tenotomia do FLD
Rígido: condilectomia (como um DuVries distal), liberação do FLD, fixação com fio K
Tratamento cirúrgico do dedo em martelo e garra flexíveis
Transferência do FLD para o capuz extensor (simula ação da mm intrínseca)
Segundo o Roger Mann nem Gilderstone nem Taylo descreveram.
Tratamento dedo em martelo e garra rígidos
DuVries –> condilectomia da falange média e fixação com fio K. Até 50% de PSA fibrosa.
Se hiperextensão MTF - liberar cápsula ou alongar tendão extensor.
Alternativos:
Diafisectomia
Falangectomia proximal parcial
Artrodese
Amputação
Artroplastia de silicone
Técnica da cirurgia de Weil
Incisão longitudinal de 3 a 4 cm centralizada sobre o metatarso distal, ligamentos não são liberados, a menos que um encurtamento de mais de 3 mm seja desejado. FP é flexionada, expondo a cabeça do metatarso. É realizada uma osteotomia metatarsal distal oblíqua longitudinal. A lâmina de serra penetra na superfície articular do metatarso distal 1 a 2 mm inferior à superfície do metatarso dorsal. O plano da osteotomia é paralelo à superfície plantar do pé. O fragmento distal é então transladado proximalmente na quantidade desejada (2-6 mm). A osteotomia é estabilizado com parafusos de minifragmento. A superfície metatarsal dorsal que agora se estende além da superfície articular é ressecada.
Tirar uma fatia se encurtamento maior que 3mm. Corte inicia 1 a 2 mm da sup dorsal do meta. Se mais de 4 mm de encurt pode precisar de 2 parafusos.
Ação da musculatura intrínseca na MTF e nas IF´s
Flete a MTF e extende as IF´s
Exame físico deformidade dos dedos menores
Neurológico
Vascular
Aspecto plantar e dorsal (calosidades e úlceras)
Estabilidade do digito
Redutibilidade da deformidade
Fisiopatologia da garra e martelo
Força de reação do solo desloca a falange proximal em extensão. Nessa posição o extensor longo é ineficaz em extender aIFP e IFD. Encurtamento do flexor longo contribui para a deformidade. Essa musculatura extrínseca é muito mais forte que a intrínseca (desbalanço).
A falange extendida força a cabeça do meta para plantar.
Com o tempo a contratura de tendões e cápsula pode fazer com que a deformidade se torne rígida.