Hálux valgo Flashcards

1
Q

Epidemiologia hálux valgo (prevalência, sexo)

A

20 a 30%
Mulheres 3:1

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Q

Fisiopatologia hálux valgo
Formação das deformidades

A

Desvio em varo do primeiro metatarso, não acompanhado pelos sesamoides;
(forte ligação dos sesamoides com a falange proximal e o 2° metatarso)

Pronação inevitável da coluna medial;

Lateralização dos tendões da musculatura extrínseca;

Em um momento a placa plantar e o complexo sesamoide perde a conexão com o metatarso -> luxação dos sesamoides em relação as facetas

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3
Q

Radiografia (hálux valgo)
Ângulos e outros achados

A

Ângulo de valgismo do hálux (<15°)
Ângulo intermetatarsal (<9°)
Ângulo a ser corrigido
Ângulo articular metatarsal distal (<6°)
Ângulo de valgo interfalângico (<10°)

Outros achados: artrose, congruência

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4
Q

Classificação do hálux valgo

A

Mann/ Coughlin

Leve
AIMT <13°
AMTF < 20°
Sesamóides < 50%

Moderado
AIMT 14° a 20°
AMTF 20° a 40°
Sesamóides 50% a 75%

Grave
AIMT > 20°
AMTF > 40°
Sesamóides > 75%

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5
Q

Formas de avaliar a pronação (hálux valgo)
TC com carga

A

TC com carga
- Ângulo de pronação do 1° metatarso (TC com carga) solo com paralela ao sesamoides: 22 a 29 graus no hálux valgo

  • Ângulo alfa (perpendicular ao solo com
    reta pela crista dos sesamoides)
    Normal <15,8°
    >16° pronação anormal
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6
Q

Formas de avaliar a pronação (hálux valgo)
Radiografia

A

Forma da cabeça:
Ângulo agudo: leve 10 a 20
Intermediário: moderado 30 a 40°
Arredondada: grave > 30°

Hardy and Clapham’s
Posição 1 a 7 no AP

Yildirim et al
Grau 0 a 3 - axial de sesamoides
0- sesamoide medial medial a linha mediana
1- toca a linha mediana
2- maior parte atravessa
3- lateral a linha mediana

Smith
Grau 0 a 3 - AP
0- sesamoide medial medial a linha mediana
1- toca a linha mediana
2- maior parte atravessa
3- lateral a linha mediana

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7
Q

Calssificação hálux valgo (Artigo Kim FAI 2015)

A

1) sem pronação e sem luxação sesamoides (2,4%)

2) sem pronação e com luxação sesamoides (10,1%)

3) com pronação e sem luxação sesamoides (25,9%)

4) com pronação e com luxação sesamoides (61,4%)

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8
Q

Tratamento conservador (hálux valgo)

A

Mudança de calçados

Protetores de silicone

Splints noturnos

Palmilhas para metatarsalgia

— Meramente sintomático

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9
Q

Complicações cirurgia de hálux valgo

A

Recorrência (descrito 20 a 70%)

Hálux varo (segunda mais frequente)

Osteonecrose (< 1% nas osteotomias distais)

Não união (3 a 10% no Lapidus)

Complicações de partes moles

10% de insatisfação

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10
Q

Técnicas cirúrgicas no hálux valgo

A

Exostectomia
Procedimento de partes moles (McBride)
Intracapsular distal: Chevron-Peico
Extracapsular Distal PECA-MICA
Proximais: PROMO, domo, cúpula Chevron
Artrodese tarsometatarsal ou metatrsofalângica
Akin

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11
Q

Qual cirurgia de acordo com a deformidade no hálux valgo?

A

Deformidade no plano frontal:

Leves (IMA < 14°): osteotomia distal (ex: tipo Chevron)
Moderadas (IMA entre 15 e 19°): Chevron estendido (Sanhudo); Scarf; variantes de MIS
Graves (IMA > 20°): sugerido Lapidus

Pronação da coluna medial (WBTC ou PA com apoio):

< 20° sem necessidade de procedimento adicional
> 20 a 30° : PROMO, Lapidus, e dome osteotomy

AAMD > 20°: adicionar Chevron biplano
Frequentemente corrige com a correção da pronação

Instabilidade tarsometatarsal ou artrose:
Considerar Lapidus

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12
Q

Correção do ângulo intermetatarsal pela adução dos metatarsos

A

IMA=IMA+(MAA-15)

15° = correção cirúrgica

Ângulo de adução dos metatarsos (MAA) (técnica de Sgarlato)
Duas linhas: talonavicular a primeita mtt-cunha e calcaneocuboidea a cuboide-5°mtt
Perpendicular a linha que une o centro das duas
relação com eixo do segundo meta

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13
Q

Objetivos para diminuir a recidiva na cirurgia de hálux valgo

A

Angulo intermetatarsal 1–2 (IMA): < 7
Ângulo de valgismo (MTF): <5
Pronação leve: < 20, estágio 1
Posição dos sesamoides < 3
Adução metatarsal<15

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14
Q

Exostectomia (hálux valgo)

A

Raramente indicado como procedimento único;

Pode ser aberto ou MIS;

Recuperação rápida;

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15
Q

Silver modificado por McBride (hálux valgo)

A

Liberação do adutor, cápsula medial e ligamento intermetatarsal;
MIS ou aberta

Retensionamento da cápsula medial

Geralmente associado a osteotomias

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16
Q

Osteotomias distais intracapsulares (hálux valgo)

A

Chevron-Austin
Poder de correção 5 a 7° IMA;
Ápice 3mm proximal ao centro da cabeça – braço inferior mais perpendicular ao solo e superior saindo no colo do meta – serra perpendicular ao segundo mtt (evita alongar) – desloca 40 a 50% da cabeça – se não corrigir posição dos sesamoides adicionar mcbride – se AAMD alterado fazer cunha medial (Chevron biplano

MIS (Peico) Percutaneus intracpsular Chevron osteotomy;

Não corrige pronação;

Reverdin-Isham: realizado por MIS sem necessidade de fixação

17
Q

Osteotomias distais extracapsulares (hálux valgo)

A

PECA (percutaneous extracapsular Chevron-Akin)
Corte reto
Permite rotação (<20°)

MICA (minimally invasive Chevron-Akin)
Corte em V
Mais estável

18
Q

Osteotomias diafisárias (hálux valgo)

A

Scarf:

Z invertido
Translação e angulação
Não permite correção do DMAA com osteotomia biplanar
Risco de “troughing effect”
Manter pelo menos 30 a 40% de contato

Ludloff

19
Q

Osteotomias proximais (hálux valgo)

A

PROMO:
Oblíqua a 1cm da base
Distal dorsal para plantar proximal
Rotação gera angulação do fragmento distal

Chevron

20
Q

Lapidus
Indicação, vantagem, como fazer

A

IMA > 18°; Valgismo > 40°; instabilidade TM; Artrose…

Muito proximal  grande poder de correção, inclusive rotação;

Encurtamento de pelo menos 5mm

MIS ou aberta;

21
Q

Indicação artrodese aMTF no hálux valgo e posição

A

Comprometimento da aMTF
Deformidades graves
Recorrência
Artrite reumatoide

Valgo 15°
Extensão 5mm ou 15° (30° em relação ao meta)

22
Q

Indicação de cirurgia de Akin

A

Aumento no poder de correção

Reajuste no balanço do ELH e FLH;

MIS ou aberta;