Filosofia 3 Flashcards

(350 cards)

1
Q

Qual é a ordem das quatro causas primeiras apresentadas por Aristóteles na Metafísica?

A

Aristóteles apresenta as quatro causas primeiras na seguinte ordem: causa formal (substância e essência), causa material (matéria e sujeito), causa eficiente (origem do movimento) e causa final (fim ou bem para o qual algo tende).

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2
Q

O que Aristóteles entende por causa formal em sua teoria das quatro causas?

A

A causa formal, segundo Aristóteles, é a substância ou essência de uma coisa, ou seja, o “porquê” que define o que a coisa é em sua noção última, sendo o princípio que determina sua identidade.

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3
Q

Como Aristóteles define a causa material na Metafísica?

A

A causa material é a matéria ou o sujeito de que uma coisa é feita, funcionando como o substrato físico que permite a existência da coisa.

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4
Q

O que é a causa eficiente na teoria das quatro causas de Aristóteles?

A

A causa eficiente é aquilo que dá início ao movimento ou à mudança, ou seja, a origem ou o agente que produz a coisa, como o escultor que molda uma estátua.

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5
Q

O que Aristóteles entende por causa final?

A

A causa final é o “fim para que” algo existe, ou seja, o propósito ou bem que orienta a geração e o movimento de uma coisa, sendo o objetivo que ela busca alcançar.

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6
Q

Como a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles explica o movimento no mundo sensível?

A

Segundo Aristóteles, o movimento ocorre quando algo em potência (com capacidade de assumir uma forma diferente) se atualiza, passando ao ato (recebendo essa forma). Por exemplo, uma semente (potência) torna-se uma árvore (ato) por meio do processo de crescimento.

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7
Q

Qual é a diferença entre ser-em-ato e ser-em-potência na filosofia de Aristóteles?

A

O ser-em-ato é o estado atual e completo de uma coisa, enquanto o ser-em-potência é a capacidade de uma coisa se transformar em algo diferente, mas que ainda não se realizou. Por exemplo, uma estátua é ato em relação ao bloco de mármore, que é potência.

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8
Q

Por que Aristóteles rejeita a dicotomia platônica entre mundo sensível e mundo inteligível?

A

Aristóteles rejeita a dicotomia de Platão porque acredita que as formas (ou ideias) não existem separadamente em um mundo inteligível, mas estão unidas à matéria no mundo sensível, formando substâncias compostas de forma e matéria.

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9
Q

O que Aristóteles entende por substância em sua filosofia?

A

Substância, para Aristóteles, é aquilo que existe em si mesmo e não depende de outro sujeito para ser, como um homem ou um cavalo individual, sendo o suporte dos atributos acidentais.

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10
Q

O que são acidentes na filosofia aristotélica?

A

Acidentes são atributos não essenciais de uma substância, que podem mudar sem alterar a essência da coisa, como a cor ou a posição de um homem.

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11
Q

Como Aristóteles diferencia as explicações do filósofo natural e do dialético sobre a raiva?

A

O filósofo natural explica a raiva pela sua causa material, como o aquecimento do sangue no coração, enquanto o dialético a define pela sua causa formal, como um desejo de vingança.

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12
Q

Qual é o papel da causa final na atualização das potências de um ser, segundo Aristóteles?

A

A causa final é o propósito que orienta a atualização das potências de um ser, guiando a matéria a assumir a forma que realiza sua finalidade própria, como uma semente que se torna uma árvore para cumprir sua função natural.

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13
Q

Por que Aristóteles considera a ciência das causas primeiras essencial para o conhecimento?

A

Aristóteles acredita que conhecemos verdadeiramente uma coisa apenas quando compreendemos sua primeira causa, pois as causas primeiras (formal, material, eficiente e final) explicam a essência e o movimento da realidade.

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14
Q

Como Aristóteles utiliza os conceitos de ato e potência para explicar a mobilidade do ser?

A

Aristóteles explica a mobilidade do ser afirmando que tudo o que possui matéria tem potência (capacidade de mudança) e pode passar ao ato (realização dessa mudança) por meio de causas que atualizam essa potencialidade.

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15
Q

Qual é a relação entre forma e matéria na concepção aristotélica de substância?

A

Na concepção de Aristóteles, a substância é a união de forma e matéria: a forma é o princípio de determinação que define o que a coisa é, enquanto a matéria é o substrato indeterminado que recebe a forma.

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16
Q

Por que a Igreja Católica inicialmente resistiu à divulgação da obra de Aristóteles?

A

A Igreja Católica resistiu à obra de Aristóteles porque sua ênfase na investigação científica e na explicação natural dos fenômenos contrariava certos dogmas religiosos que privilegiavam explicações teológicas.

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17
Q

Como São Tomás de Aquino contribuiu para a aceitação de Aristóteles no pensamento cristão?

A

São Tomás de Aquino mostrou que a filosofia de Aristóteles, especialmente sua metafísica e teoria das causas, era compatível com a doutrina cristã, utilizando-a para fundamentar teologicamente a fé e legitimar o estudo das ciências naturais.

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18
Q

Qual é a importância da teoria das quatro causas para a metafísica de Aristóteles?

A

A teoria das quatro causas é central na metafísica de Aristóteles, pois fornece um modelo para compreender a realidade, explicando a essência, a origem, a constituição e o propósito de todas as coisas.

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19
Q

O que diferencia a substância de uma espécie na filosofia de Aristóteles?

A

A substância é um indivíduo concreto, como um homem específico (André), enquanto a espécie é a categoria universal que define a essência comum desse indivíduo, como ‘homem’.

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20
Q

Como Aristóteles critica a teoria das ideias de Platão por meio do conceito de substância?

A

Aristóteles critica a teoria das ideias de Platão ao afirmar que as formas não existem em um mundo inteligível separado, mas como parte das substâncias no mundo sensível, unidas à matéria, sendo a substância (como um homem individual) a realidade primária.

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21
Q

O que caracteriza a teoria das quatro causas de Aristóteles?

A

A teoria das quatro causas de Aristóteles explica o movimento e o repouso dos seres, ou seja, a passagem da potência ao ato. As quatro causas são: a causa material (a matéria de que algo é feito), a causa formal (a forma ou essência que determina o ser), a causa eficiente (o agente que provoca a mudança) e a causa final (o propósito ou finalidade do ser). A ciência investiga essas causas, e a causa final está relacionada à atualização das potências contidas na matéria para alcançar a finalidade própria do ser.

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22
Q

Como Aristóteles define a ciência em sua filosofia?

A

Aristóteles define a ciência como o conhecimento verdadeiro pelas causas, capaz de compreender a natureza do devir (o processo de mudança) e superar os enganos da opinião. Diferentemente de Platão, que priorizava o mundo inteligível das ideias, Aristóteles baseia a ciência na observação da realidade e no entendimento das causas que explicam os fenômenos.

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23
Q

Quais são as características do primeiro motor segundo Aristóteles?

A

O primeiro motor, segundo Aristóteles, é imóvel e imutável. Ele é ato puro, ou seja, não possui potência, pois, se fosse móvel, precisaria de outra causa para movê-lo, o que o desqualificaria como primeiro motor. Além disso, é imaterial, pois a matéria implica mobilidade, e o primeiro motor é a causa primeira de todo movimento no Universo.

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24
Q

Quais são as principais características da filosofia de Aristóteles?

A

A filosofia de Aristóteles caracteriza-se por três aspectos principais: a observação fiel da natureza como ponto de partida para suas teorias, o rigor no método, utilizando processos dedutivos e indutivos com uma linguagem precisa, e a unidade do conjunto, formando um sistema filosófico coerente onde todas as partes se complementam.

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25
Quais são os princípios lógicos fundamentais estabelecidos por Aristóteles?
Aristóteles estabeleceu três princípios lógicos fundamentais: o princípio de identidade (um ser é idêntico a si mesmo), o princípio de não contradição (um ser não pode ser e não ser ao mesmo tempo sob as mesmas circunstâncias) e o princípio de terceiro excluído (diante de uma afirmação e sua negação, não há uma terceira possibilidade lógica).
26
O que é um silogismo na lógica de Aristóteles e qual é sua principal característica?
Um silogismo, segundo Aristóteles, é um raciocínio dedutivo composto por duas premissas e uma conclusão, onde a conclusão decorre necessariamente das premissas. Sua principal característica é ser um raciocínio mediato, necessário e dedutivo, distinguindo-se de raciocínios indutivos, que não são o foco da lógica aristotélica.
27
O que afirma o princípio de não contradição em Aristóteles?
O princípio de não contradição, conforme Aristóteles, afirma que é impossível que algo tenha e não tenha uma mesma característica ao mesmo tempo e sob as mesmas circunstâncias. Por exemplo, uma mesma coisa não pode ser e não ser algo simultaneamente, sendo este princípio a base lógica e metafísica para a construção do conhecimento.
28
Por que o princípio de não contradição é considerado fundamental por Aristóteles?
O princípio de não contradição é fundamental para Aristóteles porque é o princípio primário e incondicionado que serve como fundamento último para qualquer enunciado verdadeiro. Ele estabelece que propriedades contrárias não podem coexistir no mesmo sujeito ao mesmo tempo e no mesmo sentido, sendo a base para todas as demonstrações lógicas e metafísicas.
29
Como Aristóteles define o silogismo em seus 'Analíticos Anteriores'?
Aristóteles define o silogismo como uma argumentação lógica em que, a partir de certas premissas, segue-se necessariamente uma conclusão distinta, sem a necessidade de termos adicionais. O silogismo é dedutivo, foca na correção lógica do raciocínio e permite chegar a conclusões verdadeiras se as premissas forem verdadeiras e corretamente relacionadas.
30
Como Aristóteles diferencia os tipos de conhecimento aplicáveis a um taxista e a um físico?
Segundo Aristóteles, o conhecimento de um taxista é produtivo, pois envolve uma técnica especializada para realizar um trabalho (dirigir e transportar passageiros). Já o conhecimento de um físico é teórico, relacionado às ciências e ao saber que busca compreender as causas e princípios da realidade.
31
O que são as cinco vias de Tomás de Aquino, e qual é a base de sua argumentação para provar a existência de Deus?
As cinco vias são cinco argumentos racionais formulados por Tomás de Aquino para demonstrar a existência de Deus. Elas partem da observação do mundo natural e utilizam a razão para concluir que Deus é a causa primeira e o fim de todas as coisas.
32
Qual é a visão dos nominalistas sobre os universais, como gêneros e espécies?
Segundo os nominalistas, os universais, como gêneros e espécies, são apenas palavras ou conceitos mentais, sem existência real fora da mente.
33
Como o nominalismo de Ockham define o termo “humanidade” em relação aos indivíduos?
Para Ockham, o termo “humanidade” é apenas um conceito ou palavra usada para designar um conjunto de indivíduos, sem indicar uma entidade real ou metafísica.
34
Qual é a posição de Guilherme de Champeaux sobre os universais, e como ela é classificada?
Guilherme de Champeaux defende que os universais são reais e essencialmente idênticos nas coisas que descrevem. Essa posição é classificada como realista.
35
Segundo Tomás de Aquino, qual é a relação entre razão humana e as verdades sobre Deus?
Tomás de Aquino afirma que a razão humana pode alcançar certas verdades sobre Deus, como sua existência e unidade, mas verdades como a Trindade divina dependem da fé.
36
Como Tomás de Aquino concilia razão e fé em sua filosofia?
Tomás de Aquino valoriza a razão humana como capaz de compreender certas verdades sobre Deus, como sua existência, mas reconhece que verdades reveladas, como Deus ser uno e trino, só são acessíveis pela fé. Ele busca harmonizar razão e fé, usando a razão para apoiar a fé.
37
Qual é a visão de Tomás de Aquino sobre a lei e sua relação com a razão e a comunidade?
Tomás de Aquino define a lei como uma regra racional que regula as ações humanas, submetida à razão como norma suprema. Ela deve emanar da comunidade ou de um representante legítimo, refletindo o conceito aristotélico de bem comum.
38
Como Tomás de Aquino argumenta a existência de Deus em sua Suma Teológica?
Na Suma Teológica, Tomás de Aquino argumenta que, ao compreender o conceito de Deus como algo maior que tudo o que pode ser concebido, é necessário que Deus exista na realidade, pois a existência real é maior que a mera ideia no pensamento. Esse argumento sustenta racionalmente a fé.
39
Qual é a originalidade de Tomás de Aquino na teologia natural, segundo Etienne Gilson?
Segundo Etienne Gilson, Tomás de Aquino é original na teologia natural, pois, ao tratar de Deus e da origem das coisas, usa a razão de forma independente, guiado pela fé, mas superando a simples repetição de Aristóteles, que segue apenas em questões de física ou fisiologia.
40
Como os textos de Blois e Bath refletem visões opostas sobre a produção de conhecimento no século XII?
O texto de Blois defende a valorização dos Antigos, rejeitando inovações, enquanto o texto de Bath critica a recusa de ideias modernas e a atribuição de novas ideias a autoridades tradicionais. Ambos discutem a tensão entre tradição e inovação na produção do conhecimento frente à autoridade da Igreja.
41
Como Santo Agostinho relaciona a filosofia platônica com sua compreensão do cristianismo?
Santo Agostinho utiliza a filosofia platônica como base teórica para sistematizar a doutrina cristã, reinterpretando conceitos platônicos à luz dos valores cristãos. Ele foi influenciado por textos de Plotino e Porfírio, que o aproximaram do espiritualismo cristão. Por exemplo, em suas Confissões, Agostinho descreve como a leitura de livros platônicos o levou a buscar a verdade incorpórea e a reconhecer as perfeições invisíveis de Deus nas obras criadas, adaptando o platonismo para reforçar sua fé cristã. ## Footnote Em suas Confissões, Agostinho descreve como a leitura de livros platônicos o levou a buscar a verdade incorpórea e a reconhecer as perfeições invisíveis de Deus nas obras criadas, adaptando o platonismo para reforçar sua fé cristã.
42
Qual é a concepção de Agostinho sobre a origem do mal?
Para Santo Agostinho, o mal não possui existência própria, sendo apenas a ausência do bem. Ele rejeita a ideia de que Deus, sendo o Sumo Bem, possa criar o mal. Em suas Confissões, Agostinho argumenta que o mal surge do mau uso do livre-arbítrio pelos seres humanos, que escolhem bens inferiores em vez do bem supremo. Assim, a responsabilidade pelo mal recai sobre as escolhas humanas, não sobre a criação divina. ## Footnote Em suas Confissões, Agostinho argumenta que o mal surge do mau uso do livre-arbítrio pelos seres humanos, que escolhem bens inferiores em vez do bem supremo.
43
O que é a Teoria da Iluminação segundo Santo Agostinho?
A Teoria da Iluminação de Santo Agostinho afirma que o conhecimento verdadeiro é alcançado por meio da ação de Deus, que ilumina a alma humana com a verdade divina. Em sua obra De Magistro, Agostinho explica que as palavras dos mestres apenas estimulam a busca pela verdade, mas é Cristo, o mestre interior, que revela as verdades superiores à mente humana, permitindo o acesso a realidades imutáveis e eternas. ## Footnote Em sua obra De Magistro, Agostinho explica que as palavras dos mestres apenas estimulam a busca pela verdade, mas é Cristo, o mestre interior, que revela as verdades superiores à mente humana.
44
Como Agostinho diferencia sua visão do conhecimento da teoria platônica da reminiscência?
Enquanto Platão defende que o conhecimento é uma reminiscência, ou seja, a alma recorda as Ideias contempladas antes de nascer no mundo sensível, Agostinho rejeita a preexistência da alma e propõe que o conhecimento resulta da iluminação divina. Para Agostinho, Deus concede à alma uma centelha divina que permite compreender verdades imutáveis, como as ideias divinas, sem depender de uma existência anterior da alma. ## Footnote Para Agostinho, Deus concede à alma uma centelha divina que permite compreender verdades imutáveis, como as ideias divinas, sem depender de uma existência anterior da alma.
45
Qual é o papel do livre-arbítrio na filosofia de Santo Agostinho?
Na filosofia de Agostinho, o livre-arbítrio é um dom divino que permite ao ser humano escolher entre o bem e o mal. Em O Livre-Arbítrio, ele argumenta que o livre-arbítrio é um bem, pois possibilita ações moralmente retas, mas seu mau uso leva ao pecado e ao mal. A punição divina ocorre quando o homem usa a liberdade para se afastar de Deus, mas o livre-arbítrio em si não é a causa do pecado, e sim a escolha errada. ## Footnote Em O Livre-Arbítrio, ele argumenta que o livre-arbítrio é um bem, pois possibilita ações moralmente retas, mas seu mau uso leva ao pecado e ao mal.
46
Por que Agostinho rejeita a visão maniqueísta sobre o bem e o mal?
Agostinho, inicialmente atraído pelo maniqueísmo, rejeita sua visão dualista, que considera o bem e o mal como forças opostas e inerentes ao universo. Em sua filosofia cristã, ele afirma que o mal não tem existência ontológica, sendo apenas a corrupção ou ausência do bem. Deus, como Sumo Bem, cria apenas o que é bom, e o mal resulta das escolhas humanas que desviam do bem, não de uma força cósmica independente.
47
Como Agostinho adapta o conceito platônico das Ideias em sua filosofia?
Agostinho transforma o conceito platônico das Ideias, que para Platão existem em um mundo separado, em ideias divinas que residem na mente de Deus. Em Sobre o Gênese, ele explica que essas ideias, ou razões seminais, são modelos imutáveis e eternos usados por Deus para criar todas as coisas. Assim, ele mantém a influência platônica, mas a subordina à doutrina cristã do criacionismo.
48
Qual é a relação entre fé e razão na filosofia de Agostinho?
Para Santo Agostinho, fé e razão são complementares na busca pela verdade. Ele afirma que é necessário “compreender para crer” e “crer para compreender”. A razão ajuda a preparar a mente para a fé e a consolidá-la após sua aceitação, mas a fé transcende a razão, guiando o homem à graça divina. Essa relação é central para sua visão de que a filosofia serve à teologia cristã.
49
Qual é o papel dos mestres no processo de aprendizado segundo Agostinho?
Segundo Agostinho, em De Magistro, os mestres têm a função de estimular os alunos a buscar a verdade interior, mas não são a fonte do conhecimento verdadeiro. As palavras dos mestres incitam a mente a consultar a verdade divina, representada por Cristo, o mestre interior, que ilumina a alma com a sabedoria eterna. Assim, o aprendizado depende da iluminação divina, não apenas do ensino humano.
50
Por que Agostinho considera que atribuir o mal a Deus é uma blasfêmia?
Agostinho argumenta, em A Natureza do Bem, que Deus, sendo a fonte suprema da bondade, não pode criar o mal, pois isso seria contrário à sua natureza. Atribuir a Deus a autoria do mal é uma blasfêmia, pois o mal não é uma criação divina, mas a consequência do mau uso do livre-arbítrio humano, que opta por se afastar do bem supremo.
51
Quem foi Aristóteles e qual sua origem?
Aristóteles, filósofo grego, nasceu na Macedônia, não em Atenas. Estudou na Academia Platônica, influenciando filosofia e política, sendo mentor de Alexandre, o Grande.
52
O que era a Academia Platônica na vida de Aristóteles?
A Academia Platônica, fundada por Platão em Atenas, foi onde Aristóteles estudou e desenvolveu suas ideias, criticando a teoria das ideias de seu mestre.
53
Em que contexto histórico Aristóteles viveu?
Aristóteles viveu no fim do período clássico grego, com o declínio da democracia ateniense, e no início do helenístico, marcado pela ascensão macedônica.
54
Qual era o papel de Aristóteles com Alexandre, o Grande?
Aristóteles foi professor de Alexandre, o Grande, na Macedônia, orientando-o em filosofia e política, influenciando suas decisões como líder do império.
55
Como Aristóteles se opôs à teoria das ideias de Platão?
Aristóteles rejeitou a divisão de Platão entre mundo sensível e inteligível, afirmando que o conhecimento surge do estudo das coisas no mundo físico.
56
O que é a teoria metafísica de Aristóteles?
A teoria metafísica, ou 'primeira filosofia', de Aristóteles investiga a essência das coisas no mundo sensível, que possuem propósito e podem ser conhecidas.
57
Quais são as quatro causas na filosofia de Aristóteles?
As quatro causas de Aristóteles são: material (matéria-prima), formal (forma do objeto), eficiente (agente transformador) e final (propósito da existência).
58
O que Aristóteles entende por causa material?
Causa material é a matéria-prima de um objeto, como o petróleo que, refinado, forma o plástico de um controle de videogame.
59
O que é a causa formal segundo Aristóteles?
Causa formal é a forma que a matéria-prima assume, como o petróleo moldado em um controle de videogame com design específico.
60
O que define a causa eficiente na teoria de Aristóteles?
Causa eficiente é o agente ou mecanismo que transforma a matéria-prima em forma, como um artesão moldando petróleo em um controle.
61
Qual é o conceito de causa final em Aristóteles?
Causa final é o propósito de um objeto, como um controle de videogame cuja função é proporcionar entretenimento ao usuário.
62
O que Aristóteles chama de substância?
Substância é a união da matéria e forma, definindo a essência de um objeto, como um controle identificado por sua função e material.
63
O que significa potência na filosofia aristotélica?
Potência é o potencial da matéria, como o petróleo, que pode se transformar em objetos diversos, como controles ou sacolas plásticas.
64
O que é o ato na teoria de Aristóteles?
Ato é a realização da potência, quando a matéria, como petróleo, se transforma em uma forma específica, como um controle funcional.
65
Como Aristóteles explica a origem do conhecimento?
Aristóteles diz que o conhecimento surge do estudo das coisas no mundo sensível, analisando suas essências e propósitos, não em um mundo inteligível.
66
Por que Aristóteles discordou de Platão sobre conhecimento?
Aristóteles argumentava que o conhecimento vem do mundo sensível, criticando Platão, que via o mundo inteligível como única fonte de saber verdadeiro.
67
O que define o período helenístico na época de Aristóteles?
O período helenístico começou com a conquista macedônica, misturando cultura grega com outras, após o declínio do período clássico ateniense.
68
Qual a relevância de Aristóteles na política antiga?
Aristóteles influenciou a política como mentor de Alexandre e com teorias sobre ética e organização social, moldando ideias de governança.
69
Como Aristóteles via o propósito das coisas no mundo?
Aristóteles acreditava que tudo tem um propósito, explicado pela teoria das causas, que revela por que objetos existem e como funcionam.
70
Por que Aristóteles é tão cobrado em vestibulares?
Aristóteles é cobrado por sua influência duradoura na metafísica, ética e política, com conceitos como as quatro causas fundamentais para o pensamento ocidental.
71
Quem foi Aristóteles e sua relação com Platão?
Aristóteles, filósofo grego, foi discípulo de Platão na Academia de Atenas, aprendendo muito, mas criticando suas ideias, especialmente sobre metafísica e conhecimento.
72
Como Aristóteles difere de Platão na visão do mundo sensível?
Aristóteles afirma que o mundo sensível gera conhecimento, rejeitando a ideia de Platão de que apenas o mundo inteligível, com ideias perfeitas, é fonte de saber.
73
O que é a filosofia primeira de Aristóteles?
Filosofia primeira, ou metafísica, é a ciência que estuda a essência das coisas, indo além da aparência física para compreender como existem e seu propósito.
74
O que é a teoria das causas de Aristóteles?
A teoria das causas explica a existência das coisas por quatro aspectos: material (matéria-prima), formal (forma), eficiente (agente transformador) e final (propósito).
75
Como Aristóteles exemplifica o conhecimento no mundo sensível?
Aristóteles diz que, pelo estudo de um objeto, como um celular, podemos descobrir seu material e propósito, gerando conhecimento no mundo sensível.
76
O que caracteriza a ética segundo Aristóteles?
Ética, para Aristóteles, é a busca individual pela felicidade, alcançada por uma vida regrada, com equilíbrio e sem excessos, chamada justa medida.
77
Como Aristóteles define a política em sua obra?
Política é a busca coletiva pelo bem comum na pólis, organizando a cidade-estado para uma vida boa, diferente da ética individual.
78
O que Aristóteles quer dizer com 'homem é um animal político'?
Aristóteles afirma que o homem, por natureza, faz política na pólis, buscando o bem coletivo, ou não é humano, sendo uma 'besta' ou divino.
79
O que é cidadania na visão de Aristóteles?
Cidadania, para Aristóteles, é a participação na política da pólis, como na democracia ateniense, limitada a homens livres nascidos em Atenas.
80
Quem não era cidadão na democracia ateniense, segundo Aristóteles?
Na democracia ateniense, segundo Aristóteles, escravizados e mulheres não eram cidadãos, pois não participavam da política, sendo considerados inferiores.
81
Como Aristóteles define o cidadão em outros modelos políticos?
Em modelos não democráticos, como Esparta, Aristóteles diz que o cidadão é quem sabe mandar e obedecer, seguindo as leis da cidade.
82
Por que Aristóteles associa política ao bem comum?
Aristóteles vê a política como a organização da pólis para o sumo bem, o bem de todos, garantindo harmonia e ausência de inquietude.
83
O que é a justa medida na ética de Aristóteles?
Justa medida é o equilíbrio em uma vida regrada, sem excessos, que leva à felicidade plena, segundo a ética de Aristóteles.
84
Como Aristóteles influenciou a filosofia helenística?
Aristóteles, tutor de Alexandre, influenciou a filosofia helenística, que buscava felicidade individual, inspirada em sua ética da justa medida e equilíbrio.
85
Por que Aristóteles é tão cobrado no ENEM?
Aristóteles é cobrado no ENEM por suas ideias sobre ética, política e cidadania, especialmente a participação política e o bem comum, relevantes para questões sociais.
86
O que Aristóteles diz sobre o conhecimento pela experiência?
Aristóteles afirma que a experiência no mundo sensível, como observar e estudar objetos, gera conhecimento, diferente da visão de Platão sobre reminiscência.
87
Como Aristóteles explica a existência de um objeto como uma cadeira?
Aristóteles usa a teoria das causas para explicar uma cadeira: madeira (material), forma de cadeira (formal), carpinteiro (eficiente) e sentar (final).
88
O que significa pólis na filosofia de Aristóteles?
Pólis é a cidade-estado grega, onde a política é praticada para organizar a vida coletiva, visando o bem comum, segundo Aristóteles.
89
Como Aristóteles via o papel das mulheres na pólis?
Aristóteles considerava as mulheres inferiores, sem capacidade para política, equiparáveis a escravizados, excluídas da cidadania na pólis ateniense.
90
O que é o sumo bem na política de Aristóteles?
Sumo bem é o bem maior da pólis, alcançado pela política que organiza a cidade para o bem coletivo, segundo Aristóteles.
91
O que diferencia ética de política na visão de Aristóteles?
Ética é a busca individual pela felicidade; política é a busca coletiva pelo bem comum na pólis, organizando a comunidade para a eudaimonia.
92
O que é eudaimonia segundo Aristóteles?
Eudaimonia é a felicidade plena ou ausência de inquietude, alcançada por uma vida ética individual e pela política que promove o bem comum.
93
Como Aristóteles associa ética e política à vida em comunidade?
Ética busca a felicidade individual; política organiza a pólis para o bem comum, ambos conduzindo à eudaimonia, essencial para a vida em comunidade.
94
O que caracteriza um legislador justo na política de Aristóteles?
Um legislador justo age com virtude, priorizando o bem comum, criando leis que promovem a felicidade e a tranquilidade da pólis, não interesses pessoais.
95
Por que Aristóteles diz que leis visam a vantagem comum?
Leis, para Aristóteles, buscam o bem de todos ou dos melhores, promovendo justiça e eudaimonia, garantindo harmonia na sociedade política.
96
O que é o Logos na filosofia de Aristóteles?
Logos é a capacidade racional humana de discernir o justo, injusto, bem e mal, distinguindo o homem dos animais e possibilitando a política.
97
Como Aristóteles define a característica única do ser humano?
A característica única do homem, segundo Aristóteles, é o Logos, a razão que permite discernir valores como justo e injusto, formando a pólis.
98
Por que Aristóteles considera o homem um animal político?
O homem é um animal político por natureza, pois usa o Logos para participar da política, buscando o bem comum na pólis.
99
O que define a cidadania na democracia ateniense, segundo Aristóteles?
Cidadania, para Aristóteles, é a participação política, como administrar justiça ou exercer funções públicas, restrita a homens livres de Atenas.
100
Como Aristóteles vê a cidadania em modelos não democráticos?
Em cidades como Esparta, o cidadão, segundo Aristóteles, é quem sabe mandar e obedecer, seguindo as leis, sem necessariamente participar da política.
101
O que Aristóteles diz sobre quem não participa da política?
Quem não participa da política, para Aristóteles, ou não vive na pólis ou é uma besta (ser não humano) ou divino.
102
Por que a participação política é central na cidadania de Aristóteles?
Participação política define o cidadão, pois, para Aristóteles, ela organiza a pólis, promovendo o sumo bem e a eudaimonia coletiva.
103
O que Aristóteles entende por sumo bem na política?
Sumo bem é o bem maior da pólis, alcançado pela política que organiza a comunidade para a felicidade e harmonia de todos.
104
Como Aristóteles avalia o papel do debate na pólis?
Aristóteles valoriza o debate na pólis, desde que preparado, pois esclarece questões públicas, facilitando ações políticas para o bem comum.
105
Por que mulheres e escravizados não eram cidadãos para Aristóteles?
Aristóteles excluía mulheres e escravizados da cidadania, considerando-os inferiores, incapazes de participar da política, restrita a homens livres atenienses.
106
O que é necessário para ser um bom legislador, segundo Aristóteles?
Um bom legislador deve ter virtude e agir pelos interesses públicos, criando leis que promovam a justiça e o bem comum.
107
Como Aristóteles distingue humanos de outros animais?
Humanos possuem Logos, permitindo discernir justo e injusto, enquanto outros animais apenas sentem dor e prazer, sem capacidade racional.
108
Por que o ENEM frequentemente cobra cidadania em Aristóteles?
O ENEM cobra cidadania em Aristóteles por sua definição de participação política, relevante para questões sobre democracia e engajamento social.
109
O que caracteriza um ato justo na política de Aristóteles?
Um ato justo, para Aristóteles, é prescrito por leis que promovem a felicidade e a eudaimonia, beneficiando a pólis coletivamente.
110
Como Aristóteles conecta virtude ao papel do legislador?
O legislador deve ter virtude, qualidades morais, para agir pelo bem comum, criando leis que garantam justiça e harmonia na pólis.
111
O que é ética para Aristóteles?
Ética, segundo Aristóteles, é a busca individual pela felicidade, o sumo bem, alcançado por uma vida virtuosa, guiada pela razão e pela justa medida.
112
O que Aristóteles entende por felicidade?
Felicidade, para Aristóteles, é o sumo bem, um estado de bem-estar pessoal, chamado eudaimonia, que todos buscam, variando conforme os objetivos individuais.
113
O que é eudaimonia na filosofia de Aristóteles?
Eudaimonia é a felicidade plena, o bem-estar pessoal, objetivo da ética, alcançada por uma vida equilibrada, com razão e sem excessos, segundo Aristóteles.
114
Como Aristóteles define o sumo bem?
Sumo bem é a felicidade, o objetivo final da vida, buscado por todos, alcançado por meio da ética, com razão e justa medida, segundo Aristóteles.
115
Qual é o papel da razão na ética de Aristóteles?
A razão, para Aristóteles, é essencial para a ética, pois permite ao ser humano compreender a vida, desenvolver virtudes e buscar a felicidade conscientemente.
116
O que é a justa medida na ética de Aristóteles?
Justa medida é o equilíbrio, evitar excessos e exageros, vivendo com prudência para alcançar a felicidade sem prejudicar a busca alheia, segundo Aristóteles.
117
Por que Aristóteles enfatiza evitar excessos na ética?
Evitar excessos garante uma vida equilibrada, como um corpo saudável, respeitando a felicidade alheia, essencial para alcançar a eudaimonia, segundo Aristóteles.
118
Como a boa conduta contribui para a ética em Aristóteles?
Boa conduta, guiada pela razão e justa medida, permite ao ser humano viver eticamente, alcançando a felicidade sem comprometer o bem-estar dos outros.
119
Por que Aristóteles considera a ética um valor individual?
Ética é individual porque cada pessoa busca sua própria felicidade, que varia, mas segue a razão, virtudes e justa medida, segundo Aristóteles.
120
Como Aristóteles diferencia ética de política?
Ética é a busca individual pela felicidade; política visa o bem coletivo da pólis, organizando a sociedade para a harmonia, segundo Aristóteles.
121
Por que a ética de Aristóteles é relevante para redações do ENEM?
A ética de Aristóteles, com conceitos como felicidade e justa medida, oferece argumentos para temas sobre bem-estar e convivência, úteis em redações do ENEM.
122
O que Aristóteles diz sobre a busca universal por felicidade?
Aristóteles afirma que todos buscam a felicidade, um objetivo universal, mas com formas diferentes, alcançado por meio da ética e da justa medida.
123
Como Aristóteles explica a necessidade de virtudes na ética?
Virtudes, para Aristóteles, são qualidades que, combinadas com a razão, permitem uma boa conduta, essencial para viver eticamente e alcançar a felicidade.
124
Por que Aristóteles associa felicidade a um corpo saudável?
Aristóteles compara a felicidade a um corpo saudável, que evita exageros, como comer demais, para manter o equilíbrio, essencial à justa medida ética.
125
O que limita a ética de Aristóteles na sociedade grega?
A ética de Aristóteles é limitada à sociedade grega, pois exclui mulheres e escravizados, considerados inferiores, aplicando-se apenas a homens cidadãos livres.
126
Por que Aristóteles não está à frente de seu tempo?
Aristóteles reflete a Grécia clássica, com visões como a inferioridade de mulheres, estando contextualizado em seu tempo, não além dele, apesar de conceitos atemporais.
127
Como a concepção de cidadania afeta a ética de Aristóteles?
A ética de Aristóteles é voltada a cidadãos homens de Atenas, excluindo mulheres e escravizados, limitando sua aplicação universal na sociedade grega.
128
O que Aristóteles quer dizer com 'tudo tem uma razão de ser'?
Para Aristóteles, tudo tem um propósito, e na ética, isso significa que a vida humana visa a felicidade, buscada por meio da razão e virtudes.
129
Como a ética de Aristóteles se conecta à política?
Ética busca a felicidade individual, mas está ligada à política, que organiza a pólis para o bem coletivo, ambos visando a eudaimonia, segundo Aristóteles.
130
Por que Aristóteles é cobrado em vestibulares?
Aristóteles é cobrado por sua ética, com conceitos como justa medida e eudaimonia, e política, relevantes para questões sobre cidadania e convivência social no ENEM.
131
O que é política segundo Aristóteles na obra *Política*?
Política, para Aristóteles, é a busca coletiva pela felicidade na pólis, organizando a cidade-estado para garantir uma vida boa a todos os cidadãos.
132
Como Aristóteles diferencia política de ética?
Política busca a felicidade coletiva na pólis; ética é a busca individual por felicidade, guiada pela justa medida, equilibrando excessos e ausências.
133
O que é a pólis na concepção de Aristóteles?
Pólis é a cidade-estado grega, uma organização natural onde cidadãos buscam a felicidade coletiva por meio da política, antecedendo famílias.
134
Por que a pólis é natural para Aristóteles?
A pólis surge da necessidade humana natural de se organizar, buscar apoio e governança, formando uma comunidade para a felicidade coletiva.
135
Quem é considerado cidadão em Atenas, segundo Aristóteles?
Em Atenas, cidadão é o homem acima de 21 anos, nascido na cidade, de pais atenienses, participando politicamente, excluindo mulheres e escravizados.
136
Qual é o objetivo da política na visão de Aristóteles?
O objetivo da política é alcançar a felicidade coletiva, uma vida boa para todos os cidadãos da pólis, por meio de governança e leis justas.
137
Como Aristóteles vê a formação da pólis?
A pólis se forma naturalmente, a partir de aldeias e famílias, como uma necessidade humana de organização para a vida coletiva.
138
Por que Aristóteles considera a pólis anterior às famílias?
A pólis antecede as famílias, pois, exceto os primeiros grupos, indivíduos nascem em cidades já organizadas, inseridos em sua estrutura política.
139
O que Aristóteles diz sobre a união de homem e mulher?
Homem e mulher se unem naturalmente, por tendência biológica, para gerar filhos, formando famílias que sustentam a pólis.
140
Como Aristóteles compara humanos a outros animais na *Política*?
Humanos, como animais, têm desejo natural de reprodução, mas, sendo racionais, formam pólis para buscar felicidade coletiva, distinta dos instintos animais.
141
Por que estudar a *Política* de Aristóteles é importante?
A obra *Política* revela costumes gregos, organização das pólis e conceitos de cidadania, sendo fonte histórica e filosófica relevante para vestibulares como o ENEM.
142
O que caracteriza um cidadão na visão de Aristóteles?
Cidadão, para Aristóteles, é quem participa politicamente na pólis, como em Atenas, onde apenas homens livres, nascidos localmente, tinham esse direito.
143
Como Aristóteles define a justa medida na ética?
Justa medida é o equilíbrio na vida individual, evitando excessos e ausências, influenciando a busca ética pela felicidade, distinta da política coletiva.
144
Por que mulheres e escravizados não eram cidadãos para Aristóteles?
Mulheres e escravizados eram considerados inferiores por Aristóteles, sem direito à participação política, exclusivos dos homens livres atenienses.
145
O que Aristóteles entende por felicidade na política?
Felicidade na política é a vida boa coletiva, alcançada quando governantes organizam a pólis para o bem-estar de todos os cidadãos.
146
Como Aristóteles avalia Esparta na *Política*?
Aristóteles elogia Esparta como exemplo de pólis bem organizada, destacando seu modelo militar e político, mas analisa outras cidades como Atenas.
147
Por que a *Política* de Aristóteles é cobrada no ENEM?
A *Política* é cobrada no ENEM por abordar cidadania, participação política e organização social, temas transversais relevantes para história e filosofia.
148
O que Aristóteles diz sobre governantes e governados?
Aristóteles vê governantes e governados como partes naturais da pólis, organizando a cidade para a felicidade coletiva, com cidadãos participando ativamente.
149
Como a pólis se relaciona com a felicidade em Aristóteles?
A pólis é o espaço onde a política busca a felicidade coletiva, organizando cidadãos para uma vida boa, distinta da felicidade individual da ética.
150
Por que Aristóteles não está à frente de seu tempo na *Política*?
Aristóteles reflete a Grécia clássica, com visões como a exclusão de mulheres, contextualizado em seu tempo, mas com conceitos influentes para a atualidade.
151
O que Aristóteles considera natural na formação da pólis?
A pólis surge naturalmente da necessidade humana de se organizar, unindo famílias e aldeias para buscar felicidade coletiva, segundo Aristóteles na obra *Política*.
152
Como Aristóteles define a relação entre governantes e governados?
Governantes, dotados de inteligência, comandam; governados, com vigor físico, obedecem. Essa relação é natural, visando o bem comum, segundo Aristóteles.
153
O que é o poder doméstico na concepção de Aristóteles?
Poder doméstico é o domínio do homem sobre esposa, filhos e escravos na família, considerado natural, visando a felicidade doméstica, segundo Aristóteles.
154
Por que Aristóteles vê a família como natural?
A família é natural, pois homens e mulheres se unem por necessidade biológica para reprodução, formando a base das aldeias e pólis, segundo Aristóteles.
155
Como Aristóteles justifica a escravidão na *Política*?
Aristóteles considera a escravidão natural, com escravos, dotados de vigor, sendo instrumentos animados dos senhores, que têm inteligência, para o bem comum.
156
O que Aristóteles diz sobre o escravo como propriedade?
O escravo é uma propriedade animada, um instrumento de trabalho superior, pertencente à família, servindo ao senhor naturalmente, segundo Aristóteles.
157
Como Aristóteles diferencia o poder sobre mulheres e filhos?
O poder sobre mulheres é permanente, por sua inferioridade; sobre filhos, temporário, pois homens crescem e assumem papéis, segundo Aristóteles.
158
Por que Aristóteles compara escravos a instrumentos animados?
Aristóteles compara escravos a instrumentos animados, como um marinheiro, por serem ferramentas vivas, superiores a objetos inanimados, servindo ao trabalho, segundo a *Política*.
159
O que Aristóteles entende por felicidade na pólis?
Felicidade na pólis é o bem comum, alcançado por governantes que organizam a cidade para a vida boa de todos os cidadãos, segundo Aristóteles.
160
Por que Aristóteles diz que o homem é um animal político?
O homem é um animal político por natureza, pois busca associar-se na pólis, participando politicamente para alcançar a felicidade coletiva, segundo Aristóteles.
161
O que acontece com quem não vive na pólis, segundo Aristóteles?
Quem não vive na pólis, não participando politicamente, é uma besta (ser não humano) ou um deus, segundo Aristóteles na *Política*.
162
Como Aristóteles vê a formação das aldeias gregas?
Aldeias surgem de famílias que se organizam naturalmente, crescendo até formarem pólis, unidas por necessidades sociais e políticas, segundo Aristóteles.
163
O que Aristóteles considera o papel das mulheres na família?
Mulheres são subordinadas permanentemente ao homem, vistas como inferiores, com capacidade de deliberação ineficiente, segundo Aristóteles na *Política*.
164
Por que a escravidão é um bem para Aristóteles?
A escravidão é um bem natural, pois escravos, como instrumentos animados, servem aos cidadãos, contribuindo para a administração doméstica, segundo Aristóteles.
165
Como Aristóteles explica a origem das pólis gregas?
Pólis gregas surgem de famílias que formam aldeias, organizando-se naturalmente em cidades para governança e felicidade coletiva, segundo Aristóteles.
166
O que Aristóteles diz sobre a relação senhor-escravo?
Senhor, com inteligência, e escravo, com vigor, têm o mesmo interesse: o bem comum, sendo a relação natural e benéfica, segundo Aristóteles.
167
Por que Aristóteles valoriza a associação humana na pólis?
A associação na pólis é natural, pois humanos buscam felicidade coletiva, com leis e justiça, sendo o melhor dos animais, segundo Aristóteles.
168
Como Aristóteles compara escravos e mulheres na *Política*?
Mulheres são inferiores, com deliberação ineficiente, e escravos, com vigor, são instrumentos animados, ambos subordinados ao homem, segundo Aristóteles.
169
O que é o bem comum na política de Aristóteles?
Bem comum é a felicidade coletiva da pólis, alcançada por governantes que organizam a cidade para o bem-estar de todos, segundo Aristóteles.
170
Por que a *Política* de Aristóteles é relevante para o ENEM?
A *Política* é cobrada no ENEM por abordar cidadania, organização social e escravidão, temas transversais que conectam filosofia e história grega.
171
Quem foi Platão e quando ele viveu?
Platão, filósofo grego, nasceu em Atenas e viveu de 428 a 347 a.C., sendo discípulo de Sócrates e fundador da Escola de Atenas.
172
O que é o mundo inteligível na filosofia de Platão?
O mundo inteligível, para Platão, é o mundo das ideias, perfeito, onde residem as essências verdadeiras, diferente do mundo sensível, que é uma cópia imperfeita.
173
O que Platão entende por mundo sensível?
Mundo sensível é o mundo material, onde vivemos, uma cópia imperfeita do mundo inteligível, sujeito a mudanças e ilusões, segundo Platão.
174
O que é a alegoria da caverna de Platão?
A alegoria da caverna ilustra prisioneiros vendo sombras, representando o mundo sensível; um que escapa descobre o mundo inteligível, a verdadeira realidade, segundo Platão.
175
O que é o processo de reminiscência em Platão?
Reminiscência é o processo pelo qual, usando a razão, recordamos conhecimentos do mundo inteligível, esquecidos ao nascermos no mundo sensível, segundo Platão.
176
Como Platão explica a origem do conhecimento?
Para Platão, o conhecimento vem do mundo inteligível, recordado por reminiscência, acessível apenas por quem domina a razão, não do mundo sensível.
177
Quem foi Aristóteles e onde nasceu?
Aristóteles, filósofo grego, nasceu em Estagira, Macedônia, viveu de 384 a 322 a.C., foi discípulo de Platão e fundou o Liceu.
178
O que é o Liceu na filosofia de Aristóteles?
O Liceu é a escola filosófica fundada por Aristóteles em Atenas, onde ele ensinava sua filosofia, enfatizando o estudo do mundo sensível e a experiência.
179
Como Aristóteles difere de Platão sobre o mundo sensível?
Aristóteles acredita que o mundo sensível gera conhecimento, com a essência das coisas nele, enquanto Platão o vê como cópia imperfeita do mundo inteligível.
180
O que Aristóteles entende por essência das coisas?
A essência, para Aristóteles, está nas próprias coisas no mundo sensível, acessível por sensação e razão, não em um mundo inteligível separado.
181
Como Platão explicaria a construção de uma cadeira?
Para Platão, o conhecimento para construir uma cadeira vem do mundo inteligível, recordado por reminiscência, não do mundo sensível onde a cadeira existe.
182
Como Aristóteles explicaria a construção de uma cadeira?
Aristóteles diria que o conhecimento para construir uma cadeira é adquirido no mundo sensível, por meio da observação, sensação e razão, sem necessidade de reminiscência.
183
Por que a sensação é importante para Aristóteles?
A sensação é crucial para Aristóteles, pois, junto à razão, permite conhecer a essência das coisas no mundo sensível, gerando conhecimento prático.
184
Como Platão vê a relação entre razão e conhecimento?
Para Platão, a razão é essencial para acessar o mundo inteligível, recordando ideias perfeitas por reminiscência, superando as ilusões do mundo sensível.
185
Por que Aristóteles valoriza o mundo sensível?
Aristóteles valoriza o mundo sensível, pois acredita que a essência e o conhecimento estão nas coisas materiais, acessíveis por sensação e estudo, não em outro mundo.
186
O que caracteriza a Escola de Atenas de Platão?
A Escola de Atenas, fundada por Platão, era um centro filosófico onde se discutia o mundo inteligível, a razão e a reminiscência, influenciando Aristóteles.
187
Como Aristóteles se relaciona com Platão?
Aristóteles foi discípulo de Platão na Escola de Atenas, mas divergiu ao rejeitar o mundo inteligível, enfatizando o conhecimento no mundo sensível.
188
Por que a diferença entre Platão e Aristóteles é cobrada em vestibulares?
A diferença é cobrada por opor o mundo inteligível de Platão ao mundo sensível de Aristóteles, temas centrais da filosofia clássica, relevantes para o ENEM.
189
O que é o processo de amnésia em Platão?
Amnésia, para Platão, é o esquecimento das ideias do mundo inteligível ao nascermos no mundo sensível, superado pela reminiscência através da razão.
190
Como Aristóteles vê a interação entre sensação e razão?
Para Aristóteles, sensação e razão trabalham juntas para compreender a essência das coisas no mundo sensível, gerando conhecimento sem depender de um mundo inteligível.
191
O que é a comunidade ideal para Aristóteles?
A comunidade ideal, para Aristóteles, é a pólis organizada para a felicidade coletiva, com distribuição equilibrada de recursos e poder, evitando conflitos entre ricos e pobres.
192
Quem foi Faléias da Calcedônia, segundo Aristóteles?
Faléias da Calcedônia foi o primeiro grego a propor distribuir riquezas igualmente, idealmente em uma cidade nova, para evitar desigualdades, segundo Aristóteles na *Política*.
193
Qual é a crítica de Aristóteles a Faléias da Calcedônia?
Aristóteles critica Faléias, pois a distribuição igual de riquezas causaria conflitos com os ricos, gerando ódio e revoltas, sem resolver a pobreza, segundo a *Política*.
194
O que Aristóteles entende por 'comunismo' em Faléias?
'Comunismo' em Faléias, para Aristóteles, é a distribuição comunal de riquezas, diferente do conceito moderno, visando igualdade, mas inviável por causar conflitos, segundo a *Política*.
195
Quem foi Hipódamo de Mileto na análise de Aristóteles?
Hipódamo de Mileto, urbanista grego, propôs uma cidade de 10 mil habitantes, dividida em três classes e tipos de terras, segundo Aristóteles na *Política*.
196
Como Hipódamo de Mileto dividia a sociedade, segundo Aristóteles?
Hipódamo dividia a sociedade em artífices (artesãos), agricultores e defensores armados, com terras sagradas, públicas e privadas, para sustentar a cidade, segundo Aristóteles.
197
Qual é a crítica de Aristóteles ao modelo de Hipódamo?
Aristóteles critica Hipódamo, pois defensores armados dominariam artífices e agricultores, criando desigualdade, e o sistema judicial tripartido seria vago, sem justiça clara.
198
Como Aristóteles analisa a justiça no modelo de Hipódamo?
Aristóteles critica o sistema judicial de Hipódamo, dividido em ofensas, injúrias e homicídios, por ser relativo, com magistrados apenas arbitrando, sem sentenças objetivas.
199
Quais tipos de comunidade Aristóteles discute na *Política*?
Aristóteles discute três comunidades: tudo comum, nada comum (tudo privado), e um meio-termo, com algumas coisas comuns e outras privadas, analisando suas viabilidades.
200
O que Aristóteles cita da *República* de Platão?
Aristóteles analisa a *República* de Platão, onde Sócrates propõe uma comunidade com bens comuns, como terras e riquezas, para promover unidade, segundo a *Política*.
201
Por que Aristóteles critica a comunidade de Platão?
Aristóteles critica Platão, pois a comunalidade total de bens causaria conflitos, reduzindo a motivação individual e dificultando a harmonia, segundo a *Política*.
202
Como Aristóteles vê a distribuição de riquezas no mundo grego?
Aristóteles reconhece que o mundo grego, formado por desigualdades entre genos, dificulta a distribuição igual de riquezas, gerando conflitos, como visto em Faléias.
203
O que são terras sagradas no modelo de Hipódamo?
Terras sagradas, para Hipódamo, são reservadas para templos e oferendas religiosas, sustentadas pela comunidade, segundo a análise de Aristóteles na *Política*.
204
O que são terras públicas no modelo de Hipódamo?
Terras públicas, segundo Hipódamo, sustentam os defensores armados, que cultivam ou usam seus recursos para proteger a cidade, conforme Aristóteles.
205
Por que Aristóteles considera o modelo de Hipódamo desigual?
Aristóteles vê desigualdade no modelo de Hipódamo, pois defensores armados dominariam artífices e agricultores, criando hierarquia, segundo a *Política*.
206
O que Aristóteles entende por revoluções em Faléias?
Revoluções, para Aristóteles, são revoltas; a proposta de Faléias evitaria revoltas dos pobres, mas incitaria os ricos, mantendo conflitos, segundo a *Política*.
207
Como Aristóteles usa Sócrates na análise da *República*?
Aristóteles cita Sócrates, personagem da *República* de Platão, para discutir a comunalidade de bens, mas critica suas ideias, atribuindo-as a Platão, segundo a *Política*.
208
Por que a comunidade ideal é cobrada em vestibulares?
A comunidade ideal de Aristóteles é cobrada por abordar organização social, cidadania e críticas a modelos gregos, temas relevantes para filosofia e história no ENEM.
209
O que Aristóteles propõe como alternativa às comunidades analisadas?
Aristóteles sugere um meio-termo, com algumas coisas comuns e outras privadas, para equilibrar interesses e evitar conflitos, promovendo a felicidade coletiva na pólis.
210
Como Aristóteles vê a relação entre ricos e pobres?
Aristóteles reconhece que a desigualdade entre ricos e pobres, enraizada no mundo grego, gera conflitos, dificultando propostas igualitárias como a de Faléias, segundo a *Política*.
211
O que Sócrates defende na *República* de Platão, segundo Aristóteles?
Sócrates defende uma comunidade onde tudo é comum, incluindo bens, mulheres e crianças, visando unidade absoluta, segundo Aristóteles na análise da *Política*.
212
Por que Aristóteles critica a unidade absoluta de Sócrates/Platão?
Aristóteles critica a unidade absoluta, pois elimina a pluralidade de cidadãos, tornando a pólis monótona, como um ritmo de uma nota só, inviabilizando sua existência.
213
Como Aristóteles vê as mulheres na concepção grega ateniense?
Na concepção ateniense, Aristóteles vê as mulheres como propriedades do patriarca, com papel reprodutivo, sem direitos de cidadania, subordinadas ao homem.
214
O que Aristóteles diz sobre crianças na comunidade de Platão?
Aristóteles critica a ideia de Platão de crianças serem comuns, pois nega a pluralidade e os laços familiares, fundamentais para a pólis, segundo a *Política*.
215
Como Aristóteles interpreta a proposta de bens comuns em Platão?
Aristóteles rejeita bens comuns totais de Platão, pois causariam conflitos, reduzindo a motivação individual e exigindo territórios vastos, como a Babilônia, para sustentar.
216
O que Sócrates propõe na obra *Leis* de Platão, segundo Aristóteles?
Na *Leis*, Sócrates sugere um meio-termo: mulheres e bens são privados, mas educação, isenção de trabalho e comida são comuns, segundo Aristóteles.
217
Por que Aristóteles critica a proposta das *Leis* de Platão?
Aristóteles critica as *Leis*, pois a comunalidade parcial exige territórios imensos para sustentar cidadãos ociosos, servos e mulheres, sendo inviável, segundo a *Política*.
218
O que é justa medida na comunidade ideal de Aristóteles?
Justa medida é o equilíbrio na pólis, com algumas coisas comuns e outras privadas, definindo claramente cidadãos e não cidadãos, evitando excessos, segundo Aristóteles.
219
Como Aristóteles define a pluralidade na pólis?
Pluralidade, para Aristóteles, é a diversidade de cidadãos com papéis distintos, essencial para a pólis existir, rejeitando a unidade absoluta de Platão, segundo a *Política*.
220
Por que Aristóteles considera a proposta de Platão impossível?
Aristóteles vê a proposta de Platão como impossível, pois exige territórios vastos e ignora a pluralidade, causando conflitos e inviabilizando a pólis, segundo a *Política*.
221
O que Aristóteles entende por cidadania na comunidade ideal?
Cidadania é restrita a homens atenienses, participando politicamente, excluindo mulheres e escravos, com papéis definidos para manter a justa medida, segundo Aristóteles.
222
Como Aristóteles vê o papel dos cidadãos na pólis?
Cidadãos, homens livres, governam e obedecem, participando politicamente para assegurar a felicidade coletiva, mantendo a pluralidade e a justa medida, segundo Aristóteles.
223
Por que Aristóteles rejeita a comunalidade total de bens?
Aristóteles rejeita bens comuns totais, pois geram conflitos, reduzem a motivação e exigem recursos inviáveis, comprometendo a harmonia da pólis, segundo a *Política*.
224
O que Aristóteles critica na educação comum de Platão?
Aristóteles critica a educação comum, pois, junto à isenção de trabalho, exige territórios enormes, inviabilizando a sustentabilidade da pólis, segundo a *Política*.
225
Como Aristóteles compara a pólis a uma harmonia musical?
Aristóteles compara a pólis a uma harmonia: unidade absoluta, como uma nota só, a destrói; pluralidade de cidadãos cria diversidade, segundo a *Política*.
226
Por que Aristóteles valoriza a justa medida na pólis?
A justa medida equilibra bens comuns e privados, define cidadãos e evita conflitos, promovendo felicidade coletiva sem excessos, segundo Aristóteles na *Política*.
227
O que Aristóteles diz sobre a concepção patriarcal grega?
Aristóteles reflete o patriarcado grego, onde mulheres são propriedades reprodutivas do homem, sem cidadania, subordinadas ao patriarca, segundo a *Política*.
228
Por que a comunidade ideal de Aristóteles é cobrada no ENEM?
A comunidade ideal é cobrada por abordar cidadania, organização social e críticas a Platão, temas transversais de filosofia e história relevantes para o ENEM.
229
Como Aristóteles avalia a proposta de Faléias da Calcedônia?
Aristóteles critica Faléias, pois distribuir riquezas igualmente incita revoltas dos ricos, sem resolver a pobreza, causando conflitos na pólis, segundo a *Política*.
230
O que Aristóteles sugere para a organização da pólis?
Aristóteles sugere uma pólis com justa medida, pluralidade de cidadãos, bens parcialmente comuns, governada por homens livres, para felicidade coletiva, segundo a *Política*.
231
O que é dialética em linhas gerais?
Dialética é a contraposição de ideias ou contradição, gerando debate e novos conhecimentos, usada desde os gregos até hoje, especialmente nas ciências humanas.
232
Como Heráclito contribui para a dialética?
Heráclito propôs que tudo muda constantemente, como um rio que nunca é o mesmo, sugerindo transformação contínua, base para a dialética, segundo sua filosofia.
233
O que Parmênides diz contra Heráclito?
Parmênides contradiz Heráclito, afirmando que nada muda, apenas a aparência varia, enquanto a essência permanece, negando transformação como mera opinião, contribuindo à dialética.
234
Como Sócrates usa a dialética?
Sócrates usa a dialética pela maieutica, um método de perguntas e respostas que, através do diálogo, provoca o 'parto' de novos conhecimentos, questionando ideias.
235
O que é a dialética para Platão?
Para Platão, dialética é um método de diálogo, perguntas e respostas, usando a razão para lembrar verdades do mundo inteligível, superando a amnésia do mundo sensível.
236
Como Platão relaciona dialética e reminiscência?
Platão liga dialética à reminiscência, onde o diálogo racional recupera conhecimentos do mundo inteligível, esquecidos na amnésia ao nascer no mundo sensível.
237
Por que o mundo sensível não gera conhecimento para Platão?
Para Platão, o mundo sensível é uma cópia imperfeita do inteligível, incapaz de gerar conhecimento verdadeiro, acessível apenas pela dialética e reminiscência.
238
O que é a lógica do provável na dialética de Aristóteles?
Aristóteles chama a dialética de lógica do provável, debatendo ideias aceitáveis pela maioria ou notáveis, sem demonstração prática, distinta do conhecimento seguro.
239
Como Aristóteles difere de Platão na dialética?
Aristóteles vê a dialética como debate de ideias prováveis, aceitáveis, mas não sempre seguras, enquanto Platão a usa para alcançar verdades do mundo inteligível.
240
Por que a dialética foi menos explorada na Idade Média?
Na Idade Média, a dialética foi menos explorada, pois filósofos buscavam a verdade em Deus, vista como perfeita, minimizando contradições, focando na fé.
241
O que é dialética para Hegel no século XIX?
Para Hegel, dialética é pensar a realidade em transformação, com três estágios: tese, antítese e síntese, gerando novos conhecimentos em um ciclo contínuo.
242
O que é tese na dialética de Hegel?
Tese, para Hegel, é uma ideia inicial sobre algo, como afirmar que uma caneca é de alumínio, que será confrontada por uma antítese na dialética.
243
O que é antítese na dialética de Hegel?
Antítese é a ideia oposta à tese, como dizer que a caneca é de cerâmica, desafiando a tese para gerar debate na dialética de Hegel.
244
O que é síntese na dialética de Hegel?
Síntese é o resultado do diálogo entre tese e antítese, como concluir que a caneca tem alumínio e cerâmica, tornando-se uma nova tese, segundo Hegel.
245
Como Marx usa a dialética no materialismo histórico?
Marx usa a dialética para analisar contradições materiais, como a exploração capitalista, onde trabalhadores geram lucro, mas burgueses lucram, visando transformar a realidade.
246
O que é a contradição capitalista segundo Marx?
Marx vê contradição no capitalismo, onde trabalhadores produzem riqueza, mas burgueses, donos dos meios de produção, ficam com o lucro, explorando a mais-valia.
247
Por que Marx critica a dialética de Hegel?
Marx critica Hegel por focar na razão abstrata; ele aplica a dialética ao mundo material, analisando contradições concretas, como a exploração capitalista, para transformar a sociedade.
248
O que Marx quer dizer com transformar o mundo?
Marx diz que filósofos interpretam o mundo, mas a dialética materialista deve transformar a realidade, superando contradições como a exploração capitalista, mudando a sociedade.
249
Por que somos seres dialéticos segundo Marx?
Para Marx, somos dialéticos por vivermos contradições materiais, como exploração no capitalismo, que geram conflitos e transformações, mesmo no socialismo, sem buscar perfeição.
250
Por que a dialética é relevante para vestibulares?
A dialética é cobrada no ENEM por conectar filosofia e ciências humanas, abordando contradições em Platão, Aristóteles, Hegel e Marx, fundamentais para compreender transformações sociais.
251
Como Platão vê as mulheres na *República*?
Platão defende que mulheres e homens têm almas iguais, com direitos e deveres equiparados, podendo exercer funções, até de chefia, na cidade ideal, Callipolis.
252
O que é Callipolis na filosofia de Platão?
Callipolis, ou 'cidade bela', é a cidade ideal da *República* de Platão, onde homens e mulheres têm almas equiparadas, compartilhando direitos e deveres cívicos.
253
Por que Platão considera a alma mais importante que o corpo?
Para Platão, a alma é eterna e contém a essência humana, igual em homens e mulheres, enquanto o corpo é uma carcaça temporária, inferior, na *República*.
254
Como Platão contraria a visão ateniense sobre mulheres?
Platão, na *República*, contraria Atenas ao propor que mulheres têm almas iguais aos homens, podendo exercer funções cívicas, desafiando sua subordinação como reprodutoras.
255
O que Sócrates discute com Gláuco na *República*?
Sócrates e Gláuco discutem a cidade ideal, Callipolis, onde mulheres e homens têm direitos iguais, com almas equiparadas, para formar e manter a sociedade, segundo Platão.
256
Como Aristóteles vê as mulheres na *Política*?
Aristóteles considera as mulheres inferiores, com almas débeis, destinadas à obediência, servindo para reprodução, próximas a escravos, mas com virtudes limitadas, na *Política*.
257
Por que Aristóteles critica Platão sobre as mulheres?
Aristóteles critica Platão por equiparar mulheres e homens, afirmando que mulheres têm almas inferiores, incapazes de chefiar, refletindo a visão patriarcal ateniense, na *Política*.
258
O que Aristóteles diz sobre a alma de mulheres e escravos?
Aristóteles diz que mulheres têm almas com capacidade deliberativa débil, e escravos carecem dela, sendo ambos inferiores ao homem, destinado ao comando, na *Política*.
259
Como Aristóteles justifica a superioridade masculina?
Aristóteles afirma que o homem é naturalmente superior, destinado ao comando, enquanto a mulher, com alma inferior, obedece, como em todas as espécies, segundo a *Política*.
260
O que Aristóteles entende por família natural?
A família natural, para Aristóteles, é composta pelo homem ateniense, sua esposa inferior e escravos, com o homem comandando, refletindo a sociedade grega, na *Política*.
261
Como Aristóteles diferencia a virtude de mulheres e escravos?
Aristóteles diz que mulheres têm virtudes deliberativas, porém ineficazes, enquanto escravos carecem de deliberação, sendo ambos subordinados ao homem, segundo a *Política*.
262
Por que Aristóteles vê a mulher como incompleta?
Aristóteles considera a mulher uma versão incompleta do homem, com corpo fértil para reprodução, mas sem as qualidades plenas do masculino, segundo a *Política*.
263
Como Aristóteles conecta alma e corpo?
Diferente de Platão, Aristóteles acredita que alma e corpo estão conectados, morrendo juntos, com a alma feminina sendo inferior à masculina, na *Política*.
264
Por que a visão de Aristóteles reflete Atenas?
Aristóteles reflete a Atenas patriarcal, onde mulheres eram subordinadas, vistas como reprodutoras, com funções limitadas à obediência, ao contrário da igualdade de Platão, na *Política*.
265
O que Platão propõe sobre funções das mulheres?
Platão propõe que mulheres podem exercer as mesmas funções que homens, incluindo cargos de chefia, por terem almas iguais, na cidade ideal da *República*.
266
Por que a concepção de mulheres é cobrada em vestibulares?
A concepção de mulheres em Platão e Aristóteles é cobrada no ENEM por revelar visões de gênero na Grécia, conectando filosofia, história e questões sociais.
267
Como a dialética de Sócrates influencia o vídeo?
A dialética socrática, via diálogo, busca novos conhecimentos, inspirando o vídeo a refletir sobre mulheres, promovendo debate transformador, sem verdades absolutas.
268
Por que o vídeo enfatiza o Dia Internacional das Mulheres?
O vídeo destaca 8 de março como Dia da Luta das Mulheres, promovendo reflexão sobre igualdade de gênero, além de ensinar filosofia grega, inspirando transformação.
269
O que o vídeo sugere sobre autocrítica masculina?
O vídeo sugere que homens façam autocrítica, reconhecendo o protagonismo feminino na luta por igualdade, apoiando sem sobrepor, especialmente no contexto do 8 de março.
270
Por que o vídeo vê a educação como transformadora?
O vídeo considera a educação transformadora, usando a filosofia de Platão e Aristóteles para refletir sobre gênero, promovendo diálogo e mudanças sociais, além de preparar para vestibulares.
271
O que é cidadania segundo Aristóteles na *Política*?
Cidadania, para Aristóteles, é a participação ativa na vida política da pólis, mandando ou obedecendo, com virtudes cívicas, não apenas residir na cidade.
272
Por que ser cidadão não é apenas viver na pólis?
Aristóteles diz que viver na pólis não basta, pois estrangeiros e escravos também residem, mas cidadão é quem participa politicamente, com direitos cívicos.
273
Quem é cidadão na democracia ateniense, segundo Aristóteles?
Na democracia ateniense, cidadão é o homem livre, nascido em Atenas, que participa politicamente, mandando ou obedecendo, excluindo mulheres e escravos.
274
Como Aristóteles define o bom cidadão?
O bom cidadão, para Aristóteles, possui virtudes cívicas, sabendo mandar e obedecer, participando ativamente na política para o bem da pólis.
275
O que diferencia um homem bom de um bom cidadão?
Um homem bom segue leis, mas não necessariamente tem virtudes cívicas; o bom cidadão participa politicamente, mesmo sem ser moralmente bom.
276
Por que Aristóteles considera virtudes essenciais ao cidadão?
Virtudes cívicas capacitam o cidadão a governar e obedecer, garantindo uma pólis perfeita, distinguindo-o de homens apenas bons.
277
Como Aristóteles vê a cidadania em diferentes constituições?
Aristóteles reconhece que a cidadania varia: na democracia, é participação política; em oligarquias ou monarquias, pode ser restrita.
278
O que Aristóteles diz sobre estrangeiros e escravos na pólis?
Estrangeiros e escravos residem na pólis, mas não são cidadãos, pois carecem de direitos políticos plenos.
279
Por que a participação política é central na cidadania?
Participação política define o cidadão, pois, para Aristóteles, envolve mandar e obedecer, contribuindo ativamente para a felicidade coletiva da pólis.
280
Como Aristóteles diferencia cidadania de direitos jurídicos?
Cidadania não é apenas ter direitos jurídicos, como assistência, mas participar politicamente, diferente de estrangeiros com direitos limitados.
281
O que Aristóteles questiona sobre mudanças nas constituições?
Aristóteles questiona se, ao mudar de monarquia para democracia, a cidadania e contratos se mantêm, sugerindo que cada caso exige análise.
282
Por que a cidadania varia entre democracia e oligarquia?
Na democracia, cidadão participa politicamente; em oligarquias, a participação é restrita a poucos, alterando a definição de cidadania.
283
O que Aristóteles entende por constituição na *Política*?
Constituição é a forma política da pólis, incluindo leis e organização do poder, que define quem é cidadão e como participa.
284
Como Aristóteles vê a transformação da pólis?
A pólis muda com sua constituição, como de monarquia a democracia, alterando a cidadania, mas mantém identidade se a estrutura persiste.
285
Por que Aristóteles deixa questões para a posteridade?
Aristóteles deixa questões sobre cidadania e mudanças constitucionais para debate, pois cada pólis e contexto exige análise específica.
286
O que caracteriza um cidadão virtuoso para Aristóteles?
O cidadão virtuoso sabe mandar e obedecer, com virtudes cívicas, contribuindo para a perfeição da pólis, mesmo sem ser moralmente bom.
287
Como Aristóteles define a democracia ateniense?
A democracia ateniense, para Aristóteles, é o governo onde cidadãos, homens livres, participam ativamente em assembleias, mandando e obedecendo.
288
Por que a cidadania é cobrada em vestibulares?
Cidadania em Aristóteles é cobrada no ENEM por abordar participação política, virtudes cívicas e mudanças sociais, conectando filosofia e história grega.
289
O que Aristóteles diz sobre crianças e idosos na cidadania?
Crianças e idosos não são cidadãos plenos, pois jovens não estão registrados e idosos estão isentos de deveres cívicos.
290
Como Aristóteles vê a relação entre cidadania e virtudes?
Cidadania exige virtudes cívicas para governar e obedecer, distinguindo o bom cidadão, essencial para a pólis perfeita, mesmo sem virtudes morais.
291
O que caracteriza a filosofia medieval cristã?
A filosofia medieval cristã, do século V ao XV, é centrada em Deus, providencialismo, feita pelo alto clero, definindo dogmas, influenciada pela fé, segundo o contexto histórico.
292
Qual é o período da Idade Média para a filosofia medieval?
A filosofia medieval abrange do século V ao XV, cerca de mil anos, marcada pelo domínio cristão e influência do clero, segundo o contexto histórico.
293
O que é providencialismo na filosofia medieval?
Providencialismo é a crença de que tudo vem de Deus, sendo a providência divina a origem e guia de todas as coisas, central na filosofia medieval cristã.
294
Quem produzia a filosofia medieval cristã?
A filosofia medieval cristã era produzida pelo alto clero regular, nos monastérios, como doutores da Igreja, não pelo clero secular, definindo dogmas cristãos.
295
Qual é a escola filosófica de Santo Agostinho?
Santo Agostinho pertence à patrística, escola dos pais da Igreja, que define dogmas cristãos no início da Idade Média, com influência neoplatônica.
296
Por que Santo Agostinho é neoplatônico?
Santo Agostinho é neoplatônico por adaptar Platão, convertendo o mundo sensível em reino dos homens e o mundo inteligível em reino dos céus, buscando salvação.
297
Como Santo Agostinho adapta o mundo sensível de Platão?
Santo Agostinho converte o mundo sensível de Platão no reino dos homens, imperfeito, oposto ao reino dos céus, onde se busca salvação pela fé.
298
O que é o reino dos céus para Santo Agostinho?
O reino dos céus é o mundo inteligível, perfeito, objetivo da salvação, alcançado por fé, devoção e redenção, segundo Santo Agostinho.
299
Como Santo Agostinho vê o livre-arbítrio?
Para Santo Agostinho, o livre-arbítrio é a escolha inicial entre seguir Deus, para salvação, ou afastar-se, permitindo o mal, mas não persiste após a escolha.
300
O que representa o mal para Santo Agostinho?
O mal, para Santo Agostinho, é a ausência de Deus, proliferando quando alguém se afasta do caminho divino, não sendo obra direta de Deus.
301
Por que Santo Agostinho nega o “antes” de Deus?
Santo Agostinho diz que não há “antes” de Deus, pois Ele criou o tempo e o espaço, sendo a origem absoluta, incuestionável.
302
Como Santo Agostinho usa sua história pessoal?
Santo Agostinho usa sua vida, com erros no reino dos homens, maniqueísmo e redenção via Novo Testamento, para ilustrar a busca pela salvação.
303
Qual é a escola filosófica de São Tomás de Aquino?
São Tomás de Aquino pertence à escolástica, escola medieval que concilia fé e razão, em universidades, atingindo públicos amplos na Baixa Idade Média.
304
O que é a escolástica na filosofia medieval?
Escolástica é a escola filosófica da Baixa Idade Média, centrada em ensino religioso, conciliando fé e razão, em universidades, para alcançar públicos diversos.
305
Por que a escolástica surge na Baixa Idade Média?
A escolástica surge para a Igreja reconquistar influência educacional, contra o renascimento urbano e científico, conciliando fé com razão em universidades medievais.
306
Como São Tomás de Aquino concilia fé e razão?
São Tomás de Aquino concilia fé e razão, valorizando descobertas científicas como complementares à fé, que não deve ser excluída, dialogando com ateus e cientistas.
307
Qual é a influência de Aristóteles em São Tomás de Aquino?
São Tomás de Aquino adapta Aristóteles, usando sua lógica e ênfase no mundo material para conciliar razão científica com a fé cristã, na escolástica.
308
Por que o contexto de São Tomás de Aquino é importante?
O contexto da Baixa Idade Média, com universidades e renascimento urbano, exige que São Tomás de Aquino concilie fé e razão, enfrentando novas ideias.
309
Como a patrística difere da escolástica?
Patrística, de Santo Agostinho, é dogmática, monástica, focada em fé; escolástica, de São Tomás de Aquino, é ampla, universitária, conciliando fé e razão.
310
Por que a filosofia medieval é cobrada no ENEM?
A filosofia medieval é cobrada no ENEM por abordar fé, razão, livre-arbítrio e contextos históricos, como patrística e escolástica, conectando filosofia e história medieval.
311
Por que São Tomás de Aquino é chamado de aristotélico-tomista?
São Tomás de Aquino é aristotélico-tomista por adaptar Aristóteles, usando sua lógica e ênfase no mundo sensível para conciliar fé e razão, provando Deus, na escolástica medieval.
312
Como São Tomás de Aquino se opõe a Platão?
São Tomás, como Aristóteles, acredita que o mundo sensível gera conhecimento, rejeitando a ideia platônica de que apenas o mundo inteligível, ou reino dos céus, contém a verdade.
313
O que São Tomás de Aquino diz sobre o mundo sensível?
São Tomás afirma que o mundo sensível permite descobrir a verdade, Deus, por meio da razão, sem depender apenas da fé, como fazia Santo Agostinho.
314
Como São Tomás de Aquino prova a existência de Deus?
São Tomás usa as cinco vias, argumentos racionais baseados no mundo sensível, regredindo causas até Deus como primeira causa, provando Sua existência, inspirado em Aristóteles.
315
O que são as cinco vias de São Tomás de Aquino?
As cinco vias são argumentos racionais que, partindo de observações sensíveis, como movimento ou causalidade, concluem que Deus é a primeira causa de tudo, segundo São Tomás.
316
Por que São Tomás de Aquino concilia fé e razão?
São Tomás concilia fé e razão para dialogar com cientistas e ateus, mostrando que a razão, via mundo sensível, complementa a fé, confirmando Deus, na Baixa Idade Média.
317
Como São Tomás de Aquino usa a metafísica aristotélica?
São Tomás adapta a metafísica de Aristóteles, regredindo causas sensíveis, como a cor de uma árvore, até Deus como primeira causa, provando Sua existência racionalmente.
318
O que São Tomás de Aquino diz sobre a verdade?
São Tomás afirma que a verdade é Deus, acessível pelo mundo sensível via razão, não apenas pela fé, como Santo Agostinho, usando argumentos terrenos.
319
Por que São Tomás de Aquino dialoga com heréticos?
São Tomás dialoga com heréticos, como ateus, para convertê-los, usando a razão para sustentar a fé cristã, sem rejeitar a ciência, na escolástica medieval.
320
Qual é a visão política de São Tomás de Aquino?
São Tomás defende a monarquia cristã, vista como natural e hereditária, semelhante a Deus como rei, para propagar o catolicismo, segundo sua filosofia.
321
Por que São Tomás de Aquino compara reis a Deus?
São Tomás compara reis a Deus, pois a monarquia cristã, hereditária, reflete a ordem natural divina, garantindo a propagação da fé católica nos reinos.
322
Como São Tomás de Aquino difere de Santo Agostinho?
Santo Agostinho prioriza a fé, com livre-arbítrio na escolha de Deus; São Tomás concilia fé e razão, usando o mundo sensível para provar Deus.
323
O que São Tomás de Aquino entende por conhecimento?
São Tomás acredita que o conhecimento, obtido pela razão no mundo sensível, leva a Deus, complementando a fé, diferente da visão platônica de Santo Agostinho.
324
Por que São Tomás de Aquino é relevante para o ENEM?
São Tomás é cobrado no ENEM por sua conciliação de fé e razão, influência aristotélica, e visão política, conectando filosofia medieval a questões históricas.
325
Como São Tomás de Aquino sustenta a existência de Deus?
São Tomás sustenta que Deus existe na realidade e no pensamento, sendo maior que algo apenas pensado, usando a razão para provar, segundo o texto.
326
O que o texto de 2018 do ENEM destaca sobre São Tomás?
O texto do ENEM 2018 destaca São Tomás provando Deus racionalmente, conciliando fé e razão, com a existência de Deus evidente no pensamento e realidade.
327
Por que São Tomás de Aquino usa elementos terrenos?
São Tomás usa elementos terrenos, como cores ou objetos, para regredir causas até Deus, provando Sua existência pela razão, inspirado na metafísica aristotélica.
328
Como São Tomás de Aquino responde a dúvidas sobre Deus?
São Tomás responde que dúvidas sobre Deus são resolvidas pela razão, regredindo causas sensíveis até a primeira causa, Deus, como verdade última.
329
O que é o tomismo na filosofia medieval?
Tomismo é a filosofia de São Tomás de Aquino, que adapta Aristóteles, conciliando fé e razão, provando Deus pelo mundo sensível, na escolástica medieval.
330
Por que São Tomás de Aquino é chamado de Aristóteles da Idade Média?
São Tomás é chamado de Aristóteles da Idade Média por adaptar sua lógica e ênfase no mundo sensível, conciliando razão e fé, provando Deus racionalmente.
331
Por que São Tomás de Aquino é chamado de aristotélico-tomista?
São Tomás é aristotélico-tomista por adaptar Aristóteles, usando sua lógica e mundo sensível para conciliar fé e razão, provando Deus racionalmente, na escolástica medieval.
332
Como São Tomás de Aquino usa a metafísica aristotélica?
São Tomás usa a metafísica aristotélica, regredindo causas sensíveis, como cores ou objetos, até Deus como primeira causa, provando Sua existência com a razão, segundo o tomismo.
333
O que são as cinco vias de São Tomás de Aquino?
As cinco vias são argumentos racionais que, partindo do mundo sensível, como movimento ou causalidade, concluem que Deus é a primeira causa, provando Sua existência.
334
Como São Tomás de Aquino concilia fé e razão?
São Tomás concilia fé e razão, mostrando que a razão, via mundo sensível, complementa a fé, provando Deus sem excluí-la, dialogando com cientistas e ateus.
335
Por que São Tomás de Aquino prova Deus com elementos terrenos?
São Tomás prova Deus com elementos terrenos, como objetos ou cores, regredindo causas até a primeira, Deus, usando a razão para sustentar a fé cristã.
336
O que São Tomás de Aquino diz sobre a existência de Deus?
São Tomás afirma que Deus existe na realidade e no pensamento, sendo maior que algo apenas pensado, provado racionalmente pelo mundo sensível, segundo o texto.
337
Qual é a visão política de São Tomás de Aquino?
São Tomás defende a monarquia cristã, hereditária, como natural, refletindo Deus como rei, para unir a sociedade ao bem comum, propagando o catolicismo.
338
Por que São Tomás de Aquino associa monarquia a Deus?
São Tomás associa a monarquia a Deus, pois o rei cristão, como representante divino, guia a sociedade ao bem comum, refletindo a ordem natural.
339
O que é o bem comum na visão de São Tomás de Aquino?
O bem comum, para São Tomás, é a busca por Deus, alcançada pela monarquia cristã, unindo a sociedade para uma vida voltada à fé católica.
340
Por que São Tomás de Aquino não flexibiliza textos sagrados?
São Tomás não flexibiliza textos sagrados, mas usa a razão dentro dos dogmas católicos para provar Deus, mantendo-se como doutor da Igreja, segundo o texto.
341
Como São Tomás de Aquino difere de Santo Agostinho?
São Tomás concilia fé e razão igualmente, usando o mundo sensível; Santo Agostinho prioriza a fé, com razão servindo à salvação, segundo suas filosofias.
342
O que o ENEM 2015 destaca sobre São Tomás de Aquino?
O ENEM 2015 destaca São Tomás justificando a monarquia cristã como regime que guia a humanidade a Deus, unindo a sociedade para o bem comum.
343
Por que a monarquia é natural para São Tomás de Aquino?
A monarquia é natural para São Tomás, pois, hereditária, reflete Deus como rei, guiando a sociedade cristã ao bem comum, segundo sua filosofia.
344
O que São Tomás de Aquino rejeita no texto do ENEM 2018?
São Tomás rejeita que Deus exista apenas no pensamento, sustentando racionalmente que Ele existe na realidade, conciliando fé e razão, segundo o texto.
345
Por que São Tomás de Aquino não persegue heréticos no texto?
São Tomás não persegue heréticos, mas dialoga, usando a razão para provar Deus, convertendo infiéis à fé cristã, dentro dos dogmas, segundo o ENEM 2018.
346
O que São Tomás de Aquino entende por razão na fé?
São Tomás vê a razão como ferramenta para provar Deus no mundo sensível, complementando a fé, sem excluí-la, sustentando a doutrina cristã racionalmente.
347
Por que São Tomás de Aquino é cobrado no ENEM?
São Tomás é cobrado no ENEM por sua conciliação de fé e razão, visão política monárquica, e influência aristotélica, conectando filosofia e história medieval.
348
Como São Tomás de Aquino usa o exemplo do navio?
São Tomás usa o navio, guiado pelo piloto ao porto, para ilustrar que a monarquia cristã dirige a sociedade a Deus, o fim último.
349
O que São Tomás de Aquino refuta sobre movimentos contestatórios?
Refrear movimentos contestatórios não é o objetivo principal da monarquia, mas uma consequência; o foco é unir a sociedade para o bem comum, Deus.
350
Por que São Tomás de Aquino não promove sociedade civil na política?
São Tomás defende a monarquia cristã, não a participação da sociedade civil, pois o rei, como representante de Deus, guia ao bem comum.