Dor crónica (terminado) Flashcards

(285 cards)

1
Q

Definição

A

Duração ≥ 3 meses

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2
Q

2 componentes

A

Subjetiva
e
Biopsicossocial

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3
Q

Definição de dor, pelo IASP

A

“A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada
a lesão tecidular, real ou potencial, ou descrita em função dessa lesão.”

International Association for the Study of Pain (IASP)

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4
Q

Definição de dor, pela EFIC

A

“A dor é uma perceção privada que atinge um cérebro consciente,
tipicamente em resposta a um estímulo nóxico, mas por vezes também
na ausência de um estímulo”

European Federation of IASP Chapters (EFIC)

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5
Q

Modelo da cebola de Loeser

A

do centro para a periferia:
- lesão ou estimualção nervosa -> perceção da dor -> sofrimento -> comportamento de dor -> interação com o ambiente

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6
Q

Terminologia (5)

A

Alodinia

Hiperalgesia

Hipostesia

Disestesia

Parestesia

(entre outros)

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7
Q

Quais são os fatores de risco para dor crónica? (8)

A

o Sexo feminino

o Idade

o Baixo rendimento

o Baixo nível de escolaridade

o Excesso de peso e obesidade

o Ansiedade e depressão

o Desemprego

o História de acidente de viação

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8
Q

Localizações frequentes de dor crónica

A

42% região lombar

27% pernas

24% joelhos

17% região cervical

15% braços

13% anca

12% cabeça

12% ombros

12% região dorsal

12% pés

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9
Q

Dor crónica – classificação pelo mecanismo (4)

A

▪ Dor nociceptiva

▪ Dor neuropática

▪ Dor mista

▪ Disfuncional/psicogénica

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10
Q

Dor nociceptiva - definição

A

Deve-se à ativação de nociceptores (com sistema somatossensitivo integro)

o Somática: dor bem localizada que segue o trajeto do nervo, pode ser uma dor superficial (ao
nível cutâneo) ou mais profunda (músculos; ossos; articulações)

o Visceral: acontece por ativação de nociceptores localizados nos órgãos internos que são ativados
em resposta a isquemia, estiramento ou inflamação, sendo uma dor pouco localizada, difusa e é
frequentemente sentida em áreas distantes da lesão, mais superficiais (dor referida)

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11
Q

2 tipos de dor nocicetiva

A

Somática

Visceral

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12
Q

Dor nociceptiva somática - definição

A

Dor bem localizada que segue o trajeto do nervo, pode ser uma dor superficial (ao nível cutâneo) ou mais profunda (músculos; ossos; articulações)

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13
Q

Dor nociceptiva visceral - definição

A

Acontece por ativação de nociceptores localizados nos órgãos internos que são ativados em resposta a isquemia, estiramento ou inflamação, sendo uma dor pouco localizada, difusa e é
frequentemente sentida em áreas distantes da lesão, mais superficiais (dor referida)

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14
Q

Dor neuropática - definição

A

Causada por dano ou doenças que afetam o sistema somatossensitivo (periférico ou central)

Na maioria das vezes é descrita como queimadura, choque elétrico, em facada ou como “picadas de agulhas”

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15
Q

Dor crónica - 7 grupos

A

Chronic primary pain

Chronic cancer pain

Chronic postsurgical and posttraumatic pain

Chronic neuropathic pain

Chronic headache and orofacial pain

Chronic visceral pain

Chronic musculoskeletal pain

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16
Q

Dor de ritmo inflamatório - resumo

A

A dor é mais intensa de manhã, diminuindo ao longo do dia, mas agravando-se ao meio da tarde
- durante a noite, a dor exacerba-se, acordando o doente

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17
Q

Dor de ritmo inflamatório - caraterísticas

A

Rigidez matinal > 30 minutos

Fadiga +++

Atividade ↓ dor

Repouso ↑ dor

Tumefação +

Crepitações finas

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18
Q

Dor de ritmo mecânico - resumo

A

A dor intensifica-se durante o dia e com a realização de atividades de sobrecarga articular
- melhora com o repouso

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19
Q

Dor de ritmo mecânico - caraterísticas

A

Rigidez matinal < 30 minutos

Fadiga -

Atividade ↑ dor

Repouso ↓ dor

Tumefação ±

Crepitações grosseiras

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20
Q

Dor crónica - Avaliação (10)

A

Localização

Qualidade

Intensidade

Duração

Frequência

Fatores de alívio e de agravamento

Implicação nas AVD

Impacto emocional e socioeconómico

Sintomas associados

Terapêuticas realizadas e seu efeito

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21
Q

Dor crónica - expectativas e recursos

A

Conhecer e gerir expectativas

Conhecer recursos disponíveis

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22
Q

Dor crónica: avaliação da intensidade (4 escalas)

A

Escala numérica

Escala visual analógica

Escala qualitativa

Escala de faces de Wong-Baker

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23
Q

Escala numérica

A

0 - ausência de dor

10 - dor máxima

(em números)

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24
Q

Escala visual analógica

A

0 - ausência de dor

10 - dor máxima

(em linha)

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25
Escala qualitativa da dor
sem dor dor ligeira dor moderada dor intensa dor máxima
26
Escala de faces de Wong-Baker
0 a 5, com carinhas
27
Dor crónica - avaliação: qualidade
Ferro em brasa Formigueiro Frio gelado Beliscão no nervo Rastejar sobre a pele Facada Choque elétrico Alfinetes Espasmo agudo Perfurante Arame farpado Queimadura
28
Escalas multidimensionais
Ex. brief pain inventory - se teve dor durante o proprio dia - localização visual da dor - intensidade maxima nas ultimas 24 horas - descrição da dor nas ultimas 24 horas - média da dor - quanta dor tem neste momento - que medicação ou tratamentos faz para a dor - nas últimas 24h, quanto alivio teve com a mediação ou tratamentos para a dor - nas ultimas 24 horas, se a dor interferiu com atividade geral, humor, capacidade de andar, trabalho normal (inclui quer trabalho fora quer trabalho em casa e tarefas em casa), relações com as outras pessoas, sono e qualidade de vida
29
Avaliação dor neuropática
Questionário DN-4
30
Questionário DN-4 para dor neuropática
Pontuação ≥ 4 sugere presença de dor neuropática QUESTIONÁRIO DO DOENTE: Q1 E Q2 Q1: a dor apresenta uma, ou mais, das caraterísticas seguintes: - queimadura - sensação de frio doloroso - choques elétricos Q2: na mesma região da dor, sente também um ou mais dos seguintes sintomas: - formigueiro - picadas - dormência - comichão EXAME DO DOENTE: Q3 E Q4 Q3: a dor está localizada numa zona onde o exame físico evidencia: - hipoestesia ao tacto - hipoestesia à picada Q4: a dor é provocada ou aumentada por: - fricção leve ("brushing")
30
Demência avançada - 2 questionários para avaliação da dor crónica
PAINAD (heteroavaliação) DOLOPLUS (avaliação comportamental da dor no idoso com dificuldades de comunicação)
31
PAINAD
Respiração independente da vocalização - normal: 0 pontos - respiração ocasionalmente difícil; curto período de hiperventilação: 1 ponto - respiração dificil e ruidosa; periodo longo de hiperventilação, respiração Cheyne-Stokes: 2 pontos Vocalização negativa - nenhuma: 0 pontos - queixume ou gemido ocasional; tom de voz baixo com discurso negativo ou de desaprovação: 1 ponto - chamamento perturbado repetitivo; queixume ou gemido alto; choro: 2 pontos Expressão facial - sorridente ou inexpressiva: 0 pontos - triste; amedrontada; sobrancelhas franzidas: 1 ponto - esgar facial: 2 pontos Linguagem corporal - relaxada: 0 pontos - tensa; andar para cá e para lá de forma angustiada; irrequieta: 1 ponto - rigida; punhos cerrados; joelhos fletidos; resistencia à aproximação ou ao cuidado; agressiva: 2 pontos Consolabilidade - sem necessidade de controlo: 0 pontos - distraido ou tranquilizado pela voz ou toque: 1 ponto - impossivel de consolar, distrair ou tranquilizar: 2 pontos
32
Conceito de Dor Total - multidimensionalidade da dor
Dor total depende de: - fatores sociais - sintomas fisicos - fatores psicologicos - fatores espirituais Também influenciado por - cultura - educação - personalidade - suporte
33
Dor crónica - particularidades no idoso: prevalencia
* até 50% dos idosos na comunidade * até ~80% dos idosos institucionalizados
34
Dor crónica - particularidades no idoso: roda dentada
Etiologia multifatorial Diferentes manifestações Alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas
35
Dor crónica - particularidades no idoso: etiologia multifatorial
Identificar principais comorbilidades que contribuem para a dor e influenciam tratamento
36
Dor crónica - particularidades no idoso: "pain signature" (diferentes manifestações)
Alterações do humor Insónia Isolamento Anorexia Instabilidade da marcha Quedas Perda de capacidade funcional
37
Dor crónica - particularidades no idoso: alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas
- Alteração na absorção e depuração - Polimedicação - Risco de interações medicamentosas Identificar alvos de tratamento
38
Diminuição da massa magra = menor % corporal de água (sarcopenia e desidratação) - consequências para fármacos
Fármacos hidrossolúveis - Menor volume de distribuição, atingem mais rapidamente o pico de concentração; - Menor semivida; + toxicidade - e.g. paracetamol, diclofenac, morfina, hidromorfona, etc Abordagem: * Doses menores (iniciar e escalar dose) * Administração mais frequente, se necessário
39
Aumento da % massa gorda - consequências para fármacos
Fármacos lipossolúveis - Maior volume de distribuição, atingem mais lentamente o pico de concentração; - Maior semivida/acumulação; + toxicidade - e.g. naproxeno, ibuprofeno, opióides exceto morfina e hidromorfona, ADT, etc Abordagem: * Start low, go slow (esperar pelo menos 3 semividas antes de aumentar dose) * Aumentar intervalo entre as administrações, se necessário
40
Resumo da avaliação da dor crónica na pessoa idosa (9)
identificar a presença de dor no idoso qualquer que seja o contexto de observação, na consulta, na urgência, no internamento ou no domicilio avaliar a dor por rotina considerando que os idosos podem não a manifestar considerar como dor outros termos usados pelos idosos para a expressar: mal-estar, agonia, moinha, queimor, formigueiro, etc escolher a escala numérica ou a escala qualitativa como primeira alternativa recorrer a observação comportamental completa quando há dificuldade de comunicação usar diagramas ou, em alternativa, considerar os locais que o idoso apontar detetar as possiveis causas de dor através do exame fisico cuidado completar sempre a avaliação da história da dor com as outras dimensões, psicológica, social, cultural e espiritural solicitar a colaboração de familiares e/ou cuidadores para auxiliar na interpretação das alterações comportamentais indicativas de dor
41
Dor crónica – estratégias não farmacológicas
Exercício Aplicação local de calor ou frio Massagem Diatermia ou ultrassons Imobilização Cirurgia Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) Educação do doente e do cuidador Estratégias cognitivas Distração (música; terapia com animais; aromaterapia …)
42
Dor crónica – terapêutica farmacológica: escolha do fármaco
Escolha do fármaco: ▪ Etiologia da dor; ▪ Intensidade da dor; ▪ Resposta prévia a analgésicos; ▪ Função hepática e renal Star low, and go slow, but do so!
43
Dor crónica – terapêutica farmacológica: dor esporádica/ episódica
usar analgésicos de ação rápida e curta duração
44
Dor crónica – terapêutica farmacológica: dor contínua
formulações de duração longa ou libertação gradual (iniciar com doses baixas e aumentar lentamente)
45
Escala de progressão da terapêutica da dor, pela OMS
degrau 1 - não opioide +- adjuvante degrau 2 - se dor persiste ou aumenta: opioide fraco para dor ligeira a moderada +- não opioide +- adjuvante degrau 3 - se dor persiste ou aumenta: opioide forte para dor moderada a grave +- não opioide +- adjuvante
46
Dor crónica – terapêutica farmacológica: 5 caraterísticas
1. Pela boca: privilegiar via oral sempre que possível; via transdérmica, não sendo invasiva pode ser uma via alternativa de 1.ª linha 2. Pelo relógio: horário regular e não apenas doses em SOS 3. Pela escada: embora, por vezes seja necessário “elevador” 4. Para o indivíduo: individualizar tratamento 5. Atenção aos detalhes: abordar outros problemas (conceito de dor total); evitar atrasos no tratamento; procurar causas reversíveis/ tratáveis para a dor (p.ex. # de fragilidade)
47
DGS - escada: degrau 1
Dor ligeira - Degrau 1 Analgésicos não opióides: - Paracetamol - AINEs +- adjuvantes: - Relaxantes musculares, Corticoterapia, Lidocaína e Capsaicina tópicas, Venlafaxina e Duloxetina, Pregabalina e Gabapentina, Amitriptilina e Nortriptilina
48
DGS - escada: degrau 2
Dor moderada - Degrau 2 Opióides fracos (Codeína; Tramadol) + analgésicos não opióides +- adjuvantes: - Relaxantes musculares, Corticoterapia, Lidocaína e Capsaicina tópicas, Venlafaxina e Duloxetina, Pregabalina e Gabapentina, Amitriptilina e Nortriptilina
49
DGS - escada: degrau 3
Dor intensa - Degrau 3 Opióides fortes (Morfina; Tapentadol; Oxicodona; Hidromorfona; Buprenorfina; Fentanilo) + analgésicos não opióides +- adjuvantes: - Relaxantes musculares, Corticoterapia, Lidocaína e Capsaicina tópicas, Venlafaxina e Duloxetina, Pregabalina e Gabapentina, Amitriptilina e Nortriptilina
50
DGS - escada: degrau 4
Dor refratária ao tratamento - Degrau 4 Técnicas invasivas (analgésicos por via espinhal, bloqueios nervosos) + Opioides fortes Opioides fracos Paracetamol AINE +- adjuvantes: - Relaxantes musculares, Corticoterapia, Lidocaína e Capsaicina tópicas, Venlafaxina e Duloxetina, Pregabalina e Gabapentina, Amitriptilina e Nortriptilina
51
Paracetamol - papel importante na analgesia...
Papel importante na analgesia multimodal, com perfil de segurança excelente e poucas interações farmacológicas
52
Paracetamol - analgésico de eleição para...
Analgésico de eleição para dor músculo‐esquelética ligeira e moderada com pico plasmático aos 30-60 minutos
53
Paracetamol - efeito adverso mais importante
O efeito adverso mais importante é a hepatotoxicidade, com queixas de náuseas e vómitos nas primeiras horas, dores abdominais e falência renal com oligúria em 24 e 48 horas
54
Paracetamol - dose máxima
Dose máxima em adultos saudáveis: 4g/dia Algumas exceções: idade >80 anos; cirrose; fragilidade; desnutrição; abuso crónico de álcool; anticoagulantes cumarínicos → 2g/dia
55
Metamizol - pertence ao grupo...
Pertence ao grupo das pirazolonas (AINE), mas tem ação anti-inflamatória pobre. Tem ação analgésica e antipirética
56
Metamizol - atua na dor...
Atua na dor visceral (e.g. dor pós cirúrgica, cólicas viscerais)
57
Metamizol - contraindicações
asma, porfiria, deficiência de fosfato-6-glicose
58
Metamizol - efeitos adversos
Agranulocitose (risco 1.1/milhão), citopenias, reações de hipersensibilidade, Sd. Stevens-Johnson e Sd. De Lyell, nefrite insterticial
59
Metamizol - dose máxima
Dose máxima em adultos saudáveis: 3450mg/dia (6x 575mg)
60
AINE - prescrição deve ter em conta...
Prescrição deve ter em conta perfil de risco Não deve ser utilizado mais que um AINE em simultâne Só deverão ser usados durante curtos períodos, durante uma crise de dor, na dose efetiva mais baix População idosa é particularmente vulnerável aos riscos relacionados com os AINE
61
AINE - efeitos adversos consoante COX
COX-1: - cardiovascular: + - gastrointestinal: +++ - renal: ++ COX-2: - cardiovascular: +++ - gastrointestinal: + - renal: ++
62
AINE - toxicidade GI
Toxicidade GI: dispepsia, náuseas, vómitos, epigastralgias, úlceras pépticas e hemorragias GI Doentes com alto risco GI, ou se existirem sintomas GI de novo, deve ser considerada uma estratégia de gastroproteção
63
AINE - se doente com elevado risco de eventos cardiovasculares...
Nos doentes com elevado risco de eventos cardiovasculares, incluindo pessoas com eventos prévios, o AINE preferencial deverá ser o naproxeno
64
AINE - são considerados fatores de alto risco para hemorragia gastrointestinal
▪ doentes idosos (≥ 65 anos); ▪ antecedentes pessoais de úlcera péptica; ▪ utilização de corticosteroides sistémicos; ▪ utilização de anticoagulantes (varfarina ou outros); ▪ utilização concomitante de ácido acetilsalicílico; ▪ infeção por Helicobacter pylori
65
AINE - são considerados fatores de alto risco cardiovascular:
▪ antecedentes pessoais de AVC; ▪ antecedentes pessoais de AIT; ▪ antecedentes pessoais de SCA; ▪ angina estável; ▪ antecedentes pessoais de revascularização arterial; ▪ DAP
66
AINEs com maior seletividade para COX-1 por ordem decrescente
Flurbiprofeno - inibidor da COX-1 Cetoprofeno - inibidor da COX-1 Fenoprofeno - inibidor da COX-1 Oxaprozin - inibidor da COX-1 Tolmetin - inibidor da COX-1 Indometacina - AINE não seletivo Ibuprofeno - AINE não seletivo
67
AINEs com maior seletividade para COX-2 por ordem decrescente
Lumiracoxib - inibidores da COX-2 mais recentes (coxibs) Etoricoxib - inibidores da COX-2 mais recentes (coxibs) Rofecoxib - inibidores da COX-2 mais recentes (coxibs) Valdecoxib - inibidores da COX-2 mais recentes (coxibs) Nimesulida - inibidores da COX-2 mais antigos Celecoxib - inibidores da COX-2 mais recentes (coxibs) Diclofenac - inibidores da COX-2 mais antigos Ácido mefenâmico - inibidores da COX-2 mais antigos Etodolac - inibidores da COX-2 mais antigos Salsalato - inibidores da COX-2 mais antigos Meloxicam - inibidores da COX-2 mais antigos Sulindac - AINE não seletivo Nabumetona - AINE não seletivo Cetorolac - AINE não seletivo Piroxicam - AINE não seletivo Naproxeno - AINE não seletivo
68
AINEs - complicações GI e CV dependem ...
Da dose
69
AINE - se risco CV baixo e riso GI baixo
Naproxeno ou ibuprofeno (outros AINE são alternativas razoáveis)
70
AINE - se risco CV baixo e risco GI alto ou aparecimento de sintomas GI após introdução do AINE
Inibidor seletivo da COX-2 (celecoxib ou etoricoxib) ou AINE clássico associado a gastro-proteção
71
AINE - se risco CV alto (doentes com doença vascular estabelecida) ou DCV ou prevenção secundária (os que tiverem indicação para antiagregação com ácido acetilsalicílico em dose baixa, deverão mantê-la)
AINEs orais devem ser evitados sempre que possível Se necessário, celecoxib (até 200mg id) ou naproxeno até 500mg bid + IBP (se risco GI alto ou aparecimento de sintomas GI após introdução do AINE: preferir coxib ou associar IBP ao naproxeno)
72
AAS (Ácido Acetilsalicílico) - interação com alimentos
O álcool aumenta o risco de hemorragia gastrointestinal O alho potencia o efeito antiagregante.
73
AAS (Ácido Acetilsalicílico) - absorção
Gástrica/Duodenal
74
AAS (Ácido Acetilsalicílico) - distribuição
Hidrossolúvel
75
AAS (Ácido Acetilsalicílico) - metabolismo
Fase I
76
AAS (Ácido Acetilsalicílico) - eliminação
99% renal (aumenta com o pH)
77
AAS (Ácido Acetilsalicílico) - formulações disponíveis
Comprimido, granulado, efervescente, cápsula
78
Acemetacina - interação com alimentos
Não foram reportadas interações.
79
Acemetacina - absorção
Gástrica (pré-fármaco)
80
Acemetacina - distribuição
Hidrossolúvel
81
Acemetacina - metabolismo
Fase II (Glucuronidação)
82
Acemetacina - eliminação
40% renal e 60% fecal
83
Acemetacina - formulações disponíveis
Cápsula
84
Diclofenac - interação com alimentos
Não foram reportadas interações
85
Diclofenac - absorção
Gástrica/Duodenal
86
Diclofenac - distribuição
Hidrossolúvel
87
Diclofenac - metabolismo
Fases I e II
88
Diclofenac - eliminação
60% renal e 35% fecal
89
Diclofenac - formulações disponíveis
Tópico, comprimido, comprimido dispersível, solução bucal, injetável, supositório, infiltração cutânea, transdérmico, colírio
90
Etodolac - interações com alimentos
Não foram reportadas interações
91
Etodolac - absorção
Gástrica/Duodenal
92
Etodolac - distribuição
Hidrossolúvel
93
Etodolac - metabolismo
Fases I e II
94
Etodolac - eliminação
70% renal e 30% fecal
95
Etodolac - formulações disponíveis
Comprimido, cápsula
96
Etoricoxib - interação com alimentos
Não foram reportadas interações
97
Etoricoxib - absorção
Gástrica/Duodenal
98
Etoricoxib - distribuição
Hidrossolúvel
99
Etoricoxib - metabolismo
Fase II
100
Etoricoxib - eliminação
20% renal
101
Etoricoxib - formulações disponíveis
Comprimido
102
Ibuprofeno - interação com alimentos
Não foram reportadas interações.
103
Ibuprofeno - absorção
Gástrica/Duodenal
104
Ibuprofeno - distribuição
Lipossolúvel
105
Ibuprofeno - metabolismo
Fase I
106
Ibuprofeno - eliminação
60% renal e 40% fecal
107
Ibuprofeno - formulações disponíveis
Comprimido, granulado efervescente, suspensão oral, gel
108
Naproxeno - interação com alimentos
- Os alimentos retardam a absorção - A doença hepática crónica alcoólica reduz as concentrações
109
Naproxeno - absorção
Gástrica/Duodenal
110
Naproxeno - distribuição
Lipossolúvel
111
Naproxeno - metabolismo
Fase I
112
Naproxeno - eliminação
95% renal e 5% fecal
113
Naproxeno - formulações disponíveis
Comprimido, gel, supositório
114
Paracetamol - interação com alimentos
Não foram reportadas interações
115
Paracetamol - absorção
- Gástrica (mínima) - Duodenal (principal)
116
Paracetamol - distribuição
Hidrossolúvel
117
Paracetamol - metabolismo
Fase I e Fase II (um metabolito hepatotóxico é formado)
118
Paracetamol - eliminação
90-100% renal
119
Paracetamol - formulações disponíveis
Xarope, granulado, comprimido, comprimido efervescente, solução injetável, supositório
120
Opióides e idosos
Idosos têm uma maior sensibilidade à ação dos opióides tanto na sua vertente terapêutica‐analgesia, como na sua vertente iatrogénica‐sedação e outras reações secundárias Esta maior sensibilidade é independente das alterações farmacocinéticas relacionadas com a idade Nesta faixa etária as doses devem ser mais baixas e os intervalos entre tomas mais longos
121
Petidina no idoso
Petidina não aconselhável no idoso – acumula-se no organismo
122
Opióides - efeitos secundários frequentes
Náuseas, vómitos (desenvolve-se tolerância), obstipação (não se desenvolve tolerância) (considerar prescrição com opióide de laxante osmótico e antiemético durante 3-5 dias) e sedação (temporária, melhora em poucos dias)
123
Opióides - prurido e mioclonia: tratamento
Prurido e a mioclonia tratam‐se, respetivamente, com anti‐histamínicos e clonazepam
124
Opioides - depressão respiratória
Depressão respiratória é rara Particular atenção: idosos, desnutridos, esclerose múltipla, patologias respiratórias, uso de fármacos depressores do SNC
125
Opioides - imunossupressão
Imunossupressão (menor no caso da buprenorfina, hidromorfona e oxicodona)
126
Opióides minor (2)
CODEÍNA (1/10 da morfina po) TRAMADOL (1/5 da morfina po)
127
Codeína - potência
1/10 da morfina po
128
Codeína - usada como...
Usada como analgésico e antitússico
129
Codeína - metabolização
10% da população é considerada “metabolizador” rápido da codeína e 10% não consegue metabolizar
130
Codeína - efeitos secundários
Efeitos no SNC – letargia, tonturas, sonolência Mais náuseas e obstipação comparada com outros opióides
131
Codeína - associação
Em Portugal existe associado a paracetamol (30/60mg de codeína + 500/1000mg de paracetamol) Dol-U-Ron Forte® Posologia recomendada de 30-60 mg de 4/4h (máx. 360mg/dia), condicionado pela associação com paracetamol
132
Codeína - metabolização e excreção
Metabolizada no fígado e excretada pelos rins – precaução em indivíduos com insuficiência renal e hepática
133
Tramadol - potência
1/5 da morfina po
134
Tramadol - máximo de dose
Máximo de 400mg/dia (idealmente não ultrapassar os 150mg/dia no idoso)
135
Tramadol - apresentações
Diferentes apresentações
136
Tramadol - metabolizadores
Fracos metabolizadores e metabolizadores intermédios não vão ter efeito analgésico satisfatório (via CYP2D6)
137
Tramadol - dor neuropática?
Pode ser usado na dor neuropática (fármaco de 2ª ou 3ª linha)
138
Tramadol - efeitos laterais
Efeitos laterais: sonolência, obstipação, tonturas, náuseas, hipotensão ortostática São dose dependentes Pode exacerbar distúrbios cognitivos e da marcha em idosos
139
Tramadol - metabolização e excreção
Metabolizado no fígado e excretado pelos rins – precaução em indivíduos com insuficiência renal e hepática
140
Tramadol - evitar em doentes...
Deve ser evitado nos doentes com epilepsia, dado que diminui o limiar convulsivo
141
Tramadol - formulações disponíveis: ação rápida
* Cápsulas de libertação rápida (50mg que podem ser administradas a cada 4-6horas); Tramal®; Genéricos * Comprimido de libertação rápida (100mg, a cada 3-5 horas); Paxilfar ® * Comprimido orodispersível de 50 mg (Travex Rapid®) * Solução oral 100mg/ml (2 sistemas: Tramal doseador em que 4 doses = 50 mg e Genéricos conta-gotas em que 10 gotas = 50 mg)
142
Tramadol - formulações disponíveis: ação prolongada
* Comprimidos e cápsulas de libertação prolongada (doses 50, 100, 150, 200 mg, ditos “retardados” que devem ser administrados a cada 12h; Travex ®, Tramal Retard®, Genéricos * Comprimidos de libertação prolongada (ditos “longos” que devem ser administrados apenas uma vez por dia, nas doses de 100, 150, 200, 300 e 400; Tram-U-Rom OD®; Travex Long®
143
Tramadol - formulações disponíveis: combinação
* TR 37.5 mg + PCM 325 mg (Zaldiar®, ação rápida) * TR 75 mg + PCM 600 mg (Zilpen®, ação rápida); Zilpen LP® (ação prolongada 12/12 horas) * TR 75 mg + Dexcetoprofeno 25 mg (Skudexa®, até 8/8 horas)
144
Opioides major (6)
MORFINA (opióide de referência) TAPENTADOL (1/2,5 da morfina po) OXICODONA (2:1 da morfina po) HIDROMORFONA (5:1 da morfina po) FENTANILO (100:1 da morfina po) BUPRENORFINA (75:1 da morfina po)
145
Morfina - teto de dose
Sem teto de dose
146
Morfina - formulações
Diferentes formulações (libertação rápida (Oromorph® [gotas]; Sevredol® cp 10 e 20mg) e prolongada (MST® 10, 30, 60, 100mg)
147
Morfina - dor neuropática?
Pode ser usada na dor neuropática
148
Morfina - excreção
Excreção renal → necessidade de ajuste de dose se insuficiência renal (evitar se TFG<30mL/min/m2)
149
Tapentadol - potência
1/2,5 da morfina po
150
Tapentadol - mecanismo de ação
Mecanismo dual de ação: potente agonista dos recetores μ opióides; inibição da recaptação da noradrenalina; Tem efeito na dor neuropática (fármaco de 2ª ou 3ª linha)
151
Tapentadol - tolerância
Melhor tolerado: menos efeitos GI e obstipação
152
Tapentadol - ajuste de dose
Sem necessidade de ajuste de dose para TFG≥ 30 ml/min/m2
153
Tapentadol - dose
Dose inicial: 50mg 12/12h; Dose máxima: 500mg/dia
154
Tapentadol - formulação
Disponível formulação de libertação prolongada (Palexia retard® ou genérico) e rápida (Palexia®)
155
Tapentadol - disfunção hepática
Na disfunção hepática é necessário reduzir a dose e na disfunção grave não deve ser administrado
156
Oxicodona - potência
2:1 da morfina po
157
Oxicodona - teto de dose
Sem teto de dose
158
Oxicodona - dor neuropática?
Pode ser usado na dor neuropática
159
Oxicodona - combinação
Existe em combinação com a naloxona para minimizar obstipação
160
Oxicodona - formulação
Em Portugal - formulação oral de libertação prolongada (Targin® comp 10+5; 20+10; 40+20; Olbete® comp. 5, 10, 20, 40, 80mg)
161
Oxicodona - interações medicamentosas
Múltiplas interações medicamentosas
162
Oxicodona - insuficiência hepática
Evitar na insuficiência hepática
163
Hidromorfona - potência
5:1 da morfina po
164
Hidromorfona - teto de dose
Sem teto de dose
165
Hidromorfona - técnica "Oros"
Técnica “Oros”: comprimido é inquebrável e aparece inteiro nas fezes
166
Hidromorfona - absorção
Absorção no cólon, pelo que deve está contraindicado nos doentes submetidos a colectomias, com diarreia profusa ou obstipação grave
167
Hidromorfona - formulações
Disponíveis formulações de libertação prolongada com duração de ação de 24 horas (Jurnista® 4, 8, 16, 32, 64mg)
168
Hidromorfona - excreção
Excreção 80% cólon e 20% renal – boa opção em utentes com insuficiência renal
169
Fentanilo - potência
100:1 da morfina po
170
Fentanilo - teto de dose
Sem teto de dose
171
Fentanilo - início de ação
Início de ação do TD após 8-16h
172
Fentanilo - formulação TD
Formulação TD de uso a cada 72h (3 dias); Durogesic® 12, 25, 50, 75 e 100µg/h; Fentanilo genérico 12,5, 25, 50, 75 e 100µg/h
173
Fentanilo - formulações de ação rápida
Formulações de ação rápida: para dor irruptiva; Abstral® (comp. sublingual 100, 200, 300, 400, 600 e 800µg); Vellofent® (comp. sublingual 133, 267, 400, 533 e 800µg); Actiq® (comp. para chupar 200, 400, 600 e 800µg); Breakyl® (película bucal 200, 400 e 600µg); PecFent® (spray nasal 100 e 400µg)
174
Fentanilo - metabolização
Metabolização hepática Pode ser usado em casos de insuficiência renal (precaução, 75% excreção renal) e hepática ligeira a moderada
175
Buprenorfina - potência
75:1 da morfina po
176
Buprenorfina - formulações
Formulações TD para uso durante 3 (Ramatrix® e genérico 35, 52,5 e 70µg/h) ou 4 dias (Transtec® 35, 52,5 e 70µg/h) Dose máxima em investigação; 140ug/h?
177
Buprenorfina - início de ação
Início de ação do TD após 11-21h
178
Buprenorfina - perfil de segurança
Bom perfil de segurança→ seguro em idosos e doentes com insuficiência renal (90% excreção biliar)
179
Buprenorfina - dor neuropática?
Pode ser usado na dor neuropática
180
Buprenorfina - efeitos adversos
Risco de prolongamento do intervalo QT com doses acima de 20 µg/hora Reações cutâneas locais
181
Opióides major transdérmico - aplicação
* Aplicar numa área de pele que seja plana, limpa e sem pelos, na parte superior do corpo, de preferência no peito, por baixo da clavícula, ou na parte superior das costas * Rodar local de aplicação (para evitar irritação)
182
Opióides major transdérmico - fatores que condicionam a eficiência da via
Hipo ou hipertermia, edemas ou alterações circulatórias no local da aplicação do patch, soluções de continuidade cutânea ou outros fatores que reduzam o contato entre a matriz do penso e a pele (e.g. pelos ou sudorese)
183
Codeína - interação com alimentos
Reduz a irritação gástrica quando administrada após alimentos
184
Codeína - absorção
Intestino delgado
185
Codeína - distribuição
Lipossolúvel
186
Codeína - metabolismo
Fase I e II
187
Codeína - eliminação
90% renal
188
Codeína - formulações disponíveis
Solução oral Cápsula (com paracetamol e fenilefrina) Xarope (com feniltoloxamina) Comprimido (com paracetamol) Supositório (com paracetamol)
189
Tramadol - interação com alimentos
Sem informações relevantes
190
Tramadol - absorção
Intestino delgado
191
Tramadol - distribuição
Lipossolúvel
192
Tramadol - metabolismo
Fase I (M1)
193
Tramadol - eliminação
100% renal
194
Tramadol - formulações disponíveis
Comprimido Cápsula Gotas orais Orodispersível Injetável Granulado (com dextropropoxifeno) Comprimido efervescente (com paracetamol)
195
Buprenorfina - interação com alimentos
Não apresenta informações relevantes
196
Buprenorfina - absorção
Intestino delgado e pele
197
Buprenorfina - distribuição
Lipossolúvel
198
Buprenorfina - metabolismo
Fase I (metabólitos inativos)
199
Buprenorfina - eliminação
90% biliar
200
Buprenorfina - formulações disponíveis
Sistema/adesivo transdérmico Comprimido sublingual (uso exclusivo no tratamento de toxicodependência de opiáceos)
201
Fentanilo - interação com alimentos
A cafeína aumenta a biodisponibilidade e diminui a depuração
202
Fentanilo - absorção
Intestino delgado
203
Fentanilo - distribuição
Lipossolúvel
204
Fentanilo - metabolismo
Fase I (norfentanilo, metabólito inativo)
205
Fentanilo - eliminação
Não especificada
206
Fentanilo - formulações disponíveis
Comprimido sublingual Comprimido para chupar Película bucal Sistema/adesivo transdérmico Pulverização bucal Solução injetável
207
Hidromorfona - interação com alimentos
Não apresenta informações relevantes
208
Hidromorfona - absorção
Cólon (sistema OROS)
209
Hidromorfona - distribuição
Hidrossolúvel
210
Hidromorfona - metabolismo
Fase I e II (80% H3G - epileptogénico)
211
Hidromorfona - eliminação
80% fecal, 20% renal
212
Hidromorfona - formulações disponíveis
Comprimido
213
Morfina - interação com alimentos
Não apresenta informações relevantes
214
Morfina - absorção
Intestino delgado
215
Morfina - distribuição
Hidrossolúvel
216
Morfina - metabolismo
Fase II (90% M3G - epileptogénico, 10% M6G - analgésico, normorfina - neurotóxica)
217
Morfina - eliminação
90% renal, 10% biliar
218
Morfina - formulações disponíveis
Comprimido Solução injetável Solução oral
219
Oxicodona - interação com alimentos
Não apresenta informações relevantes
220
Oxicodona - absorção
Intestino delgado
221
Oxicodona - distribuição
Lipossolúvel
222
Oxicodona - metabolismo
Fase I (noroxicodona e oximorfona)
223
Oxicodona - eliminação
Não especificada
224
Oxicodona - formulações disponíveis
Comprimido
225
Tapentadol - interação com alimentos
Não apresenta informações relevantes
226
Tapentadol - absorção
Intestino delgado
227
Tapentadol - distribuição
Lipossolúvel
228
Tapentadol - metabolismo
Fase II (glucoronidação, metabólito inativo)
229
Tapentadol - eliminação
100% renal
230
Tapentadol - formulações disponíveis
Comprimido
231
Indicação para uso de opioides
Os medicamentos opioides estão indicados no tratamento da dor nocicetiva ou mista, moderada a forte
232
Como iniciar terapêutica opioide?
Escolher um opioide apropriado (escolha individualizada) - curta ação - longa ação - PRN . ação rápida . 1/6 a 1/10 da dose diária de opioide base Iniciar com doses baixas (independentemente da intensidade da dor) Monitorização a curto prazo - alívio adequado da dor e sem efeitos adversos: manter a dose e monitorizar a cada 12 semanas - alívio adequado da dor e com efeitos adversos: tratar efeitos adversos, manter a dose e monitorizar a cada 12 semanas - alívio inadequado da dor; sem efeitos adversos: aumentar a dose (30-50%) e monitorizar a cada 12 semanas - alívio inadequado da dor e com efeitos adversos: tratar efeitos adversos,aumentar a dose (30-50%) e monitorizar a cada 12 semanas Dor controlada: intensidade <= 3, durante 3 dias, com <= 3 PRN (med de resgate/SOS)
233
Iniciar terapêutica opióide - definir...
Definir terapêutica de base de formulação prolongada, atendendo à dor referida pelo doente, e à escada analgésica
234
Iniciar terapêutica opióide - estabelecer terapêutica de resgaste
Estabelecer terapêutica de resgate (fármaco de ação rápida) para dor irruptiva e/ou dor incidental: o Normalmente 1/6 da dose diária total equivalente de morfina (a 1/10): definir intervalo de tomas do resgate e nº máx, segundo farmacocinética do fármaco o Se a opção de resgate recai nos ultrarrápidos (pex. Fentanilo SL), a regra do 1/6 não é a recomendada, mas sim iniciar sempre pela dose mais baixa (pex. Abstral® 100ug ou Vellofent®133ug) e titular até à dose eficaz para o controlo da dor irruptiva o É aconselhável mas não obrigatório que, sempre que possível, o fármaco de resgate seja a mesma substância que o analgésico de base
235
Iniciar terapêutica opióide - se muitos resgates...
Sempre que sejam necessários ≥ 3 resgates durante 3 dias seguidos, adequar a dose da terapêutica analgésica de base, calculando a nova dose de resgate
236
Rotação de opióides - definição
Definida como a “mudança de fármaco ou de via de administração com o objetivo de melhorar os resultados”
237
Rotação de opióides - pode ser necessária nas seguintes situações
1. Redução da capacidade analgésica: a. Agravamento da situação subjacente em doente tratado com opióides minor; b. Razões farmacodinâmicas – tolerância ou hiperalgesia induzida por opióide; c. Razões farmacocinéticas: – Declínio da absorção do opióide (e.g. compromisso da via digestiva); – Interação com outros fármacos; – Acumulação de metabolitos; – Redução da “clearance”/falência renal 2. Efeitos adversos incontroláveis/toxicidade: a. Gastrointestinais (obstipação, náuseas e vómitos); b. Neurológicos (sedação, sonolência, alucinações, etc.) 3. Outras ocorrências: a. Doses máximas em apresentações com dois fármacos (e.g. paracetamol-codeína); b. Custos do fármaco; c. Rotura no fornecimento do fármaco; d. Perda de via (oral, TTS, endovenosa) → importante antecipar
238
Rotação de opióides - como fazer?
Calcular a dose diária total de opióide, incluindo a dose de resgate -> Com base nas tabelas de equianalgesia, converter para a dose equivalente de morfina -> Determinar a dose do novo opióide através das tabelas de relação equianalgésica -> Reduzir * 25-30% da dose calculada devido a tolerância cruzada incompleta entre os opióides; * 50% da dose calculada se o doente é idoso, debilitado ou se a dose do opióide prévio era muito alta. Também se a rotação for de TD para oral, sobretudo se ↑dose -> Prever a necessidade de analgesia de resgate e reavaliar
239
Rotação de opióide administrado por via oral para TD: considerar que...
Considerar que a absorção dos opióides TD não é imediata; as concentrações séricas vão aumentando gradualmente ao longo de 24h após a aplicação inicial → implica que o efeito analgésico máximo só pode ser avaliado ao fim de 24h e que os analgésicos prévios devem ser administrados na mesma dose durante as primeiras 12h e, de acordo com a necessidade clínica, nas 12h seguintes
240
Rotação de opióide administrado por via oral para TD: ter presente a semivida...
Ter presente a semivida do opióide prévio que pode ser de 12h (morfina, tramadol, tapentadol, oxicodona) ou 24h (hidromorfona e tramadol), para programar os intervalos de tempo entre a colocação do opióide TD e a suspensão do opióide prévio
241
Desprescrição de opióide - sintomas de abstinência
Ansiedade, fadiga, hipersudorese, dores musculares, diarreia, craving (resolvem em 5-10 dias) Disforia, insónia, irritabilidade, aumento da dor (duração de semanas a meses)
242
Desprescrição de opióide - exemplos (tramadol, tapentadol e hidromorfona)
Tramadol 100 mg bid -> reduzir 50 mg a cada 4 semanas Tapentadol 100 mg bid (reduzir 50 mg a cada 4 semanas) Hidromorfona 32 mg id (16+8 mg -> 16+4 mg -> 16 mg -> 8+4 mg -> 8 mg -> 4 mg -> STOP)
243
Desprescrição de opióide - 4 exemplos de métodos
Mais lento (em anos) - reduzir 2 a 10% a cada 4 a 8 semanas com pausas na redução, se necessário - considerar em pacientes medicados com altas doses de opioides de longa ação por muitos anos Lento (em meses a anos) - mais comum método de desprescrição - reduzir 5 a 20% a cada 4 semanas com pausas na redução, se necessário Rápido (em semanas) - reduzir 10 a 20% a cada semana Mais rápido (em dias) - reduzir 20 a 50% da primeira dose, se necessário, depois reduzir 10 a 20% todos os dias
244
Fármacos adjuvantes: definição
Os adjuvantes são fármacos que têm indicações primárias para além do tratamento da dor, mas têm propriedades analgésicas As respostas interindividuais são variáveis e o seu efeito não é imediato
245
Fármacos adjuvantes: exemplos
Anticonvulsivantes - gabapentina - pregabalina - carbamazepina - oxcarbazepina Antidepressivos - duloxetina - antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina) Corticosteróides Lidocaína e Capsaícina tópica Relaxantes musculares
246
Fármacos adjuvantes: anticonvulsivantes - pregabalina: doses
Dose inicial - 50 mg/dia (bid) Dose máxima - 600 mg/dia
247
Fármacos adjuvantes: anticonvulsivantes - gabapentina: doses
Dose inicial - 300 mg/dia (tid) Dose máxima - 3600 mg/dia
248
Fármacos adjuvantes: anticonvulsivantes - aprovação
Gabapentina e a pregabalina estão aprovadas para o tratamento da dor persistente
249
Fármacos adjuvantes: anticonvulsivantes - em idosos
Em idosos devem ser iniciados em doses mais baixas e com titulações mais lentas do que nos adultos jovens (sugere-se aumento de dose de 7 em 7 dias), pelo potencial de efeitos secundários aumentados nos idosos, nomeadamente as vertigens, a disforia e as alterações cognitivas
250
Fármacos adjuvantes - anticonvulsivantes: nevralgia do trigémio
Carbamazepina e oxcarbazepina – 1.ª linha na nevralgia do trigémio
251
Fármacos adjuvantes: antidepressivos
Antidepressivos de duplo mecanismo (particularmente a duloxetina) estão aprovados para tratamento da dor (e depressão, sobretudo com somatização) – efeito analgésico ocorre por volta do 3.º e 7.º dia 1ª Linha no tratamento da Neuropatia Diabética Dolorosa e neuropatia associada a QT
252
Fármacos adjuvantes: antidepressivos tricíclicos
(amitriptilina, nortriptilina): boas opções no tratamento da dor crónica, mas apresentam vários efeitos laterais, devido a sua inespecificidade e efeitos anticolinérgicos (bloqueiam vários recetores, podendo causar boca seca, confusão, visão turva, taquicardia, obstipação, retenção urinária, vertigens e hipotensão ortostática) Não devem ser usados nos casos de glaucoma de ângulo fechado e HBP Evitar nos idosos A nortriptilina é menos propensa a desencadear hipotensão ortostática nos idosos
253
Fármacos adjuvantes: corticosteróides - indicações e propriedades
Dor nociceptiva óssea (metastática) e dor neuropática Os corticosteróides têm efeitos anti-inflamatórios, anti-edematoso, antiemético e estimulante do apetite
254
Fármacos adjuvantes: corticosteróides - efeitos adversos
Têm como potenciais efeitos adversos alterações neuropsíquicas, hiperglicemia e retenção de líquidos Não devem ser administrados de uma forma crónica por poderem desencadear HTA, osteoporose, miopatia, aumento do risco de infeção, toxicidade GI e efeito neuropsicológico tardio
255
Fármacos adjuvantes: corticosteróides - 2 principais
Dexametasona é o CT de eleição em cuidados paliativos – menor efeito mineralocorticóide Prednisolona também muito usada pela facilidade de acesso (menor miopatia)
256
Fármacos adjuvantes: Lidocaína e Capsaícina tópica
Usada nos casos de dor neuropática periférica localizada – e.g. nevralgia pós-herpética e alodinia
257
Fármacos adjuvantes - relaxantes musculares: 7 exemplos
Tiocolquicosido Metocarbamol Baclofeno Clonazepam Tizanidina Ciclobenzaprina Diazepam
258
Fármacos adjuvantes - relaxantes musculares: tiocolquicosido
Para ≥ 16 anos; 8mg de 12/12h (máximo: 16mg/dia) até 7 dias per os; 4mg de 12/12h, durante 5 dias, IM Não deve ser administrado durante a gravidez, aleitamento ou em mulheres em idade fértil sem método contracetivo eficaz Se usado em doses altas e por período prolongado: risco de aneuploidia
259
Fármacos adjuvantes - relaxantes musculares: metocarbamol
Disponível em associação com paracetamol (Robaxizal Duo® 380mg metocarbamol/ 300mg paracetamol) Dose máx. 2cp 4/4 horas No idoso: 1cp 6/6 horas Menor efeito sedativo que a ciclobenzaprina
260
Dor neuropática - neuropatia periférica do diabético
1ª linha: duloxetina [ou pregabalina, UpToDate#] 2ª linha: capsaisina a 8%* 3ª linha: tramadol ou tramadol+paracetamol -> se efeitos adversos ou contra-indicação: tapentadol Notas: - # UpToDate: duloxetina, pregabalina e capsaisina 8% aprovadas pela FDA para o tratamento da neuropatia diabética - * Incongruência texto e esquema da NOC da DGS; segundo UpToDate é a capsaisina a 8% a terapêutica mais adequada e não a lidocaína a 5%
261
Dor neuropática - idoso com nevralgia pós-herpética
1ª linha: lidocaína 5% 2ª linha: capsaicina 8%
262
Dor neuropática - neuropatia periférica
1ª linha: Amitriptilina, nortriptilina, imipramina OU Duloxetina, venlafaxina OU Gabapentina, pregabalina Associar 2º fármaco - Adulto com DNeL (doença neuropática localizada) e nevralgia pósherpética: lidocaína 5% - Adulto com DNeL (doença neuropática localizada) e nevralgia do HIV: capsaicina a 8% 3ª linha: tramadol ou tramadol+paracetamol -> se efeitos adversos ou contra-indicação: tapentadol
263
Dor neuropática: nevralgia do trigémio
1ª linha: carbamazepina ou oxcarbazepina
264
Dor neuropática: neuropatia central
Se lesão medular: - 1ª linha: pregabalina; ADT - 2ª linha: tramadol Se pós-AVC: - 1ª linha: ADT
265
Dor crónica - referenciação a consulta hospitalar: 5 informações a constar no pedido
1) História atual da dor 2) Comorbilidades associadas 3) Avaliação da dor, investigação realizada e resultados 4) Medicação (inicio, principio ativo, posologia, resultados e efeitos adversos) 5) Consultas prévias em Unidade Dor ou em unidades de saúde especializadas no tratamento da doença de base
266
Dor crónica - referenciação a consulta hospitalar: indicações
* Refractariedade à terapêutica instituída - dor refratária inferior à redução de 30% (escala numérica de avaliação da dor) ou ainda de intensidade severa * Necessidade de titulação rápida de fármacos * Polimedicação e com risco grave de interação farmacológica * Efeitos adversos intoleráveis/toxicidade às alternativas terapêuticas * Diagnóstico não estabelecido * Necessidade de técnicas/fármacos hospitalares (e.g. capsaisina tópica)
267
Gabapetina - ajuste posológico, consoante TFG
- TFG > 80 mL/min/1,73 m²: 900–3600 mg/dia. - TFG 50–79 mL/min/1,73 m²: 600–1800 mg/dia. - TFG 30–49 mL/min/1,73 m²: 300–900 mg/dia. - TFG 15–29 mL/min/1,73 m²: 150–600 mg/dia. - TFG < 15 mL/min/1,73 m²: 150–300 mg/dia Diálise: após a sessão de diálise, é recomendada a reposição com 200–300 mg
268
Pregabalina - ajuste posológico, consoante TFG
- TFG > 60 mL/min/1,73 m²: 600 mg/dia - TFG 30–59 mL/min/1,73 m²: 300 mg/dia - TFG < 15 mL/min/1,73 m²: 75 mg/dia Diálise: após a sessão de diálise, deve-se fazer a reposição com 100 mg
269
Baclofeno - dose e apresentações
- Dose: 5–10 mg de 8/8h - Dose máxima: 100 mg/dia - Apresentações: Comprimidos de 10 mg e 25 mg
270
Clonazepam - dose e apresentações
- Dose: Início com 1 mg à noite, 4 noites. Titular até a dose de manutenção de 2–4 mg 12/12h - Apresentações: Comprimidos de 0,5 mg e 2 mg, e solução oral de 2,5 mg/mL
271
Tizanidina - dose e apresentações
- Dose: Início com 2 mg à noite. Aumentar 2 mg a cada 3 dias. Dose máxima: 36 mg/dia dividida em 3 tomas (ou 2 tomas se comprimido de libertação prolongada - LP) - Apresentações: Comprimidos de 2 mg (libertação normal - LN) e 6 mg (libertação prolongada - LP)
272
Ciclobenzaprina - dose e apresentações
- Dose: Início com 10 mg a cada 8 horas. Dose máxima: 60 mg/dia - Apresentações: Comprimidos de 10 mg
273
Diazepam - dose e apresentações
- Dose: Iniciar com 5 mg ao deitar Dose máxima: 30 mg/dia dividida em 3 tomas - Apresentações: Comprimidos de 5 mg e 10 mg
274
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Hidromorfona OROS
Doses: 4 - 20 a 30 de morfina oral 8 - 40 de morfina oral 12 - 50, 60 e 70 de morfina oral 16 - 80 de morfina oral 20 - 100 de morfina oral 24 - 120 de morfina oral 28 - 140 de morfina oral 32 - 160 de morfina oral 36 - 180 de morfina oral 40 - 200 de morfina oral 44 - 220 de morfina oral 48 - 240 de morfina oral 56 - 280 de morfina oral 60 - 300 de morfina oral 64 mg - 320 de morfina oral
275
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): tramadol oral
Doses: 100 - 20 a 30 de morfina oral 200 - 40 de morfina oral 300 - 50 a 70 de morfina oral 400 mg - 80 de morfina oral Não são recomendadas doses superiores a 400 mg/dia
276
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): codeína oral
Doses: 120 - 20 de morfina oral 180 - 30 de morfina oral 240 mg - 40 de morfina oral Dose máxima de codeína: 240 mg/dia Dose máxima da associação de codeína com paracetamol: 180 mg/dia
277
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Tapentadol Oral
Doses: 50 - 20 de morfina oral 100 - 40 de morfina oral 150 - 60 de morfina oral 200 - 80 de morfina oral 250 - 100 de morfina oral 300 - 120 de morfina oral 350 - 140 de morfina oral 400 - 160 de morfina oral 450 - 180 de morfina oral 500 mg - 200 de morfina oral Observação: Não são recomendadas doses superiores a 500 mg/dia
278
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Oximorfona/Naloxona Oral
Doses: 10/5 - 20 de morfina oral 20/10 - 30 a 40 de morfina oral 30/15 - 50 a 60 de morfina oral 40/20 - 70 a 80 de morfina oral 60/30 - 100 a 120 de morfina oral 80/40 mg - 140 a 160 de morfina oral Observação: Não são recomendadas doses superiores a estas combinações
279
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Morfina Endovenosa
Doses: 7 - 20 de morfina oral 10 - 30 de morfina oral 13 - 40 de morfina oral 17 - 50 de morfina oral 20 - 60 de morfina oral 23 - 70 de morfina oral 27 - 80 de morfina oral 33 - 100 de morfina oral 40 - 120 de morfina oral 47 - 140 de morfina oral 53 - 160 de morfina oral 60 - 180 de morfina oral 67 - 200 de morfina oral 73 - 220 de morfina oral 80 - 240 de morfina oral 93 - 280 de morfina oral 100 - 300 de morfina oral 106 mg - 320 de morfina oral
280
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Morfina Subcutânea
Doses: 10 - 20 de morfina oral 15 - 30 de morfina oral 20 - 40 de morfina oral 25 - 50 de morfina oral 30 - 60 de morfina oral 35 - 70 de morfina oral 40 - 80 de morfina oral 50 - 100 de morfina oral 60 - 120 de morfina oral 70 - 140 de morfina oral 80 - 160 de morfina oral 90 - 180 de morfina oral 100 - 200 de morfina oral 110 - 220 de morfina oral 140 - 240 de morfina oral 140 mg - 280 de morfina oral 150 - 300 de morfina oral 160 - 320 de morfina oral
281
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Tramadol Endovenoso/Subcutâneo
Doses: 66 - 20 de morfina oral 100 - 30 de morfina oral 132 - 40 de morfina oral 165 - 50 de morfina oral 198 - 60 de morfina oral 231 - 70 de morfina oral 264 - 80 de morfina oral 330 - 100 de morfina oral 330 - 120 de morfina oral 396 mg - 140 de morfina oral Observação: Não são recomendadas doses superiores
282
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Fentanilo Transdérmico (a cada 3 dias)
Doses: 12,5 mcg/h - 30 a 50 25 mcg/h - 60 a 100 50 mcg/h - 120 a 180 75 mcg/h - 200 a 240 100 mcg/h - 280 a 320
283
Doses Equianalgésicas - Dose Total Diária (24h): Buprenorfina Transdérmica (a cada 2 semanas)
Doses: 35 mcg/h - 60 a 80 de morfina oral 52,5 mcg/h - 100 a 120 de morfina oral 70 mcg/h - 140 a 160 de morfina oral 105 mcg/h - 180 a 220 de morfina oral 140 mcg/h - 240 a 320
284