Prevenção Primária (terminado) Flashcards

(101 cards)

1
Q

5 exemplos

A

PNV

Suplementação com Vitamina D no 1º ano

Prevenção de DSTs

Programa de troca de seringas

Programa Nacional de
Promoção da Saúde Oral

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2
Q

PNV - quantas doenças?

A

13 infeções / doenças
+ Rotavírus

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3
Q

PNV - ano

A

2020

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4
Q

PNV - vacinas vivas atenuadas

A

VASPR e BCG
+ Rotavírus

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5
Q

Vacinas ao nascimento (1)

A

Hepatite B - VHB 1

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6
Q

Vacinas aos 2 meses (6)

A

Hepatite B - VHB

Haemophilus influenzae b - Hib 1

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 1

Poliomielite - VIP 1

Streptococcus pneumoniae - Pn13 1

Neisseria meningitidis B - Men B

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7
Q

Vacinas aos 4 meses (5)

A

Haemophilus influenzae b - Hib 2

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 2

Poliomielite - VIP 2

Streptococcus pneumoniae - Pn13 2

Neisseria meningitidis B - Men B

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8
Q

Vacinas aos 6 meses (4)

A

Hepatite B - VHB 3

Haemophilus influenzae b - Hib 3

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 3

Poliomielite - VIP 3

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9
Q

Vacinas aos 12 meses (4)

A

Streptococcus pneumoniae - Pn13 3

Neisseria meningitidis B - Men B

Neisseria meningitidis C - Men C

Sarampo, parotidite epidémica, rubéola - VASPR 1

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10
Q

Vacinas aos 18 meses (3)

A

Haemophilus influenzae b - Hib 4

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 4

Poliomielite - VIP 4

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11
Q

Vacinas aos 5 anos (3)

A

Difteria, tétano, tosse convulsa - DTPa 5

Poliomielite - VIP 5

Sarampo, parotidite epidémica, rubéola - VASPR 2

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12
Q

Vacinas aos 10 anos (2)

A

Virus do papiloma humano - HPV 1, 2

Tétano e difteria - Td 6

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13
Q

Vacinas aos 25 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 7

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14
Q

Vacinas aos 45 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 8

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15
Q

Vacinas aos 65 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 9

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16
Q

Vacinas depois dos 65 anos, de 10 em 10 anos (1)

A

Tétano e difteria - Td 10

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17
Q

Vacinas no PNV depois de 2020

A

Men B e HPV para rapazes a partir de 1 de outubro de 2020
+ rotavírus

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18
Q

Situações especiais que requerem prescrição médica para vacinação, são:

A
  • Vacinação da grávida contra a tosse convulsa após as 36 semanas de gestação;
  • Esquemas acelerados;

*Esquemas diferentes dos recomendados, nomeadamente em preparação de terapêutica
imunossupressora ou viagens, em vacinação pós-exposição ou em resposta a surtos;

  • Pessoas com alterações imunitárias;
  • Pessoas com história de reação anafilática a uma dose anterior de determinada vacina;
  • Pessoas com doença neurológica em evolução;
  • Vacinação de crianças <7 anos de idade com Td, quando houver contraindicação absoluta à
    vacina contra a tosse convulsa;
  • Condições que configuram contraindicações à vacinação;
  • Se ocorreu síndroma de Guillain Barré ou neurite braquial nas 6 semanas após dose anterior de
    vacina contra o tétano (isolada ou em qualquer combinação)
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19
Q

A vacinação no primeiro ano de vida…

A

A vacinação no primeiro ano de vida, incluindo a recomendada aos 12 meses de idade, deve ser
escrupulosamente cumprida nas idades recomendadas, sem atrasos

Este é o período de maior
vulnerabilidade, requerendo imunização precoce, para evitar as respetivas doenças que podem ser graves

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20
Q

Recomenda-se que a vacinação com VASPR, das mulheres ainda não vacinadas…

A

Ocorra até pelo menos 4
semanas antes de engravidar ou na primeira oportunidade após o parto

  • Não é necessária a determinação prévia de
    anticorpos contra a rubéola para vacinar com a VASPR
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21
Q

Considera-se prova de imunidade contra a rubéola…

A

▪ 2 doses de vacina VASPR/VAR ou

▪ Serologia atestando imunidade contra a rubéola

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22
Q

Esquema vacinal da vacina VASPR para adultos, sem história credível de sarampo - nascidos em ou depois de 1970

A

1 dose
- as mulheres em idade fértil devem ter 2 doses de vacina contra a rubéola (VAR/ VASPR)

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23
Q

Esquema vacinal da vacina VASPR para adultos, sem história credível de sarampo - nascidos antes de 1970

A

0 doses

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24
Q

Esquema vacinal da vacina VASPR para adultos, sem história credível de sarampo - profissionais de saúde

A

2 doses (independentemente do ano de nascimento)
- intervalo mínimo de 4 semanas entre doses

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25
Vacinas em grávidas
Inativas -> 2º e 3º trimestres
26
Vacinação durante a gravidez - Tdpa
Recomendada (20-36 semanas de gestação)
27
Vacinação durante a gravidez - Td, VHB, VIP, MenC, Pn13 e Pn23
Administrar, se indicadas
28
Vacinação durante a gravidez - HPV
Não recomendada - por insuficiência de dados
29
Vacinação durante a gravidez - VASPR
Contraindicada - em situações de risco elevado de infeção, a vacina pode ser substituída por imunização passiva
30
Vacinação durante a gravidez - vacinação anual contra a gripe
Também está recomendada durante a gravidez, de acordo com as NOCs em vigor
31
Adultos nunca vacinados contra o tétano e difteria, cujo estado vacinal se desconheça ou com a primovacinação incompleta...
Devem ser vacinados até completarem 3 doses de Td (primovacinação): * Intervalo de 4 a 6 semanas entre a primeira e a segunda doses; * Intervalo de 6 a 12 meses entre a segunda e a terceira doses e a continuação dos reforços, ao longo da vida
32
Esquema vacinal de reforços da vacina Td, ao longo da vida, consoante idade da última dose da primovacinação ou do último reforço
18-44 anos: próxima dose de Td 20 anos depois 45-55 anos: próxima dose de Td aos 65 anos de idade mais de 55 anos: 10 anos depois
33
A administração de duas ou mais vacinas vivas injetáveis deve ser feita...
No mesmo dia ou com um intervalo de, pelo menos, 4 semanas (senão resposta imunológica pode ficar comprometida)
34
Intervalo mínimo recomendado entre as doses - 2 ou mais inativadas
Podem ser administradas no mesmo dia ou com qualquer intervalo entre as doses
35
Intervalo mínimo recomendado entre as doses - 2 ou mais orais
Podem ser administradas no mesmo dia ou com qualquer intervalo entre as doses
36
Intervalo mínimo recomendado entre as doses - 1 ou mais inativada + 1 ou mais viva oral
Podem ser administradas no mesmo dia ou com qualquer intervalo entre as doses
37
Intervalo mínimo recomendado entre as doses - 1 ou mais inativada + 1 ou mais viva injetável
Podem ser administradas no mesmo dia ou com qualquer intervalo entre as doses
38
Intervalo mínimo recomendado entre as doses - 1 ou mais viva oral + 1 ou mais viva injetável
Podem ser administradas no mesmo dia ou com qualquer intervalo entre as doses
39
Intervalo mínimo recomendado entre as doses - 2 ou mais vivas injetáveis
Podem ser administradas no mesmo dia ou com intervalo entre as doses de, pelo menos, 4 semanas
40
VASPR e teste tuberculinico
Deve-se administrar a VASPR 4 semanas antes do teste tuberculínico ou no dia da sua leitura – caso contrário pode causar um falso negativo
41
A administração de BCG no braço esquerdo e outras vacinas
A administração de BCG no braço esquerdo, contraindica a administração de outras vacinas no mesmo braço durante os 3 meses seguintes
42
Local de administração das vacinas consoante timing de intervalo para outras
<12M → administração na coxa (exceção para a BCG) >12M →parte superior do braço
43
Pode administrar-se mais do que uma vacina no mesmo membro, desde que...
As injeções sejam distanciadas ≥ 2,5 cm
44
Podem administrar-se vacinas e imunoglobulinas em simultâneo...
Desde que em locais anatómicos diferentes
45
Paracetamol antes da vacina
Não é recomendada a administração preventiva de paracetamol, por rotina, antes ou durante a vacinação, uma vez que pode haver interferência com a resposta imunológica
46
Lactentes pré-termo e vacinação
Os lactentes pré-termo, clinicamente estáveis, devem ser vacinados de acordo com o esquema recomendado no PNV, com as mesmas doses e na mesma idade cronológica que as crianças de termo, com exceção das vacinas VHB e BCG
47
Alterações imunitárias e administração de vacinas
* Vacinas inativadas - administradas até 2 semanas antes da intervenção imunossupressora * Vacinas vivas - administradas até 4 semanas antes de intervenção imunossupressora
48
Co-habitantes de pessoas com imunodeficiênca - vacinação contra varicela
Vacina contra a varicela pode ser administrada, mas nas 6 semanas após a vacinação, deve ser evitado o contacto próximo com pessoas suscetíveis de alto risco
49
Vacinas vivas e défices imunitários graves
CI administração de vacinas vivas nos défices imunitários graves
50
Asplenia anatómica ou funcional e défice de complemento - vacinas
Recomendadas no PNV com o esquema adequado à idade Os doentes de qualquer idade, devem ainda ser vacinados, gratuitamente, com as vacinas Hib, MenB (<50 anos de idade) e Pn13^13 (NOC em vigor), se não o fizeram nas idades recomendadas, bem como com as vacinas MenACWY e Pn23^13 (NOC em vigor), também gratuitas nesta situação Vacina anual contra a gripe, de acordo com a NOC em vigor
51
Feridas potencialmente tetanogénicas
I. Feridas ou queimaduras que requerem tratamento cirúrgico, não tratadas nas primeiras 6h II. Feridas que apresentem as seguintes características (incluindo feridas crónicas): - Punctiformes (ex. pregos, espinhos ou dentadas); - Com corpos estranhos (ex. farpas de madeira); - Extensas, com lesão da pele e tecidos moles (ex: queimaduras); - Com tecido desvitalizado; - Contaminadas com solo ou estrume; - Com evidência clínica de infeção; - Fraturas expostas
52
Feridas potencialmente tetanogénicas - procedimento
Feridas cuidadosamente limpas com antissépticos, eliminando corpos estranhos e tecido necrótico, se presentes, uma vez que estes facilitam o desenvolvimento de Clostridium tetani e a libertação de toxinas; administração de imunoglobulina humana anti-tetânica deve ser efetuada antes da limpeza da ferida, uma vez que esta operação pode libertar uma quantidade significativa de toxina tetânica
53
Vacinação recomendada (Td/Tdpa) e administração de imunoglobulina contra o tétano em pós-exposição (feridas), de acordo com história vacinal: feridas sem potencial tetanogénico
História vacinal desconhecida ou menos de 3 doses: vacina sim, imunoglobulina não 3 ou mais doses da vacina e a última há: < 5 anos: vacina não (se o esquema vacinal estiver incompleto para a idade, deve ser atualizado de imediato) e imunoglobulina não 5 a 10 anos: vacina não (se o esquema vacinal estiver incompleto para a idade, deve ser atualizado de imediato) e imunoglobulina não > 10 anos: vacina sim, imunoglobulina não
54
Vacinação recomendada (Td/Tdpa) e administração de imunoglobulina contra o tétano em pós-exposição (feridas), de acordo com história vacinal: feridas potencialmente tetanogénicas
História vacinal desconhecida ou menos de 3 doses: vacina sim, imunoglobulina sim (dose de 250 UI, administrada numa seringa diferente e em local anatómico diferente do da vacina; se o tratamento for tardio ou incompleto (exemplo feridas sem tratamento cirúrgico, quando aplicável, não limpas ou não desbridadas) e se a ferida apresentar um elevado risco tetanogénico, deve ser administrada imunoglobulina na dose de 500 UI) 3 ou mais doses da vacina e a última há: < 5 anos: vacina não (se o esquema vacinal estiver incompleto para a idade, deve ser atualizado de imediato; exceto os indivíduos com alterações da imunidade que devem receber imunoglobulina 250 UI e vacina, qualquer que seja o tempo decorrido desde a última dose) e imunoglobulina não (exceto os indivíduos com alterações da imunidade que devem receber imunoglobulina 250 UI e vacina, qualquer que seja o tempo decorrido desde a última dose) 5 a 10 anos: vacina sim e imunoglobulina não (exceto os indivíduos com alterações da imunidade que devem receber imunoglobulina 250 UI e vacina, qualquer que seja o tempo decorrido desde a última dose) > 10 anos: vacina sim, imunoglobulina não se o tratamento for tardio ou incompleto (exemplo feridas sem tratamento cirúrgico, quando aplicável, não limpas ou não desbridadas) e se a ferida apresentar um elevado risco tetanogénico, deve ser administrada imunoglobulina na dose de 500 UI; exceto os indivíduos com alterações da imunidade que devem receber imunoglobulina 250 UI e vacina, qualquer que seja o tempo decorrido desde a última dose)
55
BCG - critérios de elegibilidade
Crianças com < 6 anos pertencentes a grupos de risco ainda não vacinadas com BCG (sem registo de vacinação e sem cicatriz vacinal) e sem história prévia de tuberculose
56
BCG - avaliação de elegibilidade para vacinação com BCG:
a. Avaliação do risco pode ser feita por médicos ou enfermeiros b. Situação individual de risco pode alterar-se a qualquer momento, pelo que é necessária a reavaliação do risco nas crianças com < 6 anos não vacinadas, sempre que há um contacto com os serviços de saúde
57
BCG - operacionalização da vacinação
a. Qualquer criança, após identificada como elegível e se não tiver CI, deve ser vacinada no prazo máx. de 2 semanas, mesmo que implique abrir um frasco p/criança b. Estas crianças são vacinadas: - Na maternidade, quando a elegibilidade se deteta no decurso da gravidez ou ao nascimento; - Nos CSP, quando a elegibilidade se deteta após a alta da maternidade (ou quando não foi possível vacinar na maternidade)
58
Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG - 2 considerações
A partir dos 12 meses de idade, inclusive, a vacinação com BCG é sempre precedida de TST (ou IGRA) negativo A BCG deve ser administrada até 2 semanas após exclusão da doença/ infeção. Os Testes negativos são válidos durante um máximo de 3 meses. Se o resultado dos testes for positivo, a vacinação com BCG está contraindicada
59
Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG (crianças sem registo de BCG, sem cicatriz vacinal) - que tenham coabitantes ou conviventes com os seguintes fatores de risco
(nota: coabitante - pessoa que partilha o mesmo espaço de habitação por uma ou mais noites; convivente: pessoa que partilha o mesmo espaço fechado durante períodos extensos ou frequentes durante o dia (pelo menos 15h/semana)) - Antecedentes de tuberculose ativa - Naturalidade de país com elevado risco de TB - Infeção VIH/SIDA - Dependência de álcool ou de drogas, nos últimos 5 anos - Reclusão há menos de 5 anos, em estabelecimento prisional
60
Se a mãe for VIH+, a BCG só pode ser administrada...
Após exclusão da infeção VIH na criança
61
Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG (crianças sem registo de BCG, sem cicatriz vacinal) - que vão viajar para países com elevado risco de tuberculose
Estadia >3 meses (pode ser ponderada a vacinação para estadias mais curtas, se for considerado que existe um elevado risco de exposição)
62
Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG (crianças sem registo de BCG, sem cicatriz vacinal) - naturais de países de elevado risco de TB
Após terminado o processo de exclusão de doença/ infeção
63
Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG (crianças sem registo de BCG, sem cicatriz vacinal) - que contactaram com casos de tuberculose ativa
Após terminado o processo de exclusão de doença/infeção e avaliação pelas Unidades de Saúde Pública, em articulação com os Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) ou consultas de tuberculose
64
Grupos de risco: crianças de idade <6 anos, elegíveis para vacinação com BCG (crianças sem registo de BCG, sem cicatriz vacinal) - pertencentes a comunidades com elevado risco de tuberculose
Definidas pelas Unidade de Saúde Pública, em articulação com as coordenações regionais do PNT e do PNV e comunicadas, anualmente, à DGS: - Comunidades ou pequenas áreas geográficas onde se concentra um elevado número de casos. A avaliação de risco deve ter em conta: a incidência a 5 anos, o número absoluto de casos, a dispersão dos casos na comunidade (casos agregados ou transmissão comunitária), a distribuição ao longo do tempo, a existência de grupos de risco, outros
65
No âmbito do PNV, a vacina contra Rotavírus (Vacina Rota) será administrada a...
Grupos de risco: crianças pré-termo, de baixo-peso e portadoras de doenças graves, diagnosticadas à data do início da vacinação, uma vez que possuem risco acrescido de internamentos prolongados e repetidos, havendo potencial para transmissão nosocomial e doença grave por rotavírus
66
No âmbito do PNV, a vacina contra Rotavírus (Vacina Rota) - critérios de elegibilidade
As crianças pertencentes aos grupos de risco definidos nesta Norma, com idade ≥ 6 semanas e: a. Idade < 16 semanas, caso a vacina a administrar seja a vacina Rotarix®; b. Idade ≤ 12 semanas, caso a vacina a administrar seja a vacina Rotateq®
67
Grupos de risco para a vacina contra gastroenterite por rotavírus (Vacinas Rotarix® ou Rotateq®) - doença cardiovascular grave
− Malformação cardíaca congénita com previsível necessidade de intervenção cirúrgica cardíaca ou cateterismo cardíaco de intervenção no primeiro ano de vida; − Doença cardíaca que curse com insuficiência cardíaca não controlada ou controlada apenas com terapêutica ➢ Previamente à vacinação, avaliar estabilidade clínica, podendo ser decidido ajustar o seu esquema vacinal ou não vacinar. Situações possíveis: o Período peri-operatório imediato de lactentes submetidos a cirurgia cardíaca; o Lactentes com hipoxia grave e/ou circulação pulmonar dependente de shunt sistémico pulmonar o Doentes com suspeita ou diagnóstico de imunodeficiência
68
Grupos de risco para a vacina contra gastroenterite por rotavírus (Vacinas Rotarix® ou Rotateq®) - Doença Hereditária do Metabolismo (DHM)
Todas as DHM diagnosticadas em idade elegível para cumprir o esquema vacinal requerido para a respetiva vacina
69
Grupos de risco para a vacina contra gastroenterite por rotavírus (Vacinas Rotarix® ou Rotateq®) - Doença hepática
Todas as doenças hepáticas crónicas (incluindo atresia das vias biliares) e doenças hereditárias do metabolismo com atingimento hepático
70
Grupos de risco para a vacina contra gastroenterite por rotavírus (Vacinas Rotarix® ou Rotateq®) - doença renal
− Qualquer condição causadora de doença renal crónica (DRC) com alteração da função renal (Congenital Abnormalities Kidney and Urinary Tract-CAKUT ou outra) detetada no período prénatal ou nos primeiros meses de vida e que possa conduzir a DRC estádio IV-V em idade pediátrica − Doenças raras com envolvimento renal − Doenças quísticas renais, exceto rim multiquístico unilateral − Tubulopatias − Doenças hereditárias do metabolismo com compromisso renal (Cistinose nefropática e Hiperoxalúria primária tipo I) − Hipoplasia/displasia renal bilateral ou em rim único − Síndrome nefrótica no 1º ano de vida
71
Grupos de risco para a vacina contra gastroenterite por rotavírus (Vacinas Rotarix® ou Rotateq®) - doença neurológica
− Forte suspeita de encefalopatia metabólica nos primeiros 3 meses de vida − Suspeita ou diagnóstico de doença neuromuscular com início nos primeiros 3 meses de vida − Síndromes epiléticos com início antes dos 3 meses de vida − Encefalopatias hipóxico-isquémicas neonatais graves − Suspeita ou diagnóstico de cromossomopatias antes dos 3 meses de vida
72
Grupos de risco para a vacina contra gastroenterite por rotavírus (Vacinas Rotarix® ou Rotateq®) - outras
− Grandes pré-termo (IG <32 semanas): desde que nascidos >27 semanas de gestação (Rotarix) ou ≥25 semanas de gestação (Rotateq) e desde que não estejam internados − Baixo-peso ao nascer (<2500 g): desde que nascidos >27 semanas de gestação (Rotarix) ou ≥25 semanas de gestação (Rotateq) e desde que não estejam internados − Hiperplasia supra-renal congénita − Fibrose quística − Insuficiência respiratória crónica do lactente
73
No âmbito do PNV, a vacina contra Rotavírus (Vacina Rota) - vacina durante o internamento
A vacinação durante o internamento não está recomendada
74
No âmbito do PNV, a vacina contra Rotavírus (Vacina Rota) - contra-indicadas
As vacinas Rotarix® e Rotateq® estão contraindicadas nas crianças em que a mãe recebeu tratamentos com fármacos imunossupressores biológicos durante a gravidez
75
No âmbito do PNV, a vacina contra Rotavírus (Vacina Rota) - em lactentes coabitantes de pessoas com imunodeficiência
A administração das vacinas contra gastroenterite por rotavírus em lactentes coabitantes de pessoas com imunodeficiência deve ser feita com precaução, devendo estes coabitantes evitar prestar cuidados de higiene à criança, nas 4 semanas após a vacinação; os conviventes que cuidam da criança devem higienizar as mãos com solução alcoólica a 70% após muda de fralda
76
Vacina Rotarix®
Viva atenuada Origem: estirpe humana Genótipos incluídos: G1P8 (Monovalente) Indicações: prevenção de GE por rotavírus Número de doses: 2 Esquema recomendado: 2 e 4 meses de idade Intervalo mínimo entre as doses: 4 semanas Idade da primeira dose: ≥6 semanas e <16 semanas Idade máxima da última dose: <24 semanas Administração ao pré-termo: nascido com >27 semanas de gestação Contra-indicações: suspeita ou diagnóstico de Imunodeficiência grave, incluindo imunodeficiência combinada grave; história de invaginação intestinal; malformações intestinais Não congelar Dose e via de administração: 1,5 ml, oral Administração simultânea com outras vacinas do PNV: sim Intercambialidade: recomenda-se que o esquema vacinal seja completado com vacina da mesma marca - excecionalmente, o esquema vacinal pode ser completado com outra marca, sendo assim necessário completar um esquema de 3 doses, respeitando a idade máxima da última dose e o intervalo mínimo entre as doses, relativamente à vacina em causa; está contraindicado reiniciar o esquema
77
Vacina Rotateq®
Viva Origem: estirpe bovina recombinada com estirpes humanas Genótipos incluídos: G1, G2, G3, G4, P8 (Pentavalente) Indicações: prevenção de GE por rotavírus Número de doses: 3 Esquema recomendado: 2, 4 e 6 meses de idade Intervalo mínimo entre as doses: 4 semanas Idade da primeira dose: ≥6 semanas e ≤12 semanas Idade máxima da última dose: <33 semanas; preferencialmente às 20-22 semanas Administração ao pré-termo: nascido com >25 semanas de gestação Contra-indicações: suspeita ou diagnóstico de Imunodeficiência grave, incluindo imunodeficiência combinada grave; história de invaginação intestinal; malformações intestinais Não congelar Dose e via de administração: 2 ml, oral Administração simultânea com outras vacinas do PNV: sim Intercambialidade: recomenda-se que o esquema vacinal seja completado com vacina da mesma marca - excecionalmente, o esquema vacinal pode ser completado com outra marca, sendo assim necessário completar um esquema de 3 doses, respeitando a idade máxima da última dose e o intervalo mínimo entre as doses, relativamente à vacina em causa; está contraindicado reiniciar o esquema
78
Imunização sazonal contra o VSR 2024-2025 - nome
Anticorpo monoclonal de ação longa - nirsevimab (Beyfortus®)
79
Imunização sazonal contra o VSR 2024-2025 - grupos-alvo para os quais se recomenda a imunização sazonal contra o VSR (3)
GRUPO A. Todas as crianças nascidas entre 1/agosto/2024 e 31/março/2025 GRUPO B. Todas as crianças pré-termo com IG até 33 semanas + 6 dias, nascidas entre 1/janeiro e 31/julho/2024 GRUPO C. Todas as crianças com outros FR acrescido para inf. grave por VSR a entrar na 1.ª ou 2.ª época sazonal de inf. por VSR, com <24 meses até 30/setembro/2024: i. cardiopatia hemodinamicamente significativa - não inclui: CIA; CIV s/necessidade de tratamento farmacológico; estenose pulmonar lig; estenose aórtica ligeira; coartação da aorta s/significado hemodinâmico; persistência do canal arterial s/ clínica de IC ii. HT pulmonar moderada ou grave; iii. displasia broncopulmonar moderada ou grave; iv. doença pulmonar crónica que necessitou de tratamento contínuo (oxigenoterapia, broncodilatadores, diuréticos ou corticoides) nos 6 meses que antecedem a época do VSR; v. doença neuromuscular com compromisso respiratório; vi. sequelas de hérnia diafragmática congénita grave (i.e., com necessidade de prótese ou de ECMO); vii. imunodeficiência combinada grave, infeção VIH com imunossupressão grave ou imunodeficiência grave por tratamento imunossupressor, doenças hemato-oncológicas; viii. anomalias cromossómicas e doenças hereditárias do metabolismo com compromisso imunitário ou problemas respiratórios significativos; ix. fibrose quística
80
Grupos-alvo para os quais se recomenda a imunização sazonal contra o VSR e local de imunização: grupo A (todas as crianças nascidas entre 1/agosto/2024 e 31/março/2025)
- Maternidade, nas crianças nascidas a partir de 15/out/2024, com administração preferencialmente nas 1.as 24 a 48h ou na primeira oportunidade nas com CI para administração neste período - CSP para as crianças nascidas em agosto e setembro/2024, com administração a partir de 15/outubro/2024, na primeira oportunidade
81
Grupos-alvo para os quais se recomenda a imunização sazonal contra o VSR e local de imunização: grupo B (todas as crianças pré-termo com IG até 33 semanas + 6 dias, nascidas entre 1/janeiro e 31/julho/2024)
CSP, com administração a partir de 15/outubro/2024, na primeira oportunidade
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Grupos-alvo para os quais se recomenda a imunização sazonal contra o VSR e local de imunização: grupo C (todas as crianças com outros FR acrescido para inf. grave por VSR a entrar na 1.ª ou 2.ª época sazonal de inf. por VSR, com <24 meses até 30/setembro/2024)
CSP ou em meio hospitalar com administração a partir de 15/outubro/2024, na primeira oportunidade. Se a administração ocorrer nos CSP, o médico especialista que acompanha a criança elegível para a imunização deve emitir a declaração médica, através da PEM
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Imunização sazonal contra o VSR 2024-2025 - lactentes submetidos a cirurgia cardíaca com bypass cardiopulmonar...
Pode ser administrada dose adicional logo após estabilização, para garantir níveis séricos adequados de nirsevimab
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Imunização sazonal contra o VSR 2024-2025 - Posologia e via de administração do anticorpo monoclonal nirsevimab
Peso corporal: - <5 Kg: 50 mg, administrados por via intramuscular - ≥5 kg: 100 mg, administrados por via intramuscular Nota: A utilização em crianças com < 1,0 Kg deve ser excecional, ponderando cuidadosamente os benefícios e riscos da sua utilização. Prevê-se que a exposição em lactentes com <1 kg produza exposições mais elevadas do que naqueles que pesam mais
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Imunização sazonal contra o VSR 2024-2025 - CI
Hipersensibilidade à substância ou excipientes Adm. com precaução a lactentes com trombocitopenia ou perturbação da coagulação
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Imunização sazonal contra o VSR 2024-2025 - vigilância
Vigilância no local de adm. durante um mínimo de 30 minutos
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Imunização sazonal contra o VSR 2024-2025 - duração da proteção
Pelo menos 5 meses
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Vacina contra VSR na grávida + nirsevimab no RN/lactente
Maioria dos casos não necessário Sem evidência sobre a utilização do atc monoclonal em crianças após vacinação materna Se a grávida foi imunizada > 14 dias antes do nascimento, a criança estará protegida e a administração de nirsevimab não está indicada
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Vacina contra VSR na grávida + nirsevimab no RN/lactente - pode ser considerada
▪ Nascidos <14 dias após vacinação materna; ▪ Quando admissível benefício adicional (prescrição via PEM): - Mães que podem não ter resposta imunitária adequada à vacinação (p.ex. grávidas imunodeprimidas) ou com condições associadas à transferência reduzida de atc transplacentários (p.ex., grávidas com infeção VIH); - Crianças que podem ter sofrido perda de atc maternos (p.ex., se submetidos a circulação extracorpórea, ECMO ou exsanguíneotransfusão); - Crianças dos grupos B e C do Quadro I, que completam > 6 meses durante a época sazonal (até 31/março/2025). Atendendo a que vacina confere proteção passiva contra a doença das VAI por VSR até aos 6 meses de idade. Nestes casos, a imunização deve ocorrer na 1.ª oportunidade após completarem 6 meses.
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - grávidas
Grávidas seguidas no SNS (por referenciação do MF) Máximo de cheques-dentista/ utente: - 3/gravidez, sendo o 1.º atribuído no CS e os restantes pelo estomatologista/dentista aderente, tendo em conta o plano de tratamento
91
Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - pessoas idosas
Idosos beneficiários do complemento solidária (por referenciação do MF) Máximo de cheques-dentista/ utente: 2/ano
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - crianças e jovens
Crianças e jovens 4, 7,10, 13, 16 e 18 anos Máximo de cheques-dentista/ utente: - 2 cheques dentista ou referenciação para consulta de higiene oral nas unidades de CSP (4 anos) - 2/ano letivo (7 e 10 anos) - 3/ano letivo (13 anos) - 1/ano letivo (16 e 18 anos) → emissão pelo assistente técnico de 01/01 a 31/08 do respetivo ano)
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral -crianças e jovens de idades intermédias
Crianças com 2,3,5, 6 e 8, 9, 11,12 e 14 anos (por referenciação do MF, em situações agudas) Máximo de cheques-dentista/ utente - 1 por ano
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral -utentes portadores de VIH/SIDA
Utentes infetados pelo VIH (por referenciação do MF) Máximo de cheques-dentista/ utente: 6 (possibilidade de “2.º lote VIH” validado no SClínico no máximo com 2 cheques de 2/2 anos)
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - infantil: 3
SOSI - projeto saúde oral saúde infantil SOCJ - projeto saúde oral crianças e jovens SOCJI - projeto saúde oral crianças e jovens de idade intermédia
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - SOSI (idades)
Projeto saúde oral saúde infantil - 2, 3, 5 e 6 anos
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - SOCJ
Projeto saúde oral crianças e jovens - 4, 7, 10, 13, 16 e 18 anos
98
Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - SOCJI
Projeto saúde oral crianças e jovens de idades intermédias - 8, 9, 11, 12 e 14 anos
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - estratégia de intervenção dirigida às crianças com 4 anos
Médico de medicina geral e familiar - centro de saúde sem higienista oral: cheque dentista -> lista pública de médicos aderentes -> consulta de estomatologia/ medicina dentária - centro de saúde com higienista oral: documento de referenciação para consulta de higiene oral -> consulta de higiene oral -> se for detetada lesão de cárie, é emitido um cheque dentista pelo assistente técnico
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Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral - algoritmo da estratégia de intervenção dirigida às crianças e jovens com idades intermédias
Médico de medicina geral e familiar - 1º cheque dentista -> lista pública de médicos aderentes -> consulta de estomatologia/ medicina dentária -> diagnóstico, plano de tratamento e tratamento - crianças de 2, 3, 5 e 6 anos - crianças e jovens de 8, 9, 11, 12 e 14 anos - jovens de 16 e 18 anos (emissão de cheque dentista efetuada, exclusivamente, pelo assistente técnico do centro de saúde)
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